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domingo, 2 de março de 2008

O CORÃO E TODO O AL-ANDALUZ É ALGO MUITÍSSIMO BONITO!


'Todos estes desentendimentos se podem resumir a uma questão. Eu sei o que se deve e não se deve fazer em termos éticos.' Diz a Zazie no Aspirina B.

Na minha MODESTA opinião os desentendimentos não têm mesmo nadinha a ver com ética, têm a sua origem em duas premissas erradas que, guiadas por um temperamento exaltado, 'scrolam' asneiras pela caixa de posts abaixo como uma bola de neve – cada vez maiores, cada vez mais BARULHENTAS…

Zazie: 'os caricaturistas e os dos desenhos animados, e mais esta esquerdalhada acéfala de mão-dada com imigras de segunda cheios de tremeliques com medo de perderem status e passarem por magrebinos'

A esquerda, pelo contrário, esteve (e parte dela ainda continua) sempre na defesa incondicional de todo e qualquer não-ocidental. Apenas porque não é ocidental! Apenas porque é diferente dele! Porque, para o esquerdista, o não-ocidental é por natureza infinitamente bom. Pode matar e esfolar à vontade no Cambodja, no Afeganistão, no Ruanda, na China ou em Darfur, que o esquerdista vai sempre arranjar maneira de dar a volta à coisa e culpabilizar os americanos ou os israelitas.

Por isso é que eu achei a crítica ao texto de Valupi no Aspirina B errada, out of the blue, mas sobretudo terrivelmente injusta. Valupi faz parte de uma esquerda que já vai abrindo os olhos, que já se vai distanciando aos poucos de certos dogmas insustentáveis (ver mesmo reaccionários), que já acha piada ao filme Good Bye Lenine, mas que de maneira nenhuma é maioritária como Zazie sugere. Ainda há muito que labutar…

Imaginar um gigantesco complot do governo holandês juntamente com a esquerda, apoiado pelo Theo van Gogh, com a ajuda dos imigras de segunda, tudo isto para insultar os muçulmanos, obrigando-os a revoltarem-se, a cometerem atentados, que é para o governo holandês e dinamarquês ter um pretexto para os pôr na rua é muito original, mas é pura e simplesmente FICÇÃO CIENTÍFICA.

Zazie: 'Para afugentar os gajos. as caricaturas dirigiram-se aos imigrantes! e foi isso que o Carmo Rosa confirmou.'

Aqui a mesma aberração, ou seja, a premissa errada. Os jornais em países como a Dinamarca ou a Holanda, não fazem caricaturas políticas por encomenda do governo. Não estamos no Irão de Ahmadinejad.

Theo van Gogh, apesar de ter sido um dos melhores colunistas holandeses era, nos últimos anos antes da sua vida boicotado nos jornais nacionais. Porquê?

Porque era absolutamente inflexível, porque, como a Zazie, lá tinha os seus códigos de honra, porque, como a Zazie, não tinha papas na língua. Quando lá conseguia arranjar um jornal onde tinha uma colunazita, era-lhe muito frequentemente posta a pergunta, 'Theo até quando?’ , ele respondia sempre da mesma maneira, 'até ao primeiro risco vermelho da redacção e ponho-me logo na putas...'

Já disse isto, mas a Zazie, com a arrogância de classe que lhe é peculiar (estou a brincar) não me quer ouvir, nem se digna responder a um pobre imigra de segunda, (que nem sequer casa em Portugal tem!): os desenhadores fazem caricaturas da actualidade política, NÃO SÃO a actualidade política. Se os muçulmanos fazem rebentar bombas - desenha-se muçulmanos e bombas. Se os muçulmanos cortam cabeças – desenha-se muçulmanos de faca na liga. Se os muçulmanos passam o dia a jogar ao pião – desenha-se muçulmanos com a faniqueira enrolada à volta da pila, circuncidada para o efeito…

São os próprios muçulmanos que obrigam os outros a comparar! Porque têm a mania que o projecto deles (o Islão) é superior, porque querem impingir isso a toda a gente, porque são terrivelmente intolerantes, porque estão absolutamente convencidos que o Corão engloba toda a ciência, por isso, para quê ler outros livros! Mas se fizessem isso tudo em casa deles e não chateassem ninguém, tudo bem, cada um é como cada qual, mas o problema é que agora deu-lhes para exportar a imbecilidade - à facada e à bombada…

A Zazie diz que 'Nem é a religião que é anormalzinha, Conheço quem estude o Corão e todo o AL-Andaluz e é algo muitíssimo bonito'.

Aqui temos o problema das premissas. É que esta religião É MESMO MUITO ANORMALZINHA. E vai ter que ser domesticada para que os pobres muçulmanos respirem um pouco – sobretudo ELAS - e dêem um paço em frente. Mas o problema é que todo o crente muçulmano que tente uma outra interpretação do Corão, ou seja, esquecer por momentos as partes em que o ódio e o sangue pingam do livro sagrado, está feito ao bife – tem que se refugiar no terrível e decadente Ocidente… Como o famoso arabista egípcio Nasr Abu Zayd. E ainda por cima, quando se julgava em segurança no Ocidente, tem que ouvir da Zazie e quejandos 'que o Corão [afinal] é algo de muitíssimo bonito….' E que faz um pobre crente muçulmano quando ouve destas?

Dá um tiro nos cornos ou mete-se nos copos… Salaam Aleikum!

23 comentários:

RioDoiro disse...

Aleikum Salaam.

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Entretanto, suponho que a palavra portuguesa salamaleque deriva daí. Ou não?

.

zazie disse...

http://cocanha.blogspot.com/2008/03/armagednicos-s-bolinhas-cor-de-rosa.html

Carmo da Rosa disse...

Range,

Tenho quase a certeza que sim, Salam Aleikum é o mesmo que salamaleque (afirmo de memória!)

eli disse...

radi darbak bi coursi alla rassac

Carmo da Rosa disse...

Eli,

unti maghrebi?

Anónimo disse...

Carmo,

Àná magrebi. (LOL)

Cumprimentos aspírinicosB do glorioso...
CURIOSO

Unknown disse...

Caramba, primo, os seus posts estão do caraças.
Religião anormalzinha, claro.
O problema, tanto dos multiculturalistas da esquerda pós-moderna, como das zazies deste mundo, é que parecem não ter percebido que não é tudo igual e insistem em querer à viva força lavar panelas e camisas com o mesmo detergente.

zazie disse...

a diferença entre as religiões está nos que as usam. transe cruzadístico-evangélico

anti-semitismo fantástico

A diferença entre o ateísmo militante está apenas no grau de labreguice dos que nele militam

Unknown disse...

"a diferença entre as religiões está nos que as usam"

O estribilho é o preservativo do pensamento, zazie.
Mas, como é habitual, engana-se.
Os que usam religiões e ideologias são exactamente como você. Basicamente tubos digestivos com rateres de um lado e bostadas de outro.

As bostadas, dependem da areia que têm na cabeça. Se a areia é boa, a bostada é menos má. Se a areia é má, a bostada é péssima.
O islamismo é uma péssima areia.

De qq modo remeto-a para
http://o-lidador.blogspot.com/2008/02/gatos-tigres-porcos-e-raspadores-de.html
onde poderá perceber as diferenças, numa linguagem acessível.

zazie disse...

Eu não estou interessada em conversetas com bimbos.

Além do mais também tenho os meus preconceitos.

Por exemplo, enojam-me bastante lidadores às lambidelas com gajos e armados em machões com as mulheres.

De resto o problema é esse- jogo de espelhos. Lá porque papagueiam o esquerdismo às avessas não deixam de ser o que são.

Lá porque insultam mulheres, não deixam de ser o que são.

zazie disse...

Mas isso sei eu que está na moda. E os gays hard são os piores.

Quanto a reloigiões e saber agora também está na moda arrumar-se com o que se desconhece pela vacuidade das ideologias do presente.

É o que se chama a cultura da pastilha elástica. òptima para bimbos se sentirem gente sem precisarem de mais nada que insultar o que desconhecem.

O gajo do Pol Pot também mandou matar tudo o que fosse intelectual.

Por aqui parece que há quem siga o lema- se não sei, nem quero saber- mato.

Por mim quem está a mais não é problema de raça; mas quem se põe ao nível da boçalidade a insultar quem recebe tem é falta de pedegree.

zazie disse...

ah, e sim; mil vezes todas as religiões que a religião da militância da causa rabichal.

Só foi pena a madrinha Cõncio ser ceguinha e nem ter percebido que era um afilhado tresmalhado e não um enteado. Na verdade, no que toca a grunhices até está bem para o outro labrego do António Figueira.

Unknown disse...

"Eu não estou interessada em conversetas com bimbos."

Por favor, evite falar tanto de si. Ninguém lhe perguntou em que é que está interessada ou não e o assunto é em si desinteressante.
É tb algo constrangedor e se não lhe atalhar essa tendência, qualquer dia está aqui a dar conta da história da sua vida, e das dores nas cruzes que, como compreende,não interessam nem ao menino Jesus.

"Além do mais também tenho os meus preconceitos."

Caramba, pare lá com essas intimidades. Chegue-se para lá, mulher...mantenha uma distância socialmente aceitável…

"enojam-me bastante lidadores"

Peço-lhe encarecidamente que evite dar pormenores dos seus hábitos familiares.Já lhe disse várias vezes que isso não tem qualquer interesse.

" está na moda arrumar-se com o que se desconhece pela vacuidade das ideologias do presente."

O seu caso não está totalmente perdido. vejo que de vez em quando toma consciênia de si mesma.
É bom sinal.

"Por mim ..."

Continua convencida que o mundo gira em volta do seu umbigo?
Quando é que pára de dar voltas em torno do seu assunto favorto? ( você mesma)


" mas quem se põe ao nível da boçalidade a insultar quem recebe tem é falta de pedegree."

Pode-se deduzir daí que a menina é de raça rebola-caixotes?
Deixe lá, podia ser pior.
Mas não se amofine com a sua própria ignorância. Provavelmente já nasceu assim, a culpa não é toda sua, encare a sua cruz com estoicismo e sem dramatismos .

Precisamos de si aqui para servir de alvo, fazer palhaçadas, apoiar, bater palmas, excretar estribilhos, acender velas ao Mafoma,etc.

Alguém tem que fazer essas tarefas, humildes, é certo, mas não menos patrióticas.

Anime-se, vá. E na próxima mantenha-se calada enquanto não receber ordens para vir ao recreio.

Quanto ao assunto em si, esperava-se que metesse o nariz na questão e desse à estampa uma tese tão arejada quanto possível, dado o contexto.


Mas nada, niet, nicles batatóide.
Construiu um edificio mental em torno de umas vagas crenças revestiu-as de ideias feitas e vacuidades que não entende, sobrepostas como as camadas da cebola, e ei-la aí entrincheirada a bacorar e sentenciar.

E escandaliza-se quando lhe puxam pelo grelo.
No fundo sem razão, porque uma cebola com grelo, não serve nem para a salada.

zazie disse...

Correcção, a citação está incompleta:

enojam-me bastante lidadores grunhos às lambidelas com gajos e armados em machões com mulheres.

zazie disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
zazie disse...

E a desculpa esfarrapa do "não sou eu quem os lambe, são eles que me lambem" também é velha e até costuma dizer-se ao contrário

zazie disse...

E é verdade, há que manter distância, por isso podia lamber-se em privado com eles em vez de andar na blogosfera a fazê-lo publicamente, ao mesmo tempo que insulta mulheres.

Anónimo disse...

Esta Zazie é mestra no insulto, caramba, ou então deve deve ser uma maneira de ela extravasar traumas e furstações pessoais desta maneira; ela nem percebe que perde a razão, mesmo quando a tem, quando entra nos ataques pessoais e ad hominem e não ataca as ideias.

Curioso

Unknown disse...

Amiga Zazie, não se podem confundir senhoras com exemplares da lota.
O Chanel não combina bem com o odor da chaputa, sem ofensa para a chaputa, claro, e não desfazendo.

Como devia saber ( o facto de não saber diz algo do que se passa no interior da sua abóbora, e não diz nada de particularmente bom), a arte do um “insulto” reside, não nas palavras em si, mas na qualidade da pessoa que o profere.
Se um cão ladra na rua, está obviamente a ser agressivo , mas não me passa pela cabeça do transeunte irritar-se e desatar aos berros com ele.
Ou o ignora, ou goza com ele, ou aplica-lhe um pontapé no sítio conveniente.

No caso vertente, uma vez que andamos aqui no meio dos caniches e chaputas, não nos devemos admirar que nos ladreme nos borrifem com aromas marinhos.
É a sua maneira de tentar enxotar-nos e evitar que a gente lhes aconchegue o lombo.
Devemos ser condescendentes , chistosos e pedagógicos, compreendendo a sua natureza, brincando com as suas excitações e dando-lhes uns piparotes nas partes baixas quando esboçam o feio gesto de morder a canela,ou largar a escama.

A minha cara, não tem ainda estatuto para mais, já que, quando devidamente estimulada, se limita a recitar estribilhos, comida pré-digerida que alguém lhe meteu na cabeça às três pancadas e assim que se lhe esgota o caudal de asneira, o que acontece à velocidade da luz, passa ao insulto garrafónico.

Mas devia verdadeiramente questionar-se sobre essa sua primária tendência para o insulto de taberna, um dia que não esteja com esses afrontamentos menopausicos.

Anónimo disse...

Bem pelo que vejo o Lidador também é bom no insulto; é mau, homem, para um militar com armas à mão e com patente, requere-se maior controlo emocional; vá por mim, a mim não me insulta quem quer, donde, só respondo e como, quando, e muito bem entendo.

Curioso

Unknown disse...

Duas coisas, curioso:

1ª Claro que sou bom no insulto. O insulto é uma arte requintada de quem cultiva os seus inimigos.


2ªO que você quer, entende e patati,patatá, não é para aqui chamado, e tem tanto interesse como a influência da batata na descoberta do caminho marítimo para a Lua.

Chiça, já não bastava a zazie vir para aqui exibir os seus fantásticos atributos e agora você tb?
Porque é que esta gente só fala do próprio umbigo?
Não tem mais assunto, ó cromo?

Anónimo disse...

Tem assunto que Lidadô se fá muito home, m'afinal é muito veado.

I qui frozô, nossa...

Anónimo disse...

Jesus Camp Trailer
Interessante esse mini-clip da madrassa.
Continuando os estudos vão madrassar currículos superiores, os ‘demons’ que eriçavam o Sagan.


Jewish pupils boycott exam in Shylock protest
Balhame deus que já vi o futuro, nem o Shakespeare está a salvo numa escola pública por exigências de minorias. E aqui para nós também toda a casa real devia repudiar tal criatura, não houve rei nem rainha inglesa que não levasse paulada.

E quanto a nós, goodbye Gil Vicente, goodbye Gomes Eanes de Azurara e goodbye Infante D. Henrique. É a vida! Tiveram o vosso tempo, agora ide-vos que andaram para aí a desancar em muita gente.

E já agora, também temos uma palavrinha a dizer ao Hergé, porque isto não é só cedências. O Oliveira da Figueira que passe a ser chinês, espanhol, americano, whatever, o que quer que afaste de nós este estigma.

Só me fez confusão aquela tineta pela escola pública. Eram uma escolinha livre da contaminação estatal e foram meter-se nas unhas do lobo.