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| 20 de Jul de 2010, 44 comentários | 76 Visualizações de páginas |
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| 31 de Out de 2009, 51 comentários | 58 Visualizações de páginas |
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| 19 de Jul de 2010, 1 comentário | 58 Visualizações de páginas |
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A estatística acima indica apenas a visualização directa de páginas (artigos) e não do blog (página inicial).
5 comentários:
O Fiel Inimigo é um dos exemplos que eu uso em meus estudos sistemáticos, ultimamente sobre Cervantes e seu Dom Quixote.
Dou por exemplo de cá, um tópico resumido de um meu professor de cá:
"Uma terceira contribuição de Miguel de Cervantes foi demonstrar que essa tentativa de perfectibilismo e de deificação do Estado levava ao mergulho na Segunda Realidade, desconectada do real. O instrumento de mergulho na Segunda Realidade é a lei positiva desconectada da lei natural e da lei divina. A coisa toda se torna um delírio de poder totalitário, capaz dos maiores e mais horrendos crimes. Vimos isso no comunismo e no nazismo, mas vimos também, em graus variados, em todos os Estados modernos. Aqui mesmo no Brasil tivemos esses delírios, a começar pelo massacre criminoso perpetrado em Canudos pelos positivistas que fundaram a República. Canudos é o crime original da nossa modernidade."
Em
http://www.nivaldocordeiro.net/afilosofiapoliticadecervantes
"O instrumento de mergulho na Segunda Realidade é a lei positiva desconectada da lei natural e da lei divina. A coisa toda se torna um delírio de poder totalitário, capaz dos maiores e mais horrendos crimes.... "
Meu Deus! Isto não existe!
Existe:
http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/a-china-agora-cre-em-deus
http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1666413&seccao=Jo%E3o%20C%E9sar%20das%20Neves&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco
http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Livro_Negro_do_Comunismo
Essa da segunda realidade parece um artigo do nivaldo cordeiro sobre o haiti. Cervantes mostrava-se conflituoso com os vários poderes instituidos a epoca. Poderes absolutos que ele relativiza com sátiras. Podemos dizer com isso que ele era contra qualquer poder? Ora ora.
(" “Abri caminho, senhores meus, e deixai-me
voltar à minha antiga liberdade; deixai-me ir buscar a vida passada, para que me
ressuscite desta morte presente. Eu não nasci para ser governador, nem para defender ilhas
nem cidades dos inimigos que as quiserem acometer. Entendo mais de lavrar, de cavar, de
podar e de pôr bacelos nas vinhas do que de dar leis ou defender províncias nem reinos.
Bem está São Pedro em Roma; quero dizer: bem está cada um, usando do ofício para que
foi nascido. Melhor me fica a mim uma fouce na mão, do que um ceptro de governador;
antes quero comer à farta feijões, do que estar sujeito à miséria de um médico impertinente,
que me mate à fome; e antes quero recostar-me de Verão à sombra de um carvalho, e
enroupar-me de Inverno com um capotão, na minha liberdade, do que deitar-me, com a
sujeição do governo, entre lençóis de Holanda, e vestir-me de martas cevollinas. Fiquem
Vossas Mercês com Deus, e digam ao duque meu senhor que nasci nu, nu agora estou, e
não perco nem ganho; quero dizer: que sem mealha entrei neste governo, e sem mealha
saio, muito ao invés do modo como costumam sair os governadores de outras ilhas; e
apartem-se, deixem-me, que me vou curar, pois suponho que tenho arrombadas as costelas
todas, graças aos inimigos que esta noite passearam por cima do meu corpo”.)
É fantástico! A febre incendiária, cheia de prmonições, só mesmo nos textos oportunistas da mitologia que guindou o Hitler ao poder.
Pobre Cervantes! Merecia bem mais do que andar aqui arrastado pelos burralhos do burralho.
Isto não existe! É ilusão de óptica.
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