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sábado, 21 de fevereiro de 2009

Stran-o-Gonzo


O disparate anda à solta. O disparate, bem temperado, é uma excelente cortina de fumo protectora das “coisas boas” contra as arremetidas de judeus e bushistas que, vá-se lá saber porquê, insistem na realidade.

Talvez a principal ferramenta dos “progressistas” seja o absurdo. Em doses apropriadas, seringado pelos tentáculos da “malta de esquerda”, permitirá, segundo eles, preparar as verdes mentes para os desígnios do homem novo que irá dominar (desta vez sim) o pântano capitalista.

Que os alicerces das teias-de-aranha ideológicas tenham sido ancorados em areias movediças não interessa porque, afinal, também os conceitos de areia e movediço estão em processo de re-engenharia. O que interessa é que se perceba(?) que os blocos do castelo em teia-de-aranha formam a própria noção de estética.

A escalada ao absurdo castelo tanto se pode fazer subindo como descendo às masmorras. Arredada de racionalidade, ferramenta dos aduncos, aqueles que insistem na subida a pulso ao pau ensebado são abatidos sob palavras de ordem como ‘coisa peçonhenta’, ‘ potencial algoz explorador’, ‘veículo de infecciosas desigualdades sociais’.

“Demonstrada” a gangrena a que a iniciativa individual conduz, qualquer portador de um par de neurónios deve remeter-se à doce descida às catacumbas onde o breu evitará a excitação do nervo óptico contornando potenciais voluntarismos proto-capitalistas. Qualquer portador não: há sempre uns quantos lugares reservados na zona das ameias para os arquitectos do novo “dia”.

Entretanto, as futuras luminárias vão sendo escolhidas a dedo por entre aqueles que mais cedo compreendem a “bondade” do “novo” e que “desinteressadamente” se acrescentam às pontas dos tentáculos.

É neste cenário que aparecem os Strans.

A vida das pessoas tem melhorado solidamente apenas pela criação de riqueza. De uns, dizem as ventosas, porque os outros, continuam, são, além de “números”, explorados.

Parece que a felicidade total deve ser atingida estando-se morto. Por um lado, os neurónios mantêm-se quedos, por outro, a igualdade abunda.

De entre aqueles que criam riqueza, alguns, relativamente poucos, estão na ponte do navio e, malandros, ganham mais.

Há cavername para todos os gostos, mas nem os barquitos com apenas um remador escapam ao tentáculo porque, evidentemente, “o querem ganhar todo só para si”. São bushistas sem “consciência social”, “incapazes de empregar quem precisa de tratabar*”.

Barcaças com dezenas de remadores são potenciais ninhos de desigualdade, porque a “consciência social” de que deveriam ter resultado aqueles “postos de trabalho” sucumbiu perante a incapacidade dos gajos ao leme em “ganhar tudo”. Só pagam escassas migalhas para evitar que os remadores se avariem.

Frotas devem ser afundadas porque as desigualdades aumentam exponencialmente, nada interessando se empregam milhares, centenas de milhar ou milhões de “explorados”.

Em qualquer caso, nunca os remadores têm voto na matéria, muito embora devam votar em quem os “defende”, evidentemente.

É neste cenário que algumas secções dos tentáculos se concentram, debitando ladainhas (ver comentários) como:
Dando exemplo de o que é um mundo melhor para Portugal:
- um mundo onde a diferença entre ricos e pobres em termos de rendimentos não é tão acentuado;
É evidente que a “sensibilidade” do Stran se volta para a “diferença”, ignorando o bem estar dos que têm menos rendimentos. Na recruta, há que demonstrar que não se é afectado pela coisa mas pela estética da coisa.

Como quem afinfa a um prego, espeto-lhe com esta:
Um saco de batatas custa 100 eu ganho 200 um rico ganha 200000. Eu posso comprar dois saco de batatas um rico pode comprar 1000 sacos. O factor de desigualdade é 1000.

Um saco de batatas custa 100, eu ganho 50, um rico ganha 1000. Eu já não consigo comprar um saco de batatas, o rico compra 20 sacos. O factor de desigualdade é 20.

Pelo primeiro cenário eu engordo e o rico também. Pelo segundo, que se ajusta muito melhor ao amanhã que canta do Stan, a desigualdade é muito menor, eu passo fome e o rico engorda.
O segmento de tentáculo ressalta:
1 - Você conhece a diferença entre concreto e teórico? É que deu-me um exemplo TEORICO.
Eu dei-lhe um exemplo concreto do que se passa por todo o lado, mas a cavilha da teia de aranha não pode aceitar o óbvio porque isso o ligaria, irremediavelmente à realidade, deixando o tentáculo ao alcance de alguma moreia.

Em seguida a uma outra tentativa de construção de pilares em farófia para pontes, continua:
3 - Onde é que aprendeu a fazer contas??? É que no primeiro exemplo o rico pode comprar 2000 sacos de batatas e no segundo pode comprar 10! Já nem nas contas acerta?
Tem razão, parece que não sei fazer contas. Mas, do fulcral, nada se altera. O pobre come mais quando há mais riqueza, quando a diferença entre o rendimento de pobres e ricos é maior. É assim por todo o mundo.

Há, evidentemente, excepções. A mais notória dá-se nos radiosos regimes socialistas. Na Coreia do Norte, os famintos súbditos não apreciam as reluzentes torneiras em ouro da casa de banho do deus, nem compreendem (ingratos) a soberba capacidade de prova que o Kamarada dedica aos melhores vinhos franceses.

No Zimbabwe, radiosa terra onde o socialismo é também um facto, a reforma agrária que permitiu à plebe poder apreciar carne de ratazana não chegou aos domínios do palácio do palácio do guardião do verdadeiro socialismo local.

Em terras do coma-andante, o sistema de saúde é, sem sombra de dúvida, imbatível. Tão bom, que sobram médico para despachar para o Kamarada Chavez em troca de petróleo. Um gesto de excelente gestão do paraíso. Ao fim e ao cabo, não havendo medicamentos, para que precisam de médicos?

Em Portugal, terra por onde pastam inúmeros defensores de causas giras, há um culto pelo esbanjamento e exibição de cachuchos e “máquinas”. Não poucos estrangeiros oriundos de países de níveis de vida bem melhores que o nosso me chamaras a atenção para a excelente qualidade média do nosso parque automóvel. Parece que cada um esbanja o que pode, alguns, não tendo nada para esbanjar, esbanjam estupidez.

O problema é que, independentemente das manias, são os exactos militantes da igualdade entre ricos e pobres que reclamam o investimento público. Ainda há poucos dias um dos mais inefáveis defendia o investimento público a torto e a direito porque, citando de memória (ouvi, de viva vós, na rádio), 60% do investido ficava no circuito. No circuito.

O circuito dá voltas e, à primeira volta, aproveitam-se uns “excelentes” 60% do investido. À segunda 36% (0.6*0.6). à terceira, 21%, à quarta, 13%. Não há dúvida, trata-se de um excelente investimento. À quarta volta, já 87% do dinheiro docemente mobilizado dos bolsos do contribuinte está na carteira dos criadores de cachuchos.

Mas o Stran, aponta que não sei fazer contas, como banhista que, já ao alcance das mandíbulas do tubarão, consegue uma histórica vitória informando-o que um dos seus dentes está cariado.

Caro Stran, continue nas pisadas do Gonzo e exercite a sua apurada lógica no cálculo dos voos lunares independentemente de se estar a afogar tanto quanto o motor da moto do passarão. O reino do absurdo dispensa até a leitura do GPS. E se tudo correr mal, mantenha a esperança porque, de tentativa em tentativa, acabará por demolir uma qualquer barreira. Isso permitir-lhe-á passar a uma zona mais robusta de um dos tentáculos e, sabe-se lá, talvez até, de “vitória” em “vitória”, consiga chegar à ponte de comando do cefalópode.

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* Eufemismo para ‘emprego’.

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6 comentários:

Anónimo disse...

Por razões futebolisticas só vou poder responder mais logo ou talvez amanhã (dependendo do número de golos, não do futebol, mas de cerveja).

No entanto, adiantando discussão, uma coisa é termos uma discussão franca e aberta, outra, totalmente diferente, é a cobardia, que você demonstrou de passar uma discussão de forma incompleta para artigo de blogue, manipulando o que afirmei de forma medíocre e que revela a falta de qualidade intelectual do meu caro RoD. Aliás bem demonstrado pela quantidade de vezes que apenas insulta nos seus comentários.

P.S. Já agora e relativamente há ideia que eu defendi, o seu parceiro Carmo da Rosa concordou que eu tinha razão.

RioDoiro disse...

Stran:

"passar uma discussão de forma incompleta para artigo de blogue".

Socrates também só gosta de aparecer nas ribalta quando é para o elogiarem. Chavez, idem.

Talvez a pressa não lhe tenha permitido ler convenientemente. As outras hipóteses ...

Anónimo disse...

"Socrates também só gosta de aparecer nas ribalta quando é para o elogiarem. Chavez, idem."

Os exemplos que deu fazem o que você fez neste artigo, pegam em parte da realidade, criam um contexto de vitória, quando na verdade estão numa situação miserável. Até neste sentido foi infeliz, ou melhor medíocre, nos exemplos.

Aliás como todo o seu seu artigo foi, simplesmente, medíocre, como você é comparativamente com os seus colegas aqui deste blogue. São poucos os temas em que você se sente confortável, e isso explica o número exagerado de vezes em que recorre ao insulto.

Vejo que tenta seguir o estilo do Lidador, mas tenho-lo de dizer que não chega perto de o conseguir, e a maior parte das suas intervenções não são mais que tentativas patéticas de ser o Lidador 2 aqui deste blogue.

Acredito que com a introdução de novos elementos, cada um com o seu estilo diferente, tenha aumentado a sua frustração de atingir a notoriedade dos seus colegas e o tenho motivado a escrever este artigo de tão baixo nível.

Passemos então para a análise do que escreveu.

Os seus primeiros 14 parágrafos são um amontoado de frases comuns, conceitos desconexos, com pouco digno de registo. Tenta criar e contextualizar algo que pura e simplesmente não corresponde à verdade.

Passados estes parágrafos escreve:

"É neste cenário que algumas secções dos tentáculos se concentram, debitando ladainhas (ver comentários) como:"

E aqui recorre à mentira. Pois não foi no cenário que apresentou que o meu comentário apareceu, mas sim a um desafio que um colega seu, Tribunus, me colocou:

"Estando eu sempre preparado para mudar de opinião quando posto perante novos factos, o Stran esqueceu-se de definir-me esse "mundo melhor". Deve ter um exemplo debaixo do braço. Quer fazer o favor de o partilhar connosco? Transformando o ilusório em realidade?

É que ou é ignorância minha ou falta de memória. Não recordo ter visto um exemplo real desse "mundo melhor"..."

e neste sentido apontei 7 situações em que Portugal se tornaria um mundo melhor:

"- um mundo onde a diferença entre ricos e pobres em termos de rendimentos não é tão acentuado;

- um mundo onde o contexto social não tenha um peso tão elevado na vida das pessoas;

- um mundo onde independentemente do nível social todos tenham acesso a um sistema de saude publico de qualidade e eficiente e a uma educação de qualidade;

- um mundo onde a politica não é exercida por um numero restrito de pessoas que vêm todos do mesmo grupo social;

- um mundo onde não é impossível (ou altamente improvável) a uma pessoa de um extracto economico baixo ascender na "escada social"

- um mundo onde a moral religiosa não afecta a sociedade, e que não exista discriminação baseada em raça, sexo, tendencias sexuais, religião, etc...

- um mundo menos preconceituoso,"

Dando exemplos CONCRETOS de onde estas situações ocorrem:

"Alguns exemplos praticos destes "mundos melhores" poderá encontrar nos países escandinavos, países anglosaxonicos e Holanda."

Este é o cenário onde aparece a minha resposta e NÃO no que ARTIFICIALMENTE criou no seu artigo.

Como viu o que apenas fiz foi pegar no caso base -> Portugal; traçar metas e apresentar países ou zonas em que essas metas (ou no contexto "mundos melhores") já eram uma realidade.

E ao primeiro ponto você comentou:
"Portanto, se os ricos ganharem muito menos e os pobres ganharem menos, o mundo melhora."
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Dado que essas suas palavras pouco tinha de substancial, coloquei-lhe o mesmo desafio que o Tribunus me tinha colocado:

"Poder-me-ia encontrar uma situação concreta em que isso tenha acontecido? Basta uma..."


E imaginando que dessa sua cabecinha pudesse sair uma grande ASNEIRA dei-lhe duas pistas para não cometer o erro (vejo agora que fui demasiado optimista).

A primeira, para caso me desse um exemplo teórico (algo que se veio a verificar) sólido, demonstrando os efeitos de tal exemplo:

"Mas jogando na sua hipotese teorica. Como presumo que você saiba não é tanto a quantidade de moeda em circulação que conta mas sim o seu poder de compra. Assim a hipotese que acabou de colocar é uma hipotese em que existe uma maior redistribuição de dinheiro com diminuição da massa monetária, sem perda de poder de compra global. Logo um mundo melhor sim."

A segunda pista foi no sentido de não cometer o erro ESTÚPIDO que acabou por cometer, e cujo o exemplo, orgulhosamente transcreveu neste segundo artigo:

"Claro que não ponderei que você estivesse a colocar a hipotese ESTUPIDA de me questionar se eu preferia ter menos recursos a mais recursos. Você não cometeria tamanha ESTUPIDEZ pois não?"
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Não obstante estas pistas, o Carmo da Rosa comentou (uma frase minha) logo de seguida:

"@ Stran: ”Por acaso as minhas ladainhas não são precadas tão a leste. São precadas em Países como a Inglaterra e os USA, ou na Holanda, ou ainda nos Países Escandinavos. Não me diga que você é contra os regimes que estão nesses países?”

Caros Range e Stran,

Creio que o Stran neste caso tem razão, não é necessário ir tão a leste para encontrar um pouco de justiça social e qualidade de vida. Mas mesmo entre os exemplos dados - Inglaterra e os USA, ou na Holanda, ou ainda nos Países Escandinavos. – há diferenças consideráveis."

Comentário este que foi uma enorme ajuda para o RoD seguir por outro caminho na sua futura resposta (bastava para tal ter pegado na parte das "diferenças consideráveis").
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Não sei se foi por limitação de raciocínio, ou pura ESTUPIDEZ, você, mesmo com tantos "red alerts" para não seguir por esse caminho, introduziu o seu exemplo ESTÚPIDO (acto esse que você classifica de "espeto-lhe com esta" o que apenas demonstra o seu enorme orgulho na sua estupidez)
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E a minha resposta foi composta por duas partes distintas.

A primeira composta por três comentários (e não apenas dois como transcreveu no seu artigo):

"1 - Você conhece a diferença entre concreto e teórico? É que deu-me um exemplo TEORICO.

2 - Que mente tão ESTUPIDA me pergunta se é preferível um mundo cuja riqueza é traduzida em 200.200 unidades monetárias e outra em cuja riqueza é traduzida em [1.050] unidades monetária? É como perguntar se eu e o meu amigo prefiro morar no deserto onde não existe nada para comer, ou no rio onde eu como 1 peixe e o meu amigo 2.

3 - Onde é que aprendeu a fazer contas??? É que no primeiro exemplo o rico pode comprar 2000 sacos de batatas e no segundo pode comprar 10! Já nem nas contas acerta?"

Como qualquer mente MINIMAMENTE INTELIGENTE (algo que você neste seu artigo demonstrou não ser) verifica, o comentário mais importante, neste primeiro bloco, é o 2. Exactamente aquele que você não transcreveu, o que apenas demonstra a sua intenção de MANIPULAR aquilo que tinha dito.

Na segunda parte dei-me ao trabalho de pegar no seu EXEMPLO ESTÚPIDO e INFANTIL e transforma-lo em algo com um bocadinho mais de substância.

Isto é, tentei criar os pressuposto para que os dois exemplos que me deu fossem minimamente comparáveis, para que se pudesse retirar alguma conclusão:

"E já agora a questão da massa monetária era uma pista para apontar o erro do seu exemplo. Como lhe disse e agora utilizando o seu exemplo se existisse uma diminuição de massa monetária tão abrupta como você introduz sem que tenha uma diminuição dos recursos disponiveis (neste caso batata) isto levaria a uma deflação, logo o que aconteceria era que o preço diminuiria e o mais pobre poderia comprar mais sacos de batatas.

Exemplificando o que acabei de dizer e pegando no seu exemplo:

Dado que estamos num mundo em que só existem 3 pessoas, 1 tem as batatas e os outros 2 tem o dinheiro, juntemos só os seguintes pressupostos para facilitar as contas ao RoD:

- quem tem as batatas quer ficar com o dinheiro todo desse mundo;

- quem tem dinheiro quer troca-lo todo por batatas;

Posto isto temos no primeiro cenário que:

- O dono das batatas tem 2.002 sacos de batatas;

- quem tem dinheiro tem 200.200 u.m. (unidades monetárias);

Assim quando passamos para o segundo cenário:

- o dono dos sacos para atingir o seu objectivo vai ter de diminuir o seu perço para cerca de 1,91 u.m.;

- com este valor o rico compra cerca de 1.907 sacos de batata;

- com este valor o pobre compra cerca de 95 sacos de batatas;

- ou seja o dono dos sacos de batatas fica com todas as u.m. do mundo, o rico fica com 1.907 sacos de batatas (menos 4,7% que no caso anterior) e o pobre fica com 95 sacos de batatas (mais 4.650% que no cenário anterior).

Percebeu agora?"
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E bem, depois (devia de estar num dia com muita paciência) lancei-lhe um DESAFIO para que tentasse compreender um pouco mais a importância desta temática:

"E já que estamos a explorar o seu exemplo deixe-me colocar-lhe uma questão. Para esta questão juntemos o seguinte pressuposto:

- que neste mundo para uma pessoa sobreviver precisa de 95 sacos de batatas.

Em qual dos dois cenários deste mundo preferia viver se lhe dissesse que tem 20% de probabilidade de ser rico e 80% de oportunidade de ser pobre (e, como é, obvio não pode ser o dono dos sacos)?"
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Escusado será dizer que até hoje não me respondeu a este meu comentário de 17 de Fevereiro.
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RioDoiro disse...

Caro Stran

Você não percebeu nada, como raramente percebe alguma coisa.

As suas ladainhas psico-analíticas então igualmente ao nível do Gonzo.

Entretanto, repare:

"Alguns exemplos praticos destes "mundos melhores" poderá encontrar nos países escandinavos, países anglosaxonicos e Holanda."

Presumo que nestes países os detentores de conglomerados de empresas não tenham fortunas colossais ... Fatalmente menores que as dos presidentes dos paraísos socialistas onde a listagem de bom mundo que pospõe está implementada.

Você não percebe que a sua ladainha só poderá, hipoteticamente, fazer sentido para assalariados? Ou está o Stran ao serviço dos detentores de fortuna?

E não lhe parece (percebe-se que não) que a sua ladainha mundo-paraíso vai ao arrepio da forma como o mundo funciona, como as pessoas reagem, como as pessoas SÃO?

Você quer fazer crer que não tem consciência que a inevitável tentativa de aproximação ao que popõe redunda no que já redundou, milhões de mortos?

[Quanto muito só deverei poder aqui voltar amanhã]

Entretanto releia o artigo e tente comentar o que ele aborda. O que ele aborda só tangencialmente lhe diz respeito. Digo isto sabendo que isso já você percebeu, mas tenta continuar a berrar, frente ao tubarão, que o tubarão não deve abrir a boca por ter dentes feios.

O Stran exercita a sua ladainha buscando o seu cantinho neste cenário:

http://fiel-inimigo.blogspot.com/2008/05/chulos.html

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Anónimo disse...

Ó meu! não comas batatas! e muito menos fritas. Tubérculus baaah. Uma massinha é qué bom e dá vigor
ao dentinho.

Anónimo disse...

Caro RoD,

umas respostas às suas duvidas:

"Você não percebe que a sua ladainha só poderá, hipoteticamente, fazer sentido para assalariados? Ou está o Stran ao serviço dos detentores de fortuna?"

Hmmm Indice de Gini, diz-lhe alguma coisa? IDH também?

Ouça, para você compreender melhor volto-lhe a transcrever a frase do Carmo da Rosa para entender o que se estava a falar:

"Creio que o Stran neste caso tem razão, não é necessário ir tão a leste para encontrar um pouco de justiça social e qualidade de vida."

Percebe agora?

"E não lhe parece (percebe-se que não) que a sua ladainha mundo-paraíso vai ao arrepio da forma como o mundo funciona, como as pessoas reagem, como as pessoas SÃO?"

Então agora é mundo-paraiso? Já lhe disse que o Lidador é muito melhor a utilizar esta tecnica que tentou neste parágrafo. Inove, seja criativo. E principalmente utilize tecnicas que debate que domina. Bem, no seu caso, até agora só o insulto, mas com o tempo vai ver que pode melhorar!

Já agora em falei de "mundo melhor" e nem sequer me comprometi com o metodo para chegar a esse mundo melhor. Apenas dei exemplos de países/zonas que chegaram a esse "mundo melhor". Não me diga que eles vão ao "ao arrepio da forma como o mundo funciona, como as pessoas reagem, como as pessoas SÃO"? É isso?

Não vê que é ridiculo na discussão que tivemos você insistir neste ponto?

"Você quer fazer crer que não tem consciência que a inevitável tentativa de aproximação ao que popõe redunda no que já redundou, milhões de mortos?"

Que milhões de mortes é que provocou nos países escandinavos? Ou na Holanda? ou no Reino Unido?

"[Quanto muito só deverei poder aqui voltar amanhã]"

Onde é que foi buscar isto?

"Entretanto releia o artigo e tente comentar o que ele aborda. O que ele aborda só tangencialmente lhe diz respeito."

Hmmm, tem o Titulo de "Stran-o-Gonzo", excertos do tipo: "É neste cenário que aparecem os Strans.", "É neste cenário que algumas secções dos tentáculos se concentram, debitando ladainhas (ver comentários)...", você manipula uma discussão que nós tivemos (que utiliza como justificação) e agora você diz que só tagencialmente me diz respeito?

Será um pedido de desculpas encapotado? Vou admitir que sim, pois caso contrário teria que admitir que é mais um exemplo de cobardia.