Nesta fotografia, que tirei a 50 metros de minha casa, vê-se um cartaz de ± 50x60 cm com o logo da Marlboro colado na parte de dentro do vidro da montra de uma loja que vende véus e roupa para mulheres islâmicas.
O cartaz faz parte de uma campanha da extrema-esquerda contra o membro do parlamento Geert Wilders. Em letras garrafais avisa-se que ele é um EXTREMISTA e, assim como o tabaco, é prejudicial para si e para a sociedade! Apesar de ser a extrema-esquerda quem está na origem desta campanha, e serem os seus militantes quem normalmente distribui estes cartazes, colocando-os estrategicamente em sítios onde vivem estrangeiros, é preocupante notar que esta distorção total dos factos já atingiu classes políticas mais moderadas.
Há dias houve mesmo um antigo dirigente sindical cristão-democrata que por causa do (hipotético) filme que Wilders pensa fazer sobre o Islão, iniciou um abaixo-assinado contra ele. Algumas personalidades assinaram, mas não houve seguimento e foi um fiasco total. Pelos vistos a esquerda já não come de tudo. Sintomático é este comentário que encontrei no site do partido trabalhista (PvdA) em resposta ao abaixo-assinado: “Este cristão-democrata demonstra o reflexo típico de muitos políticos de esquerda. Uma discussão acerca do Islão não é possível. Só se pode discutir acerca do mensageiro”
Por outras palavras, há filhos de muita boa gente que ainda não repararam que Wilders por enquanto ainda não matou nem ameaçou ninguém, mas querem à viva força obrigá-lo a passar de vítima a extremista.
Outro social-democrata diz no mesmo site e acerca do mesmo assunto: "Eu trabalho no bairro Bos en Lommer em Amesterdão e constato diariamente, com irritação, a quantidade cada vez maior de mulheres que andam na rua completamente cobertas. Ao mesmo tempo o vereador do bairro, que é do nosso partido (PvdA), comenta desta forma a ocupação ilegal por um grupo de marroquinos de um edifício luxuoso que querem transformar numa mesquita: “é óptimo que pelo menos estas pessoas possam lá rezar”. Eu sinto no partido cada vez mais a falta de secularização, de humanismo, e vai sendo assim cada vez mais difícil tomar uma posição contra os excessos do islão. Eu nunca votarei no Wilders, mas como de vez em quando as suas afirmações como se fossem um hambúrguer. Sei que não é saudável, mas por vezes sabe bem."
Na melhor análise até hoje escrita sobre este assunto, o colunista Max Pam, ao tentar compreender as ‘provocações’ de Wilders disse há dias o seguinte: “Wilders é um homem que se quer vingar por ser obrigado a viver sob uma ameaça constante. Na realidade tem a sua vida destroçada. Guarda-costas constantemente à sua volta. Tem que passar a noite em lugares desagradáveis. Nunca mais vai poder sentar-se numa esplanada ou ir ao cinema. Assim até qualquer um se radicaliza.”
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
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Crise. Recessão. Depressão. Agora é que vai ser: os EUA vão entrar pelo cano e nós atrás deles. Talvez para a próxima. Para já, e pelo trigé...
38 comentários:
O problema, caro CDR, é que se não houver gente como o Wilders, que salta para os cornos do touro, aos poucos a mafia triunfa.
Isto é exactamente como a mafia. Através do medo impõe-se a conformidade.
Os corajosos, os que respingam, os que arriscam a vida, são os mais válidos da sociedade.Mas são sempre uma minoria e estão na linha de tiro.
Os tíbios, os cagarolas, os que estão dispostos a transigir e a aceitar o jugo "benévolo", são a maioria e é por isso que a mafia tem tanto sucesso.
É como um assalto na rua. Os que correm atrás do ladrão são raros, cansam-se e arriscam-se.
Os que olham para o lado, assobiam para o ar e fingem que não é nada com eles, são a maioria. E a maioria não entende que se não houver quem corra atrás do ladrão, está criado um paraíso para ladrões e que a breve prazo haverá não um, mas 20 ladrões.
Já agora sobre o hamburguer. Há tempos e Principe Carlos, que tem um negócio de comida biológica e tal, mandou umas bocas como essa, condenando o hamburguer e derivados.
Uma revista deu-se ao trabalho de comparar o valor nutricional do hamburguer e da sandocha biológica do principe e , helas, o hamburguer era mais equilibrado e saudável que a zurrapa real.
Ora toma e mastiga.
Boa foto!
Faltaria chamar a atenção para a aliança tácita entre a esquerda (extrema e não extrema) e a direita tíbia com o islão, mais ou menos moderado.
Caro luis cardoso
Nesta aliança entre extrema-esquerda e islamofilia, existem ainda mais dois aliados: a extrema-direita e o politicamente correto do ocidente.
Posso estar a ser fatalista mas parece-me que a Holanda é já prácticamente um caso perdido.
"posso estar a ser fatalista, mas parece-me que a Holanda é já praticamente um caso perdido"
Penso que está a ser fatalista. O que aconteceu foi a Holanda ter "perdido a inocência", relativamente a discutir determinados assuntos, considerados politicamente incorrectos, como o islamismo. Agora que a discussão está "aberta", parece-me que a sociedade holandesa só poderá sair dela mais fortalecida. Que raio, sempre são alguns séculos de humanismo e mais de cinquenta anos de secularização! Eu estaria mais preocupado com o passo atrás dado na Turquia. Aí sim, receio que a história possa recuar a 1922...
Se "eles" são assim na Holanda, como é que será nos países 2deles"...
Bela foto, concordo, e que apanha um ângulo incomum. As duas faces da mesma moeda lado a lado.
O-Lidador disse...
O problema, caro CDR, é que se não houver gente como o Wilders,
Ora bem! Gente como o Wilders tem a função de manter a discussão acesa, senão limpo-nos o sarampo durante o sono – a nós e ao esquerdalho! Eles que não pensem que vão escapar, lembrem-se do que Khomeiny fez com a esquerda depois de estar seguro no poder… Morrer por morrer, quero morrer acordado…
O-Lidador disse...
umas bocas como essa, condenando o hambúrguer e derivados.
Esta imagem do hambúrger tem a ver, neste país, com a dicotomia comer bem (francês, sofisticado, saudável,legumes) e comer mal (popular, snack-bar, fast-food, batata frita com maionese). E a esquerda, mas também a direita, considera Wilders um populista, mas pelos vistos as batatas fritas com ketchup do Wilders começam a cair no goto de gente mais sofisticada.
Luís Cardoso disse
Faltaria chamar a atenção para a aliança tácita entre a esquerda e a direita tíbia com o islão…
Creio que é precisamente isso que faço no meu post! Chamar a atenção para estas alianças tácitas. Mas também chamo a atenção para o facto da esquerda já ir abrindo os olhos… penso eu de que!
Louis XVI disse
Posso estar a ser fatalista mas parece-me que a Holanda é já prácticamente um caso perdido.
Estou completamente de acordo com a resposta do Holandês Voador. Esta discussão começou há relativamente pouco tempo (10-15 anos). Parece incrível, mas há gente toda politicamente correcta a dizer neste momento coisas que anteriormente seriam catalogadas como afirmações racistas, e não se discutia mais…
Mas os holandeses, ao contrário da nossa gente que ferve em pouca água, são muito pacientes e muito tolerantes, mas quando lhes chegar a mostarda ao nariz vão explodir – e vai ser uma explosão lenta mas constante que vai levar tudo à frente...
osátiro disse
Se "eles" são assim na Holanda, como é que será nos países deles"...
Aqui ainda conseguem ser piores, têm sempre a desculpa que a esquerda lhes fabricou à medida: descriminação. Usam e abusam…
Essa sua pergunta é bastante pertinente porque foca um problema actual e fundamental do Islão: é a primeira vez na história em que o Islão não está em situação maioritária. E pelos vistos dá-se muito mal...
ml disse
Bela foto, concordo, e que apanha um ângulo incomum. As duas faces da mesma moeda lado a lado.
Qual duas faces?
A informação em que me baseio é que só há mesmo uma face, a que ameaça, mata e comete atentados à bomba! Se você tem outra informação sou todo ouvidos…
Errata:
'senão limpam-nos o sarampo'
Se você tem outra informação sou todo ouvidos…
Tenho, tenho. Tenho especialmente debaixo de olho os agitadores de águas turvas.
ml:
Tenho, tenho. Tenho especialmente debaixo de olho os agitadores de águas turvas.
Isto não é uma informação, é desconfiança...
É conhecimento empírico baseado numa constante histórica. It takes two to tango.
Mas não vamos voltar aos cheerleaders, eles existem e não são bruxas.
ml:
É conhecimento empírico baseado numa constante histórica.
Conhecimento e informação não são a mesma coisa! Estão interligados, para dar uma informação é preciso conhecimentos, mas também é possível ter conhecimentos e, por razões que desconheço, não querer dar a informação, que eu tanto almejo.
A história das cheerleaders e das bruxas, sinceramente não entendi.
Tenha bem em mente que está a falar com um pobre emigrante. Keep it simple, please...
Isso, faça-se de humilde quando lhe dá jeito.
O seu problema, sr. carmo, parece-me ser mais de memória pois ainda num post recente se falou abundantemente de cheerleaders.
Quanto à tal informação que tanto quer, um pequeno exemplo. Sabe o que fez o Hitler quando quis invadir a Polónia, não sabe? Vestiu uns tantos soldados de polacos, atacou-se a si próprio e aqui d'el rey, uma berraria que o inimigo está às portas. E com a conivência de polacos.
Uns aliados voluntários, outros involuntários. Mas todos eles cumprem o que se espera.
Um jogo de espelhos, sr. carmo.
"Conhecimento e informação não são a mesma coisa"
Exactamente.
As bases de dados têm uma informação inesgotável.
Mas isso não é conhecimento.
Conhecimento é produto do labor intelectual sobre a informação.
Mas aqui o ml, é mais tipo lança-bojardas....é como o saudoso Freitas...chuta para onde está virado e por vezes acerta com o pé na própria mona, o que´nos diz algo da sua extraordinária flexibilidade.
Infelizmente ao serviço da total falta de jeito.
Prezado lidador
Vejo que ocupa grande parte do seu precioso tempo comigo e quem discute pessoas, bla, bla, bla... e tal. As tais banalidades rotineiras que dão um jeitão para encher posts de moralidades incontinentes.
Não levo a bem que ainda não tenha esquecido o episódio Salazar-católico, mas já acho enternecedor que se coloque de feição e não resista a rilhar os calcanhares de quem passa. A autoflagelação por interposta pessoa parece ser uma obsessão que está para ficar.
ML:
Isso, faça-se de humilde quando lhe dá jeito.
Conhece de certeza o provérbio com a verdade te engano. É que na realidade sou mesmo humilde, e como sei que ser humilde em Portugal é algo subversivo - assim como o era ter os cabelos compridos e as roupas rasgadas nos anos sessenta em países ricos - uso e abuso um pouco.
Isto dava já pano para mangas, dava um post interessante não acha? Não para ser escrito por mim, nem pelo Lidador, somos muito ….como formular a coisa sem ferir laços familiares, não tão finos… Talvez o David Lourenço Mestre seria a pessoa ideal, a menos que você….
Sabe o que fez o Hitler quando quis invadir a Polónia
Sei, mas você não me leva a mal se eu perguntar o que é que isso tem a ver com o meu post? Não me diga que está a comparar o Geert Wilders com o Hitler!!! E você acha-me com cara de comparar o Lousã com o Pol Pot?
Caro -ML
Eh pá, peço desculpa mas O Salazar-católico é do outro lado, você está completamente off-topic meu.
com a verdade te engano
Conheço a peça do Garrett, ‘Falar Verdade a Mentir’, mas isso é sobre um mentiroso compulsivo e uns dinheiros, e a sua parece-me ser uma porta errada onde bater.
Não me diga que está a comparar o Geert Wilders com o Hitler
Ora, sr. carmo, acha que precisa desses truques? Não lhe assentam na modéstia.
O Salazar-católico é do outro lado.
O lidador sentir-se-á muito penhorado com a defesa, presumo, mas desconfio que ele prefere transportar o assunto de post em post como faz com todos os outros.
ML e -ML são uma e a mesma pessoa?
ML:
Ora, sr. carmo, acha que precisa desses truques? Não lhe assentam na modéstia.
Desculpe lá, mas continuo a não perceber! Tudo isto é muito subtil, muito português para um homem só. Estou sempre a adiar, mas vou ter que reconhecer um dia destes que já vivo realmente há muito tempo fora do jardim à beira-mar plantado de subtilezas que me ultrapassam...
"ML e -ML são uma e a mesma pessoa?"
São alter-egos.
Melhor dizendo, o -ML é o -ego+alter do alter-ego ML.
.
São alter-egos.
Dentinho, o sr. carmo é um brincalhão. Mas ainda bem que lhe deu oportunidade de jogar com os hífens.
Não, não são alteregos, são uma e a mesma pessoa, com ligeiríssima alteração na assinatura.
Onde é que vê diferenças de personalidade?
Talvez o sr. carmo ande um tanto distraído.
"Não, não são alteregos, são uma e a mesma pessoa, com ligeiríssima alteração na assinatura.
Onde é que vê diferenças de personalidade?"
Xcopy:
/w : Displays the following message and waits for your response before starting to copy files:
Press any key to begin copying file(s)
/p : Prompts you to confirm whether you want to create each destination file.
/c : Ignores errors.
/v : Verifies each file as it is written to the destination file to make sure that the destination files are identical to the source files.
/q : Suppresses the display of xcopy messages.
/f : Displays source and destination file names while copying.
/l : Displays a list of files that are to be copied.
/g : Creates decrypted destination files.
/d [ : mm-dd-yyyy ] : Copies source files changed on or after the specified date only. If you do not include a mm-dd-yyyy value, xcopy copies all Source files that are newer than existing Destination files. This command-line option allows you to update files that have changed.
/u : Copies files from Source that exist on Destination only.
/i : If Source is a directory or contains wildcards and Destination does not exist, xcopy assumes destination specifies a directory name and creates a new directory. Then, xcopy copies all specified files into the new directory. By default, xcopy prompts you to specify whether Destination is a file or a directory.
/s : Copies directories and subdirectories, unless they are empty. If you omit /s, xcopy works within a single directory.
/e : Copies all subdirectories, even if they are empty. Use /e with the /s and /t command-line options.
/t : Copies the subdirectory structure (that is, the tree) only, not files. To copy empty directories, you must include the /e command-line option.
/k : Copies files and retains the read-only attribute on destination files if present on the source files. By default, xcopy removes the read-only attribute.
/r : Copies read-only files.
/h : Copies files with hidden and system file attributes. By default, xcopy does not copy hidden or system files.
/a : Copies only source files that have their archive file attributes set. /a does not modify the archive file attribute of the source file. For information about how to set the archive file attribute by using attrib, see Related Topics.
/m : Copies source files that have their archive file attributes set. Unlike /a, /m turns off archive file attributes in the files that are specified in the source. For information about how to set the archive file attribute by using attrib, see Related Topics.
/n : Creates copies by using the NTFS short file or directory names. /n is required when you copy files or directories from an NTFS volume to a FAT volume or when the FAT file system naming convention (that is, 8.3 characters) is required on the destination file system. The destination file system can be FAT or NTFS.
/o : Copies file ownership and discretionary access control list (DACL) information.
/x : Copies file audit settings and system access control list (SACL) information (implies /o).
/exclude: filename1 [ + [ filename2 ]][ + [ filename3 ]] : Specifies a list of files containing strings.
/y : Suppresses prompting to confirm that you want to overwrite an existing destination file.
/-y : Prompts to confirm that you want to overwrite an existing destination file.
/z : Copies over a network in restartable mode.
/? : Displays help at the command prompt.
Caro ML, nem o xcopy usa o prefixo '-' para o M ou para o L.
As personalidades complementam-se pela exercitação da perplexidade que levanta interrogações ao nível da cidadania (a activa, evidentemente).
A não se que se dê o caso de estar zangado com o 'shift' da direita de que resulta a queda do dedo no '-'. Mas, a ser assim indicaria que, das duas uma: ou o ML já se zangou, de vez, com o 'shift' da esquerda, ou é acometido, de uma luta interna no sentido de anular o 'caps lock' no momento do M.
A ser assim, a personalidade será, pelo menos quádrupla: ML, -ML, mL e -mL. Tratar-se-há, este último caso, de um 'ménage à trois'?
.
Continuo sem perceber grande coisa! Creio ter percebido que sou brincalhão! É bem possível, mas não sei se isso tem algo a ver com algum hipotético 'ménage à trois'?
Caro Carmo da Rosa,
Não se apoquente. Está tudo certo consigo.
Trata-se apenas de efusividades entre mim e o ML (deverá ser mL, -ML, -mL?).
Coisas que acontecem quando não encontro a fisga com que corro com os gatos que andam à bulha, de noite, no meu quintal.
.
caro dentinho
Não percebo nada de xcopies nem de prefixos informáticos, entre plicas ou não. De hífens percebo alguma coisinha mais e é isso que uso como parte integrante da mensagem.
E se é que compreendi - veja bem, se... - o jogo semântico que pretende fazer com as maiúsculas e minúsculas, saiba que quer escreva com recurso a caps lock ou não, as definições da janela 'alcunha' deste blogue publicam sempre da mesma maneira. A que vê à sua frente.
Quanto à fisga, não é grave, isso é mais falta de habilidade do que outra coisa.
sr. carmo, há óptimos dicionários de português. Disponha.
ML (sem '-'):
"o jogo semântico que pretende fazer "
Oh. Mas que revelação!
Mal acomparado, lembra-me Hitchcock. Dizia ele:"vêm nos meus filmes coisas que nunca me passaram pela cabeça".
"isso é mais falta de habilidade do que outra coisa"
Naturalmente. Ou teria que reinvocar Hitchcock.
Rais parta os gatos.
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Revelação mesmo. Ainda há surpresas neste meio.
Não, rais parte a fisga que não aparece. Mas há-de aparecer mesmo que o Hitchcock nada tenha dito sobre isso.
Era um homem muito imprevisível, não acha? Nós a pensarmos que sabemos tudo, e zás, lá salta qq coisita inesperada. Tipificou muita gente, mas à época faltaram-lhe alguns dados.
"Tipificou muita gente, mas à época faltaram-lhe alguns dados. "
O ML é magnânimo.
À época faltaram-lhe alguns dados. Felizmente apenas "alguns". E "à época".
Foi de facto uma coincidência cósmica.
.
Bom, dentinho, esmagou-me com argumentos, fiquei speechless.
Aproveito o pretexto para sair do tableau e deixá-lo entretido com a fisga.
Não deixe de informar quando a encontrar, é muito importante que os gatos saibam que isto não anda em autogestão e de cancela aberta.
"deixá-lo entretido com a fisga"
Mas, ML, não mie nem assopre.
Meu caso, speechless, ainda vai. Espichar é que não.
.
Meu caso, speechless, ainda vai.
Ainda vai?! E eu a pensar que a fisga tinha mais esse objectivo, calar os gatos.
E então que pretende? Que cantem?
Para o caso - para o caso, note bem - de não lhe ter ocorrido,
speechless = sem fala
Esta nem o Hitccock esperava que vissem onde pensou não ter colocado. Mas desde que pôs um vivo num caixão debaixo de terra, que mais pode exigir, não acha?
ML:
"E então que pretende? Que cantem? "
Oh homem! Você não percebe nada de teologia de libertação.
Eu não quero calar os gatos. Eu quero que eles vão miar para outro lado.
.
Ah, quer que os seus gatos fiquem a miar sozinhos.
Eu por acaso tb defendo esse ponto de vista, clubes para gatos com admissão reservada. É que, sabe, nem todos miam do mesmo modo nem para o mesmo lado e depois é uma desafinação que chateia quem não está muito preparado para isso. Miar em comunhão é muito mais relaxante e parece que os felinos são muito dados ao stress pós-traumático.
Gostaria muito de o ajudar, mas temo não ter os instrumentos de que necessita, isso é um departamento que pressupõe formação específica que eu não tenho. Mas se souber de alguém, escusa de ficar descansado, eu recomendo-o.
"Ah, quer que os seus gatos fiquem a miar sozinhos. "
Sozinhos, acompanhados, em clube, reservado ou não, afinados ou não, chateados ou não, comungando ou arregaçando a peida para Meca, comungando, relaxando, etc, etc.
Eu quero-os, simplesmente, a milhas.
A questão aqui não é saber se eu sou ou não mau para os gatos. Eu quero ser apenas pior para eles do que são os vizinhos.
Em caso de dúvida, eles que os aturem.
Eu faço apenas o que toda a gente faz: tento tratar da minha vidinha Tento, apesar de tudo, não fazer disso uma questão de perplexidade histórica, metafísica ideológica, inquietação paradigmática. Não me pergunte o que isto significa, o ML deve saber.
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Não, não, não me percebeu. Quer ficar com o seu clube privado de gatos a miar afinadinhos. Um diz miau, o outro miau diz, um outro ainda miau miau, é a paz das estepes.
o ML deve saber.
Não sei, não. Eu não tento tratar apenas da minha vidinha, até porque tenho mais gente comigo.
Fique lá então a pensar na melhor maneira de se livrar dessa gataria que eu preciso de trabalhar. Olhe, faça o mesmo porque o trabalho distende a mente.
"Eu não tento tratar apenas da minha vidinha, até porque tenho mais gente comigo. "
Mas olhe que isso é comportamento de cariz sulfuroso.
Pois eu estou a substituir componentes electrónicos numa placa avariada. Não sei dos meus óculos para ver super-ao-perto e tou à rasca.
Vou começar a soldar os novos.
Talvez lhe dê uma foto do resultado.
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