Fala-se do descontentamento dos militares e invoca-se o fantasma do golpe de estado.
Sendo militar, tenho opinião formada.
Para começar, é normal que numa sociedade pacificada a ideia do excessivo custo dos militares capte simpatias. O produto da instituição militar é a "segurança”, algo vago e não facilmente quantificável. É daquelas coisas que só se notam quando não se têm.
Sendo uns "inúteis", é normal que se ache que custam dinheiro a mais, dinheiro que qualquer taxista nos dirá ser melhor empregue em hospitais, escolas, etc.
Nada de novo. Salazar, no início do seu consulado considerava-os “parasitas sociais” e já Mouzinho de Albuquerque escrevia ao Rei a dar-lhe conta do fenómeno.
Acontece que uma das mais importantes e indiscutíveis funções do Estado, qualquer que seja o seu cariz ideológico, é a segurança, condição sine qua non da soberania.
O poder político tem de garantir a segurança e, simultaneamente, impedir a máquina militar de atravessar o Rubicão, usando a força que lhe é confiada para se sobrepor politicamente à sociedade.
Nas sociedades democráticas, os mecanismos de controlo assentam na coincidência social das elites. Os chefes militares são membros respeitados da elite e isso basta.
Mas em Portugal o poder político tende a isolar os militares da sociedade, tratando-os como cães de caça, mantidos fora de casa, deserdados de alguns direitos, propositadamente mal alimentados, a quem acena com um bom naco de carne quando sai para caçar (as missões no estrangeiro).
Vários militares têm sido afastados de certas instituições, porque se considera que o facto de serem militares, é uma inabilidade que os torna incapazes. Este fenómeno não acontece por exemplo nos países anglo-saxónicos. Nos EUA, ter experiência militar é uma mais valia em quase todos os sectores da actividade.
O isolamento social dos militar foi praticado deliberamente pela Ditadura que emergiu do 28 de Maio de 1926. O objectivo era, tal como agora, manter o controlo sobre as Forças Armadas, mas por detrás deste tipo de medidas subjaz um condicionamento mental refém do desbragamento da 1ª República e do caos pós-25 de Abril, respectivamente.
Alguns dos nossos políticos, particularmente os ligados à esquerda ,fazem gala de "anti-militarismo", consideram motivo de orgulho terem desertado, e continuam a não reconhecer aos militares uma genuína cultura democrática (apesar de terem sido eles a fazer vingar a democracia em Portugal).
Profundamente ignorantes das especificidades sociológicas da Instituição Militar, estes políticos procuram a castração política dos militares, tornando-os eunucos sociais e reduzindo-lhe a autoestima.
A Lei estabelece para os militares, um extenso rol de restrições que lhes retiram vários direitos fundamentais, situação de menoridade política compreensível em certas circunstância por razões de eficácia operacional e que, obviamente, tem de ter alguma contrapartida.
Além das inúmeras restrições legais, a organização militar exige ao seu profissional que dê a vida, se necessário for, em cumprimento de um contrato de trabalho. Nenhuma outra profissão exige tal abdicação e as que admitem esse risco, assumem-no como contingência excepcional, a evitar pelos seus funcionários.
Cultivando embora uma ética estóica, os militares não são diferentes dos outros cidadãos.Têm família e os seus filhos andam na escola.
Por isso incumbe ao Estado enquanto monopolista e único cliente da força, reconhecer aos militares um estatuto de exclusividade, não os tratando, no que toca aos direitos, como funcionários públicos iguais aos outros, mas com mais deveres.
Não acho que exista o perigo de golpes de estado, a não ser que a sociedade se desmorone, mas não custa nada a alguns indivíduos lançarem o caos com 2 ou 3 acções de grande impacto. E isso, podem crer, é bastante fácil de fazer para quem tem know-how e meios acessíveis.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
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Crise. Recessão. Depressão. Agora é que vai ser: os EUA vão entrar pelo cano e nós atrás deles. Talvez para a próxima. Para já, e pelo trigé...
54 comentários:
"Além das inúmeras restrições legais, a organização militar exige ao seu profissional que dê a vida, se necessário for, em cumprimento de um contrato de trabalho. Nenhuma outra profissão exige tal abdicação e as que admitem esse risco, assumem-no como contingência excepcional, a evitar pelos seus funcionários."
O que está aqui dito não é verdade, por exemplo os policias também exigemque o seu profissional dê a vida "se necessário for, em cumprimento de um contrato de trabalho." Os bombeiros também.
Está enganado.
Fórmula legal do juramento militar:
"Juro defender a minha Pátria e estar sempre pronto a lutar pela sua Liberdade e Independência mesmo com o sacrifício da própria vida."
É exactamente este contrato que faz com que tenha de cumprir uma ordem, mesmo sabendo que irá morrer.
Os bombeiros não são obrigados a tal e os polícias tb não, que eu saiba. Correm riscos, evidentemente, mas podem recusar morrer.
Apenas a GNR, em situções em que fica sob as ordens da autoridade militar ( a GNR tem uma natureza dupla).
O facto é que os militares hoje só se manifestam egoisticamente por causas próprias, nunca por causas alheias, nomeadamente por dificuldades sentidas pelo povo.
Donde, ganham mal? Mudem de profissão, rapaziada. Não consta por ex. que os pilotos da Força Aérea que faziam até há uns anos o combate aos fogos se tenham depois insurgido pelo desbaratar de recursos públicos com a contratação de pilotos privados quando o combate aos incendios passou a ser feito por meios privados...
Quanto ao facto de terem armas, essa é uma falsa questão, todos os civis também têm armas, uma faca de cozinha ou um isqueiro podem ser armas terríveis...
LV
Ok, já percebi o que quis dizer.
Qt à GNR já sabia dessa natureza.
"os militares hoje só se manifestam egoisticamente por causas próprias"
Então havia de ser por causas de quem?
Já leu "A virtude do egoísmo" de Ayn Rand?
Leia!
"Não consta por ex. que os pilotos da Força Aérea que faziam até há uns anos o combate aos fogos se tenham depois insurgido pelo desbaratar de recursos públicos com a contratação de pilotos privados quando o combate aos incendios passou a ser feito por meios privados..."
A asneira é livre, mas a ignorância espessa irrita.
Sabe quem são os "pilotos privados" que combatem os fogos?
Uma pista: aqui há tempos um deles morreu...era meu conhecido e até vivia perto de mim. O oficial-piloto de helicópteros, Jofre.
Sabe de onde vem a maioria dos pilotos da TAP?
Sabe porque razão tdoos os bons pilotos se querem pôr ao fresco da Força Aérea?
Você talvez ache bem...filosofia de taxista é sempre a aviar, mas os burros só se lembram de Santa Bárbara quando troveja.
"era meu conhecido e até vivia perto de mim. O oficial-piloto de helicópteros, Jofre."
Os meus pêsames.
Lidador:
Diz bem que a "asneira é livre e espessa", como se comprova no seus comentários.
1. Interesses/causas próprias ou alheias. O Lidador deu-me e a nós todos uma novidade em primeira mão: os militares só se interessam pro causas próprias. Juram então a Bandeira Nacional para quê?
Cambada! ( com muitas excepções, felizmente)
Quanto à TAP e aos pilotos não era isso que estava em causa no argumento que proferi: voce sabia-o mas desonestamente tresleu...
Quanto às leituras de livros sobre egoísmo e eyc, é esse o seu problema, vc. lê demais porcaria impressa, ainda que em bom papel e bom grafismo, e isto,e sem o necessário espírito crítico, dá cabo das cabeças...
Ah, e não fale em exemplos de militares porque na minha propria família tenho vários, e um deles piloto de uma companhia aérea e ex-oficial da FAP.
LV
co-taxista do "taxi Portugal" com motor semi-avariado e em direcção à bancarrota
Tenha(m) vergonha!
"porcaria impressa"
Meu caro, tenho inveja do seu caixote do lixo.
Se Ayn Rand é "porcaria", os seus padrões culturais superiores ofuscam-me.
Mas pronto, dê uma olhadela à Porcaria.
POde ser que aproveite algo.
"Rational egoism is the thesis that the pursuit of one's own self-interest is always rational"
Aqui está a permissa de todos os erros. A fé dogmática neste postulado leva a muita asneira...
"Aqui está a permissa"
Premissa.
"A fé dogmática neste postulado leva a muita asneira"
Por exemplo?
Já agora, se não é o seu interesse racional que o move, o que é?
Dá-me o seu carro?
Conhece a tragédia dos comuns?
"fé dogmática neste postulado leva a muita asneira..."
Por exemplo?
Se não é o seu interesse racional que o move, o que é?
Caro Lidador isso é uma duvida existencial que tem agora?
Posso-lhe recomendar alguns livros para perceber o que influencia a decisão...
Mas diga-me se quer continuar por essa via paralela visto que não sobre isso que a premissa fala.
P.S. Dificuldades com o inglês? Se quiser eu traduzo a frase para si...
Stran:
Declarando peremptoriamente que:
"O que está aqui dito não é verdade,"
Denota que fez figura de parvo quando escreve:
"Ok, já percebi o que quis dizer."
O Stran não levantou a dúvida face à coisa, passou, pura e simplesmente, a certidão de óbito ao que O Lidador tinha escrito. Da posterior paciência do Lidador em aturá-lo, resultou o arrear da calcinha do Stran.
Experimente não se armar e cão com pulgas e verá que leva menos nas orelhas e aprende mais.
.
"A fé dogmática neste postulado leva a muita asneira..."
Concretize pelo menos uma.
Donde, ganham mal? Mudem de profissão, rapaziada.
Bastante interessante esse ponto de vista, que reduz tudo a mais uns trocos, menos uns trocos.
É muito simples.
Uma entidade contrata consigo determinadas condições que o penalizam fortemente nos seus direitos civis e constitucionais e para o atrair oferece-lhe algumas contrapartidas que compensem minimamente aquilo que lhe retira.
Depois, como bom patrão, rói-lhe a corda e altera unilateralmente o contrato que assinou consigo, anulando as contrapartidas e mantendo inalterável a situação penalizadora que justificou as tais medidas compensatórias.
Tenho a certeza de que não erro se concluir que fica caladinho e ainda agradece.
Alguns dos direitos que dispensa ou aceita restringir no seu dia-a-dia a troco de nada.
Direito à vida
Direito à integridade pessoal
Direito à liberdade e à segurança
Liberdade de expressão e de informação
Liberdade de consciência, religião e de culto
Direito de deslocação e de emigração
Direito de reunião e de manifestação
Direito de constituir e participar em associações e partidos políticos
Direito de petição e acção popular
Direito de apresentação de candidatura
Direito de antena
Direitos de trabalhador: liberdade sindical, direito à greve, direito de criar comissões de trabalhadores
Justiça e disciplina
Daqui a uns tempos conte como foi.
Imagino já o SENHOR Vasco Gonçalves e esfregar as mãos.
"golpe militar" onde?
Já não basta uma desgraça pelas mãos dos militares e ainda piam?!
Não passam de funcionários públicos mas com menor formação e ainda mamam uma fatia bem maior.
Se o Loureiro é tão "democrático" e patriótico, devia ler as actas, porque a insubordinação corporativa dava direito à cepa e fogueira.
Infelizmente acabaram com o tarrafal. A pena foi essa....
«"os militares hoje só se manifestam egoisticamente por causas próprias"»
O problema não é a manifestação. O problema é que decerto que não querem melhor formação ou "progressão" na carreira.
Querem sim um aumento salarial, um benefício ao estilo da ADSE, portas abertas para sacríficios que só existem na mente militar Portuguesa.
Marcelo fez muito bem, essa seita que se pavoneia de arma em riste (excepção à Marinha e Força Aérea)
devia ser toda corrida do funcionalismo militar que só consome dividendos!
ABOLIÇÃO MILITAR; JÁ!!!!!!
"fazem gala de "anti-militarismo"". Pois fazem .... mas são muito hipócritas. Nas suas (deles) ditaduras aquilo são só generais, coronéis, desfiles militares e misseis. Mesmo ao lado o povo já não tem unhas para esgravatar a terra e encontrar alguns vermes ou raízes comestíveis: chegar ao dia seguinte, nem que seja a gatinhar é uma luta do dia-a-dia.
É minha impressão (ou foi) que naquela jantarada, dos militares estariam lá para cima de 90% de militares na reserva e/ou na reforma?
OLp
""A fé dogmática neste postulado leva a muita asneira..."
Concretize pelo menos uma.
Estava a pensar na situação de que Alan Greenspan falou.
Oh meu! mas ca ganda paranóia! a vida de militar não é fácil, mas como militar devia saber que, quem vai á guerra dá e, leva.
"Estava a pensar na situação de que Alan Greenspan falou."
Nomeadamente?
Ah, já agora que falou nissso, Greespan sobre Ayn Rand:
"falar com Ayn Rand foi como iniciar um jogo de xadrez a pensar que era bom, para, subitamente, reparar que me fora imposto um xeque-mate"
"Ela passou a chamar-me Undertaker" (Gato Pingado, em tradução idiomática)
Eh pá, só agora li o comentáro da ml e fiquei tão preocupado que estou a pensar marcar uma consulta, porque algo deve estar mal quando concordo com uma opinião dela.
Se calhar o vinho que bebi ontem caíu-me mal, mas a verdade é que nesta época do ano a cerveja não me agrada muito.
prezado, não se entusiasme que não tem nada a ver consigo. A avaliar pelos seus hábitos oratórios, sei lá se é militar ou se se trata de mais uma aldrabice.
De qualquer modo, é indiferente a sua situação profissional e portanto está dispensado de concordar comigo. Pode começar já a encontrar pretextos para rebater e se calhar a indigestão de ontem até ajuda a brilhar na asneira.
"avaliar pelos seus hábitos oratórios"
Já me ouviu falar?
Como não? É só pregação por aqui. A escrita corresponde a esse pendor moralizante.
Ei pssst!
Muita desta rapaziada que aqui cantarola umas postas de pescada, só o pode fazer porque têm os tomatinhos bem aconchegados em cuequinha "Gant".
Depois, há aquela anedota dos 3 gajos que recebiam um euro por cada centimetro que mandassem medir entre duas extremidades do corpo.
E não é que o velho sargentão ganhou uma pipa de massa? Pois é ...quis que o medissem da ponta do pénis aos testículos...!
Se VEXA não expurgar muitas mais asneiras, talvez eu lhe acabe de contar a historinha, camaradinha STRANpa, para ver se a gente coloca cada macaco no seu galho.
"Estava a pensar na situação de que Alan Greenspan falou."
"Nomeadamente?"
Já falámos sobre isso, não me diga que está com falta de memória...
" A escrita corresponde a esse pendor moralizante."
Expressão oral é sinónimo de expressãoe escrita?
"Já falámos sobre isso"
Isso, o quê?
"Já falámos sobre isso"
Isso, o quê?
O meu caro Lidador, então com falhas tão graves de memória.
Pronto eu transcrevo-lhe (afinal devemos de ajudar os mais idosos):
" Stran disse...
Caro Lidador,
Alan Greenspan
Diz-lhe alguma coisa?
24 de Outubro de 2008 16:36
---------------------------------
O-Lidador disse...
"Alan Greenspan
Diz-lhe alguma coisa?"
Nunca falei com ele...que coisa queria que ele me dissesse?
24 de Outubro de 2008 16:52
----------------------------------
Stran disse...
"Nunca falei com ele...que coisa queria que ele me dissesse?"
Já transcrevo, mas sabe quem ele é?
24 de Outubro de 2008 16:56
---------------------------------
O-Lidador disse...
"sabe quem ele é?"
Talvez o autor do livro que tenho ali na estante, com meio milhar de páginas, com o título "A era da turbulência"
E que acaba assm: "o progresso não é automático; requererá futuras adaptações, por enquanto inimagináveis. Mas a fronteira de esperança...nunca se fechará"
Ah...e umas linhas antes... "aumentar os impostos dos ricos, uma solução aparentemente simples, provavelmente revelar-se-á contraproducente para o crescimento económico".
Porque será que escreveu isto?
Estaria a pensar nos suecos ricos da década de 70 (Abba,tenistas, etc) que assentaram residência oficial no Mónaco, Luxemburgo, etc, para fugir aos impostos?
24 de Outubro de 2008 17:06
--------------------------------
Stran disse...
Pelo seguinte, do Greenspan para si:
""Those of us who have looked to the self-interest of lending institutions to protect shareholder's equity, myself especially, are in a state of shocked disbelief."
"I made a mistake in presuming that the self-interest of organizations, specifically banks and others, was such that they were best capable of protecting their own shareholders."
When asked "were you wrong" about the benefits of deregulation:
"Partially.""
--------------------------------
Você confunde-se a si mesmo.
Porque não se limita a responder à questão:
Se não é o seu interesse racional que o move, o que é?
- "avaliar pelos seus hábitos oratórios"
- "Já me ouviu falar?"
- "Como não? É só pregação por aqui. A escrita..."
Não percebi. Ouviu ou não ouviu?
"Porque não se limita a responder à questão"
Porque não se limita a comentar sobre o que escrevi?
"Porque não se limita a comentar sobre o que escrevi?"
Está confundido. Aqui o comentarista é você.
E comentou. POr isso volto a perguntar:
Se não é o seu interesse racional que o move, o que é?
"Está confundido. Aqui o comentarista é você.
E comentou."
Não, parece-me que ou está confundido ou simplesmente iludido, pois comentárista também é o meu caro Lidador, pois não faz mais que comentar.
Expressão oral é sinónimo de expressãoe escrita?
Ah, prezado, afinal o problema é esse! Desconhece que a oratória é uma técnica discursiva, oral e escrita.
Como era a voz de Demóstenes? Cícero?
Cof... cof... cof...
Stran, já não o apanhas por estes lados. O prezado já vai muito longe, em fuga acelerada na direcção contrária ao Greenspan, o Apóstata.
"a oratória é uma técnica discursiva, oral e escrita"
Não é a arte de falar em público?
"a oratória é uma técnica discursiva, oral e escrita"
oratória escrita?
Está reprovada.
"Como era a voz de Demóstenes?"
tartamuda...é o que consta..e não consta que a gaguez se notasse na escrita.
Coisas da "oratória".
Vá lá, é em Inglês mas facilzinho. Eu traduzo as partes mais interessantes.
http://www.questia.com/PM.qst?a=o&d=98314404
O Desenvolvimento da Oratória no Século Quarto
Das três formas de prosa clássica, a última a atingir a perfeição foi a oratória, provavelmente porque era a mais recente. No tempo de Tucídides e Platão, de facto, há já um precedente para a história e filosofia; mas a oratória escrita só começa com Górgias e Antífono. Mesmo na oratória escrita nem todos…
Mais...
http://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=206456
E especialmente a pensarem no seu caso.
O segundo capítulo... pondera como e porquê os discursos transitaram da forma oral para a escrita. Steel considera com alguma precaução que as versões escritas são representações razoavelmente fiéis das congéneres faladas. Catão foi o primeiro a escrever os seus discursos forenses, mas claro que a maior parte dos discursos que sobreviveram foram escritos por Cícero.
http://www.nnrh.dk/RR/rr-pdf/52.9-11.pdf
Tá?
O que eu não faço pela divulgação do conhecimento.
"Vá lá, é em Inglês mas facilzinho"
Como mais fácil?
Aqui de inglês o pessoal não pesca nada!
Arranje lá uns links em português!
Este por exemplo diz assim:
"Oratória: trata-se de método de discurso. Arte de como falar em público. Conjunto de regras e técnicas que permitem apurar as qualidades pessoais de quem se destina a falar em público."
Bem, ml, em inglês pode ter esse significado. Ou em espanhol, chinês, linguagem dos estalinhos,o que lhe aprouver.
Mas estamos a usar língua portuguesa.
Claro que é uma diminuição de estatuto para quem se gaba de ensinar inglês aos americanos, mas é o que temos.
Break a leg...ou se calhar é...parte uma perna.
Bad Mary, bad mary...as contorções que você faz para fazer de conta que ainda está de pé...
Está bem luisinho, por ser para si trocamos os clássicos pela wikipédia.
Está bem assim?
Assim como assim, também já não tem nada a perder.
"Está bem luisinho, por ser para si trocamos os clássicos pela wikipédia.
Está bem assim?"
Quer o dicionário? Ainda não fez figura de parva que chegasse?
"do Lat. oratoria
s. f.,
arte de falar ao público;
retórica;
a eloquência do foro, do púlpito ou das assembleias;
peça dramático-musical baseada na vida de um santo ou em factos da História Sagrada."
Quer mais?
"peça dramático-musical baseada na vida de um santo"
Isto parece uma boa deixa para si. Diga que as peças são escritas, e que portanto a oratória é a arte de escrever peças.
Como queira, prezado, mas olhe que não diga a ninguém que desconhece a existência da oratória clássica escrita. Porque lhe perguntarão como é que conhecemos hoje os dotes oratórios de Demóstenes e Cícero. Pelo menos as 'Catilinárias', sei lá.
Por acaso ainda não pensou um bocadinho sobre a figura que está a fazer, pois não?
OK, OK, era só uma pergunta.
"mas olhe que não diga a ninguém que desconhece a existência da oratória clássica escrita"
Não há peixe? Partiu-se a cana?
luisinho, acho que é um bocadinho cedo e hoje é dia de festa, mas comece a pensar na deita.
Quando se multiplica em posts de uma ideia e entra em 'denial', como dizem os nossos amigos (nós chamamos-lhe outra coisa), é porque são horas.
Ml,
"Stran, já não o apanhas por estes lados. O prezado já vai muito longe, em fuga acelerada na direcção contrária ao Greenspan, o Apóstata."
LoL
Já reparei, mas é uma comédia vê-lo fugir...
Um golpe de estado em Portugal!
Hummm, talvez não fosse má ideia?
Posso propor um estrangeiro desempregado? Que diabo, para algo mais importante do que governar a nação (dirigir a selecção nacional de futebol) foram buscar um brasileiro saloio pago a peso de ouro, por isso, acho que John Mccain não estaria nada mal como primeiro-ministro. Seria propavelmente mais barato e a vantagem dos contactos que tem nos EU. Não fala português? É verdade, mas nós já falamos quase todos amerloc.
Tenho cá uma fezada que faria bem melhor que o actual primeiro-ministro e, como militar, seguramente seria mais pragmático que o camarada Vasco...
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