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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Coisas cruzadas

Zawahiri

A Jihad inicia-se após a Hégira, em 625 d.C., e traduz-se, para começar, na conquista pelos exércitos islâmicos, sob comando árabe, do Médio Oriente e do Norte de África. Oitenta e seis anos depois, em 711 d.C., esses exércitos entram na Península Ibérica, dominando-a, na sua quase totalidade, no decurso das duas décadas seguintes, sendo a sua passagem para além dos Pirinéus travada, já em solo Franco, na batalha de Poitiers, em 732 d.C.. Todo este processo, realizado a ferro e fogo dura, pois, cento e sete anos.

Só em 1095, passados mais de três séculos e meio, é que terá lugar a primeira Cruzada, com o intuito de devolver à cristandade o acesso aos lugares santos do Cristianismo, entretanto usurpados pelo Islamismo tanto a cristãos como a judeus. A última delas, a quinta, durará quatro anos, entre 1217 e 1221, e o que resultará do conjunto de todas elas, nesse intervalo de cento e vinte e seis anos, não será sequer o domínio europeu da zona, quanto mais a reconquista da área da África do Norte, toda ela cristã antes da imposição, por via armada, do Islão.

A conquista islâmica dos territórios norte-africanos e europeus nada tem a ver com a devolução do que quer que fosse a que os árabes tivessem direito. Nem mesmo podem alegar, para tal, qualquer ameaça vinda da Europa da época. Os europeus, bárbaros em emergência, ocupados em guerras que definissem os seus novos territórios, decorrentes da derrocada do Império Romano do Ocidente, tinham mais em que pensar do que no Médio Oriente. Os exércitos islâmicos assenhorearam-se, em nome da salvação pela verdadeira religião ou a pretexto dela, do que não era seu. Só não se apoderaram do que, por fim, não lhe permitiram e foi preciso rechaçá-los, numa luta que, no caso ibérico, durou até 1492, isto é, em contas redondas, oito séculos.

Perdidas as veleidades de se tornarem numa outra versão da antiga Roma imperial, unificada, política e administrativamente, pelos princípios do Alcorão, procuraram sufocar a Europa através do impedimento à livre circulação de bens e de ideias existente, desde a Antiguidade, entre o Ocidente e o Oriente, nomeadamente entre a Europa e a Índia, base da fertilidade das civilizações grega e romana e de todas as restantes que se haviam desenvolvido em torno do Mediterrâneo. O seu declínio, comercial e militar, começou, de vez, com a chegada dos portugueses a Calecut e, posteriormente, com o aparecimento e o estabelecimento de holandeses, franceses e ingleses por todo o Oriente.

A partir do século XVIII, com a Revolução Industrial, acentuou-se cada vez mais a decadência de uma civilização em que o saber se tornou prisioneiro das cadeias de uma teologia incomparavelmente mais limitadora do que o Cristianismo alguma vez fora. O desenvolvimento dos conhecimentos técnico-científicos transportou o Ocidente para o plano de uma outra humanidade, enquanto os árabes, excepção feita aos tradicionais tiranetes assassinos com poder de compra que os dominavam, estiolaram entre o cavalo, o camelo e o burro, presos de impérios orientais que se faziam e desfaziam como sempre aconteceu desde há três milénios. Até que, por fim, inevitavelmente, sobretudo a partir do último quartel do século XIX e até ao final da II Guerra Mundial, surgiram os ingleses e os franceses. Era o fracasso final do povo eleito, o povo guiado pela palavra do único Deus, Allah, revelada ao terceiro e, determinadamente, o último dos profetas, Muhammad. O fracasso da tarefa que se propusera a si próprio e em que assentara a sua identidade. Ou reagia, ou estaria condenado para toda Eternidade.

Ao contrário do que é dito no Evangelho, onde a vingança é sinónimo de degradação espiritual, o Alcorão entende-a como legítima sem, no entanto, a definir (o que levanta muitas e interessantes questões). Porém, a vingança, perspecyivada por uma cultura como a árabe, repressiva e agressiva, na qual a dissimulação e hipocrisia são confundidas com uma das quatro virtudes cardeais tradicionais, a Prudência, torna-se no conceito que alimenta, fundamentando-o, um ressentimento venenoso. Esse ressentimento assumirá, assim, para que o povo de Deus não perca a face perante o Criador e alcance o Paraíso, a seguinte forma teológica: os Ocidentais têm por eles as forças do Mal, perdemos esta batalha, mas a força de Allah, que está desde sempre em nós, alcançá-los-á, no final; teremos que o derrotar definitivamente, aos impuros, vencendo-os-os e submetendo-os às leis do Alcorão. A nossa vingança é a vingança de Allah. Utilizaremos os seus conhecimentos contra eles, as forças do Mal virar-se-ão contra ele próprio e assim será destruído.

Este não é, evidentemente, o espírito de todos, senão de uns quantos, que, no entanto, são a parte verdadeiramente activa, como se tem visto. Os restantes oscilam entre um islamismo passivo, mais ou menos consciente de si mesmo, que demonstra esse ressentimento através da resistência “cultural”, encerrando-se, no estrangeiro, em comunidades fechadas e, no seu próprio país, na lei islâmica como fundamento das leis nacionais; e, evidentemente, o islamismo-da-boca-prafora, como plano de defesa de interesses mais ou menos instituídos e confessáveis (no que, aliás, são semelhantes a inúmeros exemplares do mesmo tipo, espalhados pelo planeta, residentes em diferentes religiões e ideologias).

Dizer, pois, como o faz, no seu comentário, um anónimo, que a Jihad constitui o reverso da medalha das Cruzadas, indicia pura ignorância ou cartilha política de conveniência ideológico-partidária, acriticamente papagueada. Porque, atendendo ao que se passou, só a afirmação oposta poderia fazer sentido. As Cruzadas e os Cruzados não foram mais do que a resposta tardia a algo que cujo começo foi da iniciativa e da responsabilidade dos árabes e do “seu” Islão. Dos crimes e das crueldades, ninguém ficaria impune num julgamento imparcial. Trazê-las à baila como argumento revela, da parte dos seus dirigentes, as sinuosidades propagandísticas dos seus planos. Com efeito, se a moral tivesse a ver alguma coisa com os factos que a humanidade produz como história sua, os árabes deveriam, por este motivo, manter-se num silêncio envergonhado, com tanto maior razão para tal quanto a política do punhal fratricida que, desde sempre, inclusive no seu apogeu, grassou entre eles, não desapareceu ou sequer se atenuou.

Este texto foi escrito de rajada e não tenho tempo para o rever antes de o publicar. Até depois de amanhã.

43 comentários:

confraria_da_alfarroba sociedade de irresponsabilidade e limitada disse...

pois é...
mas não esqueçamos que são 3 os filhos de IAVE.
são um triângulo com o cio do poder absoluto.
o corão a biblia e a torá são farinha do mesmo saco...
e dirás; há diferenças... pois há. porque onde o cristianismo é dominante os regimes são laicos. caso contrário, havias de ver....
o papa, esse bXVI, entretém-se a canonizar os maiores canalhas da história recente, rabinos defendem o extermínio dos seus "irmãos" islâmicos, a imprensa islâmica chama "puta" à mulher dum chefe de estado europeu e ameaça-a de morte e a esquerda europeia, a "politicamente correcta", defende o autoritarismo islâmico...
puta que pariu aos 3. puta que pariu ao monoteísmo abraanico! e... ponto final.

confraria_da_alfarroba sociedade de irresponsabilidade e limitada disse...

ah!... e puta que pariu ao "politicamente correcto"!... (já me esquecia - ao correr da pena esquecemos sempre alguns pormenores)

Anónimo disse...

Excelente texto, embora motivado por um comentário completamente pateta dum orfão esquerdóide com um QI a roçar o de um galináceo.
JM

toze disse...

O islão é muito hábil a enganar.
maomé até disse que allah era o maior enganador.

EJSantos disse...

"...a Jihad constitui o reverso da medalha das Cruzadas..."
Que tremendo disparate! E ler um pouco de História, não é possivel?

Excelente texto, Carmo da Rosa

EJSantos disse...

Ups, queria dizer Gonsalo!

Anónimo disse...

Se foi de rajada, está desculpado... pela sua historieta simplex.

Unknown disse...

“Se permitirmos que os infiéis continuem a corromper a terra, tanto maior será o seu castigo. Assim, se os matarmos […] estaremos, na verdade, a prestar-lhes um serviço. Pois o seu castigo final será menor. [Matá-los] é uma operação cirúrgica ordenada por Alá […]. A guerra é uma bênção para o mundo e para todas as nações. É Alá quem ordena aos homens que combatam e matem.”

[Ayatollah Khomeini- Discurso proferido em Dezembro de 1984 ]

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Streetwarrior disse...

Aliás, um pouco de história, até a mais superficial, diz-nos que os cavaleiros de Cristo nas cruzadas,tiveram como missão, proteger os peregrinos das hordas de axaxins = assassinos ( guerreiros que usavam haxixe para lhes dar a força de Allah ) e que eram constituidos por islamicos com a sua Jihad que matavam e assaltavam todos os que fossem a jerusalém.

Nuno

Anónimo disse...

Este guerreiro da rua chegou agora do Maputo, para fazer uma perninha a aqui... foi?

Streetwarrior disse...

Não, anónimo, não faço perninhas...quando faço, faço filhos e filhas por inteiro .

Nuno

P.S- Gostas de ser anónimo? ..ou não tens confiança em ti...sabias que já descobriram o nome essa patologia?
Hoje em dia há medicação para quase tudo...menos para a ???

anónimo de espanto disse...

O Burralho recorreu a reforços.

anónimo de espanto disse...

"Que tremendo disparate!"

Sempre tremendista e convencido de que sabe porque um passarinho lhe disse.
Cheira-me a convertido ou novo-rico.

Nausícaa, São Paulo, Brasil disse...

Uau! Às vezes dá-me vontade de cutucar o Fiel Inimigo usando o artifício do anônimo só para ver sua metralhadora em ação. Mas, meu IP condena tal manobra.

Vê-se bem no comentário do tal anônimo a técnica da inversão de sujeitos para falsificar a história, e, pelo jeito, ele ainda não percebeu a coisa.

RioD'oiro disse...

http://www.all-nettools.com/toolbox/anonymous-surfing.php

Para comentários, só pagando. Em tempos experimentei o primeiro e funcionava, recentemente o terceiro e funcionava.

Carmo da Rosa disse...

”A Jihad inicia-se após a Hégira, em 625 d.C., e traduz-se, para começar, na conquista pelos exércitos islâmicos, sob comando árabe, do Médio Oriente e do Norte de África.”

José Gonsalo, primeiro que tudo devo dizer-lhe que escreveu um excelente texto que a maioria dos anónimos não merece, mas que havemos de fazer? Se o texto não estivesse relacionado com o Islão eu diria que são pérolas para porcos, assim evito.

Tenho um pequeno reparo com base num livrinho que estou a ler sobre As Controversas Fontes do Islão – é só mesmo para ter que dizer alguma coisa.

É preciso ter sempre em conta que toda esta história de que os exércitos islâmicos, depois da Hégira e a partir de Meca, conquistaram todo o Médio Oriente e logo a seguir o Norte de África, se trata da versão ortodoxa.

Versão ortodoxa que infelizmente, e por causa do politicamente correcto e da nefasta herança de Edward Said com o seu livro Orientalismo, ainda hoje é reconhecida (com uma ou outra interrogação) pela maioria dos especialistas ocidentais. Mas os revisionistas (os que discordam da versão ortodoxa) são ultimamente cada vez mais aceites e têm ao seu dispor mais dados científicos, o que lhes permite desmentir certas partes da versão ortodoxa (uns) ou completamente (outros)…

Um dos pormenores mais extraordinários da história dos primórdios do Islão é precisamente o não existir documentos históricos da época escritos em árabe sobre o assunto. Pode-se partir do principio que existiu uma crónica mas que mais tarde se perdeu. Mas isto é pouco provável, porque até hoje nem sequer se encontrou uma vaga alusão a um tal documento.

Os árabes construíram um império, mas temos que admitir que não deixaram nenhuma informação como o fizeram! Temos que inserir estes acontecimentos numa espécie de pré-história, isto numa região onde são originários os escritos mais antigos da humanidade, e onde se desenvolveu os primeiros métodos de escrita…

Uma explicação convincente para este lapso não existe. Os árabes já conheciam a escrita, apesar de durante muito tempo não terem escrito na sua própria língua, dando preferência ao aramaico (a língua de Cristo). Mas no século sete já tinham uma escrita própria em que a estrutura e a forma já estava completamente definida até aos detalhes mais refinados. Este refinamento vai mais tarde servir de base à famosa caligrafia islâmica. Além disso já tinham também uma ortografia bastante estável na própria língua, mais estável por exemplo que o inglês do século XVII.

continua.....

Carmo da Rosa disse...

Também já utilizavam a sua escrita em relações comerciais, tanto em papiros como em moedas. Mas curiosamente não deixaram para a posteridade uma crónica sobre o período mais importante da sua história! Para obter dados sobre este período estamos dependentes dos vencidos, os cristãos do Médio-Oriente por exemplo, e não dos vencedores: os árabes. Isto está em completa contradição com a conhecida lei da natureza baseada na lei do mais forte: são sempre os vencedores que escrevem a história.

Por último isso também acabou por acontecer no Médio-Oriente, mas só passados séculos. E é assim que graças a historiadores árabes mais recentes temos biografias bastante detalhadas do profeta Maomé e descrições pormenorizadas das grandes conquistas árabes, que pelos vistos tiveram lugar depois da sua morte.

Atenção! Os dados destes historiadores eram, segundo eles próprios, baseados na tradição oral de há dois séculos atrás. Ora, história com base na tradição oral, é, na historiografia moderna, uma modalidade complexa e cheia de armadilhas. Em processos contra criminosos da segunda Grande Guerra ficamos a saber de que forma peculiar a memória funciona. Era por vezes impossível conseguir provas conclusivas com base em testemunhos verbais sobre crimes com a duração de metade de uma vida. Testemunhos verbais sobre acontecimentos de há séculos torna a coisa ainda mais arriscada, porque não é informação em primeira mão, mas através de uma cadeia de pessoas que por sua vez ouviram de outras.

Os historiadores árabes que no século nove e dez tentaram reconstruir o que aconteceu no século sete, talvez o tenham feito, tendo em conta as possibilidades da época, da melhor maneira possível. Mas é evidente que não tinham ao seu dispor as técnicas de investigação dos seus colegas actuais. Mas mesmo que as tivessem teria sido impossível, com base em testemunhos verbais, reconstruir a história de um império.

Mais tarde abordarei o tema de como é que alguns especialistas julgam que a coisa segundo eles se passou. Mas agora vou beber um caneco, porque escrever sobre o Islão dá-me cá uma sede de…. al kuhul.

o holandês voador disse...

CdR,
Está a melhorar, está a melhorar...

Carmo da Rosa disse...

O quê? O al kuhul? Sim, para dormir bem não há nada como beber uma Grolsch Kanon (12%)...

o holandês voador disse...

CdR,
Eu deixei de beber cerveja. Agora, só "Grolsch"...

Carmo da Rosa disse...

Então vou-te dar a provar a Kanon...

P.S. Foi o Miguel que me meteu o vício.

José Gonsalo disse...

Confraria da Alfarroba:
Algarvio magano, o que é que andas a fazer por aqui, judeu amouriscado e vice-versa, tão anarca que já nem anarquistas aturas? Hein?! Já te respondo, mas é pelo telefone, que isto de escrever dá uma trabalhêra.

JM:
Obrigado pelo elogio. Os anónimos deste blog são só um pretexto, tanto para textos como para não enferrujar na prática das respostas à medida e na hora. São uma espécie de treino com saco de boxe, eles é que se julgam mais do que isso. E não há problema em dizê-lo porque eles nunca acreditarão que o são.

Lidador:
Obrigado por ter ilustrado o texto. Na mouche.

Sem-Nome:
"Se foi de rajada, está desculpado... pela sua historieta simplex."
Obrigado. Depois há-de contar-me a sua, para avaliarmos do grau de simplex de ambas.

Nausícaa:
Alô, Brasiu! Obrigado e cutuque à vontade que eu gosto!

StreetWarrior:
Bem-vindo!

EJSantos:
Quando pusermos as nossas fotos, vai ver que entre mim e o Carmo da Rosa não há muita diferença: estamos ambos com falta de cabelo... e de paciência.
Abraço.

Anónimo de espanto:
Você continua um espanto, coiso! Essa pérola literária de ironia criativa do Burralho é... um espanto! Consta já que o Houaiss pensa em adicioná-la ao conjunto de significados possíveis do termo. Vai ser vê-lo a andar por aí a pavonear-se, seu vaidosão!

Carmo da Rosa:
Publique o que disse e o resto que está para dizer. Tem muito interesse. O texto que eu fiz pretende ser apenas traçar as linhas mestras desmistificadoras de uma argumentação desenvolvida pela propaganda islâmica e que a multidão dos ignorantes, dos palermas e da hipocrisia da esquerda papagueia em nome dos indefesos e dos oprimidos. O assunto tem inúmeras facetas e nuances, não se esgota sequer num ou dois livros (adiantarei, um dia destes, mais algumas breves considerações minhas sobre o assunto), mas, as linhas gerais dos factos que o constituem e sustentam são estas.
Al kuhul? Aí sou irredutível, meu caro: a caipirinha é a melhor bebida do mundo! Alô Nausícaa! Alô Brasiu!

Voltarei só na terça.

Carmo da Rosa disse...

@ José Gonsalo: "
EJSantos: Quando pusermos as nossas fotos, vai ver que entre mim e o Carmo da Rosa não há muita diferença: estamos ambos com falta de cabelo... e de paciência."


Lol, é isso mesmo...

confraria_da_alfarroba sociedade de irresponsabilidade e limitada disse...

Streetwarrior
isto que diz:... "proteger os peregrinos das hordas de axaxins = assassinos ( guerreiros que usavam haxixe para lhes dar a força de Allah )"
... não é certo. não tem qualquer fundamento.
os tais guerreiros assassinos não eram "fumadores de haxixe" (até podiam fumar... nos tempos livres)...
essa ligação a fumadores de haxixe não passa de uma manobra publicitária anti drogas.
aliás, qualquer um que tenha dado uma "passa" sabe bem que depois... quando "ela bate"...
o melhor é contemplar o pôr do sol e... mui calmamente passear-se... andar à porrada depois de uma "pedrada"?... nem pensar.
para a cama com alguém... isso já dá!...
pela parte que me toca... lá vou fumando quando há. e... há muito ano.

anónimo espantado disse...

"Você continua um espanto, coiso!"

Uauhhhh!!!!!!!!!!!! Que original! Indie! O Burralho reinventa-se!

Volte sempre, antes ou depois de terça!!!

Streetwarrior disse...

Confraria da alfarroba disse...

"" ... não é certo. não tem qualquer fundamento.
os tais guerreiros assassinos não eram "fumadores de haxixe" (até podiam fumar... nos tempos livres)...
essa ligação a fumadores de haxixe não passa de uma manobra publicitária anti drogas.
aliás, qualquer um que tenha dado uma "passa" sabe bem que depois... quando "ela bate"...
o melhor é contemplar o pôr do sol e... mui calmamente passear-se... andar à porrada depois de uma "pedrada"?... nem pensar.""

Mas estamos a falar do quê?
O que é que não tem fundamento? Estamos a analisar as coisas com o conhecimento moderno ou estamos a falar de tempos remotos no período das cruzadas?
Mas quais propaganda anti-drogas?
Se o meu amigo tivesse consultado o meu Blog,veria que há muito que estou consciente da propaganda...principalmente a de quem manda neste país de faz de conta


http://steinhardts.wordpress.com/2006/11/10/assassino/

Nuno

Anónimo disse...

Os Muçulmanos do Séc VII e os cruzados do Séc XII já estão todos mortos. Procurar justificações para o presente para o que fizeram é coisa de Zombies.

confraria_da_alfarroba sociedade de irresponsabilidade e limitada disse...

meu caro Streetwarrior, não se exalte.
não ando à procura de discussões azedas e acho que não estamos aqui para partir tudo...!
disse apenas que axaxin não é fumador de haxixe.
não mais.
para além de que não vivi nessa época... nem ninguém que por aqui "viaja".
afirmei e continuo a afirmar que com uma "pedrada" de haxixe ninguém anda à porrada. é humanamente impossível...
para além disso... acho que aquele senhor chamado moamed não gostava que os guerreiros de halla (é assim que se escreve o nome da divindade?) não deviam fumar nas horas de serviço.
de resto...
tudo bem. na boa... e irei - mesmo - ao seu blogue.
e note...: não quis dizer que o meu amigo é contra as drogas. disse apenas que houve aproveitamento dessa história dos axaxin para a campanha anti-droga. é diferente. eu acho...

saúde e viva o benfica e o divino jesus seu treinador

Streetwarrior disse...

" meu caro Streetwarrior, não se exalte.
não ando à procura de discussões azedas e acho que não estamos aqui para partir tudo...!
disse apenas que axaxin não é fumador de haxixe.
não mais."

Eheheh...As palavras têm disto, por vezes, não transmitem bem as emoções de quem tentou passar a mensagem.
Não me exaltei..raramente o faço e poucas coisas me elevam a esse estado de alma.

Em relação a axaxins ( não sei se era este o nome) mas sem dúvida alguma que a palavra actual," assassinos " deriva exactamente dessas hordas de fumadores de haxixe que debaixo da influência dessa droga,assaltavam e roubavam todos aqueles que se deslocassem a Jerusalém, dando origem a actual palavra " assassinos ".
Se não acredite, reveja mais fontes, uma delas no link que lhe deixei.

1 abraço e voltarei sempre que possa.

Nuno

RioD'oiro disse...

"com uma "pedrada" de haxixe ninguém anda à porrada. é humanamente impossível..."

O haxixe de hoje nada tem a ver com de de então. Podia até nem fazer qualquer efeito, podia fazer apenas parte de uma cerimónia prévia.

Anónimo disse...

mas que haxaxinos estes...

José Gonsalo disse...

Algarvio magano:
Continuas em forma.

Streetwarrior:
Uma vez mais, bem-vindo.

Anónimo de espanto:
Indie? 'Tás lá, melher! Mas olha, agora que já te chibaste, não vale a pena disfarçares mais. Sai do armário e, depois, cara podre e butaí!

Anónimo disse...

Será que o guerreiro da rua já haxaximou alguém?

confraria_da_alfarroba sociedade de irresponsabilidade e limitada disse...

RioD'oiro...: pelo contrário, meu caro... pelo contrário!...
segundo uns canhenhos que li nos anos 60/70 aquilo era demais... lia-se a dado passo que a "pedra" era bem longa...
quase 48 horas.
bom. mas dessa não provei...
não estava lá... não vi... e daí... quem sabe se há mesmo reencarnações...
mas não.
48 horas é muito tempo. as de 2/3 horas são suficientes.
dá para escrever e pintar umas coisas...
agora com este calor que se faz sentir é que não apetece. lá mais para o solstício de inverno... (não digo natas porque sou ateu graças a deus).
e sobre os tais guerreiros, lembro-me dum "textículo" da autoria (se bem me lembro) de um pintor POP (do grupo de NY city) que dizia que assassinos nada tem a ver com haxixe - tem a ver com ashashin... e que o fumo nada tem a ver com isso :) e mais uns blás blás que não me recordo. mas pronto, estou nas tintas.
ninguém morre por isso... nem por fumar o coiso.
pelo menos eu não me sinto mal...

confraria_da_alfarroba sociedade de irresponsabilidade e limitada disse...

só uma correcção: onde digo...: não digo natas porque sou ateu... é para se ler natal, claro.
se bem que natas (batidas com muito açúcar) não seja mau.
ah!... também fui ao blogue do Streetwarrior... não deixei foi comentários - como se verifica, ando com muita falta de tempo.

confraria_da_alfarroba sociedade de irresponsabilidade e limitada disse...

"Anónimo disse...
Será que o guerreiro da rua já haxaximou alguém?"

uma perguntinha muito simples de responderes: - és mesmo parvo, ou intervalas de vez em quando?

RioD'oiro disse...

"segundo uns canhenhos que li nos anos 60/70 aquilo era demais... "

Tá enganado. Isso tem sido bem explicado. Os produtores têm-se esmerado e produzem-na muito mais potente de tal forma que passou a ser uma real ameaça.

Anónimo disse...

Oh confradi, olha qu'é mesmo crónico, mas quem gosta d'alfarroba são os de raça asina.

anónimo de espanto disse...

"Indie? 'Tás lá, melher! Mas olha, agora que já te chibaste, não vale a pena disfarçares mais. Sai do armário e, depois, cara podre e butaí!"

LOL! Este haxaxinou fora da conta!
WTAF quererá isto dizer? Será para colocar na janelinha da verificação de palavras?

confraria_da_alfarroba sociedade de irresponsabilidade e limitada disse...

Anónimo disse...

Oh confradi, olha qu'é mesmo crónico, mas quem gosta d'alfarroba são os de raça asina.


com efeito. prova disso é a tua mãe come-las...!

f.... isto é mesmo mal frequentado!

Anónimo disse...

"f.... isto é mesmo mal frequentado!"

Sem dúvida. Quem melhor faz a cama melhor se deita. Portanto...

Anónimo disse...

Oh confradi volta lá para os teus pares asinos, que aqui não te safas...