A propósito de Gaza, ouve-se para aí outra vez a lengalenga da "força desproporcionada", para qualificar a reacção israelita ao contínuo foguetório (para cima de 4000 foguetes, desde que Israel deixou o território) .
Quem a entoa é a esquerda "moderna" "anti-sionista" acompanhada à viola pela direita " anti-semita", ao toque de caixa dos aiatolas e da rua islâmica, que não podem deixar de se maravilhar pela facilidade com que conseguem fazer dançar em elaboradas coreografias, manadas de génios do "pensamento", como o Dr Miguel Portas, o Daniel Oliveira e outros notáveis eurogénios que desatam logo a fazer petições pela "paz"., assim que o nervo pavloviano sofre o conhecido estímulo da salivação.
Claro que o entranhado amor pela "paz" tem fases. Por exemplo, não lhes enche o coração quando de Gaza são lançados foguetes e bombistas contra Israel, mas irrompe incontível e solidário, quando os israelitas vão atrás dos autores do foguetório.
É nestas alturas de irreprimível amor, que eles fazem petições, manifestações, abaixo-assinados e piedosos apelos à "paz" , com abundantes referências às “vítimas inocentes” que são, evidentemente, os "civis" palestinianos, à mercê da tal "força desproporcionada".
Como nenhum dos piedosos defensores da “paz” achou necessário clarificar o que entende por "força proporcionada", fica no ar a vaga suspeita de que a proporção correcta é aquela que cada um destes cromos tem na sua cabeça que, já de si, não parece ser grande coisa.
Ora apesar da "força “desproporcionada”, o Hamas" tem continuado a lançar os seus foguetes, business as usual.
Sobre civis que, como são judeus, não são inocentes e muito menos merecem petições pela "paz".
As mentes mais cépticas incapazes de ver o "contexto" , teimam em não acreditar que as petições pela "paz", façam derreter em pleno ar os foguetes islâmicos.
Os amantes da "paz", pelo contrário, parecem achar que se Israel assobiar para o ar e fizer de conta que os foguetes não estão a atingir cidades e vilas, a coisa se resolve, especialmente se acompanhada por uma temível petição pela "paz".
Trata-se, no fim de contas, de proteger os "civis inocentes" evitando "punições colectivas".
Claro que o facto de o Hamas ser composto por civis, lançar os seus foguetes de zonas civis, instalar os seus combatentes em casas anódinas, e lançar os seus projécteis única e exclusivamente contra civis (para não desperdiçar explosivo que está caro, culpa do bloqueio sionista) , é irrelevante.
E nada de julgamentos, por favor, deixemo-nos de arrogâncias ocidentais.
Abrigar-se atrás dos filhos e mulheres, fazendo manguitos ao inimigo, parece ser uma respeitável tradição islâmica que não nos compete julgar, mas sim respeitar.
Ora uma vez que toda a gente, incluindo a manada, sabe que os terroristas praticam esta respeitável tradição, qual será então a "força proporcionada" que os génios da "paz", autorizam Israel a levar a cabo?
Não há ainda estudos rigorosos sobre o tema, mas acredita-se que uma táctica "proporcionada" seria Israel deslocar para a fronteira alguns actores, que responderiam a cada foguete mostrando a língua e dizendo "nha nha nha nha nha ".
Haveria, é claro, que evitar a escalada, controlando rigorosamente as represálias, para que nenhum criminoso sionista se lembrasse de, por exemplo, responder a um foguete mais potente com uma língua desproporcionada ou berrando mais um ou dois "nha".
Isso sim, seria injusto e claramente desproporcionado, senão mesmo uma "punição colectiva" que justificaria mais uma enérgica petição pela "paz".
P.S. Peço desculpa pelo facto de os labels deste post serem redundantes. Redundãncia por redundância, se calhar vou fazer uma petição, para se acrescentar "Daniel Oliveira", como sinónimo.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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Alguém me explica porque têm a GNR e a justiça(?) que meter o nariz para saber se quem trabalha na pastelaria lá está dentro ou não?
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
5 comentários:
Para Daniel Oliveira é fácil. Afinal, não é ele que anda a levar com foguetório em cima todas as semanas...
Para Daniel Oliveira é fácil. Afinal, não é ele que anda a levar com foguetório em cima todas as semanas...
Força proporcional*: a necessária para deslocar todos os israelitas para 2Km de profundidade, no mar.
*Versão esquerda-patética.
.
"E é sempre a mesma melodia
Salazar e a sua ..."
lá lá lá
Já não há saco. Ó Ti Zé, mude lá o repertório, toque sanfona.
Não há outra opção!
Não digo eu,capitulação!
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