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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Sharia na Cantuária

O RoD já fez uma referência ao assunto, mas a bacorada do impagável arcebispo da Cantuária, faz-me uma coceira do caraças e só me apetece rever o filme em que outro Rowan, o Atkinson, lhe põe as nalgas à mostra.

A sharia é uma coisa fantástica, meu amigos.

Por exemplo, inspira o artigo 1041 do Código Civil do Irão , que garante que as raparigas podem casar aos 9 anos. O próprio Khomeini, que era tu cá tu lá com a sharia, casou com uma menina de 10 anos e disse, babando-se, que casar com uma rapariga impúbere era uma “bênção divina”.

Segundo a sharia, a violação é um crime, mas é virtualmente impossível fazer prova de violação porque , como demonstrou há tempos um imam australiano, a culpa é basicamente da mulher, uma vez que imperdoável facto de existir e ser vista, provoca o macho.
Assim, uma mulher que acuse um homem de violação, acaba por ser acusada de adultério, e em alguns países, isso equivale a ser morta por lapidação.
Só no Paquistão 75% das mulheres que estão presas, foram lá parar por terem sido violadas e acusadas de adultério.
Tudo isto se baseia no Corão e se legitima na tradição do profeta.

Há 2 anos, o programa Dispatchs (Canal 4) do Reino Unido, filmando com câmaras ocultas, mostrou vários clérigos muçulmanos, alguns deles considerados “moderados”, a pregar aos fiéis a sua verdadeira agenda.

Entre as pérolas, estas:

-Que as mulheres, mesmo que tenham estudos superiores, são “deficientes” e devem ser controladas, pelo homem.
-Que as raparigas a partir dos 10 anos devem ser obrigadas a usar hijab, batendo-lhes, se necessário, e que é legítimo e recomendável o seu casamento nessa idade com homens mais velhos.
-Que qualquer muçulmano que mude de religião deve ser morto.
-Que os homossexuais devem ser perseguidos (um dos clérigos chega mesmo a recomendar, com grande galhofa, que um dentista muçulmano que apanhe um gay no seu consultório, deve usar a broca com especial agressividade).
-Que quando os muçulmanos forem em número suficiente, devem desencadear a jihad contra os cafres.
-Que as leis inglesas devem ser mudada para estarem de acordo com a sharia.

Tudo isto foi dito em público, perante audiências que incluíam crianças e adolescentes, na Mesquita de Birmingham, na moderna Grã-Bretanha, União Europeia, século XXI.

Estas ideias aberrantes fazem o seu caminho e não é de admirar que apareça hoje o arcebispo da cantuária a declamar, ipsis verbis, um dos objectivos dos islamofascistas.
Na Holanda, meses atrás, um bispo cristão recomendou mesmo que deveríamos passar a tratar Deus por Alá, como nos deu conta o Carmo da Rosa.
É isto a dhimmitude, a tendência dos covardes para adoptarem a posição conveniente para serem montados.

8 comentários:

osátiro disse...

É, sem dúvida, sinal de muita cobardia.
Ainda para mais quando os Anglicanos admitem padres e bispos gay, o que tem provocado imensa polémica.
Como há no Vaticano petições de grupos anglicanos que se querem converter à ICAR(cerca de 500 mil), é mais um forte motivo.
É a conquista da Europa por meios pacíficos.
E andaram os cruzados a dar vida para nos vermos livres de sharias, burkhas, proibição do álcool, poligamia, lapidações, etc..

Carmo da Rosa disse...

Ó mestre, para equilibrar a coisa convém também dizer algo de bem acerca da sharia!

Por exemplo que no Irão, de Khomeiny e de Ahmedinejad, que como sabemos não existe prostituição mas sim a sharia, assim quem quiser dar uma trancada à má fila e a pagantes, CASA. Oficialmente e com a presença de um imã. Com a vantagem de se poder escolher préviamente - que maravilha - o tempo que uma pessoa deseja casar-se: 10 minutos, 1 hora, 6 meses – tudo é possível. Como vêem o Islão preocupa-se bastante com o decorum. São muito pragmáticos estes muçulmanos, e fazem das tripas coração para tornar a vida dos homens muito mais agradável. É pena esquecerem-se um pouco das mulheres, que diabo ninguém é perfeito, só Deus, peço desculpa Alá…

com grande galhofa, que um dentista muçulmano que apanhe um gay no seu consultório, deve usar a broca com especial agressividade).

Na Holanda um imã disse durante um sermão, portanto sem galhofa, que os homossexuais deviam ser atirados de um prédio alto de cabeça para baixo!!!

Mas em relação ao espancamento das mulheres são mais moderados do que os imãs ingleses: ‘bater nas mulheres, tudo bem, mas atenção, sem deixar marcas’…

O bispo católico de Breda, o que disse que se deveria substituir a palavra neerlandesa ‘God’ por ‘Allah’ para criar um bom-entendimento com a comunidade muçulmana, chama-se Tiny Muskens. O homem já tem 78 anos, está xexé, e depois de dois enfartes foi substituído, mas isto é de qualquer forma sintomático. Isto não lembra nem ao diabo!

Igor Caldeira disse...

O pressuposto de que se está a partir é o de que o cristianismo é melhor que o islamismo.

Errado. O que os líderes cristãos querem fazer é o que os muçulmanos já fazem.

RioDoiro disse...

Igor:
"O que os líderes cristãos querem fazer é o que os muçulmanos já fazem."

Oh homem: acerte o relógio. Você tem-no atrasado mais de 500 anos.

É verdade: e você acha bem ou mal que os muçulmanos façam o que fazem?

.

Unknown disse...

"O pressuposto de que se está a partir é o de que o cristianismo é melhor que o islamismo"

Caro Igor, um pressuposto é algo que se assume à priori, isto é, antes dos factos.

Deixemo-nos de pressupostos e raciocinemos sobre realidades.
O islamismo é completamente diferente do cristianismo e é "pior".


O Islão é um “todo”, um sistema religioso, social, político e ideológico, um modo de vida que molda todo o tecido social e toda a vida do indivíduo que é muçulmano antes de ser jordano, inglês, ou português.

Quem nivela as coisas, esforça-se por ignorar que, enquanto o cristianismo, o budismo e o xintoísmo foram genericamente remetidos para a esfera privada, e o confucionismo está a caminho, o islamismo é uma religião totalitária que procura regular todos os aspectos da vida humana (pública, privada, política, etc)
É por isso uma ideologia sistemática e coerente, como o comunismo ou o fascismo, com um código específico de moralidade e uma filosofia de justiça política e social.
No cristianism, César e Deus regulam em esferas diferentes. (A César o que é de César.....).
No Islão, Deus é César!
É por isso que comparar as práticas actuais do Islão com as de outras religiões há séculos ou milénios, não é sério, porque ignora o abismo do tempo e da civilização.
E assinalar semelhanças nos conteúdos dos “livros sagrados”, revela ignorância do estatuto desses livros na respectiva religião.
No cristianismo, os livros sagrados,escritos por homens, são apenas suportes da “palavra de Deus”, e recolhem as palavras de profetas vários. São lidos, interpretados, raramente aceites como literais, e até podem ser utilizados, sem que isso seja crime ou pecado, para endireitar a perna da mesa da cozinha.
O Corão é muito mais do que isso. É, segundo a concepção islâmica, um livro “incriado” , porque é a voz do próprio Alá e por isso existe com ele desde sempre.
É como é, e não é susceptível de melhorias ou alterações.
Tem estatuto de Deus, e essa é a razão pela qual os muçulmanos o decoram, o consideram a única fonte da lei (aqida wa sharia) e o devem seguir literalmente, considerando-se crime capital a sua dessacralização.

É por isso que se no Antigo Testamento vem escrito que “Matai agora todos os rapazes e toda a mulher que coabitou com um homem”, isso não é lei, e só é regra de conduta para alguém se assim o escolher.
Mas quando o Corão exige a morte para os apóstatas e idólatras, e convoca todos ao combate contra aqueles que não crêem em Deus até prevalecer totalmente a religião de Deus, não se trata de mera curiosidade datada, mas sim de uma ordem divina, válida até que não exista “dar al harb”
É por isso que hoje, no séc. XXI, jihadistas se fazem explodir em todo o mundo, e há em Londres, pais e irmãos que matam filhas por elas se desviarem da religião.
Não o fazem porque gostam, mas porque é Deus que lho ordena pela sua voz, o Corão.

É por isso que as sociedades que cresceram na tradição dos valores cristãos, são de um modo geral livres, prósperas, afluentes. Como esta em que você vive.

E é tb por isso que as sociedades islâmicas são retrógradas, perversas, violentas e incapazes de produzir ideias novas.

Não, meu caro, não é tudo o mesmo e o cristianismo é francamente melhor.
Alá manda matar o infiel, Cristo manda dar a outra face e perdoar as ofensas

Se acha que é a mesma coisa...

Anónimo disse...

O que os líderes cristãos querem fazer é o que os muçulmanos já fazem.

Gostariam de pelo menos manter o controle que os líderes muçulmanos têm sobre o rebanho. Vê lá se não se apressaram a condenar os cartoons dinamarqueses, bla bla o respeitinho. Que bom seria voltar aos tempos em que o respeitinho era muito lindo.
O bispo de Oxford foi muito claro ao estabelecer as parcerias que lhes são convenientes, um aliado providencial. E não foi o único, uma voz aqui e outra ali vão-se atrevendo. Há um mundo que lhes escapa e que o vizinho da mesquita mesmo ao lado continua a gerir. Que inveja!

RioDoiro disse...

ML:
"Que bom seria voltar aos tempos em que o respeitinho era muito lindo."

Pela parte que me toca digo que, na impossibilidade de recuperar algum do respeitinho perdido, não se perca o que ainda se goza.

O problema é que eu prezo a parte que me toca e o ML parece prezar a parte que entregará de bandeja.

O mânfio de Oxford pode ter todas as intenções do mundo que podem ir da dor de cotovelo à chamada de atenção pelo cenário em que se está a cair. O cenário que vai na cabeça dele pouco me importa. Mas importa-me aproveitar o que ele diz no sentido de defender o respeitinho de ainda gozo e gostaria de continuar a gozar.

Anónimo disse...

caro dentinho

O problema é que eu prezo a parte que me toca e o ML parece prezar a parte que entregará de bandeja.

E o que o faz presumir que está on the right side of the tracks e eu no oposto?

Para me dar uma resposta autolisonjeira teve que retorcer o sentido das minhas palavras.
Que, independentemente de qq juízo de valor, foram:

- o bispo de Oxford prefere atrair aliados, por mais antagónicos que sejam, porque para ele contam os crentes sem olhar à religião. De fora ficam os 20% de infiéis.

- o 'respeitinho' que se perdeu nas religiões cristãs continua vivíssimo na religião muçulmana. E isto é uma tentação para as religiões que o perderam.

Se é esse resto de respeitinho que pretende preservar para si, eu passo.