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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Juden Raus

Os sheiks do Dubai ( Emiratos Árabes Unidos)  negaram a entrada à tenista israelita Shahar Pe'er, nº 45 do ranking mundial e que ia jogar com a russa Anna Chakvetadze na próxima segunda-feira, num torneio  sob  a égide da WTA.
Houve algumas reacções mais fortes, como a do  Wall Street Journal, que retirou o patrocínio ao torneio, e do Tennis Channel, que suspendou a transmissão televisiva, mas o registo geral foi  de tépida condenação, a começar pela própria WTA que deplorou a atitude e declarou que  futuramente poderá considerar a não calendarização do torneio.
Venus Williams afirmou que todos os atletas estão com Shahar Pe'er.
Palavras bonitas, mas sem consequências práticas.
Lamenta-se, mas o torneio  "no jews allowed", segue dentro de momentos, nada de fazer tempestade em copos de água, que o racismo contra os judeus, não é bem racismo.

Solicito agora a imaginação do leitor para as reacções que se poderiam (e deveriam)  esperar,  se  o Dubai negasse a entrada das gémeas Williams, pelo facto de serem negras.


37 comentários:

Nuno Nasoni disse...

Basta fazer o contraste com o isolamento desportivo - que me pareceu merecido - a que a África do Sul foi votada no passado. Perante uma atitude destas, o torneio deveria ser imediatamente cancelado.

Paulo Porto disse...

A minha contribuição para este filme, através de uma anedota que recebi hoje por e-mail:

"
Um árabe decide ir a uma festa swing.
Come algumas mulheres mas, no troca-troca, misturam-se alguns homens e acaba por ser enrabado.
No dia seguinte, começa a ter fortes remorsos do bacanal e vai até à mesquita para se confessar ao Imã e assim obter o perdão.
Começa a explicar a sua noite swinger:
- 'Bebi álcool, tive sexo com outras mulheres que não a minha e no final fui enrabado.'
O Imã diz que é extremamente grave e que se quer ser perdoado deve
voltar no dia seguinte com EUR 15.000 para a mesquita.
Sai feliz, por ter achado a solução, mas incomodado com o monte de dinheiro que terá que doar.
No seu caminho passa por uma Igreja Católica.
Reflecte que apesar de não ser a sua religião, talvez possa obter uma absolvição mais em conta e entra.
Fala com o padre e diz-lhe:
- 'Fui a uma noite swinger, bebi bebidas alcoólicas, fiz sexo com
várias mulheres e fui enrabado.'
O padre diz que não se preocupe, porque mesmo não sendo católico pode ter o perdão de Deus, entregando à paróquia EUR 8.500.
O árabe sai mais aliviado por ter conseguido um desconto no preço do
pecado.
Caminha um pouco mais e passa em frente a uma Sinagoga e, claro,
fica tentado em ver se pode conseguir a absolvição por um valor um pouco mais baixo.
O árabe entra, procura o rabino e conta-lhe que, se bem que não seja
judeu, está ali na sinagoga porque teve uma noite de orgia, bebeu
muito, comeu várias mulheres, foi enrabado e agora tem remorsos.
O rabino ouve-o atentamente e diz-lhe que para obter o perdão deve
voltar no dia seguinte com refrigerantes, biscoitos, bolos, doces e outras guloseimas, tudo obviamente kosher (alimentos que obedecem a
alguns requisitos para poderem ser ingeridos).
O árabe surpreende-se e alegra-se por cumprir a sua penitência com
tão pouco e então pergunta ao rabino:
- 'É tudo que tenho que fazer?... É que o imã pediu-me EUR 15.000 e
o padre católico pediu-me EUR 8.500!... O senhor tem a certeza de que o que me pede é justo?'
O rabino responde:
- 'Absolutamente justo! É assim entre nós. De cada vez que enrabam um árabe, nós fazemos uma festa.
"

Anónimo disse...

Muito boa...

Anónimo disse...

... a anedota.

ml disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ml disse...

É impressionante como a palermice vê tão curto mas pode ir tão longe.
Em parte alguma das notícias se diz que é por ser judia mas sim porque é israelita, e que se trata de retaliação por causa da chacina de Gaza. Ela própria lamentou que se misture política com desporto, até porque ainda o ano passado jogou no Qatar sem quaisquer pruridos de parte a parte.

Os fanáticos fiéis abusam de um estatuto atrás da qual mais nenhum país no mundo se pode escudar. Faça Israel o que fizer politicamente, invadir, matar, esfolar, que se levanta logo o berreiro de anti-semitismo a quem se atreve a criticar. É claro que se atreve mais de meio mundo, a gritaria grita e a caravana passa.

Durante a guerra colonial Portugal estava impedido de sobrevoar África, as viagens aéreas tinham que contornar o continente, umas boas horas a mais.

Tratava-se de anticatolicismo? Antilusitanismo?
O Arafat não podia entrar nos EU. Antiarabismo? Antimuçulmanismo?
O Mandela não podia entrar nos EU. Antiafricanismo? Antixosismo?
O Wilders não pode entrar no RU. Antinederlandismo? Antiluteranismo?

Tanta idio... Olhe, já sabe.


Bom, vou voltar ao poisio a menos que haja novidades.

Paulo Porto disse...

Cara ml

"Bom, vou voltar ao poisio a menos que haja novidades."

humm, isso lembra-me outra anedota; conhece aquela do "deixa-os poisar"? Pois poise, ml, poise.

ml disse...

Bom, se não tem nada de mais entusiasmante a dizer, boa noite.

Anónimo disse...

Ah, não, Caro Paulo Porto,

Por favor, não nos deixeis fora dessa!

Contai aquela do "deixa-os poisar".

Anónimo disse...

E, para não parecer sanguessuga, mando-lhe a minha anedota preferida:

Um Turco que sempre se gabou de nunca ter pago uma dívida na vida pegou um dinheiro emprestado de um Judeu conhecido por nunca ter perdido um centavo sequer em transação alguma.
A dívida venceu e o Turco ia se escondendo do Judeu, que vivia na sua captura. Até que um dia eles se cruzaram no bar de um Português e começaram uma discussão.
O Turco encurralado não encontrou outra saída, pegou um revólver
encostou na sua cabeça e disse:
- Abdula pode ir para o inferno mas não paga esta dívida.
E puxou o gatilho, caindo morto no chão.
O Judeu não quis deixar por menos, pegou o revólver do chão,
encostou na sua cabeça e disse:
- Jacó vai receber esta dívida nem que seja no inferno.
E puxou o gatilho caindo morto no chão.
O Português que observava tudo assustado, pegou o revólver do chão, encostou na sua cabeça e disse:
- Pois Manuel não perde esta briga por nada.

Anónimo disse...

"Em parte alguma das notícias se diz que é por ser judia mas sim porque é israelita, e que se trata de retaliação por causa da chacina de Gaza"

Da chacina de gaza, lol...

Então deixa ver se percebi, dizer que os islamitas são um perigo para a civilização ocidental está errado, pq o islão não é o mesmo que os muçulmanos, nem todos são maus, só alguns, e é errado discriminar.

mas para os israelitas já não se aplica certo?

Onde é que eu já vi isto? humm...

"Durante a guerra colonial Portugal estava impedido de sobrevoar África, as viagens aéreas tinham que contornar o continente, umas boas horas a mais.

Tratava-se de anticatolicismo? Antilusitanismo?
O Arafat não podia entrar nos EU. Antiarabismo? Antimuçulmanismo?
O Mandela não podia entrar nos EU. Antiafricanismo? Antixosismo?
O Wilders não pode entrar no RU. Antinederlandismo? Antiluteranismo?"

Africa inteira? veja lá se não eram só os países directa ou indirectamente envolvidos, e tenho a certeza que todos tinham boas razões, assim da mesma validade que o Dubai teve agora.

Lol o arafat, tal como o mandela e o Wilders, são personalidades e os BANS eram directamente relacionados com eles, e não generalizações, que como sabemos são muito erradas mas só qnd convêm..

trate-se.

Bob

Anónimo disse...

No fds passado fui ao cinema espairecer. Estavam em exibição 3 filmes relacionados com o Holocausto:

O menino do pijama as riscas, valkyria e Resistentes.

A toda a hora vejo documentários sobre o holocausto na tv2, no canal historia e espalhados um pouco por todo o lado.

Como é que é possível a humanidade já se ter esquecido do que foi, como começou e aonde nos levou...

Despair...

Bob

Anónimo disse...

Ñausicaa

A anedota do PP é esta:

Um galo novo chega à capoeira. Tudo o que era galinha ele trepou. Quando acabaram as galinhas foram os coelhos, depois os cães, os gatos.

Quando já não havia mais animais na quita para trepar o galo caiu e ficou estendido no chão. Os abutres viram o galo e começaram a sobrevoar, avaliando se ele estaria morto.

O dono da capoeira disse ao galo: "Agora vais morrer de cansado, grande maluco, e os abutres vão-te comer". O galo respondeu: "Deixa-os poisar, deixa-os poisar".

Anónimo disse...

Bob,

"Da chacina de gaza, lol..."

Centenas de pessoas morreram e o seu comentário é LOL?!

"...pq o islão não é o mesmo que os muçulmanos, nem todos são maus, só alguns, e é errado discriminar.

mas para os israelitas já não se aplica certo?"

Mas concorda ou não que é errado generalizar?

"Como é que é possível a humanidade já se ter esquecido do que foi, como começou e aonde nos levou..."

Aqui está uma boa interrogação. Realmente como é que cerca de 70 anos depois, se tenha esquecido o erro que é apontar o dedo a um grupo de pessoas cuja a sua unica ligação é ter a mesma religião.

Anónimo disse...

"Centenas de pessoas morreram e o seu comentário é LOL?!"

Quantos é que teriam morrido se o hamas (palestina, pois se todos votaram livremente no hamas, são todos culpados - é óbvio que não votaram livremente, mas já que estou farto de ouvir que o hamas foi eleito "democraticamente" quando falo com a "esquerda", então não podemos trata-los (população) como coitadinhos umas vezes, e responsáveis outras, conveniências...) tivesse a mesma capacidade tecnológica e económica?

A guerra é sempre uma tragédia, mas o cariz que lhe quis atribuir é ridículo (coitadinhos do hamas, malvados israelitas), dai o "lol".

"Mas concorda ou não que é errado generalizar?"

Claro que não, o que acho piada é daqueles que ás vezes concordam e outras não, conveniências. E como é óbvio, generalizando, os israelitas são pessoas cultas e muito humanitárias, que outro país ofereceu tanto apoio ao inimigo que jura não parar até estarem todos mortos? Que outro pais tem tanta precaução em evitar danos colaterais? A culpa dos misseis serem lançados perto de escudos humanos é de Israel tá claro...

"Aqui está uma boa interrogação. Realmente como é que cerca de 70 anos depois, se tenha esquecido o erro que é apontar o dedo a um grupo de pessoas cuja a sua unica ligação é ter a mesma religião."

Religião? Desde quando é que as motivações humanas deixaram de ser poder, controlo e recursos? Religião é a ferramenta para recrutar "footsoldiers".

Se a palavra é divina é perfeita, então nada de interrogações ou de se porem a pensar, senão...

Vi na tv um anuncio a uma clínica, Creta, especializada em ajudar pessoas em situações semelhantes à sua, informe-se.

Bob

Anónimo disse...

Meu caro Bob

Você é um mimo! Ou melhor é um distribuidor de miminhos!

"Quantos é que teriam morrido se o hamas [...] tivesse a mesma capacidade tecnológica e económica?"

Ou seja as mortes justificam-se pela hipotese irreal de o que o Hamas fazia se tivesse a capacidade de Israel. Esta é uma justificação nova. Você fez muita falta ao Idio.. Bush, é que tem mesmo muita imaginação para justificar uma guerra.

""Mas concorda ou não que é errado generalizar?"

Claro que não..."

Outro tiro, outro melro. Então você vai na rua vem um homem e decide assaltá-lo. Logo chega à conclusão que todos os homens deste mundo são ladrões.

""Aqui está uma boa interrogação. Realmente como é que cerca de 70 anos depois, se tenha esquecido o erro que é apontar o dedo a um grupo de pessoas cuja a sua unica ligação é ter a mesma religião."

Religião? Desde quando é que as motivações humanas deixaram de ser poder, controlo e recursos? Religião é a ferramenta para recrutar "footsoldiers"."

Eu não poria melhor para defender a minha posição.

Então não foi a vontade de "poder, controlo, recurso" atribuido a um determinado grupo de pessoas cuja seu factor distintivo era a religião que praticava que levou aos crimes horrendos da II Guerra Mundial?

ml disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ml disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ml disse...

Então deixa ver se percebi

Será?
Israel é um país concreto com políticas concretas. Islâmico é um termo que se aplica a milhões de pessoas dispersas pelo mundo inteiro e cujo único ponto comum é a crença religiosa. Era assim como se em vez de se condenar a política colonial de Portugal em África se falasse no perigo dos cristãos no mundo.

Então eu repito: a chacina de Gaza.
Chama o quê ao bombardeamento de uma tira de terra densamente povoada, encurralada entre um muro e o mar?


Africa inteira? Africa inteira? veja lá se não eram só os países directa ou indirectamente envolvidos

Inteira, inteirinha não seria, mas quase toda a África subsariana. Claro que tinham boas razões, era a guerra colonial. E claro que eram os países politicamente envolvidos, todos os da OUA. Procure lá quantos eram e logo fará uma ideia.

Não era por turismo que a viagem para Angola se fazia por cima do oceano, contornando a costa, e as escalas para e de Moçambique se faziam por um país menos biqueiro como o Malawi, propriedade do incontornável Banda.
Sabe, caro Bob, isto não é propriamente uma questão de opinião e de uns soundbites sobre isto ou aquilo, mas de factos.
Porque não pergunta a um antigo piloto da Força Aérea, por exemplo? Vem aí o 25 de Abril, alguns disponibilizam-se para falar sobre as suas experiências. O Centro de Documentação 25 de Abril, em Coimbra, é capaz de também poder colmatar-lhe essa lacuna.


Como é que é possível a humanidade já se ter esquecido do que foi, como começou e aonde nos levou...

Rendo-me sempre perante análises tão finas.
Olhe, e porque não se reporta às palavras da própria tenista? Pelo que li, a última coisa que ela pretende é que os fanáticos andem pelo mundo fora a acrescentar-lhe inimigos virtuais que na realidade não existem. Nem toda a gente gosta de se fazer passar por coitadinha, o que me parece ser o caso dela.

Anónimo disse...

O Hamas se empregasse a determinação que tem em se esconder atrás da população civil para desenvolver o território tinha menos guerras e mais progresso.

A politica colonial foi o que foi. A que veio depois foi bem pior e os ditadores sobrevoam toda a África e chamam de seu um país que governam.

Anónimo disse...

As pessoas que morreram na faixa de Gaza morreram devido ao fanatismo do Islão e dos seus militantes.
Tal como as pessoas que morreram no bombardeamento de Dresden morreram devido ao fanatismo de Hitler e dos nazis.
Se não houvesse fanatismo nazi não teria havido guerra.
E se não houvesse fanatismo islâmico também não.
O resto é apenas conversa fiada (conversa de strans e mls).
Daí que lol. E muitas vezes.

NUNO

Anónimo disse...

Caro Nuno,

"Daí que lol. E muitas vezes."

É fácil dizer esta barbaridade sentado atrás do monitor bem descansadinho.

Se te tocasse a algum de familiar teu provavelmente já terias outro discurso.

Uma coisa é tentar justificar uma guerra, outra perfeitamente diferente é rir às gargalhadas das mortes que elas provocam.

Desconfio que se neste momento estivesses em plena Faixa de Gaza terias um discurso bem diferente...

RioDoiro disse...

Stran:

"sentado atrás do monitor"

????

.

Carmo da Rosa disse...

Há uns anos atrás o Hezbollah, além de raptar soldados e matar civis, tinha por hábito lançar mísseis sobre as cidades do norte de Israel. Israel invadiu o Sul do Líbano, bombardeou instalações do Hezbollah em Beirute e o Hezbollah resolveu acalmar-se.

Durante alguns anos o Hamas, além de organizar atentados terroristas, lançou 6000 foguetes sobre cidades do sul de Israel. Os israelitas bombardearam Gaza, e o Hamas, tal com o Hezbollah, vai certamente acalmar-se.

Como diz o Nuno, o resto é conversa.

ml disse...

sr. Carmo

Tem razão, o resto é conversa. Há um país que desrespeita sistematicamente, há dezenas de anos, a organização que lhe permitiu ver a luz do dia, uma das poucas resoluções que terá acatado. A última proeza foi a chacina de gente que se acotovela entre o muro e a muralha.

The Council strongly condemns the ongoing Israeli military operations... which have resulted in massive violations of human rights of the Palestinian people and systematic destruction of the Palestinian infrastructure.

The International Committee of the Red Cross said on Thursday that Israel violated international law in Gaza...



GENERAL ASSEMBLY DEMANDS FULL RESPECT FOR SECURITY COUNCIL RESOLUTION 1860 CALLING FOR IMMEDIATE GAZA CEASEFIRE

In favour:
Afghanistan, Albania, Algeria, Andorra, Angola, Argentina, Armenia, Austria, Azerbaijan, Bahamas, Bahrain, Bangladesh, Barbados, Belarus, Belgium, Belize, Benin, Bhutan, Bolivia, Bosnia and Herzegovina, Botswana, Brazil, Brunei Darussalam, Bulgaria, Burkina Faso, Burundi, Cambodia, Chile, China, Colombia, Comoros, Congo, Costa Rica, Croatia, Cuba, Cyprus, Czech Republic, Democratic People’s Republic of Korea, Denmark, Egypt, El Salvador, Eritrea, Estonia, Ethiopia, Finland, France, Gambia, Germany, Greece, Grenada, Guatemala, Guinea, Guyana, Haiti, Honduras, Hungary, Iceland, India, Iraq, Ireland, Italy, Jamaica, Japan, Jordan, Kazakhstan, Kenya, Kuwait, Lao People’s Democratic Republic, Latvia, Lebanon, Lesotho, Libya, Liechtenstein, Lithuania, Luxembourg, Madagascar, Malaysia, Maldives, Mali, Malta, Mauritania, Mauritius, Mexico, Monaco, Mongolia, Montenegro, Morocco, Mozambique, Myanmar, Namibia, Nepal, Netherlands, New Zealand, Niger, Norway, Oman, Pakistan, Panama, Papua New Guinea, Peru, Poland, Portugal, Qatar, Republic of Korea, Republic of Moldova, Romania, Russian Federation, Saint Lucia, Saint Vincent and the Grenadines, San Marino, Saudi Arabia, Senegal, Serbia, Sierra Leone, Singapore, Slovakia, Slovenia, Solomon Islands, South Africa, Spain, Sri Lanka, Swaziland, Sweden, Switzerland, Tajikistan, Thailand, The former Yugoslav Republic of Macedonia, Togo, Trinidad and Tobago, Tunisia, Turkey, Uganda, Ukraine, United Arab Emirates, United Kingdom, United Republic of Tanzania, Uruguay, Uzbekistan, Viet Nam, Yemen, Zambia, Zimbabwe.

Against:
Israel, Nauru, United States, Venezuela.

Abstain:
Australia, Canada, Côte d’Ivoire, Ecuador, Indonesia, Iran, Nigeria, Syria.


O resto é conversa.

Renato Bento disse...

Mas quem é a ONU?

Carmo da Rosa disse...

@ ML: ”A última proeza foi a chacina de gente que se acotovela entre o muro e a muralha.”

ML, chame-lhe o que quiser, mas é um facto que, pelo menos por enquanto, resolveram o problema: acabar com a chuva de foguetes. Mas é evidente que cada um tem as suas prioridades: a ONU tem uma porrada delas, a Europa tem outras, os Russos outras têm, os muçulmanos são (teologicamente) sempre contra Israel mas metade estão contra o Hamas e outra metade a favor...

Mas não se esqueça que a prioridade mor de Israel é a sua existência. É isso que está em causa. Não digo que os actuais 6000 foguetes pudessem por neste momento em risco o estado de Israel. Mas além da situação ser insuportável para qualquer país do mundo, não se esqueça que o Hamas, ultimamente, além de foguetes artesanais Qassam começou a lançar mísseis Gratt!

Se Israel não responde agora de forma firme, mais tarde vai ter que responder com armas nucleares. O resto continua a ser conversa. O Nuno continua a ter razão....

ml disse...

Mas quem é a ONU?

Tem toda a razão, RB, a ONU não existe. E assim o estado de Israel também não, é uma inexistência resultante de uma inexistência. Acto não consumado.
E voltamos à teologia, afinal Israel é incriado, embora alguém tivesse lavrado uma escritura a seu favor.
Quem se teria intrometido entre Israel e Deus?

E já agora, tenha a caridade de me esclarecer: aqueles 142 países que condenaram um país inexistente também não existem?
Mundinho de ilusões, este.

_______________________


sr. Carmo, é a sua opinião e de mais meia dúzia. Parece que o mundo-4 entende a questão de outro modo, talvez porque os palestinianos também tenham direito a não serem massacrados década após década, sei lá.

O resto é conversé. Mas no meio da conversa, adorei ver a posição da Venezuela, do Irão e da Síria. Deus, o inexistente, escreve torto por linhas direitas.

Renato Bento disse...

"E assim o estado de Israel também não"

E a Palestina existiria?

Israel não perde tempo com subornos na ONU. Isso dá-lhe umas derrotaszinhas, mas pronto, só a ml para ligar a isso.

ml disse...

Não se sabe nem nunca se saberá, os palestinianos sempre lá estiveram. Se sem a ONU teriam passado ou não a estado, será para sempre uma incógnita. Quanto ao estado de Israel, sabe-se bem.

Mas isso nem está em causa, a sua pergunta é que deu origem ao trocadilho. Ao fim de 60 anos, Israel têm direito à terra e a viver em paz. Desde que ocupem e apenas o território que lhes foi dado. Desde que não arranjem desculpas atrás de desculpas para inviabilizar os vizinhos, que sempre lá viveram. Desde que não os chacinem.
É capaz de ser muito para quem as Convenções de Genebra são letra morta e os crimes de guerra prática viva.


Oh RB, subornos na ONU? Subornar 142 países?
Essa nem dos fiéis eu esperava.
E derrotazinhas? Ponho-me cá a pensar com os meus botões o que serão derrotazonas. Sistemáticas.

Não faça como a imprensa israelita que afirmou que quem assinou a moção foram os estados árabes e os amigos. Uns com tantos amigos, outros com tão poucos.

Olhe, e já que fala em subornos, não se esqueça do que aqui escreveu sobre o Sharon ter afirmado que Israel tem os Estados Unidos na mão. Porque é verdade, obviamente, eu li e nem era preciso ter lido. E porque pressionar um, dois, três, quatro países, será fácil, 140 é que não vejo bem como. Talvez com as arcas do Ali Babá, sei lá.

Renato Bento disse...

"os palestinianos sempre lá estiveram"

Pois estiveram. Mas eram Palestinianos ou eram outra coisa qualquer?

E os Judeus não estiveram sempre lá? E as sinagogas não tiveram sempre lá? E Jerusalém não esteve sempre lá? E o Muro das Lamentações não esteve sempre lá? E as canções e recordações de regresso a Jerusalém não estiveram sempre lá?

"Quanto ao estado de Israel, sabe-se bem."

Muito antes da ONU tomar qualquer decisão, já a Declaração Balfour era uma realidade, emitida pelos Ingleses, e já muitos outros países do Mundo a conheciam e partilhavam da ideia.

"Desde que ocupem e apenas o território que lhes foi dado."

Volte a 1948 e diga isso aos países árabes.

"Desde que não arranjem desculpas atrás de desculpas para inviabilizar os vizinhos, que sempre lá viveram."

E os outros quantas vezes tentaram inviabilizar o seu vizinho "Sionista", o "cancro"?

"É capaz de ser muito para quem as Convenções de Genebra são letra morta e os crimes de guerra prática viva."

Sobre as convenções de Génebra o Lidador já aqui se pronunciou vezes sem conta, só não vê quem quer.

Crimes de Guerra? Como aquele bombardeamento à escola da ONU que em vez de ter morto 42 matou 12 pessoas, algumas das quais do Hamas?

Crimes como o Massacre de Jenin?

Crimes como os Massacres de Sabra e Shatila, nos quais Israel não participou com um unico homem?

"Uns com tantos amigos, outros com tão poucos."

É verdade, já viu? Ninguém diria...

Renato Bento disse...

"os palestinianos sempre lá estiveram"

Pois estiveram. Mas eram Palestinianos ou eram outra coisa qualquer?

E os Judeus não estiveram sempre lá? E as sinagogas não tiveram sempre lá? E Jerusalém não esteve sempre lá? E o Muro das Lamentações não esteve sempre lá? E as canções e recordações de regresso a Jerusalém não estiveram sempre lá?

"Quanto ao estado de Israel, sabe-se bem."

Muito antes da ONU tomar qualquer decisão, já a Declaração Balfour era uma realidade, emitida pelos Ingleses, e já muitos outros países do Mundo a conheciam e partilhavam da ideia.

"Desde que ocupem e apenas o território que lhes foi dado."

Volte a 1948 e diga isso aos países árabes.

"Desde que não arranjem desculpas atrás de desculpas para inviabilizar os vizinhos, que sempre lá viveram."

E os outros quantas vezes tentaram inviabilizar o seu vizinho "Sionista", o "cancro"?

"É capaz de ser muito para quem as Convenções de Genebra são letra morta e os crimes de guerra prática viva."

Sobre as convenções de Génebra o Lidador já aqui se pronunciou vezes sem conta, só não vê quem quer.

Crimes de Guerra? Como aquele bombardeamento à escola da ONU que em vez de ter morto 42 matou 12 pessoas, algumas das quais do Hamas?

Crimes como o Massacre de Jenin?

Crimes como os Massacres de Sabra e Shatila, nos quais Israel não participou com um unico homem?

"Uns com tantos amigos, outros com tão poucos."

É verdade, já viu? Ninguém diria...

ml disse...

Sim, já lá estavam as pedras, mas dois mil anos depois é tempo demais para se refazer a história, não lhe parece?

Ora deixe-me cá ver... Ainda temos pontes romanas, viadutos romanos, palácios e templos romanos, termas romanas, o direito romano. Ainda temos castelos mouros, bairros mouros, mesquitas mouras aqui ao lado.

Qual dos dois povos vai reclamar o regresso? E nós e os espanhóis vamos para onde?

Ah, pois, o prezado explicou aqui. Com o rigor e o amor à verdade que o caracteriza.

Pois, Balfour... Só que se esquecem sempre do texto, nothing shall be done which may prejudice the civil and religious rights of existing non-Jewish communities in Palestine.
E também só que o Churchill, conterrâneo de Balfour e o mesmo que agora é tão citado como profeta, menos de trinta anos mais tarde restringiu as cotas de imigração aos judeus e ordenou um bloqueio naval à volta da Palestina para que não pudessem lá chegar. E o Reino Unido negou-se terminantemente a ceder até a apelos para abrir uma excepção a 10 000 crianças da Europa central. E no final da guerra nem as cotas estabelecidas estavam preenchidas por impedimentos de toda a ordem. E além disso, quando o Truman deu carta branca à ONU, a tal que não existe, o RU pura e simplesmente se distanciou do processo porque previu os conflitos que se iam seguir com os árabes e com as populações locais.
Como vê, a realidade não é bem igual à fantasia romântica da terra prometida.

Mas sabe, como tenho dito, este assunto já não leva a nada quando se discute em termos de coitadinhos, de canções de regresso e de direitos ao fim de 2 000 mil anos, e não vou perder mais tempo com ele. Até os quatro amigos de Israel vêem o que vêem, mas alguns não podem, Israel tem-nos na mão, como dizia o outro.

Diga-me só uma coisinha, que eu não percebi bem: matar ‘apenas’ duas 12 pessoas não é crime de guerra? Qual é o limite mínimo?
Olhe, como dizia uma jornalista ontem no Público, há israelitas com memória que lamentam que Israel comece a ver os palestinianos como Untermensch. Acho que percebe, ao menos, o significado disto e onde isto leva.

Renato Bento disse...

"este assunto já não leva a nada quando se discute em termos de coitadinhos"

Isto deve ser relembrado no futuro. Tem toda a razão.

Anónimo disse...

ML,

"Qual dos dois povos vai reclamar o regresso? E nós e os espanhóis vamos para onde?"

Julgo que para França... Mas se recuarmos bem no tempo temos sempre Africa para onde ir. Só julgo que vai ficar apertado com 6 mil milhões de habitantes...

Carmo da Rosa disse...

@ ML: ”Sim, já lá estavam as pedras, mas dois mil anos depois é tempo demais para se refazer a história, não lhe parece?"

ML, sempre viveram judeus na Palestina. Provavelmente já lá viviam há 2500 anos antes de Cristo, com provas históricas há 1250 anos a.C.. A partir de 1870, e devido aos pogroms na Europa, os judeus começaram em cada vez maior número a partir em direcção à Palestina.

Além disso, nunca existiu um povo palestino. A Palestina era o nome dado a uma região que fazia parte do Império Otomano e da Grande Síria. ‘Palestinos’ foi uma invenção criada em 1967 por Jasser Arafat juntamente com os seus patrões no Kremlin no âmbito da Guerra-Fria. Devido ao complexo de culpa colonialista bastante presente, os soviéticos aperceberam-se rapidamente da enorme vantagem que a imagem do israelita-imperialista versus palestino-colonizado iria ter na consciência esquerdizante dos ocidentais dos anos 60.

Mas estou absolutamente de acordo “que este assunto já não leva a nada quando se discute em termos de coitadinhos, de canções de regresso e de direitos ao fim de 2 000 mil anos.”

ml disse...

A mim dá-me vontade de rir quando se discute a espuma, a terra prometida, a coitadinhização, a religião da paz ou da guerra, como se estas tretas colaterais fizessem falta à discussão. Melhor, como se estas tretas tivessem alguma coisa a ver com as decisões políticas que estão por detrás da situação explosiva a que se chegou no Médio Oriente. E porque neste século da graça de nosso-senhor-Jesus-Cristo-ámen é outra vez a religião que está a dar, como previu o Agostinho da Silva há muitos anos, a religião da paz mudou de mãos.