O orçamento de estado parece um cardápio de impostos.
Não temos estratégia para além de aumento de impostos.
O governo espera aumento da economia paralela [boa notícia?]
Os municípios estão também a criar parcerias público-privadas.
Vai haver uma baralhada imensa com as extinções e a despesa vai ser monumental.
Entre 2000 e 2008, as prestações sociais cresceram 10% ao ano.
O Estado é muito, muito mau gestor.
As 50 medidas [extinções] foram apenas um lembrar do que há a fazer.
A nível da administração central temos 5200 entidades.
Não vai haver esforço nenhum para cortar a despesa. Podem até despedir as pessoas e voltarem a contratá-las para ocupar os mesmos cargos.
Neste orçamento vamos bater em quem cria riqueza, em quem se esforça, em quem trabalha e em quem investe. Criar riqueza em Portugal é um tabú. Pessoa que trabalha e ganha bem é um mal e é penalizada.
A curva de Laffer. Já estamos para lá do ponto máximo.
O sector empresarial do estado é uma bomba relógio.
Se nos cortarem o dinheiro [empréstimos] no dia seguinte não comemos.
Este orçamento ataca quem produz riqueza, quem trabalha, ataca as empresas.
Nos últimos 20 anos houve uma lavagem ao cérebro de muita gente nova cuja aspiração é tornar-se funcionário público.
O país é dirigido?
Salazar veio lá do Luso porque estiveram cá uns gajos da Sociedade das Nações ... nesse tempos havia mais vergonha na cara.
Sobre Salazar: "eu vou [para Lisboa] se for eu a visar os cheques todos".
Em 1999 a dívida era de 60.000.000, antes da crise estávamos no dobro. A crise nada tem a ver com isto. E continua a escalada.
O ataque ao estado é para colocar os primos e amigos ... não há modelo que resista.
O modelo económico o modelo social e o modelo político está a ficar em causa.
O mau tratamento e esbanjar de dinheiro público deve ser criminalizado.
Os lucros que o estado proporciona à parte privada das PPP é fenomenal.
A dívida pública vai em mais de 150.000.000.000 de euros [300 submarinos].
As parcerias público-privadas no mundo socialista.
PPPs: se correr bem eu ganho muito. Se correr mal, o Estado paga.
Há uma ditadurazinha rasca dos especialistas da comunicação social.
Tudo tem que ser mau para poder não ser pior - gestão medíocre.
É melhor chamar o FMI. Isto tem que ser parado o mais depressa possível.
Temos que rever a relação entre os eleitores e os eleitos.
6 comentários:
Este post é útil mas principalmente pelo quadro final, que é uma mostra daquilo do que os especialistas falantes e citados percebem do assunto.
PIB a 1,3% não é certamento o valor do pib, mas a sua variação.
Por outro lado
Inflação a 1,3% é certamente o seu valor e não a sua variação.
mas
10.6% no desemprego é a taxa de desemprego ou a sua variação????
ESSE é o nosso pior mal, esta gente nem o conceito de percentagem percebe.
Quem é o brilhante jovem e o que faz?
Não sei. Nunca o tinha visto.
Por lapso não assinei o meu comentário anterior (o que sempre faço, ver outros comentários).
Lamentavelmente não posso ser "brilhante jovem", mais que não seja pela idade.
Mas já que o assunto mereceu 2 comentários aqui vai.
José Simões
aka Se isto continuar assim vai acabar tudo na rua à paulada. Isso não vai beneficiar ninguém, mas vai prejudicar mais uns que outros. VIram as notícias da Grécia? Vejam as notícias da França.
José Simões, quando falei em 'jovem brilhante' referia-me ao economista (penso eu pelo paleio!) que estava sentado à mesa ao lado do Mário Crespo.
Mas se tivessem dado ouvidos há mais tempo ao Medina Carreira não seria necessário isto acabar à paulada...
JS:
"Se isto continuar assim vai acabar tudo na rua à paulada."
É mesmo muito provável que sim. Casa onde não há pão ...
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