It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
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8 comentários:
Ora ora, no canada na australia, no reino unido, nos eua, em geral fora da europa. Na europa dos fascismos nazismo, estados naçoes da velha historia não pode funcionar, e seria possivel alguma vez a europa ter um presidente a semelhança americana, arraçado e eu digo só arraçado, com estes racistas todos.
Ehehehe....se cheirasse a enxofre podia.
Nuno
O que falhou não foi o multiculturalismo.
O que falhou (e está a falhar) foi a complacência de alguns regimes em permitir a instalação de getos, principalmente islâmicos, onde não impunham a lei, e onde actividades ilegais se realizam à luz do dia, nomeadamente tornando as mulheres em máquinas de fornecer com abundância soldados, à força.
Falhou porque ninguém se quis chatear.
No entanto a pergunta chave é: porque foi permitida a entrada de tantos emigrantes? Como foi permitida a sua legalização? E mesmo naturalização?
Porque a poderosa indústria alemã precisava de mão de obra barata e não sindicalizada para manter os trabalhadores sobre pressão.
“nomeadamente tornando as mulheres em máquinas de fornecer com abundância soldados, à força.”
Outras tretas que não veem o essencial, as actividades ilegais praticam-nas todos os dias os nacionais também. Isso são casos de policia e para os serviços de inteligencia, que devem procurar os "soldadinhos".
“No entanto a pergunta chave é: porque foi permitida a entrada de tantos emigrantes?”
E porque é permitida ou foi permitida a entrada de emigrantes nos outros paises como canada, eua, australia, enfim fora da europa e todos convivem pacificamente. A questão dos emigrantes é pertinente porque nesses paises para emigrar é preciso ser profissional,ter credenciais e só depois de aprovadas e reconhecido como um profissional válido e necessario ao país, se da o visto, não é aceite qualquer um. O resto dos soldadinhos é o caldinho da propaganda racista entranhada e mais que entranhada.
"para emigrar é preciso ser profissional,ter credenciais e só depois de aprovadas e reconhecido como um profissional válido e necessario ao país"
O necessário ao país é o que cada um quiser.
Neste caso é bom para uns e mau para outros.
Mas pergunta fundamental não é "como" mas "porquê"
"O necessário ao país é o que cada um quiser."
Não é isso, é que se o pais precisa electricistas tem que ser um profisisonal competente na area se for professores igual com credenciais e assim sucessivamente não entra qualquer borra botas.
JS:
"O que falhou não foi o multiculturalismo."
"Falhou porque ninguém se quis chatear."
O bisilis reside nestas duas frases.
Não foi o multiculturalismo mas aquilo que multiculturalismo passou a ser: algo pelo qual se tornou obrigatório manter infinita complacência.
E quem se lixa é o mexilhão.
Primeiro que tudo o artigo do Público de uma tal Dulce Furtado é uma desgraça. E além disso a Sra. Merkel não falou em “valores germânicos”, mas nos “valores da sociedade alemã”. Mas a nossa Dulcezinha lá achou que “germânico” teria uma conotação mais a condizer com as lamúrias sobre fascismo que a extrema-esquerda costuma espalhar!
José Simões disse: ”O que falhou não foi o multiculturalismo.”
José Simões, é verdade, o multiculturalismo não falhou em relação por exemplo à comunidade portuguesa, mas ninguém fala neste assunto para não tornar a coisa ainda mais melindrosa. Mas em relação a outros grupos sociais, na maior parte das vezes conotados com o Islão, mas não só, a coisa falhou e falhou redondamente…
Note-se que a Sra. Merkel com esta afirmação já está atrasada pelo menos 10 anos! Na Holanda já em 1996 Fritz Bolkenstein advertia para os problemas de integração, e em 2000 - Geert Wilders era ainda um funcionário completamente anónimo - o intelectual socialista Paul Scheffer escreve o famoso panfleto O Drama Multicultural.
Mas este atraso na Alemanha é compreensível: deve-se à hiper-sensibilidade em relação a todo o tipo de discriminação por causa do trauma da Guerra. Mas o tabu não pode durar eternamente, sobretudo confrontado com os enormes problemas que já se vêm acumulando há tanto tempo.
José Simões disse: ”a complacência de alguns regimes em permitir a instalação de getos”
É preciso ter cuidado com a utilização da palavra “gueto”, porque na Alemanha, assim como na Holanda, não há guetos como o de Varsóvia! Há sim bairros populares, com habitações mais acessíveis mas perfeitamente decentes para quem tem menos poder de compra - ou quem quer manter duas casas: uma na Alemanha e outra na Turquia, Marrocos ou Portugal. Quem transforma por vezes estes bairros num abrir e fechar de olhos em guetos são precisamente os próprios habitantes, com a tal ‘complacência’ (sobretudo da esquerda) de que você fala.
José Simões disse: ” No entanto a pergunta chave é: porque foi permitida a entrada de tantos emigrantes? Como foi permitida a sua legalização? E mesmo naturalização?”
Não é de maneira nenhuma a pergunta chave, com todo o respeito isso é a cassete do PCP na Festa do Avante! A Alemanha, assim como a França nos anos 60, precisava de trabalhadores, e como em Portugal, Espanha, Itália e outros países pagavam muito menos aos seus trabalhadores, estes resolveram mudar de camisola e foram jogar para outro clube, que oferecia um contrato bem melhor… O resto são teorias da conspiração.
Não consta que nos anos 60/70 tivessem aparecido comandos do exército francês nas aldeias de Trás-os-Montes para levar à força para França operários transmontanos que estavam sossegados no café a jogar à sueca…
Eu próprio, quando fugi de Portugal em 1971, consegui trabalho como soldador em Corbeilles Essonne (banlieu Parisienne) quase imediatamente - passado 2 dias. O trabalho era duro e eu dormia em barracas pré-fabricadas juntamente com outros portugueses, mas com os meus 18 anos ganhava muito mais que o meu pai que na altura era instrutor de condução no Porto…
Queria lá eu saber se a poderosa indústria francesa precisava ou não de mão de obra barata e não sindicalizada para manter os trabalhadores sobre pressão. Completamente nas tintas, isso eram as preocupações dos filhos-família muito de esquerda com papás patrões de fábricas, as minhas eram outras…
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