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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Stran-o-Gonzo (2)

O Stran elaborou um disparate pelo qual um mundo melhor se conseguirá pela atenuação das desigualdades e depois elaborou sobre ele.

É irrelevante que se lhe chame a atenção para o disparate inicial, base da sua elaboração porque ele, aparentemente ansioso por mostrar que conhece umas tantas teorias, insiste que lhe sigam as pézadas.

Para o Stran, nada há de absurdo em elaborar sobre uma falácia.

Já agora, não posso deixar passar em claro que o Stran que agora escreve, escreve infinitamente melhor que o Stran de há algum tempo. Talvez tenha aprendido, a escrever um pouco melhor, talvez não. Se aprendeu, tanto melhor.

Pelo mundo do absurdo, Stran, seja ele qual for (porque, no que respeita à racionalidade é igual) continua tentando a minha desqualificação:
Acredito que com a introdução de novos elementos, cada um com o seu estilo diferente, tenha aumentado a sua frustração de atingir a notoriedade dos seus colegas e o tenho motivado a escrever este artigo de tão baixo nível.
Esta é lapidar e revela a paranóia que lhe vai na mona. Ignorando o esforço que fiz para que os novos elementos entrassem no blog, revela implicitamente que, se estivesse no meu lugar ficaria frustrado por estar acompanhado por quem elaboraria melhor que ele. No mundo dos estúpidos, os idiotas só se sentem bem acompanhados por imbecis.
Os seus primeiros 14 parágrafos são um amontoado de frases comuns, conceitos desconexos, com pouco digno de registo.
Caro Stran, experimente dizer qualquer coisa sobre o assunto, ou fica-se com a impressão que você levou nas ventas sem perceber de que lado vieram. Não passa em branco que, até 14, conseguirá contar.

Prosseguindo, Stran debita mais esta:
E aqui recorre à mentira. Pois não foi no cenário que apresentou que o meu comentário apareceu, mas sim a um desafio que um colega seu, Tribunus, me colocou:
O cenário que o Stran coloca é um cenário de planeta de gambosinos. O Stran é convidado a elaborar sobre o mundo melhor. O convite de Tribunus é claro:
"Estando eu sempre preparado para mudar de opinião quando posto perante novos factos, o Stran esqueceu-se de definir-me esse "mundo melhor". Deve ter um exemplo debaixo do braço. Quer fazer o favor de o partilhar connosco? Transformando o ilusório em realidade?
E Stran elabora sobre esse tal “mundo melhor” com os mesmos e exactos disparates que têm levado às hecatombes dos paraísos socialistas. As ladainhas saem das cartilhas do PC e do Bloco de Esquerda, da propaganda de Chavez e, até, de José Sócrates. Nenhuma das suas ladainhas remete para um “mundo” em que as pessoas se empenham na auto-valorização que lhes permita criar a riqueza que lhes posa elevar o nível de vida. Tudo o que sugere remete para um inimigo invisível, responsável por todos os males que diz pretender corrigir.

O mundo do Stran é polvinhado por uns tais maus e por pobrezinhos vitimas dos maus. E as suas medidas pretendem que os maus da fita ganham cada vez mais porque obrigam os pobrezinhos a ganhar cada vez menos. Para Stran a realidade é irrelevante e é incapaz de perceber que na generalidade dos lugares onde, os ricos (dando de barato o uso do termo) ganham mais também os pobres vivem melhor. Portugal não foge à regra. Claro que em Portugal há uns quantos caramelos que ganham como nababos. Também muitos milhares de “trabalhadores” passam horas fazendo de conta que trabalham sem que seja possível correr com eles do lugar que quem pretende trabalhar quer ocupar. Esses “trabalhadores” ganham que nem nababos tendo em atenção o que produzem.

Eu percebo que Stran possa defender que os ricos devessem, hipoteticamente, partilhar mais o que ganham, mas o Stran pretende convencer-nos que ignora que todas as tentativas impostas nesse sentido redundam na maior pobreza dos pobres. Socretinos como o Stran têm implementado o mesmo tipo de políticas redistributivas, políticas que têm conduzido a menor riqueza, maior pobreza e maior desemprego. Claro que o resultado, nunca é responsabilidade da teoria mas do inimigo mais ou menos difuso camuflado.

É a mesma cartilha que reclama que as multinacionais se instalam em países pouco desenvolvidos para “explorar” os bijagós sistematicamente ignorando que quem trabalha para essas empresas ganha, regra geral, melhor que os concidadãos que executam idêntica tarefa. A acusação reclama que nos países desenvolvidos de onde essas multinacionais são oriundas elas teriam que pagar muito mais, mas esquecem-se de referir que quando as multinacionais saem desses países mais pobres os protestos, nesses países, são mais que muitos. A mesma idiotice, aliás, se passa em Portugal. Quando as multinacionais cá se instalam todos acham bem porque criam postos de trabalho, mas ignoram que a sua chegada deixa alguém pendurado nalgum outro local. Quando elas partem, os Strans põem-se em bicos de pés, arvorados em defensores da classe operária pelos postos de trabalho que estão prestes a ser perdidos, mas esquecem-se que, noutras paragens, alguém espera ansiosamente que as tenebrosas e exploradoras multinacionais assentem arraiais.

Insiste anda nesta:
"Alguns exemplos praticos destes "mundos melhores" poderá encontrar nos países escandinavos, países anglosaxonicos e Holanda."

Este é o cenário onde aparece a minha resposta e NÃO no que ARTIFICIALMENTE criou no seu artigo.
Stran continua a pretender que se pense que não percebe que em todos os exemplos que dá os ricos são muito mais ricos que em Portugal. Qualquer Sonae portuguesa é anã face às de todos aqueles países, alguns dos quais de dimensão idêntica à nossa.

O nosso maior banco, a CGD, é um troco comparados com bancos desses países. A grande riqueza nos países que, para o Stran são paraísos de menor desigualdade, é incomensuravelmente maior que no nosso.

Repare-se ainda como o Stran passa ao lado, por exemplo, da carga fiscal. Para ele é irrelevante que o estado português sugue a maioria do pouco que se produz e não lhe passa pela cabeça reclamar que a máquina produtiva portuguesa seja libertada do lastro do estado.

Já se sabe que ele virá reclamar que a carga fiscal dos tais paraísos que refere é maior que em Portugal, mas ele nunca aceitará referir que o produto per capita nesses países é muito superior ao Português ou, se o referir, culpará o tal inimigo invisível pela coisa. A falta de produtividade dos portugueses nunca será culpa do estado-estorvo, sanguessuga, do estado que injecta ideologia irresponsabilizante da missão de cada pessoa. Nunca será responsabilidade do estado esbanjador do trabalho alheio. Para o Stran os portugueses em geral são, em tudo, irresponsáveis porque, já se sabe, há maus-da-fita de serviço.

O Stran e os Strans de Portugal precisam do país com esta configuração porque nele se esperam estabelecer como reizinhos tiranetes, orientadores da classe operária, perpetuadores das luta das “vítimas” contra o “explorador”. A velha canga socialista.

Este outro artigo disseca o mesmo tipo de discurso. Se calhar o Stran já tinha tropeçado nele.

... e há mais.

E, já agora, não insista em tentar que entre em polémica com o Carmo da Rosa. Eu percebo que pense que isso lhe abriria umas brechas para você atirar umas setas. Mas, pela parte que me toca, vai ficar apenas com água na boca.

A razão porque não o faço deve-se ao facto perceber que o Stran se está nas tintas para o argumento propriamente dito. O Stran pretende apenas espalhar brasas. É como um idiota que, há uns tempos, declarando que respeitava imenso o esforço dos professores, declarou ter-se rido muito quanto um colega atirou uns cêntimos ao professor por ele ter dito que as fotocópias da documentação que distribuía aos alunos eram pagas pelo bolso dele.

...

Oh Stran. Não é pelo seu valor, ou falta dele, que eu lhe respondi no corpo do blog. É pelas insidiosos efeitos da ideologia pela qual você se apresenta como portador de bandeira. E neste artigo, muito embora possa parecer o contrário, eu estou mais interessado em dar porrada nos métodos que você usa e defende do que em si propriamente dito. Para mim, neste local, o Stran vale por aquilo que defende. Eu estou-me nas tintas para o que você me chama como me estou nas tintas para quem você realmente é. Duvido que você, reciprocamente, pense o mesmo.

.

27 comentários:

José Meireles Graça disse...

Oxalá esta polémica seja para continuar, começa bem. Um cavaco para a fogueira: Aqui há uns anos, no pico da Social-Democracia, uma só família (os Wallenberg) detinha 1/3 do PIB Sueco. So much para o mito do igualitarismo.

ml disse...

Post lamentável e cobarde.

R disse...

O range-o-dente mia muito. Até para os seus camaradas rosna. Impressionante, esta canzoada não tem dono.

Ponha-se a pau range-o-dente, o mussolini acabou pendurado na trave.


(a ml é uma boazuda.. eu via-a ao vivo e a cores)

R disse...

via-a ???

Anónimo disse...

ML,

Obrigado pela tuas palavras.

Stran

ml disse...

Afinal são dois posts, que não tinha lido.

Carmo da Rosa disse...

ML, é verdade que você é uma boazuda?

ml disse...

sr. Carmo, está falar de quê?

Anónimo disse...

ML

Yep este é o segundo que o Rod faz.

Vou lhe pedir ajuda neste caso para tomar uma decisão:

Achas que devo responder a este também, ou não vale a pena o esforço (que fora o tempo não será muito grande)?

É que estou genuinamente dividido na resposta.

Carmo da Rosa disse...

@ Range: ”O Stran elaborou um disparate....”

Caro Range, se eu me puser a escrever postes à pressão de cada vez que digo disparates nunca mais é Sábado, bem fica o FIEL INIMIGO por minha conta, e ninguém vai conseguir ler a ponta dum corno porque é difícil acompanhar a minha pedalada de disparates. Agora imagine que toda a redacção do FIEL arranje um ‘inimigo’ de estimação e que se ponha a analisar duas vezes por dia os disparates dos seus escolhidos.! Não é por nada, mas torna o FIEL mais ilegível que a lista telefónica de Lisboa...

Mas além da importantíssima questão estética, que para mim é muito mais grave que os disparates que eu ou outros possam dizer, não creio que se possa obrigar outras pessoas a compreender coisas que nós compreendemos.! Há coisas que eu não percebo, como por exemplo as regras do cricket. Não há nada a fazer – não percebo, não me entra... E não creio que ao ser regularmente apelidado de estúpido, burro, gonzo, idiota por este facto, isso iria alterar a minha situação de total incompreensão em relação ao cricket. Pelo contrário.

Além disso, é preciso ter em conta, visto que o blogue é aberto a toda a gente, que outros possam ter eventualmente uma outra mundivisão e sejam naturalmente portadores de outras bandeiras. E ainda bem que aparecem de vez em quando umas bandeiras diferentes: há que estimá-los, que os tratar com deferência, se possível convidá-los para o próximo jantar do FIEL regado a quinta de Cabriz ou Convento da Cartuxa - senão a coisa tornar-se-ia insuportavelmente chata. Olhe, eu por mim até a Zazie (e com muito gosto) deixaria postar no FIEL de vez em quando...

E agora vou beber um whisky e vou-me recolher, se não a minha mulher chega-me a roupa ao pelo porque eu disse que ia prá cama às 12:30 e já são quase 2 horas da matina.

Muito boa noite a todas as bandeiras.

Carmo da Rosa disse...

@ ML: "sr. Carmo, está falar de quê?"

Caríssima senhora ML, não faça caso, isto faz parte dos meus disparates...

Anónimo disse...

Boa noite meu caro Carmo!

Nunca me lembrei que você leva uma hora de avanço sobre nós!

Luís Oliveira disse...

"você leva uma hora de avanço sobre nós!"


Que bom ter o relógio adiantado!...
A gente assim, por saber
que tem sempre tempo a mais,
não se rala nem se apressa.

O meu sorriso de troça,
Amigos!,
quando vejo o meu relógio
com três quartos de hora a mais!...

Tic-tac... Tic-tac...
(Lá pensa ele
que é já o fim dos meus dias.)

Tic-tac...
(Como eu rio, cá p'ra dentro,
de esta coisa divertida:
ele a julgar que é já o resto
e eu a saber que tenho sempre mais
três quartos de hora de vida.)

(Sebastião da Gama)

ml disse...

Stran, eu nasci com uma espécie de ‘sistema imunitário’ anímico, dificilmente pessoas avulsas conseguem aborrecer-me com o que dizem. E quanto mais se diminuem com grosserias ou posturas que considero pouco decorosas, mais distantes as vejo, torna-se irrelevante o que quer que digam. Só me cansam, por vezes. Se me divertir responder, respondo, se não, deixo cair.

Não me tem parecido que dês a muita gente o poder de te chatear ou que te importes com o que pensam de ti.
A 2ª parte é contigo.

ml disse...

Sr. Carmo, como já uma vez aqui referi, há pessoas que envelhecem mas nunca crescem. A maturidade é uma dádiva divina.

Tenha uma boa noite e cuidado com o rolo da massa.

Anónimo disse...

ML,

Obrigado pela resposta. Realmente nisto também somos parecidos. Tens razão em tudo o que disseste.

E efectivamente ontem foi a primeira vez que me chateei com uma resposta, não tanto pelo que foi dito, mas o método que foi utilizado. E daí a minha duvida "existencial". Bem por hoje não respondo que é tarde e acho que me vou divertir mais a dormir.

Mais uma vez obrigado e tem uns bons sonhos!

Anónimo disse...

Dentolas! "Eu estou-me nas tintas para o que você me chama como me estou nas tintas para quem você realmente é."

Nas tintas?! não estás não. Porquê este "lamentável e cobarde post" como, e muito bem, ML define?!. És mesmo um superior artista, se estás nas tintas as cores são mesmo muito pastosas e a mistura na exagerada tela tem o resultado de um mau académico mais que reles pintor. Corta a (enorme) tela em 3 pedaços e intitula a tua obra de "MODESTO EGO-TRIPTICO". Modesto é só para disfarçar.

R disse...

Eu pergunto-me sobre a atrasadice desta gente.

Francamente e sem querer desrespeitar a ML que provavelmente deve ser um bicho que trabalha na função pública e resmunga porque Portugal é corrupto.

O range-o-dente, enfim, pápá com negócio, mulher nas finanças e puto estrábico.

O que se aproveita é o Carmo-da-Rosa, que finge beber copos ou odiar o Islão. Mas pelo menos é bem fingido.

Baralhando e resumindo tudo, vocês deviam de largar as horas a fio que passam em frente ao Computador e votar mais no PS.

Quanto à ML, dá-me um certo esgar que ela ignore tão sapientes comentários da minha tão nobre pessoa. ML, quer discutir metafísica? Aliás, que gajas aparentemente normais conhecem que são boas? O sarcasmo era esse. Gajas que se interessam por estes mambos são sempre umas feias de cara e gordas de corpo, defeituosas etc e mais.

Exceptuando a Joana Amaral Dias, que levava com ele, mas ainda assim não sei se é gente para ter este tipo de conversas com a ML.


O Vosso,

Mancha Negra.

Carmo da Rosa disse...

Caro @ mancha negra,

Obrigadinho pela parte de aproveitamento que me cabe, mas olhe que eu com o tinto não finjo! E em relação ao Islão tão pouco, a não ser que já haja autorização para beber al kuhul, comer secretos e já agora, umas gajas que se interessem por estes mambos – podem usar burka que não faz diferença.

Anónimo disse...

Caro Rod,

Peço desculpa pelo atraso na minha resposta mas ontem o meu computador decidiu boicotar toda e qualquer actividade que eu quisesse exercer no mesmo.

Dito isto e antes de começar a resposta ao artigo, só referir que vai ser uma longa resposta e que decidi colocar um titulo (é identico ao seu, só mudei a ordem de algumas letras).

Aqui vai!
_________________________________

Stran-no-Gozo

"O Stran elaborou um disparate pelo qual um mundo melhor se conseguirá pela atenuação das desigualdades e depois elaborou sobre ele."

Começa çogo a abrir! Eu até podia afirmar tal coisa, mas na discussão que nós estavamos (e que você cobardemente transformou eu dois artigos lamentáveis) a ter não o disse.
Ou seja logo no seu primeiro paragrafo falseia a nossa discussão.

O que eu afirmei foi que um mundo melhor é um mundo onde existe menos desigualdades. Isto é, constatei uma realidade. Se fosse verificar o indice de GINI verificará que todos os países que apontei têm um melhor indice que Portugal (julgo que neste ponto até os USA nos ultrapassaram recentemente).

"É irrelevante que se lhe chame a atenção para o disparate inicial..."

Explique-me lá, você chamou-me a atenção para algo que eu não disse? Não acha que isso é um disparate em si mesmo? Bem continuando...

"...aparentemente ansioso por mostrar que conhece umas tantas teorias..."

Apanhou-me. É um velho habito que tenho, andar com teorias na algibeira para mostrar aos meus amigos. Ainda ontem andava com a teoria da evolução no bolso quando encontrei um amigo meu. Eu disse-lhe:
"-Olha lá esta teoria que trago aqui."
E ele respondeu:
"-Espectacular! Onde é que a arranjaste?"

"...insiste que lhe sigam as pézadas."

Mais um belo comentário. É mesmo isso que eu faço aqui, recrutamento.

"Já agora, não posso deixar passar em claro que o Stran que agora escreve, escreve infinitamente melhor que o Stran de há algum tempo. Talvez tenha aprendido, a escrever um pouco melhor, talvez não. Se aprendeu, tanto melhor."

1. Obrigado pelo elogio.

2. Esclareça-me lá: eu escrevo "infinitamente melhor" ou escrevo "um pouco melhor"?

3. E se não aprendi como é que posso escrever melhor?

"Pelo mundo do absurdo, Stran, (...) continua tentando a minha desqualificação:"

Nop. Nisto tenho de lhe dar os meus parabéns. O trabalho foi todo seu! Mesmo que quisesse, não teria feito um trabalho melhor do que o seu ESTUPIDO exemplo e estes dois artigos.

"Esta é lapidar e revela a paranóia que lhe vai na mona. Ignorando o esforço que fiz para que os novos elementos entrassem no blog, revela implicitamente que, se estivesse no meu lugar ficaria frustrado por estar acompanhado por quem elaboraria melhor que ele."

1. Meu caro Rod, basicamente existia dois possíveis motivos para você escrever o artigo anterior daquela forma, ou teria sido uma alteração do seu estado emocional que o tinha motivado a um artigo tão COBARDE ou em alternativa você é COBARDE por natureza. Eu preferi escolher a primeira opção! Você agora diz-me que estou errado, bem cada um sabe de si!

2. Nunca exerça uma actividade ligada à psicologia.

3. Se assim fosse (sentir-me frustrado) há muito tempo que não escrevia neste blogue, pois a ML escreve infinitamente melhor que eu. Eu gosto de conhecer pessoas que são melhores do que eu, neste blogue tive o privilégio de conhecer a ML, pois gosto de aprender.

4. Só posso ignorar um facto se souber desse facto. Elementar meu caro Rod.

"Os seus primeiros 14 parágrafos são um amontoado de frases comuns, conceitos desconexos, com pouco digno de registo.Caro Stran, experimente dizer qualquer coisa sobre o assunto,..."

Qual é a parte de "são um amontoado de frases comuns, conceitos desconexos, com pouco digno de registo" que você não entende? Neste caso eu é que aguardo uma contra-argumentação. Bem, parto do pressuposto que o seu argumento não tenha sido: "fica-se com a impressão que você levou nas ventas sem perceber de que lado vieram"!

"Não passa em branco que, até 14, conseguirá contar."

1. Obrigado pelo elogio!

2. Sabe outra coisa que sei fazer? Contas de dividir. Sei que 200.000 a dividir por 100 é igual a 2.000 e que 1.000 a dividr por 100 é 10.

"O cenário que o Stran coloca é um cenário de planeta de gambosinos."

Meu caro Rod avise já o Carmo que ele mora num planeta dos gambosinos!!!

"E Stran elabora sobre esse tal “mundo melhor” com os mesmos e exactos disparates que têm levado às hecatombes dos paraísos socialistas."

Meu caro Rod, já algum dia se questionou porque é que os "mesmos e exactos disparates" também são defendidos no mundo ocidental? Eu dou-lhe uma pista, porque são IMPORTANTES. Porque as pessoas em todo o mundo lhes reconhecem VALOR.

Sabe outro "disparate" deste tipo, que também é defendido nos "paraisos socialistas" e no mundo ocidental: a Liberdade!

"Nenhuma das suas ladainhas remete para um “mundo” em que as pessoas se empenham na auto-valorização que lhes permita criar a riqueza que lhes posa elevar o nível de vida."

Se aqui se refere às minhas "ladainhas" colocadas no comentário ao tribunus, deveria ter lido:

"- um mundo onde não é impossível (ou altamente improvável) a uma pessoa de um extracto economico baixo ascender na "escada social""

É que para a pessoa se auto-valorizar necessita de ter oportunidades de se auto-valorizar, e em Portugal elas são muito diminutas, quando comparadas com os países das regiões que lhes apontei.

"Para Stran a realidade é irrelevante e é incapaz de perceber que na generalidade dos lugares onde, os ricos (dando de barato o uso do termo) ganham mais também os pobres vivem melhor."

1. Será que a realidade para mim é irrelevante?

2. Então analisemos o indice de desigualdade chamado GINI (é de desigualdade que estamos a falar). Julgo que o que você está argumentar é que as situações onde existe mais desigualdade são sitios melhores (pelo menos essa é a opinião contrário do que eu disse). Então vejamos alguns países mais desiguais:

- Namibia;
- Lesotho;
- Serra Leoa;

Isto é que são os seus mundos melhores? Belos exemplos!!!

"Stran pretende convencer-nos que ignora que todas as tentativas impostas nesse sentido redundam na maior pobreza dos pobres."

Você conhece mesmo o que são politicas redistributivas? Então vejamos:

"Socretinos como o Stran têm implementado o mesmo tipo de políticas redistributivas, políticas que têm conduzido a menor riqueza, maior pobreza e maior desemprego."

Sabe mais "socretinos" que aplicam politicas redistributivas:

- USA;
- Suécia;
- Holanda;
- U.K.
- Noruega;
- Filandia;
- Dinamarca;

Você não devia mesmo falar de coisas que não sabe!!!

"Quando as multinacionais cá se instalam todos acham bem porque criam postos de trabalho, mas ignoram que a sua chegada deixa alguém pendurado nalgum outro local."

Primeiro, está enganado quando me incluem no "todos". A vinda de uma multinacional é um investimento, e como qualquer investimento ele pode ser bom ou mau. Não é por vir para cá uma multinacional que torna esse investimento automaticamente bom. Percebe?

"Stran continua a pretender que se pense que não percebe que em todos os exemplos que dá os ricos são muito mais ricos que em Portugal."

E?!?, Estamos a falar de desigualdade! Fogo, você é lento a compreender...

"A grande riqueza nos países que, para o Stran são paraísos de menor desigualdade, é incomensuravelmente maior que no nosso."

Não é o Stran que acha que são menos desiguais, é a realidade, eles são menos desiguais.

"mas ele nunca aceitará referir que o produto per capita nesses países é muito superior ao Português ou, se o referir, culpará o tal inimigo invisível pela coisa."

Explique-me lá uma coisa você aceita ou não que um mundo menos desigual é um mundo melhor?

"A falta de produtividade dos portugueses nunca será culpa do estado-estorvo, sanguessuga, do estado que injecta ideologia irresponsabilizante da missão de cada pessoa. Nunca será responsabilidade do estado esbanjador do trabalho alheio. Para o Stran os portugueses em geral são, em tudo, irresponsáveis porque, já se sabe, há maus-da-fita de serviço."

1. Você é um mimo, explique-me lá no que acabou de dizer: Você na sua explicação culpa a falta de produtividade no Estado. Em que medida não é para você que "os portugueses em geral são, em tudo, irresponsáveis porque, já se sabe, há maus-da-fita de serviço."?

2. Não devia falar do que não sabe. Exceptuando na função publica, o Estado não é problema. Porquê? porque a produtividade é um indicador relativo. Cria uma relação entre produção e numero de horas para produzir. Ou seja, dados as condicionantes X quanto é que conseguimos produzir. Os responsaveis pela falta de produtividade nas empresas são 2: os trabalhadores e os gestores (onde obviamente estão muitos empresários). Isto é um problema de gestão e cultura. E quando, mudando o modelo de gestão, os trabalhadores passam a ser mais produtivos então existem fortes indicios que o problema está no modelo de gestão em si, mais do que nos trabalhadores.

3. O "estado-mau-da-fita-de-serviço" que você aponta pode ser o causador de ineficiencia na nossa economia, o que é um assunto diferente de produtividade.

4. A falta de produtividade da nossa economia é em grande medida provocada também pelo tipo de produtos que nós produzimos, que são na sua maioria de baixo valor.

"O Stran e os Strans de Portugal precisam do país com esta configuração porque nele se esperam estabelecer como reizinhos tiranetes, orientadores da classe operária, perpetuadores das luta das “vítimas” contra o “explorador”."

Só uma nota: se eu fosse o que você diz, não acha que me estaria a tornar-me em "explorador"? E se assim fosse teria de lutar contra mim mesmo, não acha?

"E, já agora, não insista em tentar que entre em polémica com o Carmo da Rosa."

Porque é que você entraria em polémica com ele. Ele apenas afirmou:

"Creio que o Stran neste caso tem razão, não é necessário ir tão a leste para encontrar um pouco de justiça social e qualidade de vida. Mas mesmo entre os exemplos dados - Inglaterra e os USA, ou na Holanda, ou ainda nos Países Escandinavos. – há diferenças consideráveis."

"A razão porque não o faço deve-se ao facto perceber que o Stran se está nas tintas para o argumento propriamente dito. O Stran pretende apenas espalhar brasas."

O stran é tão mauzinho! Mau Stran, Mau Stran!!!

Já agora qual é o seu argumento que eu me estou nas tintas? Que é preferivel viver-se num país rico do que num país pobre? Pelo menos foi até agora o unico argumento (e estupido) que apresentou para a discussão que estavamos a ter.

"Eu estou-me nas tintas para o que você me chama como me estou nas tintas para quem você realmente é. Duvido que você, reciprocamente, pense o mesmo."

Claramente você demonstrou isso nestes dois artigos! Aliás este que comento agora foi tudo menos um artigo pessoal. Aliás você é a pessoa mais santa e correcta deste mundo.

É impensável alguém como você ser capaz de pegar numa discussão que estava a ter comigo em comentários e manipula-la num artigo e depois me atacar cobardemente e pessoalmente noutro artigo!

"E neste artigo, muito embora possa parecer o contrário, eu estou mais interessado em dar porrada nos métodos que você usa e defende do que em si propriamente dito."

Mau caro Rod, não parece o contrário, É O CONTRÁRIO! Não sei se foi por sentimento de culpa (duvido) que escreveu este ultimo paragrafo, mas tão mau como a cobardia que demonstrou nos dois artigos é o seu esforço para vitimização e para branquear o que fez. Não é por dizer que não queria fazer, que não acabou por fazê-lo.

Combate-se argumentos, com argumentos e nisso você ainda não fez. Primeiro manipulou o que tinha dito e deu-lhe uma visibilidade que eu obviamente não podia ter e não satisfeito acabou por manipular o tema da discussão em si.

Já agora, tudo o que lhe chamo é fundamentado no que você diz. Será que poderá dizer o mesmo do que me já apelidou?
_________________________________

E pronto, terminou aqui o comentário ao artigo. Fico curioso pela "não-resposta" do Rod. Pergunto-me se ele terá a propensão para um 3º artigo cobarde? Julgo que não. Acho que já aprendeu a lição!

RioDoiro disse...

Stran,

Só lhe poderei responder lá para o fim de semana. Até lá, terei apenas tempo para rapidinhas.

Quando responder, reponderei como lhe entender.

Anónimo disse...

Caro Rod,

Até lá!
Boa sorte para o que tiver que fazer.

RioDoiro disse...

Stran:

"Boa sorte para o que tiver que fazer."

Coisas que só deixam tempo para dormir, e, ás vezes, o fim de semana é curto.

RioDoiro disse...

"Começa logo a abrir! Eu até podia afirmar tal coisa, mas na discussão que nós estavamos (e que você cobardemente transformou eu dois artigos lamentáveis) a ter não o disse. Ou seja logo no seu primeiro paragrafo falseia a nossa discussão."

Caro Stran, comecemos por aqui porque se resolvem uma enormidade de parágrafos.

Era o que faltava eu ter que lhe pedir autorização para gerar artigos sobre si. Este seu amofinanso é tão surreal que, levado à letra, me inibiria de responder, via artigo, a quem quer que fosse, em resposta a comentário ou prosa de outra origem qualquer. A ser assim, não faria qualquer sentido, sequer, haver comentários porque, ao comentar, um comentador estaria a assumir uma menoridade qualquer. A ser como o Stran pretendia, o blog nunca poderia ter artigos, apenas comentários, ou só poderia ter artigos, não poderia ter comentários.

Aliá, essa palermice vem de arrasto à história de um mundo melhor onde uma qualquer igualdade garantiria justeza de coisa.

Stran, não se arme em cão com pulgas. Quer cascar do mesmo modo, arranje um blog. Convide a ML e o Mancha Negra e casquem. Afinfe-me de lá e vai ver se eu me ralo. Mas, Stran, você até pode comprar um canal de TV que eu não me ralo nem me queixarei da desproporcionalidade da sua infraestrutura.

Essa do coitadinho que levou nos cornos usando meios desproporcionados soa a "mensagem" de militância esquerdalha. Sabe que resposta deu o namorado quando a fêmea lhe cascou por ele ter prometido que lhe enfiaria apenas a cabecinha e depois lhe enfiou a gaita toda? Respondeu "Querida, eu só meti a cabecinha. O resto foi só para empurrar a cabecinha!".

"O que eu afirmei foi que um mundo melhor é um mundo onde existe menos desigualdades. Isto é, constatei uma realidade."

Pois afirmou e levou nas orelhas porque o que afirmou é conversa requentada que oiço há mais de 40 anos. A primeira vez que a ouvi foi quando o bochechas andava enamorado pela Alemanha Federal e pelo Willy Brandt (se a memória me não falha). Soares elogiava o nível de vida dos alemães federais e já nessa altura a esquerda Cro-Magnon (a floribélica andava entretida em lutas nas casernas e de caserna) vinha com a conversa do Stran e reclamava que não, que na Alemanha Democrática é que era bom porque na federal havia gritantes desigualdades. Não me lembro quem, talvez o próprio bochechas, mas alguém deu um calduço à parvoíce e arrumou-a chamando a atenção para o facto dos pobres e desgraçados alemães federais, desempregados, passarem férias no Algarve.

O Stran, provavelmente ainda não se apercebeu que a Alemanha Democrática, cheia de igualdades, morreu de podre juntamente com o maravilhoso mundo da "justiça" social.

Dessa altura para cá, certamente de muito antes, mas a minha memória por aí se fica, ciclicamente, surge essa parvoíce.

Quando Jorge Sampaio se tornou PR, houve um ressurgir desse disparate. O homem bem se esfalfava para chamar a atenção que a melhoria em geral do nível de vida geral era acompanhado de aumento das desigualdades mas que esse "inferno" permitia aos pobres encherem mais a barriga porque também eles beneficiavam dessa melhoria. Mas a esquerdalha palermoide era, como continua a ser, imune à realidade. Enfim, coisas da fé.

"Meu caro Rod avise já o Carmo que ele mora num planeta dos gambozinos!!!"

Em todas as regras parece haver excepção. Em todas as matérias há países que são excepção. Os paraísos socialistas, por exemplo, são uma das excepções. Conseguem estar moribundos e ter uma casta bem nutrida que defeca em cagadeiras de ouro. Há países em que o esbanjamento e a exibição de riqueza sofrem uma forte censura social. Não é a censura dos idiotas do costume, é a censura da sociedade em geral em particular dos pares (dos que mais ganham). Em Portugal e na generalidade do mundo não é assim. Você pode achar imoral e esteticamente snob. Mas que é que eu tenho a ver com isso? Porque tem a população em geral que seguir os seus mandamentos?

Meu caro Rod, já algum dia se questionou porque é que os "mesmos e exactos disparates" também são defendidos no mundo ocidental?

Claro que são defendidos no mundo ocidental. Em que outro local do mundo se podem defender tudo e mais alguma coisa? Em terras dos Castros, dos Chavez, dos Pol Pots, dos Kim Il Sungs dos Mugabes, dos Nasrallah e quejandos?

"Sabe outro "disparate" deste tipo, que também é defendido nos "paraísos socialistas" e no mundo ocidental: a Liberdade!"

Stran, vá-se catar. Nos paraísos socialistas a única coisa que se defende é o terror. Nos paraísos socialistas tenta-se conquistar a liberdade. A liberdade só pode ser defendida depois de conquistada. O Stran é da mesma escola que o Bernadino, que tinha dúvidas que a Coreia do Norte não fosse uma democracia.

"É que para a pessoa se auto-valorizar necessita de ter oportunidades de se auto-valorizar, e em Portugal elas são muito diminutas, quando comparadas com os países das regiões que lhes apontei."

Nos últimos tempos a oportunidade de auto-valorização de canalha oriunda de camadas pobres tem diminuído substancialmente mercê das políticas igualitárias oriundas do ministério onde, de momento, reina também uma ML. A infantilização do ensino e a barbárie que se tem vindo a instalar não permitem que as aulas funcionem, não permitem que a generalidade dos alunos aprendam, sequer, o mínimo. Um mínimo que permita que Portugal consiga aguentar-se face, entre outras, ás potências emergentes que produzem com a mesma qualidade que nós e a preços mais baixos.

Diz-se que, face a essa concorrência, só nos resta apontar para cima mas, nas escolas e formação profissional, a fasquia vai baixando.

O Stran já devia ter lido, neste blog, o suficiente para perceber de onde vim. Aliás, a esquerda estúpida detesta os emergentes do mundo da pobreza em particular "os Cavacos". Não têm pedigri. Deitam gafanhotos, não apreciam rap, têm a mania de dar porrada às luminárias chapando-lhes com um artigo de blog.

"Você conhece mesmo o que são politicas redistributivas?"

Só se pode re-distribuir o que se produz. As políticas re-distributivas tendem a promover a inércia por limitarem a compensação pelo mérito. Nesta matéria, a justeza da remuneração é matéria de apreciação apenas pelos próprios, por muito que lhe custe. Se um gajo competente sente que lhe estão a ir ao bolso e se encosta à sombra da bananeira, põe em causa o seu desempenho, a produção do que está a seu cargo (seja bens ou serviços) e a criação de riqueza leva uma machadada. Neste cenário os seus barafustansos assumem a forma de cuspidelas para o ar.

De cada vez que o nosso governo se arma em Robim dos Bosques a pobreza aumenta. De cada vez que o estado se arma em Robim dos Bosques os custos de produção sobem e o desemprego aumenta. A única política redistributiva funcional é aquela que se faz pelo lado dos gastos de quem ganha mais. Pena é que a insipiência da máquina produtiva de Portugal torne inevitável que 40% do que se compra seja produto estrangeiro catapultando a dívida externa. Mas não é pelo aumento da carga fiscal sobre quem mais ganha ou sobre as empresas que a máquina passa a funcionar melhor.

A redistribuição via máquina fiscal torra impostos em desperdícios de todo o tipo. A coisa chegou ao ponto em que a fuga aos impostos gera muito mais riqueza que as entregas ao estado. Gera outros problemas igualmente bicudos, mas gera mais riqueza fora do estado que nas mãos dele.

"Primeiro, está enganado quando me incluem no "todos". "

Meu caro, você pertence ao grupo dos 'nada'. Que o niilismo o absurdo e o solipsismo estejam sempre consigo. Se assim não fosse teríamos que usar sacos de porrada, dos verdadeiros, que fazem doer as nós dos dedos.

"A vinda de uma multinacional é um investimento, e como qualquer investimento ele pode ser bom ou mau. Não é por vir para cá uma multinacional que torna esse investimento automaticamente bom. Percebe?"

Felizmente que as multinacionais se instalam sem lhe perguntar a si se será ou não bom investimento. Se elas deixassem a coisa a seu cuidado você estaria a responder-me a sulcos de pedra lascada e a reclamar que eu, respondendo de um teclado, estava a ser cobarde. Stran, trate das suas pulgas que tanto as multinacionais como os que pretendem lá trabalhar tratam das deles.

"Explique-me lá uma coisa você aceita ou não que um mundo menos desigual é um mundo melhor?"

Para mim um mundo melhor é aquele onde os pobres possam comer mais e possam viver em liberdade. É-me absolutamente irrelevante que seja mais ou menos desigual. O resto é conversa de chacha. Em Portugal desejo ardentemente que os pobres possam ganhar mais e estou certo que isso só acontecerá se a desigualdade aumentar. Isso para si, já sei, é tão feio como acha bonito ver costelas por debaixo da pele alheia.

"Exceptuando na função publica, o Estado não é problema."

Stran, nesta altura você entrou mais profundamente pelo planeta dos gambozinos sem ponta por onde se lhe pegue. Voltou às origens.

... mas esta é das boas.

"4. A falta de produtividade da nossa economia é em grande medida provocada também pelo tipo de produtos que nós produzimos, que são na sua maioria de baixo valor."

Produzimos aquilo que somos capazes de produzir e apenas enquanto o conseguirmos fazer competitivamente. Claro que se o Stran fosse empresário produziria máquinas de fazer pernas de frango a partir de sucata automóvel.

Anónimo disse...

Caro Rod,

Desculpe o pragmatismodo meu inicio deste comentário mas tenho de dizer que você é muito lento de raciocinio!

E passo a explicar:

"Era o que faltava eu ter que lhe pedir autorização para gerar artigos sobre si. Este seu amofinanso é tão surreal que, levado à letra, me inibiria de responder, via artigo, a quem quer que fosse, em resposta a comentário ou prosa de outra origem qualquer."

Perceba o que esteve em causa:

NÃO É O FACTO DE TRANSFORMAR UMA DISCUSSÃO QUE ESTAVA EM COMENTÁRIOS EM ARTIGO, MAS SIM O FACTO DE QUANDO O FEZ, FÊ-LO FALSEANDO O QUE ESTAVA SER DISCUTIDO!

Percebeu agora? E não precisa de autorização minha para o quer que seja, principalmente para ser DESONESTO! E muito honestamente apenas fiquei chateado da primeira vez que o fez, nunca me passou pela cabeça que o meu interlocutor fosse tão cobarde e desonesto! E já agora só me chatiei porque nunca imaginei que essas caracteristicas fossem de personalidade.

Já com este segundo artigo, e agora com esta resposta, não me chatiei nem um pouco. Pelo contrário, se tinha qualquer duvida quanto à sua personalidade elas ficaram completamente dissipadas.

Quanto à sua suposta inibição ela só aconteceria se soubesse o que é ser honesto...



"A ser como o Stran pretendia, o blog nunca poderia ter artigos, apenas comentários, ou só poderia ter artigos, não poderia ter comentários."

Ou seja a sua tese é que uma pessoa que seja honesta e não seja cobarde nunca pode escrever em blogues?

Bem julgo que para me atacar não necessitava de no processo atacar todos os seus colegas.

"Aliá, essa palermice vem de arrasto à história de um mundo melhor onde uma qualquer igualdade garantiria justeza de coisa."

Lá está você a ser lento de raciocinio outra vez. Depois de tantos comentários e de já ter EXPLICITADO o que afirmei você ainda não compreender.
Só uma duvida: se é assim tão lento porque é que não lê as minhas respostas várias vezes?


"Quer cascar do mesmo modo, arranje um blog."

Mais uma prova da sua lentidão. Julga que eu quero ser desonesto e cobarde? É obvio que eu NUNCA faria o que você fez. Logo mesmo que eu tivesse um blog eu NUNCA iria "cascar do mesmo modo".

Já agora, se você fizesse o trabalho de casa, saberia que já tive dois blogues.

"Afinfe-me de lá e vai ver se eu me ralo. Mas, Stran, você até pode comprar um canal de TV que eu não me ralo nem me queixarei da desproporcionalidade da sua infraestrutura."

Aliás você rala-se tão pouco comigo que escreveu estes dois artigos (além de outros de somenos importância). Realmente...

"Essa do coitadinho que levou nos cornos usando meios desproporcionados soa a "mensagem" de militância esquerdalha."

Coitadinho?!? Leia este seu artigo outra vez para ver quem é que se pintou de coitadinho...

"Pois afirmou e levou nas orelhas porque o que afirmou é conversa requentada que oiço há mais de 40 anos."

Tenho de confessar que adoro "levar nas orelhas" de si. É que é refutei já tudo o que você disse com dados e você ainda considera que "levei nas orelhas". É lindo!!!

"...vinha com a conversa do Stran"

A tal conversa que você não consegue definir? Diga lá que conversa é essa, e já agora, se não for pedir muito faça citações minhas.


"O Stran, provavelmente ainda não se apercebeu que a Alemanha Democrática, cheia de igualdades, morreu de podre juntamente com o maravilhoso mundo da "justiça" social."

Epá obrigado por me ter iluminado! Você é um sábio, um poço de sabedoria (ok, exceptuando nas contas de dividir).

"Mas a esquerdalha palermoide era, como continua a ser, imune à realidade. Enfim, coisas da fé."

Ora estas frases deixaram-me preocupados. Você passou dois artigos a discutir algo que não disse, não releva os casos reais que apresento. Será que o meu camarada Rod pertence à "esquerdalha palermoide"?

""Meu caro Rod avise já o Carmo que ele mora num planeta dos gambozinos!!!"

Em todas as regras parece haver excepção."

Honestamente não percebi patavina da relação do que escreveu neste paragrafo com o que eu tinha escrito. Quer dizer que a Holanda é um paraiso socialista?

"Há países em que o esbanjamento e a exibição de riqueza sofrem uma forte censura social. Não é a censura dos idiotas do costume, é a censura da sociedade em geral em particular dos pares (dos que mais ganham). Em Portugal e na generalidade do mundo não é assim."

Não podia era deixar de comentar esta sua prova de incultura. Caso não saiba a relação de riqueza-sociedade é muito diferente (para não dizer oposta) entre paises de origem protestante e de origem catolica (aliás mais um "belo" legado da ICAR mas que estranhamente aqui nunca abordaram).

"Meu caro Rod, já algum dia se questionou porque é que os "mesmos e exactos disparates" também são defendidos no mundo ocidental?

Claro que são defendidos no mundo ocidental. (...)"

Ok, mais um ponto em que claramente foi demasiado lento, mas aqui tenho de admitir que utilizei uma palavra ("mundo") que o poderá induzir em erro. Substitua "no mundo" por "pela sociedade" e depois pode comentar.

""Sabe outro "disparate" deste tipo, que também é defendido nos "paraísos socialistas" e no mundo ocidental: a Liberdade!"

Stran, vá-se catar. Nos paraísos socialistas a única coisa que se defende é o terror."

Outra vez muito lento a raciocinar, uma coisa é defenderem, outra oposta é praticarem. E quando ambos os mundos a defendem significa que as pessoas desse mundo a relevam. Percebeu?

"O Stran é da mesma escola que o Bernadino,..."

Acho que não, pelo menos não conheci nenhum...

"...que tinha dúvidas que a Coreia do Norte não fosse uma democracia."

Eu não tenho duvidas. Você tem?

"Nos últimos tempos a oportunidade de auto-valorização de canalha oriunda de camadas pobres tem diminuído substancialmente mercê das políticas igualitárias oriundas do ministério onde, de momento, reina também uma ML."

A ML é ministra, mmm, duvido senão julgo que estariamos muito melhor!!!
E já agora o que quer dizer com diminui substancialmente? que passou do "quase nenhumas" para o "um pouco menos de quase nenhumas"?


"A infantilização do ensino e a barbárie que se tem vindo a instalar não permitem que as aulas funcionem, não permitem que a generalidade dos alunos aprendam, sequer, o mínimo."

Ora dado que tanto à direita como à esquerda todos têm responsabilidades politicas, que quadrante politico é que você se encontra?

Já agora, aproveitando a boleia deste pergunta, politicamente como se define?

"Um mínimo que permita que Portugal consiga aguentar-se face, entre outras, ás potências emergentes que produzem com a mesma qualidade que nós e a preços mais baixos. Diz-se que, face a essa concorrência, só nos resta apontar para cima..."

Já voltarei a estas suas frases mais abaixo.


"O Stran já devia ter lido, neste blog, o suficiente para perceber de onde vim. Aliás, a esquerda estúpida detesta os emergentes do mundo da pobreza em particular "os Cavacos"."

1. Também você já sabe donde vim.

2. Quando se refere a "os Cavacos" está a se referir a pessoas que vieram de familias socialmente importantes no seu meio e que por isso tiveram a oportunidade de subir na vida?

3. Visto que ambos vimos de meios sociais pobres, parece que existe realmente uma diferença, eu não cuspo no prato onde comi e sei perfeitamente que se as politicas que vocês defendem fossem implementadas eu estaria a trabalhar nas obras neste momento, e não tinha atingido o ponto que consegui atingir hoje. Eu falo de experiência, não de ouvir falar, e não estupido de me esquecer de onde vim!

"Não têm pedigri. Deitam gafanhotos, não apreciam rap, têm a mania de dar porrada às luminárias chapando-lhes com um artigo de blog."

Depende do que define de pedrigi, se não ter pedigri é ser desonesto e cobarde, então você não o tem mesmo.

""Você conhece mesmo o que são politicas redistributivas?"

Só se pode re-distribuir o que se produz. As políticas re-distributivas tendem a promover a inércia por limitarem a compensação pelo mérito."

Volto a perguntar: você sabe o que são politicas redistributivas? (uma resposta directa tornaria a discussão mais interessante)

"Nesta matéria, a justeza da remuneração é matéria de apreciação apenas pelos próprios, por muito que lhe custe."

Mas quando se refere ao próprios fala de empregador-empregado ou só empregado? E já agora é irrelevante o tipo de caracteristica que é relevada?


"Se um gajo competente sente que lhe estão a ir ao bolso e se encosta à sombra da bananeira, põe em causa o seu desempenho, a produção do que está a seu cargo (seja bens ou serviços) e a criação de riqueza leva uma machadada. Neste cenário os seus barafustansos assumem a forma de cuspidelas para o ar."

Lá está a sua lentidão, não que o mesmo exemplo se pode aplicar ao seu modelo de sociedade.

"De cada vez que o nosso governo se arma em Robim dos Bosques a pobreza aumenta."

Depende do que é para si Robin dos Bosques, se s refere a este ultimo imposto, então fica a saber que sou contra, se fala num espetro lato, então é apenas mais uma parvoice!

"Pena é que a insipiência da máquina produtiva de Portugal torne inevitável que 40% do que se compra seja produto estrangeiro catapultando a dívida externa."

Fogo de artificio, por favor! Finalmente deste blogue alguém critica os privados!!! Boa!


"Mas não é pelo aumento da carga fiscal sobre quem mais ganha ou sobre as empresas que a máquina passa a funcionar melhor."

E já agora também não é por diminui-la que a máquina passa a funcionar melhor!

"A redistribuição via máquina fiscal torra impostos em desperdícios de todo o tipo."

É por isso que a generalidade dos países ocidentais desenvolvidos TÊM esse tipo de instrumentos. Que estupidos. Meu caro Rod, envie já um mail a avisar os governos desses países do que estam a fazer!!! Olhe pode começar pelos que eu listei.


"Gera outros problemas igualmente bicudos, mas gera mais riqueza fora do estado que nas mãos dele."

Já agora quais?

"Meu caro, você pertence ao grupo dos 'nada'. Que o niilismo o absurdo e o solipsismo estejam sempre consigo."

Obrigado!

"Se assim não fosse teríamos que usar sacos de porrada, dos verdadeiros, que fazem doer as nós dos dedos."

Não percebi...


"Se elas deixassem a coisa a seu cuidado você estaria a responder-me a sulcos de pedra lascada e a reclamar que eu, respondendo de um teclado, estava a ser cobarde."

Yep, faz todo o sentido a ligação que acabou de criar. Aliás é isso que respondo a todos. Todos os meus comentários eu digo que eles estão a ser cobardes atrás de um teclado, mais de 100 comentários e fiz isso em todos. Você apanhou-me! Boa Rod!

"Para mim um mundo melhor é aquele onde os pobres possam comer mais e possam viver em liberdade."

Epá depois de tantos insultos e você acaba por concordar comigo!

"É-me absolutamente irrelevante que seja mais ou menos desigual. O resto é conversa de chacha."

Claro que é conversa de chacha! Mais uma vez o seu brilhantismo supera-me!!!

Mas a frase da noite, e quiçá do ano, vem logo a seguir:

"Em Portugal desejo ardentemente que os pobres possam ganhar mais e estou certo que isso só acontecerá se a desigualdade aumentar."

E essa certeza deriva de? Não espere deixe-me adivinhar porque olhou para o indice de desigualdade e verificou que os paises subdesenvolvidos são os mais desiguais? Mmmm, não foi isso... Espere, foi porque tem uma paixão por Africa e acha que é um modelo a seguir?


"Isso para si, já sei, é tão feio como acha bonito ver costelas por debaixo da pele alheia."

Nop, não é feio, é simplesmente estupido!


"... mas esta é das boas.

"4. A falta de produtividade da nossa economia é em grande medida provocada também pelo tipo de produtos que nós produzimos, que são na sua maioria de baixo valor."

Produzimos aquilo que somos capazes de produzir e apenas enquanto o conseguirmos fazer competitivamente. Claro que se o Stran fosse empresário produziria máquinas de fazer pernas de frango a partir de sucata automóvel."

Espere um pouco... Ia jurar que você já tinha respondido a isto...
Não se recorda? Ok, eu transcrevo:

O meu camarada Rod disse:
"Um mínimo que permita que Portugal consiga aguentar-se face, entre outras, ás potências emergentes que produzem com a mesma qualidade que nós e a preços mais baixos. Diz-se que, face a essa concorrência, só nos resta apontar para cima..."

Não me diga você acredita que os portugueses vão ser capazes de desenvolverem "máquinas de fazer pernas de frango a partir de sucata automóvel."?

P.S. E que venha a 3ª resposta. Julgo que lhe dei material suficiente que manipulado ao seu estilo dará a perfeita noção que eu só o tentei "desqualificar"...

RioDoiro disse...

Stran,

Você não percebe o que lê nem o que escreve o que remete.

Alternativamente, quer dar a entender que não percebe o que lê nem o que escreve.

O Stran deste comentário é, de novo, o Stran habitual, que escreve apenas lixo. É verdade que, durante algum tempo teve relampejos de escrita cujo sentido se conseguia perceber, embora continuasse apenas a debitar disparates.

O Stran parece aqueles idiotas da JC que apenas debitam as catilinárias do "Avante - A verdade a que temos direito". Está portanto imune a qualquer outra 'verdade'.

Gosto de bater na estupidez e nos estúpidos, mas tenho pouca pachorra para bater em mortos.

Anónimo disse...

"O Stran deste comentário é, de novo, o Stran habitual, que escreve apenas lixo."

Realmente não tenho a sua veia literária e argumentantiva como por exemplo:

- "Stran, não se arme em cão com pulgas."

- "Essa do coitadinho que levou nos cornos"...

- "Sabe que resposta deu o namorado quando a fêmea lhe cascou por ele ter prometido que lhe enfiaria apenas a cabecinha e depois lhe enfiou a gaita toda? Respondeu "Querida, eu só meti a cabecinha. O resto foi só para empurrar a cabecinha!"."

- "Stran, vá-se catar."

- "...têm a mania de dar porrada às luminárias chapando-lhes com um artigo de blog."

- ..."Robim dos Bosques"...

- "Se assim não fosse teríamos que usar sacos de porrada, dos verdadeiros, que fazem doer as nós dos dedos."

- ..."você estaria a responder-me a sulcos de pedra lascada"...

- "Stran, trate das suas pulgas"...

E isto só numa resposta, por este blogue encontra-se mais exemplos das suas "brilhantes" argumentações.

"Está portanto imune a qualquer outra 'verdade'"

Nop, eu falo de casos reais, os quais você é incapaz de me os desmentir. E já agora era para relembrar que você abandonou a discussão que estavamos a ter sem me dar nenhuma resposta. Continuo a aguardar...

"Gosto de bater na estupidez e nos estúpidos..."

Uma veia masoquista portanto!

Já agora quando tu quiseres ter uma discussão a serio estou sempre disposto, no entanto tens que entender que respondo da mesma forma como elaboras os teus artigos. Se colocares alguma coisa de substancial e concreto respondo com dados e exemplos concretos, no entanto se responderes com meros insultos ou raciocinios estupidos só me resta responder com ironia, pois qualquer outra alternativa levaria a um comentário de um paragrafo!

Já agora adorava que demonstrasses como é que levei "nos cornos" no meio desta discussão. É que "lutastes" contra castelos de vento criados pela tua imaginação!