Trinta anos depois começam a ser julgado em Phnom Penh os poucos dirigentes comunistas vivos do regime Khmer Vermelho.
Entre eles não se encontra o grande líder e fundador do Kampuchea Democrático, Pol Pot. Este vulto do comunismo mundial implantou no Cambodja um regime comunista responsável pela morte de quase dois milhões de seres humanos (1/4 da população do país) pela exaustão em trabalho escravo, fome, tortura, ou simplesmente por assassinato. O regime comunista de Pol Pot especializou-se ainda no uso de crianças e adolescentes arrancados às famílias e depois mentalizados e instruídos para matar em ‘nome do povo’.
Deixemos por um instante o julgamento e os julgados.
A notícia pode ser vista online na CNN e na BBC. Nestas duas notícias não constam as palavras ‘comunismo’ ou ‘comunista’, e o termo 'khmer rouge' continua a ser empregue no jornalismo anglófono, sendo certo que se resiste a traduzir ‘rouge’ por vermelho, disfarçando assim a matriz política dos criminosos. No NYT, ainda que a palavra 'comunista' seja usada uma vez ("brutal Communist regime"), a notícia não tem destaque nas principais entradas internacionais.
Uma espessa capa esquerdista de estupidez, ignorância e dissimulação continua a cobrir os ‘media’ ocidentais.
Voltando a Pol Pot; viveu os seus últimos anos atado a um poste na selva cambodjana. Quem determinou a dignidade da sua prisão foi Ta Mok, o último comandante dos Khmeres vermelhos, outro comunista.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
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Alguém me explica porque têm a GNR e a justiça(?) que meter o nariz para saber se quem trabalha na pastelaria lá está dentro ou não?
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
2 comentários:
Como,este post está sem comentérios?!
Nem comentários!:-)
É assim, quando as coisas são claras e tão evidentes não há nada a dizer.
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