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sábado, 16 de outubro de 2010

Para Portugal rapidamente e em força


Há poucas dúvidas sobre os planos reais do governo de Sócrates: instituir o socialismo por via legal usando o estado como máquina que tentacularmente o tem vindo a implementar.

Foram criadas todo o tipo de instituições estatais, uma boa parte dela parecendo não o ser, e, pior, uma coisa bizarra que dá pelo nome de parcerias público-privadas (PPP).

Nas primeiras, uma horda de boys tratou de armadilhar a legislação de forma a garantir a imprescindibilidade da sua acção. Nas segundas procurava-se arregimentar clientelas que garantissem canais de controlo, directo ou por via da marreta de concorrência desleal, coisa naturalmente sacrossanta para quem vê a coisa privada como apenas suportável até que mais altos desígnios a extingam.

Se as PPP permitem martelar a estatística colocando fora do orçamento mais uma gigantesca dívida contraída pelo estado, os restantes organismos estatais dedicam-se adicionalmente a produzir regulamentação que tudo e a todos envolve encontrando assim a perfeita clientela: aquela que justifica a existência da máquina sem lhe poder fugir.

Ficou-se na situação que me pareceu estar relacionada à afirmação de Manuela Ferreira Leite de que seria preferível suspender a democracia. Com a legislação absolutamente armadilhada de forma a tornar virtualmente impossível extinguir serviços, apenas a suspensão de toda a legislação tornaria viável a reciclagem do lixo legislativo.

Tudo isto colocou o país dentro do seu próprio sistema digestivo encontrando-se agora perante a perplexidade de se ver desagregar, definhar, desfazer, desaparecer. Parece que ainda não é desta que um socialismo radioso dará lições ao mundo.

Na impossibilidade do nosso e timoneiro D. Sebastião ser tido em conta por alguém respeitável, exercita uma interactiva forma de massagem ao ego com Chavez e Gadaffi. Interactiva e em forma de orgia. Salazar referia que estávamos “orgulhosamente sós” e “pobrezinhos mas limpinhos”. Sócrates será recordado por nos relegar ao grupo dos “orgulhosamente mal acompanhados” e “pobrezinhos e endividados até aos ossos”. Urge um “para Portugal rapidamente e em força”.

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