A grosseria de Teixeira dos Santos para com Eduardo Catroga - fazendo-o esperar horas sobre horas, na AR, à espera de alguma notícia sobre encontros nessa tarde - diz, na sua simplicidade, tudo sobre a política de incivilidade que naturalmente decorre da absoluta subserviência a um "chefe" que se preocupa apenas com a sua própria sobrevivência, e que, como o outro, acha que os portugueses, que não estão à sua altura, merecem é lixar-se. Mais geralmente, e sem tanta elaboração, diz tudo sobre os péssimos costumes que são a moeda corrente entre nós. Nós, que escolhemos aquele "chefe" sem essência nem vergonha, mas com grosseria que baste e sobre. Em casos destes, há uma única solução: deixar de falar. Ou então falar só com os mínimos monossílabos. À espera de encontrar, depois, uma outra pessoa, com um grau mínimo de limpeza e decência. Porque este, e os que com ele caminham - não convém esquecer-lhes o nome -, merecem cívico asco e duradouro desprezo. O mal que nos fizeram não se conta - mas vamos medi-lo dia após dia, durante muito tempo.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
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quinta-feira, 28 de outubro de 2010
A grosseria
Paulo Tunhas no Cachimbo de Magritte:
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