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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

E onde não falhou?

8 comentários:

Anónimo disse...

Ora ora, no canada na australia, no reino unido, nos eua, em geral fora da europa. Na europa dos fascismos nazismo, estados naçoes da velha historia não pode funcionar, e seria possivel alguma vez a europa ter um presidente a semelhança americana, arraçado e eu digo só arraçado, com estes racistas todos.

Streetwarrior disse...

Ehehehe....se cheirasse a enxofre podia.

Nuno

j disse...

O que falhou não foi o multiculturalismo.

O que falhou (e está a falhar) foi a complacência de alguns regimes em permitir a instalação de getos, principalmente islâmicos, onde não impunham a lei, e onde actividades ilegais se realizam à luz do dia, nomeadamente tornando as mulheres em máquinas de fornecer com abundância soldados, à força.

Falhou porque ninguém se quis chatear.

No entanto a pergunta chave é: porque foi permitida a entrada de tantos emigrantes? Como foi permitida a sua legalização? E mesmo naturalização?

Porque a poderosa indústria alemã precisava de mão de obra barata e não sindicalizada para manter os trabalhadores sobre pressão.

Anónimo disse...

“nomeadamente tornando as mulheres em máquinas de fornecer com abundância soldados, à força.”

Outras tretas que não veem o essencial, as actividades ilegais praticam-nas todos os dias os nacionais também. Isso são casos de policia e para os serviços de inteligencia, que devem procurar os "soldadinhos".

“No entanto a pergunta chave é: porque foi permitida a entrada de tantos emigrantes?”

E porque é permitida ou foi permitida a entrada de emigrantes nos outros paises como canada, eua, australia, enfim fora da europa e todos convivem pacificamente. A questão dos emigrantes é pertinente porque nesses paises para emigrar é preciso ser profissional,ter credenciais e só depois de aprovadas e reconhecido como um profissional válido e necessario ao país, se da o visto, não é aceite qualquer um. O resto dos soldadinhos é o caldinho da propaganda racista entranhada e mais que entranhada.

j disse...

"para emigrar é preciso ser profissional,ter credenciais e só depois de aprovadas e reconhecido como um profissional válido e necessario ao país"

O necessário ao país é o que cada um quiser.

Neste caso é bom para uns e mau para outros.

Mas pergunta fundamental não é "como" mas "porquê"

Anónimo disse...

"O necessário ao país é o que cada um quiser."

Não é isso, é que se o pais precisa electricistas tem que ser um profisisonal competente na area se for professores igual com credenciais e assim sucessivamente não entra qualquer borra botas.

RioD'oiro disse...

JS:

"O que falhou não foi o multiculturalismo."

"Falhou porque ninguém se quis chatear."

O bisilis reside nestas duas frases.

Não foi o multiculturalismo mas aquilo que multiculturalismo passou a ser: algo pelo qual se tornou obrigatório manter infinita complacência.

E quem se lixa é o mexilhão.

Carmo da Rosa disse...

Primeiro que tudo o artigo do Público de uma tal Dulce Furtado é uma desgraça. E além disso a Sra. Merkel não falou em “valores germânicos”, mas nos “valores da sociedade alemã”. Mas a nossa Dulcezinha lá achou que “germânico” teria uma conotação mais a condizer com as lamúrias sobre fascismo que a extrema-esquerda costuma espalhar!

José Simões disse: ”O que falhou não foi o multiculturalismo.”

José Simões, é verdade, o multiculturalismo não falhou em relação por exemplo à comunidade portuguesa, mas ninguém fala neste assunto para não tornar a coisa ainda mais melindrosa. Mas em relação a outros grupos sociais, na maior parte das vezes conotados com o Islão, mas não só, a coisa falhou e falhou redondamente…

Note-se que a Sra. Merkel com esta afirmação já está atrasada pelo menos 10 anos! Na Holanda já em 1996 Fritz Bolkenstein advertia para os problemas de integração, e em 2000 - Geert Wilders era ainda um funcionário completamente anónimo - o intelectual socialista Paul Scheffer escreve o famoso panfleto O Drama Multicultural.

Mas este atraso na Alemanha é compreensível: deve-se à hiper-sensibilidade em relação a todo o tipo de discriminação por causa do trauma da Guerra. Mas o tabu não pode durar eternamente, sobretudo confrontado com os enormes problemas que já se vêm acumulando há tanto tempo.

José Simões disse: ”a complacência de alguns regimes em permitir a instalação de getos”

É preciso ter cuidado com a utilização da palavra “gueto”, porque na Alemanha, assim como na Holanda, não há guetos como o de Varsóvia! Há sim bairros populares, com habitações mais acessíveis mas perfeitamente decentes para quem tem menos poder de compra - ou quem quer manter duas casas: uma na Alemanha e outra na Turquia, Marrocos ou Portugal. Quem transforma por vezes estes bairros num abrir e fechar de olhos em guetos são precisamente os próprios habitantes, com a tal ‘complacência’ (sobretudo da esquerda) de que você fala.

José Simões disse: ” No entanto a pergunta chave é: porque foi permitida a entrada de tantos emigrantes? Como foi permitida a sua legalização? E mesmo naturalização?”

Não é de maneira nenhuma a pergunta chave, com todo o respeito isso é a cassete do PCP na Festa do Avante! A Alemanha, assim como a França nos anos 60, precisava de trabalhadores, e como em Portugal, Espanha, Itália e outros países pagavam muito menos aos seus trabalhadores, estes resolveram mudar de camisola e foram jogar para outro clube, que oferecia um contrato bem melhor… O resto são teorias da conspiração.

Não consta que nos anos 60/70 tivessem aparecido comandos do exército francês nas aldeias de Trás-os-Montes para levar à força para França operários transmontanos que estavam sossegados no café a jogar à sueca…

Eu próprio, quando fugi de Portugal em 1971, consegui trabalho como soldador em Corbeilles Essonne (banlieu Parisienne) quase imediatamente - passado 2 dias. O trabalho era duro e eu dormia em barracas pré-fabricadas juntamente com outros portugueses, mas com os meus 18 anos ganhava muito mais que o meu pai que na altura era instrutor de condução no Porto…

Queria lá eu saber se a poderosa indústria francesa precisava ou não de mão de obra barata e não sindicalizada para manter os trabalhadores sobre pressão. Completamente nas tintas, isso eram as preocupações dos filhos-família muito de esquerda com papás patrões de fábricas, as minhas eram outras…