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sábado, 11 de setembro de 2010

...de quem suja fraldas

No Blasfémias:
Fiel aos seus princípios, Sócrates não reconheceu os erros nem pediu desculpas. Logo, os seus adversários se encarniçaram em demonstrar que o primeiro-ministro faltou à verdade. Esforço excessivamente ocioso, a meu ver, já que os seus resultados práticos serão sempre inconsequentes: se alguma coisa de útil se consegue discernir na política destes últimos cinco anos, é que acusar José Sócrates de ter uma relação desconfortável com a verdade será equivalente a uma tentativa de ralhar a um recém-nascido por estar constantemente a sujar as fraldas.

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