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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O que tem que ser, será

Já aqui foi dito várias vezes mas convém acentuar: a esquerdalha anda em absoluta polvorosa.

O mais recente pesadelo que tomou de assalto os sonhos cor-de-rosa do esquerdalho pós- moderno chama-se "ciganos". Chama-se ciganos como se podia e pode chamar muçulmanos radicais e islamo-fascistas de terceira geração.

Já anteriormente aqui escalpelizei a fixação do esquerdalho a uma legislação que ele vê como garantidamente garantista até ao dia do big-crunch ou, quem sabe, até depois, mas, para começar, interessa-me uma reflexão sobre o súbito respeito do esquerdalho pela nacionalidade.

O esquerdalho anuncia-se como um ser avesso a nacionalidades pela via do internacionalismo proletário e faz disso uma questão de ética e moral mas, como sabemos, a ética e moral esquerdalha dura apenas enquanto convém porque, sempre que necessário e pela sua óptica, naturalmente, a verdade revolucionária tudo pode e deve anular. Em resumo, tudo vale tudo ou nada consoante estiver de acordo com os interesses ou as “visões” do patrão esquerdalho e da matilha que o suporta.

Vejamos o caso dos muçulmanos em França, especificamente da escumalha muçulmana que declara ser prioritariamente muçulmana e então (talvez) francês, que renega a escola francesa, que renega a língua, que renega a cultura francesa, que renega o trabalho mas que vive à custa de quem em França trabalha.

O esquerdalho também não reconhece a existência de uma identidade francesa, com ou sem variações, usando essas variações, aliás, para fundamentar a não validade do conceito. A esquerdalha arroga-se assim em autoridade em matéria de validação de validades "garantindo" que apenas a opinião dela é de ter em conta ignorando a opinião de outrem. Apesar de não reconhecer uma identidade de francês, ratifica o “direito” a uma alter-identidade de francês, justamente ao referido muçulmano islamo-fascista.

Como é sabido, há um conflito latente, já latejante, entre franceses e muçulmanos em geral, e em particular relativamente a islamo-fascistas. Há um conflito a que os franceses querem responder por uma defesa consistente ... mas que encontra “perplexidades” esquerdalhas relativamente a aspectos formais do tipo “como se expulsam, e para onde, pessoas que tendo ascendência árabe, são tecnicamente franceses há duas ou mais gerações?”

Bem, como?, tem resposta fácil que suponho não valerá a perna abordar. Para onde … posso facultar aos esquerdalhos uma pista. Pensem nos portugueses que moravam nas antigas províncias ultramarinas há duas ou três gerações. Se neste caso a autoridade que a independência da generalidade da população, apoiada ou não em legislação, foi suficiente para provocar o abandono em massa dos “colonos” (que segundo os esquerdalhos viviam à custa do indígena) que dizer do caso francês?

A legislação pode dizer coisas giras, estratosféricas, nenufaríngeas, etc, mas o que tem que ser tem muita forma e os franceses parecem fartos de alimentar carraças. Estas, são verdadeiras carraças porque vivem em absoluto à custa do hospedeiro ... es portugueses foram obrigados a abandonar territórios onde ainda hoje, regra geral, reina a fome, o sub-desenvolvimento, a morte.

A legislação pode ser um obstáculo, mas o obstáculo pode ser e será derrubado pela força do tem que ser.

15 comentários:

Anónimo disse...

Adapta-te pá, sabes que por ai podes esperar na fila sentado para não te cansares muito ou então a pregar no deserto, é como aqueles que acham que israel vai acabar por deixar de ser estado. A legislação esta feita quem não cumpre tem que cumprir, por isso.

O processo ja começou

“Bruxelas considera que a França não transpôs ao direito francês a norma europeia de 2004 sobre a livre circulação no território da União Europeia (UE), da qual gozam todos os cidadãos dos 27 países que integram o bloco,
A Comissão tomou a decisão política de iniciar um procedimento de infracção pela não transposição da legislação europeia", afirmou à AFP uma fonte comunitária
A decisão formal será tomada até ao próximo dia 15 de Outubro, a não ser que a França responda favoravelmente à repreensão de Bruxelas", destacou outra fonte”

o holandês voador disse...

RdO,
Correcção: não eram províncias ultramarinas. Eram colónias. O colonialismo, acabou...

Anónimo disse...

Eram provincias ultramarinas sim senhor para a malta do situacionismo politico da época.Perante o declarado fim do colonialismo pelas comunidades e organismos internacionais e o direito à autodeterminação dos povos, a malta do situacionismo politico portugues inventou as provincias ultramarinas até ai designadas de colonias, com o intuito de vender a ideia la fora e dizer que portugal não era um pais colonizador,não tinha colonias mas provincias que iam do minho a timor, é claro que ninguém lhes prestou atenção nem os "amigos americanos" que nunca apoiaram a ideia. Estes nacionalistas racistas ainda vivem nesse mundo do qual tem saudades, e onde nos estavamos imagine-se para civilizar e matar a fome aos indigenas.

Ja decadas antes, gandhi tinha-se avistado com elementos do governo britanico quando dominavam a india, e um governante interrogou gandhi e fez-lhe notar que se os ingleses saissem aquilo virava um caos, um monte de problemas, o gandhi limitou-se a dizer-lhe, pois sim, mas serão os nossos problemas, que nós teremos que resolver, não serão mais os vosssos problemas.

RioD'oiro disse...

HV
"Correcção: não eram províncias ultramarinas. Eram colónias. O colonialismo, acabou... "

Não é verdade.

Eles foram para lá e nasceram lá em contexto de províncias ultramarinas tanto mais que o colonialismo bem puro e duro e a mais pura e dura guerra se instalou depois da independência.

Muito embora a coisa se tenha, nos últimos tempos, e nalgumas nações, atenuado ligeiramente, nunca aqueles povos foram tão colonizados e mal-tratados como agora. O colonialismo não acabou e é ainda mais exacerbado que no tempo das províncias.

O branco é, ainda hoje, mais considerado, respeitado e fonte de mais esperança que com qualquer dirigente africano, seja ou não de topo.

Anónimo disse...

Por isso mesmo é que estes originais nacionalistas racistas, que tem medo de tudo até da própria sombra. Como o sarkozy que parece que não queria que se discutisse o ius soli, na recente aprovação da lei da desnaturalização, mas é claro que ele principio esta presente e é evidente. Tais medidas aprovadas recentemente em frança não tem a ver com europeus cidadãos europeus e os respectivos estados membros, mas sim emigrantes, o medo são os emigrantes.

Estes nacionalistas racistas tem medo do local de nascimento, mas os brancos que nasceram por esse mundo fora são muitissimo respeitados dizem eles. Porque tem medo então estes racistas dos que nascem cá? Porque acham que somos ou vamos ser invadidos pelos emigrantes que cá se reproduzem, nos criam criminalidade e nos sugam a seguranca social. ou seja que ca nascem pelo principio do ius soli, não será que tem medo do inverso do que fizeram durante seculos quando se espalharam pelo mundo ocupando a terra dos outros? Tem , e é muito medo. Pelo ius soli um branco que nasce na europa é cidadão europeu, e de portugal, espanha, frança, etc, se nascer na africa, é africano, de angola ,moçambique, quenia etc. se nascer na america igualmente. Um preto se nascer na europa e cidadão euopeu de portugal, espanha, frança, etc, se nascer na africa é africano de angola moçambique, quenia ,etc, se nascer na america igualmente. Um arabe se nascer na europa e cidadão europeu de portugal, espanha, frança etc, se nascer na africa é africano de angola moçambique quenia etc, se nascer na america igualmente e assim sucessivamente. a mistura de raças é evidente pela mobilidade moderna.

O que é que estes racistas pretendem? que uma pessoa deixe de ter esta nacionalidade derivada do ius soli em determinadas circunstancias e devovle-lo ao pais de origem dos ancestrais que não tem nenhum dever de o aceitar se não for nacional, mas o que estes racistas pretendem é que isto se alargue e generalize. Estes racistas tem muito medo de tudo que seja diferente, veem monstros em todo o lado.

o holandês voador disse...

RdO,
Não há "contexto de provincias ultramarinas", pela simples razão que o "ultramar" não eram provincias de nada. É a mesma coisa que dizer que Portugal ia do Minho a Timor. Como devia saber, essa foi uma designação usada pelo Estado Novo, para justificar a denominação portuguesa em África e noutros continentes.
Que os povos das ex-colónias continuem a ser explorados e colonizados, é um problema deles. Não é nosso.

Streetwarrior disse...

Excelente comentario , Anónimo das 17h24, eles andam com o cúzinho aos Saltos.

Vejam bem esta propaganda religiosa mas sobretudo Cristã a " Educar-nos " para o que aí vem.

http://www.youtube.com/watch?v=teyuFWeuL6U&feature=related

É claro que não dizem é que,os filhos dos outros que emigram para os nossos países, passam a ser cidadãos desse país e eles perdem a sua soberania religiosa..leia-se a Igreja católica.
De resto,até parece que os Portugueses ou Franceses ou os Europeus estão em extinção, ou melhor,para estes racistas é a Raça humana, pois eles,parecem ser uns novos animais que vêm aniquilar a civilização eheheh, Pois parece ser a realidade que o vídeo quer demonstrar.
Aliás, a religião sempre andou nesta constante luta pelo domínio das ovelhas há muitos Séculos,não sei qual é o espanto.

Ai que o Carmo e o rio vão dar em doidos aos saltos com este vídeo ehehe...até se espumam de raiva.

Vá Carmo, tens aqui um bom video para espalhares o bicho papão que é o Islão.

Nuno

RioD'oiro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
RioD'oiro disse...

Caro HV.

Você é mais bota de elástico que Salazar.

Você é sistematicamente incapaz de discutir o que quer que seja pela sua densidade para a pessoa humana. Você apenas se preocupa que a lágrima da preta que tem a cabeça no cadafalso não se enquadra na maquilhagem.

O HV parece um insecticida que combate a traça do papel, não lhe interessando se o papel é o da comutação de uma sentença de morte ou de um pedaço de papel higiénico usado.

RioD'oiro disse...

... ou talvez a bota não seja bem de elástico, muito embora calce a pata de Salazar e cheire mal.

o holandês voador disse...

RdO,
Fale do que sabe e não diga disparates

Anónimo disse...

"Fale do que sabe"

Tadito, tinha que ficar calado.

Anónimo disse...

"não lhe interessando se o papel é o da comutação de uma sentença de morte ou de um pedaço de papel higiénico usado"

ah ah ha

È verdade, recentemente foi
executada nos eua uma cidada americana,coisa que já não acontecia nesse estado há mais ou menos um século. ninguém disse nada por aqui,os bloguerzitos nem tugiram nem mugiram, deixem que apareça uma condenação num pais arabe e vão ver como os direitos humanos já são relativos. Asquerosos

RioD'oiro disse...

HV:

"Fale do que sabe e não diga disparates"

Foi o que fiz e fiquei sem resposta.

O HV defende que a realidade deve obedecer à formalidade. Pretende que o mundo, as pessoas, sejam o que os iluminados da coisa formal entendem deva ser o mundo e o homem.

Se o HV é isto ou não, não sei nem me interessa. Mas o que o HV aqui defende é o que afirmo.

Anónimo disse...

"O HV defende que a realidade deve obedecer à formalidade. Pretende que o mundo, as pessoas, sejam o que os iluminados da coisa formal entendem deva ser o mundo e o homem.
"
ora ora, para isso é que existem os criminosos. para deturpar isso e entrar neste conceito. o resto é poltica