
É também suposto que fosse mais difícil para Obama ganhar a Hillary do que ao Republicano MacCain. O certo é que o mais difícil, o impensável, está prestes a ser conseguido.
A frase seguinte é de Obama em 2004: "There's not a black America and white America and Latino America and Asian America; there's the United States of America". Para a América branca que quer superar divisões raciais, esta frase soa como um bálsamo.
Numa campanha eleitoral, na América como por cá, o eleitor comum não se interessa tanto pela matriz ideológica dos candidatos, pela força profunda que os move, mas sobretudo pela a imagem e frases circunstanciais. Obama é jovem, tem boa imagem, consegue ser simultaneamente emotivo, motivador, consensual e sensato no seu discurso. Na sua candidatura ele ainda nem precisou de ser concreto, específico, acerca de política económica doméstica ou de política estratégica internacional.
Barack Obama é bem capaz de vir a ser o próximo presidente dos EUA. Falta colocar à superfície a tal ‘força profunda que o move’ e saber o que ele efetivamente pretende fazer interna e externamente.
Entre as incógnitas estão o Islão e Israel. Vamos nós aqui no Fiel Inimigo descobrir? Vamos, claro, há lá alguma coisa que nos escape!
3 comentários:
Um novo Jimmy Carter?
Ah não, por favor!
Um candidato americano pouco conhecido:
http://www.alankeyes.com/
Enviar um comentário