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domingo, 17 de outubro de 2010

Plano Inclinado - não nos governamos nem deixamos governar

Em 2010 o estado gastou mais 5.5%, [...] os impostos subiram 4.5%, [...] isto parece quase a gozar.

O orçamento de estado parece um cardápio de impostos.

Não temos estratégia para além de aumento de impostos.

O governo espera aumento da economia paralela [boa notícia?]

Os municípios estão também a criar parcerias público-privadas.

Vai haver uma baralhada imensa com as extinções e a despesa vai ser monumental.

Entre 2000 e 2008, as prestações sociais cresceram 10% ao ano.

O Estado é muito, muito mau gestor.

As 50 medidas [extinções] foram apenas um lembrar do que há a fazer.

A nível da administração central temos 5200 entidades.

Não vai haver esforço nenhum para cortar a despesa. Podem até despedir as pessoas e voltarem a contratá-las para ocupar os mesmos cargos.

Neste orçamento vamos bater em quem cria riqueza, em quem se esforça, em quem trabalha e em quem investe. Criar riqueza em Portugal é um tabú. Pessoa que trabalha e ganha bem é um mal e é penalizada.

A curva de Laffer. Já estamos para lá do ponto máximo.

O sector empresarial do estado é uma bomba relógio.

Se nos cortarem o dinheiro [empréstimos] no dia seguinte não comemos.

Este orçamento ataca quem produz riqueza, quem trabalha, ataca as empresas.

Nos últimos 20 anos houve uma lavagem ao cérebro de muita gente nova cuja aspiração é tornar-se funcionário público.

O país é dirigido?

Salazar veio lá do Luso porque estiveram cá uns gajos da Sociedade das Nações ... nesse tempos havia mais vergonha na cara.

Sobre Salazar: "eu vou [para Lisboa] se for eu a visar os cheques todos".

Em 1999 a dívida era de 60.000.000, antes da crise estávamos no dobro. A crise nada tem a ver com isto. E continua a escalada.

O ataque ao estado é para colocar os primos e amigos ... não há modelo que resista.

O modelo económico o modelo social e o modelo político está a ficar em causa.

O mau tratamento e esbanjar de dinheiro público deve ser criminalizado.

Os lucros que o estado proporciona à parte privada das PPP é fenomenal.

A dívida pública vai em mais de 150.000.000.000 de euros [300 submarinos].

As parcerias público-privadas no mundo socialista.

PPPs: se correr bem eu ganho muito. Se correr mal, o Estado paga.

Há uma ditadurazinha rasca dos especialistas da comunicação social.

Tudo tem que ser mau para poder não ser pior - gestão medíocre.

É melhor chamar o FMI. Isto tem que ser parado o mais depressa possível.

Temos que rever a relação entre os eleitores e os eleitos.


4 comentários:

j disse...

Este post é útil mas principalmente pelo quadro final, que é uma mostra daquilo do que os especialistas falantes e citados percebem do assunto.

PIB a 1,3% não é certamento o valor do pib, mas a sua variação.

Por outro lado

Inflação a 1,3% é certamente o seu valor e não a sua variação.

mas

10.6% no desemprego é a taxa de desemprego ou a sua variação????

ESSE é o nosso pior mal, esta gente nem o conceito de percentagem percebe.

RioD'oiro disse...

Não sei. Nunca o tinha visto.

j disse...

Por lapso não assinei o meu comentário anterior (o que sempre faço, ver outros comentários).

Lamentavelmente não posso ser "brilhante jovem", mais que não seja pela idade.

Mas já que o assunto mereceu 2 comentários aqui vai.

José Simões

aka Se isto continuar assim vai acabar tudo na rua à paulada. Isso não vai beneficiar ninguém, mas vai prejudicar mais uns que outros. VIram as notícias da Grécia? Vejam as notícias da França.

RioD'oiro disse...

JS:

"Se isto continuar assim vai acabar tudo na rua à paulada."

É mesmo muito provável que sim. Casa onde não há pão ...