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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O que tem que ser é o que é

A esquerdalha anda a passar um mau bocado. Um péssimo bocado (para ela).

Já não chegava a queda do muro de Berlim, as atrocidades recorde de Estaline, Mão, Pol Pot e, em boa medida, Hitler, a não derrocada do capitalismo que com apostolares certezas garantia ter os dias contados quando, de fresquinho, teve que ouvir, pela boca da suprema luminária Fidel, que Cuba estava nas lonas e nas lonas nunca tinha deixado de estar e que o governo cubano iria despedir um milhão de funcionários públicos começando, a curto prazo, por 500.000 … parece que tudo gente que tinha decidido … não trabalhar.

Para a esquerdalha a coisa tá preta mas, é sabido, que isso em nada vai importar porque se a esquerdalha é imune aos factos mais imune é a argumentos. Mas eu adoro fazê-los espernear, portanto, cá vai.

A esquerdalha é beata. Acredita cegamente em determinadas coisas e acredita para além da razão. Acredita, sem pestanejar, porque, para ela, determinadas coisas nunca poderão estar sujeitas às engrenagens da razão.

Acredita que os crucifixos nas escolas são um problema e faz tanto banzé com o assunto que nem percebe que o verdadeiro problema está no banzé e para combater a presença dos crucifixos não se faz rogada de métodos inquisitoriais que anuncia como “libertadores”. Na verdade, o malefício real da presença dos crucifixos está para os malefícios que a esquerdalha vê neles, como estes malefícios que vê estão para as fogueiras da santa inquisição. Trata-se de uma religião mais extremista tentando desalojar outra.

Mas este assunto vem à baila apenas porque João Jardim resolveu bater o pé para que os crucifixos fiquem nas salas de aula como quem diz que se anda na estrada pela direita porque é assim há muito tempo e não para dar a entender que os partidos de direita são o bom caminho.

Mas a esquerdalha anda desesperada e tem-se bem mais mostrado arrepiada com o problema dos ciganos em França.

Um batatal de ciganos oriundos de um defunto paraíso socialista resolveram deslocar-se para França para viverem da mama da segurança social. Deve ser também uma coisa divina porque a tia de Obama vai pelo mesmo trilho. Os franceses estão fartos de alimentar estranhos e resolveram correr com eles.

Evidentemente que há legislação que diz o contrário mas, novamente, a esquerdalha acredita nela como quem recita salmos.

A legislação é feita tendo presente determinado status quo e a legislação que limita o controlo de deslocações dentro da união europeia não foi feita tendo presente que um país pudesse ver-se alvo da deslocação de milhares de pessoas dispostas a nada fazer e apenas viver dos mecanismos de apoio social desse país. Essa legislação deveria ter previsto essa eventualidade mas não previu porque luminárias mais ou menos esquerdalhas não faltam na máquina burocrática e, como já se sabe, elas são imunes à realidade. Aliás, aos olhos de determinadas pessoas (como por exemplo os ciganos) essa legislação é uma brecha a explorar e essa exploração é normalmente impingida e acompanhada, a curta distância e em êxtase, por uma horda de esquerdalhos ávidos de apresentarem “trabalho” como “defensores do excluído”.

Face aos factos, face a milhares de pessoas que tentam explorar a teta francesa, é evidente que a legislação não se aguentará: ou será ignorada ou será alterada antes que processos na justiça consigam transitar em julgado. Em último caso, em desespero de causa, uma nova “interpretaação” da legislação surgirá que dê uma escapatória ao patente nó cego.

A França sabia que assim seria, a Alemanha também e outros países sabiam igualmente tanto mais que, mais ou menos à socapa ou mais ou menos disfarçadamente vêm, há que tempos, fazendo o mesmo. O espernear de uma mânfia do bicho burocrático veio mesmo a calhar porque permitiu que França e Alemanha pusessem os pontos nos iis sobre quem realmente manda.

Já toda a gente percebe que se está na antecâmara para aplicar o mesmo aos muçulmanos mais desdenhosos e agressivos face às culturas que os acolhem. É evidente que assim vai ser sob pena de, a prazo, voltarem tropas bushistas a libertar a velha Europa. E vai ser assim porque, com legislação ou sem ela, porque com ou sem rocambolescas re-interpretações da lei, o que tem que ser tem muita força.

Há ainda que chamar a atenção que Merkel se dirige, neste momento, a todos os “europeus” como se de um primeiro-ministro de toda a europa se tratasse, que os restantes países se ficam e que tanto a esfregona como o espanador mantêm silêncio-rádio apenas intervalado por ruídos de relógio de ponto.

8 comentários:

LGF Lizard disse...

Hoje em dia, quem manda na Europa são os alemães.
Aquilo que Hitler não conseguiu pela força das armas, consegue Merkel pela força do dinheiro.

Anónimo disse...

Muito bom.
E se lhe sabe tão bem dar pazadas no lombo dos esquerdalho como a mim ver o esquerdalho a levar pazadas no lombo, é só continuar.

Anónimo disse...

A criatura insiste em fazer do diversionismo argumento e em colocar o acessório como principal.

RioD'oiro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
RioD'oiro disse...

... o comentário acima não era para aqui ... que confusão.

Anónimo disse...

Cataratas meu, cataratas, começa a tratar-te.

RioD'oiro disse...

"Cataratas meu, cataratas, "

Vade retro satanás.

Nausícaa, São Paulo, Brasil disse...

Caríssimo,

Enquanto ouvia Julia Fischer em

http://www.youtube.com/watch?v=vUKEED3CIxA&feature=related

Meu movimento/estação preferido, li vosso texto.

Lembrei de Victor Hugo. Achei-o:

"O comunismo e o agrarianismo acreditam que resolveram este segundo problema [da distribuição de renda], mas estão enganados: a distribuição destrói a produtividade. A repartição em partes iguais mata a ambição e, por consequência, o trabalho. É uma distribuição de açougueiros, que mata aquilo que reparte. Portanto, é impossível tomar essas pretensas soluções como princípio. Destruir riqueza não é distribuí-la". Em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Victor_Hugo

Alcancei também O homem que ri, em

http://www.youtube.com/watch?v=L08LA1xhu_c&feature=related

Elementos numa paisagem que evidenciam que o que se vive hoje não é novidade; é só esquecimento para alguns, ignorância para a maioria, teimosia para outros tantos. [suspiro] Infelizmente.