Obama continua em ascenso na campanha eleitoral americana. Os Clinton imaginaram que a corrida à Casa Branca iria ser como um agradável passeio de fim de semana cheio de sol. Mas parece que umas nuvens negras e muito distantes vieram colocar-se mesmo em cima deles e agora chove, troveja, e o passeio está estragado. Obama já tem mais delegados que Hillary Clinton, e tudo indica que vai ser ele o candidato dos Democratas.
É também suposto que fosse mais difícil para Obama ganhar a Hillary do que ao Republicano MacCain. O certo é que o mais difícil, o impensável, está prestes a ser conseguido.
A frase seguinte é de Obama em 2004: "There's not a black America and white America and Latino America and Asian America; there's the United States of America". Para a América branca que quer superar divisões raciais, esta frase soa como um bálsamo.
Numa campanha eleitoral, na América como por cá, o eleitor comum não se interessa tanto pela matriz ideológica dos candidatos, pela força profunda que os move, mas sobretudo pela a imagem e frases circunstanciais. Obama é jovem, tem boa imagem, consegue ser simultaneamente emotivo, motivador, consensual e sensato no seu discurso. Na sua candidatura ele ainda nem precisou de ser concreto, específico, acerca de política económica doméstica ou de política estratégica internacional.
Barack Obama é bem capaz de vir a ser o próximo presidente dos EUA. Falta colocar à superfície a tal ‘força profunda que o move’ e saber o que ele efetivamente pretende fazer interna e externamente.
Entre as incógnitas estão o Islão e Israel. Vamos nós aqui no Fiel Inimigo descobrir? Vamos, claro, há lá alguma coisa que nos escape!
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
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3 comentários:
Um novo Jimmy Carter?
Ah não, por favor!
Um candidato americano pouco conhecido:
http://www.alankeyes.com/
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