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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Acabaram os dias difíceis?


O Zé já não está com o Chico.

7 comentários:

Anónimo disse...

...Como seria de esperar, quando se relacionam dois egos do tamanho do mundo.

O Bloco é o que a gente sabe, quanto ao exclusivo da razão e da verdade, sobretudo com a prima-dona Francisco Louçã. E o JSF é a prima-dona que a gente sabe, sobretudo quando vê um microfone ou um flash.

Ambos querem mandar sempre à sua maneira, ao sabor da maré e longe de compromissos.

Ora, se considerarmos que ambos usam a mesma técnica de actuação, em que os meios justificam os fins, aí temos o divórcio previsível ad initio.

Temo que o BE, qq dia, ainda se vai chamar BRE (bloco dos restos da esquerda).

Digo eu...

Saloio

Carmo da Rosa disse...

Quem é o Zé e, já agora, quem é o Chico?

Ou tenho que me envergonhar publicamente por não conhecer esta gente e fazer imediatamente a minha autocrítica?

Paulo Porto disse...

Caro CdR

O Zé é a criatura que vê na figura anexa. Até há 4 ou 5 anos era pouco mais que o irnão de um conhecido advogado de Lisboa (que agora defende arguistos no caso Casa Pia.)

O Zé ficou entretanto famoso por ter entreposto uma ação cautelar contra a CM de Lisboa porque o projetado túnel que passa debaixo da pç Marquês de Pombal (o túnel do Marquês) tinha sido começado a construir sem ter cumprido todos os trâmites legais. A obra, já iniciada, foi interrompida durante dois anos. Dois anos em que as filas para entrar em Lisboa vindo de oeste passaram a ter o dobro do tamanho.

Depois disto o Zé ficou famoso. Para uns era um deslumbrado, para outros um moralista, para outros um heroi. Ora, herois moralistas é coisa as medidas ao Chico.

O Chico é o Francisco Louçã, também conhecido por bispo Louçã, é um moralista de excelência e lider do BE. O Chico convidou o Zé a liderar lista do BE à CMLisboa.

Toda a gente dizia que o Zé era o interesseirão e que o Chico se ia dar mal mais aa frente.

E foi o que aconteceu. O Zé encostou-se ao PS na CML e fez um manguito ao Chico.

Só o Chico é que não sabia que ia ser assim e agora e que era verdade o que lhe diziam do Zé. Agora tem de se baixar para passar pelas portas.

Estes são dois cromos da nossa política. São lustrosos e coloridos, mas são pequenos. Temos or cá cromos muito maiores.

Carmo da Rosa disse...

Mas caro Paulo Porto, isto é uma história fantástica, a história do Zé e do Chico, isto dava um post do camandro!!!

Não percebo porquê apenas uma foto?

Sérgio Pinto disse...

Caro Carmo,

Dado que as histórias do PP não costumam primar pela exactidão, deixo-lhe aqui o link para o que me parece ser o melhor texto sobre o Sá Fernandes e o BE.

http://arrastao.org/sem-categoria/ninguem-fica-bem-na-fotografia/

José Gonsalo disse...

Carmo da Rosa:
O Paulo Porto falou-lhe dos cromos. Resta dizer que "estar nos dias difíceis" foi um eufemismo publicitário, gozadíssimo cá na terra, para vender uma determinada marca de pensos higiénicos femininos. Por sua vez, "estar com o Chico", não sei se sabe, é uma velha expressão popular para designar os referidos dias. Daí o meu trocadilho "vermelho".

Carmo da Rosa disse...

José Gonçalo,

Afinal faltava-me bastante informação para perceber alguma coisa. Desconhecia o eufemismo publicitário referente aos pensos higiénicos e as duas expressões, ‘estar nos dias difíceis’ e ‘estar com o chico’. Apenas conhecia ‘estar com o Benfica!'.

Dos personagens, não conhecia o Zé, mas sei vagamente que o Francisco Louçã é o dirigente do Bloco de Esquerda e que por aqui não gostam muito dele, mais não sei…

Agradeço ao Paulo Porto as explicações sobre o imbróglio da Câmara Municipal de Lisboa, e também ao Sérgio Pinto o link com o artigo do Daniel Oliveira que me pareceu, tendo em conta que é um militante do Bloco de Esquerda, bastante decente. As duas explicações parecem-me complementares.