Parabéns, Gaspar. Não lhe podemos entregar o primeiro prémio porque vc não acertou no lugar exato da foto. Mas ganha o prémio de consolação por ter sido quem ficou mais perto. A foto foi obtida em Táliga (ou Tálega), 15 km a sudeste de Olivença. Táliga é o lugar do termo de Olivença mais afastado da ponte da Ajuda, e faz parte do território abandonado pelos políticos portugueses a Espanha desde há duzentos anos.
Abaixo fica uma outra imagem de Táliga.
A foto poderia ser bem mais representativa. Mas o fotografo (eu mesmo) ia com pressa e não se dispunha a sair do carro quando devia.
Como se percebe, para além de alguns ‘toques’ espanhóis, Táliga tem o aspeto de uma pequena vila alenteja, tal como qualquer um dos outros lugares do termo de Olivença, São evidentes as diferenças para as localidades espanholas que rodeiam Táliga por Norte, Este e Sul.
Voltanto ao concurso, agora compete ao Gaspar avisar-nos se já tem disponível o financiamento da sua parte da viagem. Logo que tenha, nós indicar-lhe-emos os seus acompanhantes. Eles serão escolhidos entre algumas das figuras que nos dão mais gozo ter a comentar aqui no blog, daí o prémio que eles também merecem. Mas a comunidade do FI, recentemente alargada, ainda não foi a votos para apurar a escolha final.
Em todo o caso, e para vc se ir prevenindo mental e moralmente para conviver com a bicheza que o acompanhará até à Polinésia francesa, fique desde já a saber que eu vou propor o Pedro, o judeu-nazi, e o Osvaldo, o esquerdista bronco (passe a redundância). Quem é amigo, quem é?
Texto pós prémio
Caro Carmo da Rosa e estimado confrade.
O meu amigo, como fotógrafo reconhecido e premiado, bem que devia passar 4 ou 5 dias em visita a Olivença registando para a posteridade (soa bem?) o legado arquitetónico português que sobrevive não só na 'vila' como nos pequenos lugares. ('Vila' é a palavra portuguesa ainda hoje usada pelos locais para se referirem a Olivença, e não 'villa' ou 'ciudad')
Algumas caraterísticas da portugalidade de Olivença e do seu termo já se vão perdendo, como quase se perdeu a nossa língua. Pelo menos que se guarde a memória. Fica o desafio. E não vale responder-me com os 'não vale a pena' e 'que interessa' habituais. Disso temos muito a respeito de tudo o que tenha a ver com o promoção do brio de sermos portugueses.
4 comentários:
Bush lamenta-se no Daily Show: "Porquê eu? Que fardo! Porque é que o colapso financeiro teve de acontecer comigo?"
George Bush: Pensei muito no Katrina. Será que eu poderia ter agido de forma diferente?
Jon Stewart: Que tal ter mostrado alguma preocupação? Ter voltado de férias e não ter dito ao director do FEMA que estava a sair-se bem? Ou até não ter esse tipo como responsável do FEMA? Ter havido coordenação nas operações de salvamento em vez de fingir que ninguém sabia que os diques podiam ceder? Essas coisas.
George Bush: Será que eu poderia ter agido de forma diferente? Como aterrar o Air Force One (avião presidencial) em Nova Orleães? O problema aí é que as autoridades seriam afastadas da missão e suspeito que as vossas perguntas seriam: "Como foi capaz de levar o Air Force One para Nova Orleães, afastando os polícias necessários para controlar Nova Orleães da sua missão, para o proteger? "
Jon Stewart: Não faz ideia do porquê da revolta das pessoas à volta do Katrina, pois não? Achou que foi por causa do avião? É como o tipo cuja mulher chega a casa e o apanha a papar a irmã dela, e acha que ela está zangada porque ele não lhe disse que ia chegar mais cedo.
George Bush: Porquê eu? Que fardo! Porque é que o colapso financeiro teve de acontecer comigo? Termos pena de nós próprios é uma coisa patética.
VÍDEO legendado em português.
É verdade, Diogo, vc tem razão.
Os illuminati primeiro criaram o furacão katrina, depois a crise financeira e, como se não bastasse, agora pedem ao John Stwart para dizer a toda a gente que a culpa é do Bush. Estes iluminati são terriveis.
Tenho cá a impressão que estou a cometer uma injustiça; vc devia estar proposto para ir 15 dias à Polinésia.
Parabéns ao Gaspar, ao Paulo Porto e a comunidade do Fiel Inimigo.
C.Q.D. - como queríeis demonstrar, muito eu aprendi sobre as vilas alentejanas.
Grata pela oportunidade.
Desculpem a intrusão, mas acho que esta petição merece leitura e, caso concordem, assinarem.
http://www.peticao.com.pt/museu-nacional-de-arqueologia
Grato(s). pela vossa atenção.
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