Há uma razão fundamental para re-aparecer regularmente esta ideia de haver aproveitamento de livros* escolares: há que abastecer o saco azul.
As DRELs pagam livros aos estudantes que os não podem comprar. Pagam os livros que as escolas encomendam para entregar a esses alunos. E as escolas encomendam aos livreiros ou livrarias os livros cujas listas são, atempadamente, enviadas às DRELs. Mas uma boa parte dos livros distribuídos aos alunos não são novos, são livros em bom estado recuperados do ano anterior.
As escolas encomendam os livros pagos pelas DRELs mas a totalidade desses livros não é entregue pelas livreiros ou livrarias, apenas o sendo relativamente à factura. Parte da verba paga pelas DRELs é, consequentemente, canalizada ...
... e as continhas batem todas "certas".
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*Os idiotas do pós-modernismo chamam-lhe "manuais".
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Alguém me explica porque têm a GNR e a justiça(?) que meter o nariz para saber se quem trabalha na pastelaria lá está dentro ou não?
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
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