O RoD já fez uma referência ao assunto, mas a bacorada do impagável arcebispo da Cantuária, faz-me uma coceira do caraças e só me apetece rever o filme em que outro Rowan, o Atkinson, lhe põe as nalgas à mostra.
A sharia é uma coisa fantástica, meu amigos.
Por exemplo, inspira o artigo 1041 do Código Civil do Irão , que garante que as raparigas podem casar aos 9 anos. O próprio Khomeini, que era tu cá tu lá com a sharia, casou com uma menina de 10 anos e disse, babando-se, que casar com uma rapariga impúbere era uma “bênção divina”.
Segundo a sharia, a violação é um crime, mas é virtualmente impossível fazer prova de violação porque , como demonstrou há tempos um imam australiano, a culpa é basicamente da mulher, uma vez que imperdoável facto de existir e ser vista, provoca o macho.
Assim, uma mulher que acuse um homem de violação, acaba por ser acusada de adultério, e em alguns países, isso equivale a ser morta por lapidação.
Só no Paquistão 75% das mulheres que estão presas, foram lá parar por terem sido violadas e acusadas de adultério.
Tudo isto se baseia no Corão e se legitima na tradição do profeta.
Há 2 anos, o programa Dispatchs (Canal 4) do Reino Unido, filmando com câmaras ocultas, mostrou vários clérigos muçulmanos, alguns deles considerados “moderados”, a pregar aos fiéis a sua verdadeira agenda.
Entre as pérolas, estas:
-Que as mulheres, mesmo que tenham estudos superiores, são “deficientes” e devem ser controladas, pelo homem.
-Que as raparigas a partir dos 10 anos devem ser obrigadas a usar hijab, batendo-lhes, se necessário, e que é legítimo e recomendável o seu casamento nessa idade com homens mais velhos.
-Que qualquer muçulmano que mude de religião deve ser morto.
-Que os homossexuais devem ser perseguidos (um dos clérigos chega mesmo a recomendar, com grande galhofa, que um dentista muçulmano que apanhe um gay no seu consultório, deve usar a broca com especial agressividade).
-Que quando os muçulmanos forem em número suficiente, devem desencadear a jihad contra os cafres.
-Que as leis inglesas devem ser mudada para estarem de acordo com a sharia.
Tudo isto foi dito em público, perante audiências que incluíam crianças e adolescentes, na Mesquita de Birmingham, na moderna Grã-Bretanha, União Europeia, século XXI.
Estas ideias aberrantes fazem o seu caminho e não é de admirar que apareça hoje o arcebispo da cantuária a declamar, ipsis verbis, um dos objectivos dos islamofascistas.
Na Holanda, meses atrás, um bispo cristão recomendou mesmo que deveríamos passar a tratar Deus por Alá, como nos deu conta o Carmo da Rosa.
É isto a dhimmitude, a tendência dos covardes para adoptarem a posição conveniente para serem montados.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
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7 comentários:
É, sem dúvida, sinal de muita cobardia.
Ainda para mais quando os Anglicanos admitem padres e bispos gay, o que tem provocado imensa polémica.
Como há no Vaticano petições de grupos anglicanos que se querem converter à ICAR(cerca de 500 mil), é mais um forte motivo.
É a conquista da Europa por meios pacíficos.
E andaram os cruzados a dar vida para nos vermos livres de sharias, burkhas, proibição do álcool, poligamia, lapidações, etc..
O pressuposto de que se está a partir é o de que o cristianismo é melhor que o islamismo.
Errado. O que os líderes cristãos querem fazer é o que os muçulmanos já fazem.
Igor:
"O que os líderes cristãos querem fazer é o que os muçulmanos já fazem."
Oh homem: acerte o relógio. Você tem-no atrasado mais de 500 anos.
É verdade: e você acha bem ou mal que os muçulmanos façam o que fazem?
.
"O pressuposto de que se está a partir é o de que o cristianismo é melhor que o islamismo"
Caro Igor, um pressuposto é algo que se assume à priori, isto é, antes dos factos.
Deixemo-nos de pressupostos e raciocinemos sobre realidades.
O islamismo é completamente diferente do cristianismo e é "pior".
O Islão é um “todo”, um sistema religioso, social, político e ideológico, um modo de vida que molda todo o tecido social e toda a vida do indivíduo que é muçulmano antes de ser jordano, inglês, ou português.
Quem nivela as coisas, esforça-se por ignorar que, enquanto o cristianismo, o budismo e o xintoísmo foram genericamente remetidos para a esfera privada, e o confucionismo está a caminho, o islamismo é uma religião totalitária que procura regular todos os aspectos da vida humana (pública, privada, política, etc)
É por isso uma ideologia sistemática e coerente, como o comunismo ou o fascismo, com um código específico de moralidade e uma filosofia de justiça política e social.
No cristianism, César e Deus regulam em esferas diferentes. (A César o que é de César.....).
No Islão, Deus é César!
É por isso que comparar as práticas actuais do Islão com as de outras religiões há séculos ou milénios, não é sério, porque ignora o abismo do tempo e da civilização.
E assinalar semelhanças nos conteúdos dos “livros sagrados”, revela ignorância do estatuto desses livros na respectiva religião.
No cristianismo, os livros sagrados,escritos por homens, são apenas suportes da “palavra de Deus”, e recolhem as palavras de profetas vários. São lidos, interpretados, raramente aceites como literais, e até podem ser utilizados, sem que isso seja crime ou pecado, para endireitar a perna da mesa da cozinha.
O Corão é muito mais do que isso. É, segundo a concepção islâmica, um livro “incriado” , porque é a voz do próprio Alá e por isso existe com ele desde sempre.
É como é, e não é susceptível de melhorias ou alterações.
Tem estatuto de Deus, e essa é a razão pela qual os muçulmanos o decoram, o consideram a única fonte da lei (aqida wa sharia) e o devem seguir literalmente, considerando-se crime capital a sua dessacralização.
É por isso que se no Antigo Testamento vem escrito que “Matai agora todos os rapazes e toda a mulher que coabitou com um homem”, isso não é lei, e só é regra de conduta para alguém se assim o escolher.
Mas quando o Corão exige a morte para os apóstatas e idólatras, e convoca todos ao combate contra aqueles que não crêem em Deus até prevalecer totalmente a religião de Deus, não se trata de mera curiosidade datada, mas sim de uma ordem divina, válida até que não exista “dar al harb”
É por isso que hoje, no séc. XXI, jihadistas se fazem explodir em todo o mundo, e há em Londres, pais e irmãos que matam filhas por elas se desviarem da religião.
Não o fazem porque gostam, mas porque é Deus que lho ordena pela sua voz, o Corão.
É por isso que as sociedades que cresceram na tradição dos valores cristãos, são de um modo geral livres, prósperas, afluentes. Como esta em que você vive.
E é tb por isso que as sociedades islâmicas são retrógradas, perversas, violentas e incapazes de produzir ideias novas.
Não, meu caro, não é tudo o mesmo e o cristianismo é francamente melhor.
Alá manda matar o infiel, Cristo manda dar a outra face e perdoar as ofensas
Se acha que é a mesma coisa...
O que os líderes cristãos querem fazer é o que os muçulmanos já fazem.
Gostariam de pelo menos manter o controle que os líderes muçulmanos têm sobre o rebanho. Vê lá se não se apressaram a condenar os cartoons dinamarqueses, bla bla o respeitinho. Que bom seria voltar aos tempos em que o respeitinho era muito lindo.
O bispo de Oxford foi muito claro ao estabelecer as parcerias que lhes são convenientes, um aliado providencial. E não foi o único, uma voz aqui e outra ali vão-se atrevendo. Há um mundo que lhes escapa e que o vizinho da mesquita mesmo ao lado continua a gerir. Que inveja!
ML:
"Que bom seria voltar aos tempos em que o respeitinho era muito lindo."
Pela parte que me toca digo que, na impossibilidade de recuperar algum do respeitinho perdido, não se perca o que ainda se goza.
O problema é que eu prezo a parte que me toca e o ML parece prezar a parte que entregará de bandeja.
O mânfio de Oxford pode ter todas as intenções do mundo que podem ir da dor de cotovelo à chamada de atenção pelo cenário em que se está a cair. O cenário que vai na cabeça dele pouco me importa. Mas importa-me aproveitar o que ele diz no sentido de defender o respeitinho de ainda gozo e gostaria de continuar a gozar.
caro dentinho
O problema é que eu prezo a parte que me toca e o ML parece prezar a parte que entregará de bandeja.
E o que o faz presumir que está on the right side of the tracks e eu no oposto?
Para me dar uma resposta autolisonjeira teve que retorcer o sentido das minhas palavras.
Que, independentemente de qq juízo de valor, foram:
- o bispo de Oxford prefere atrair aliados, por mais antagónicos que sejam, porque para ele contam os crentes sem olhar à religião. De fora ficam os 20% de infiéis.
- o 'respeitinho' que se perdeu nas religiões cristãs continua vivíssimo na religião muçulmana. E isto é uma tentação para as religiões que o perderam.
Se é esse resto de respeitinho que pretende preservar para si, eu passo.
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