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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Não é só na Cantusharia

O episódio do Arcepispo da Cantusharia, não surge do nada.
Episódios do género não faltam, desde o município inglês que decidiu que as sepulturas do cemitério municipal deveriam doravante estar orientadas para Meca, porque a minoria muçulmana fazia questão e o resto da população não barafustava muito, até à juíza alemã que absolveu um bom muçulmano que agrediu a mulher, sustentando que se tratava de uma pratica cultural genuína ( não é anedota....).
A linguagem, como sempre, serve de máquina de terraplenar e a novilíngua brilha em todo o seu esplendor
Neste particular, os sinais que vêm de cima, são reveladores.

O governo inglês decretou que o terrorismo praticado por muçulmanos não está relacionado com o Islão. Não porque não esteja, mas porque o termo “guerra ao terrorismo”, pode inflamar os muçulmanos e, para evitar queimaduras de gente tão inflamável, convém uma linguagem que se apoie em “valores partilhados”.

A União Europeia gerou um livro de boas maneiras que proibe , nos documentos comunitários, a associação das palavras jihad, islâmico e fundamentalista com o termo “terrorismo”, preconizando fraseologias “não ofensivas”.

O Mulah da Cantusharia tem toda a legitimidade para sentir as costas quentes.
Há escassos meses, o 1º ministro proibiu expressamente os seus ministros de usarem a palavra “muçulmano”, em conjunção com “terrorismo”, e a genial ministra do interior fez publicar um manual de contra-terrorismo com um capitulo dedicado à fraseologia politicamente correcta, instando os agentes da autoridade a usarem nos seus relatórios frases como “extremismo violento” em vez de “extremismo islâmico , "jihadistas" , etc.
A Cantusharia, soma e segue, sem risco de inflamações.

O sistema fiscal já reconhece a poligamia, garantindo às várias mulheres do harém os direitos de herança e acesso aos benefícios da segurança social.

Parece que afinal o Mulah da Cantusharia tinha razão e a sharia afigura-se-lhe inevitável.

Na verdade , até o ministro da justiça da Holanda garantiu que se a maioria da população holandesa quiser introduzir a sharia já amanhã, não há volta a dar-lhe.

Estes sinais demonstram que uma grande parte dos responsáveis políticos da Europa já está rendida ao que entende como inevitável, porque incapaz de sequer pensar a dureza das medidas necessárias para atalhar o problema.
A ameaça que o islamismo representa para a Europa, não é apenas na vertente instrumental do acto terrorista, mas sobretudo na ameaça existencial da subversão dos valores e da cavalgada demográfica.Trata-se de uma ameaça extraordinária, que exige respostas extraordinárias, e não a suicida atitude de apaziguamento que se traduz na rendição perante a ameaça e na auto-censura, fazendo deslizar o continente para a dhimmitude.
Bernard Lewis
profetizou que no fim do séc. XXI, a Europa estaria transformada na Eurábia, maioritariamente habitada por muçulmanos
Aproximam-se as Trevas.

23 comentários:

Anónimo disse...

Desculpem-me, mas não são apenas os islamitas... é todo o estrangeiro que não se resigna á sua condição de estrangeiro.

Unknown disse...

Pois é, anónimo, convide, digamos,um canibal para um serão em sua casa, e depois compreenda-o quando ele não se resignar à sua condição de convidado e se achar no direito de lhe trincar a nalga.

Lá terá você de se resignar à sua condição, para evitar que ele se resigne à dele.

A genialidade dos seus "raciocínios" ofusca-nos.

RioDoiro disse...

Se a coisa aquecer mesmo (lagarto, lagarto), quero ver a esquerda explicar as fortes votações nos Le Pen's que surgirão como cogumelos.

RioDoiro disse...

Claro que se poderá dar ainda o caso de haver votações no sentido dos Le Pen's nalguns locais e em sentido contrário noutros (é só esperar que 'eles' se multipliquem).

Se isso vier a acontecer acontecer, a II Guerra Mundial terá sido apenas uma queimadazita para matar bicheza.

RioDoiro disse...

... a não ser que os americanos venham a ajidar. Então, daí por uns anos, voltaremos a ouvir dizer que o plano Marshall II terá sido enjorcado apenas no melhor interesse dos americanos e que, por essa razão, nada lhes deveremos.

RioDoiro disse...

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=9&id_news=318391

Ainda há malta com tomates.

David Lourenço Mestre disse...

E já temos um resurgimento da extrema direita e da "extrema-direita". É bom que o sistema retire algumas liçoes senao paga caro e pagamos todos nós

Anónimo disse...

Ó Lidador, porque tem de se ofuscar com os meus raciocínios? Há raciocínios para todos.

Por esta altura do campeonato, não se compreende os gritos histéricos, com medo da extrema direita. Até porque, se a extrema direita chegar ao poder, não será assim tão extrema, não concordam?
Mas lanç aqui outra interrogação, porque é a extrema direita necessáriamente má?

osátiro disse...

Felizmente, o Cardeal ICAR O´Connor já condenou as "ideias" da Cantuária.
Nem tudo está perdido.
São mais uns milhares de anglicanos a quererem passar para a ICAR!

Anónimo disse...

Felizmente, o Cardeal ICAR O´Connor já condenou as "ideias" da Cantuária.

Siiiiiiiiiiiim? E o que disse a famosa ICAR sobre os cartoons dinamarqueses e a liberdade de expressão?
Procure lá nas secções cromáticas.

Unknown disse...

Ó anónimo, há estrangeiros e estrangeiros.
Há imigrantes que nos interessam e outros que não interessam.

Essa é a distinção que tem de ser feita.
E esquerda festiva é tipo perna aberta, venham todos que isto é do pagode e depois se verá (menos os judeus, claro)
É estúpida.

A extrema-direita é fora com eles todos, o que é tb estúpido, porque Portugal tem a ganhar com imigrantes que trazem mais valias, como os médicos espanhõis,os eslavos qualificados e trabalhadores, o Obikuelo, o Eusébio, o Makukula, as brasileiras e os brasileiros com qualificações, os chineses, etc.

O que não faz falta são os brasileiros tipo favela, os africanos dos gangs, os muçulmanos que não sejam da seita do Aga Khan, os eslavos das mafias, etc.

Ou seja , são bem vindos aqueles que se integram e que não perturbam a nosso modo de vida.

E é essa a distinção que a extrema-direita não faz .

Ou seja, é estúpida.
Tal como a extrema-esquerda.

De resto são muito iguais: contra o capitalismo, contra a democracia, contra os judeus, contra a globalização, contra os americanos.

Unidos por quase tudo, a começar pla estupidez.

osátiro disse...

ML aí vai mais uma lição: o Cardeal Cormack O´Connor é Cardeal da ICAR, o que ele diz vincula a ICAR, se não seria desmentido.

osátiro disse...

A ICAR sempre condenou as violações da liberdade de expressão; aliás, passa a vida a ser insultada e caluniada( com os profissionais de sarjeta convencidos que dizem coisas certas!!!), como aconteceu com o preservativo no nariz de JPII.
A ICAR criticou, como é óbvio, tãl era o insulto, mas não fez mal nenhum ao "cartoonista" nem ao jornal.
Nessa altura, o que fez o ML?

Anónimo disse...

Lidador,
concordo consigo. Mas uma "extrema" direita ou um movimento "Nacionalista" moderado, não tem necessáriamente de expulsar todos. Satisfaria-me uma distinção entre Nacionalidade e Cidadania e que se criassem condições para que os "não queridos" se mandassem embora. A questão é, será legítimo os Portugueses serem Cidadãos de primeira no seu próprio país? É legítima tal distinção?

Caro lidador, nenhum Neo Nazi chegará alguma vez ao poder, mas a Direita, necessita mesmo virar á Direita para se aguentar no poder. O PSD e o PS são a mesma merda, desculpe o termo, e o CDS, apesar de fascicta, é Centrista. Portugal não tem Direita, é Extrema Esquerda, Esquerda, Centro-Esquerda e Centro...

Anónimo disse...

Errata:
Satisfazer-me-ia

Anónimo disse...

ML aí vai mais uma lição: o Cardeal Cormack O´Connor é Cardeal da ICAR, o que ele diz vincula a ICAR, se não seria desmentido.

Não foi isso que lhe disse, mas sim que procurasse porque é que a ICAR condenou os cartoons. Solidariedade de vítima, parece-me. E nunca negaram essa crítica, apenas deixaram de falar nela.

Nessa altura, o que fez o ML?
Também lhe deu para a perguntinha inquisitorial? Isto pega-se.

Mas até lhe respondo, dei um tiro no cartoonista...
O que fiz foi apoiar por todos os meios o direito a exprimir a ironia crítica, agrade ou não agrade aos visados. E já lhe digo que adorei o preservativo no nariz do papa. Onde mais poderia estar?

Renato Bento disse...

O que o arcebispo da Cantuária quer é também puxar um pouco a brasa à sua sardinha, como todos nós sabemos...

Se a sharia operar, o que impossibilitará os protestantes de serem julgados segundo as suas "leis" ?

osátiro disse...

Siiiiiiiiiiiim? E o que disse a famosa ICAR sobre os cartoons dinamarqueses e a liberdade de expressão?

ML: não respondo à sua inquisição.

osátiro disse...

Ml ficamos a saber que não dá lições de nada a ninguèm!

osátiro disse...

E como a compreensão do ML é muito limitada, aí vai de vez:
A ICAR condenou o cartoon sobre JPII, como é óbvio, no seu direito de liberdade de se exprimir( tal como o ML tem direito às javardices que diz), mas não fez mal a niniguém!
É difícil entender???

Anónimo disse...

Afinal acabou por não resistir a responder.

Claro que a ICAR tem direito à liberdade de se exprimir contra a liberdade de expressão do cartoonista. Somos a Europa das liberdades, mesmo dos que a condenam.

Não se abespinhe, o assunto é de somenos, não merece tanto.

osátiro disse...

Somos a Europa das liberdades?
Quem nunca fez nada pela liberdade, ML?
EH!EH!EH!

Unknown disse...

"o CDS, apesar de fascicta"

Bem, anónimo, temo que não saiba o que é o fascismo.

Mussolini definia-o assim:

Tudo para o Estado, tudo pelo Estado, nada fora do Estado.

E Mussolini, como devia saber, era oriundo da ala esquerda do partido socialista italiano.

É isso que é a extrema-direita: basicamente socialista. Hitler era abertamente nacional socialista.

Direita é tudo menos isso, meu caro.
Direita é indivíduo, é liberdade, é tb tradição e conservadorismo naqueles valores intangíveis que definem as pertenças profundas.
A Nação, claro, é um deles.