As conclusões do Shleifer sobre a influência de Milton Friedman no contínuo melhoramento do estado do mundo no último quarto de século, têm sido disputadas pela passarada que anda na luta, aqui pelo blog. Munidos da mais rigorosa objectividade científica, objectam que, como qualquer scholar sabe, correlação não implica causalidade, e que por isso, a relação de nexo entre as reformas económicas de cariz liberal e a prosperidade dos países que as introduziram não está demonstrada.
O que é totalmente verdade.
Mas lá que há coincidências do camandro, há.
O gráfico veio daqui (vale a pena ver a imagem ampliada).
Adenda: Mais um chumbinho para matar a passarada.
16 comentários:
Não é só o facto de correlação não implicar causalidade, luisinho. Nem sequer demonstra correlação.
Ora pegue lá nos países da América Latina e compare o crescimento que ocorreu entre 1960-1980 e 1980-2000 (se precisar, eu dou-lhe os valores). Que conclusão retira neste caso, luisinho?
Pinto/papagaio, os seus pios já me furam os tímpanos. Passe bem.
Está no post um gráfico que mostra a evolução do PIB da América do Sul vs PIB do Chile para quem quiser consultar.
PS: Não se esqueça de passar no outro post para levar a bicicleta. Olhe que vai para o lisxo.
claro, luisinho. Manter-se coerente e aplicar o mesmo critério aos casos que não lhe convêm é que seria inadmissível, não é?
[aplicar o mesmo critério aos casos que não lhe convêm]
MAS QUAIS CASOS???
Quer deixar-me maluco???
Quanto ao Chile estamos conversados. Quais são os outros???
[pegue lá nos países da América Latina]
Está a falar de todos em bloco???
SERÁ POSSÍVEL???
Até pode pegar no gráfico que aí deixou. Repare na evolução das linhas.
Em relação ao Chile, sim, estamos conversados. Usando a sua forma de análise, a única conclusão que se pode tirar é uma que você não pode gostar.
[Repare na evolução das linhas.]
Vejo o PIB do Chile a disparar em relação ao resto dos países. O que é que vc vê?
[Em relação ao Chile, sim, estamos conversados.]
Ah pronto, até que enfim.
[a única conclusão que se pode tirar é uma que você não pode gostar]
Nomeadamente?
Já lhe mostrei o ritmo de crescimento do PIB durante várias fases e, se a do Pinochet se destaca, não é propriamente pelas melhores razões. Use o mesmo raciocínio que subscreve quando utilizado pelo Shleifer e só pode chegar à conclusão que a performance não foi nada maravilhosa.
Já lhe disse, compare os 20 anos das décadas de 60 e 70 com os 20 anos das seguintes.
[compare os 20 anos das décadas de 60 e 70 com os 20 anos das seguintes]
É estúpido ou faz-se (não precisa de responder)?. O Pinochet tomou o poder em 74. O Friedman foi lá em 75. A partir daí foi sempre a bombar. A partir de fins de 80 a divergência é BRUTAL. Em apenas 20 anos o PIB chileno passou da média dos outros para o DOBRO da média.
Mas claro, mostrem aos pintos deste mundo um milagre económico e eles apenas verão o falhanço do capitalismo.
Eduque-se antes que vá parar ao espeto:
Miracle of Chile
[se a do Pinochet se destaca]
ESTOU-ME A CAGAR PARA O PINOCHET. ESTOU A FALAR DA INFLUÊNCIA DO FRIEDMAN!!!
Idiota, o que eu disse relativamente às décadas não é só relativamente ao Chile, como deve ter depreendido, uma vez que é algo que repito desde o 1º comentário a este post.
[o que eu disse relativamente às décadas não é só relativamente ao Chile]
É RELATIVAMENTE A QUEM????????
PORQUE É QUE SE PÕE A FALAR DO PINOCHET ENTÃO??????
QUER QUE FIQUE MALUCO?????
[pegue lá nos países da América Latina]
QUAAAAAAAIIIS????????
Que berraria, oliveirinha.
Vá lá, fique maluco mas não perca a compostura.
Caro Luís Oliveira,
Há gajos que só vêm para aqui coçar a micose deles.
Aquilo que eles pensam ser uma estratégia consiste apenas em desconversar, fazer perder tempo, tentar prolongar o tempo entre marretadas.
ML, está dispensado de responder a este meu comentário com uma dose de Pediculose Pubiana.
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Nada de lamúrias, não condizem com o discurso das marretadas. E decoro quanto às suas maleitas.
Em Roma sê romano. Enquanto não vedar o acesso a comentadores, danço conforme a música.
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