Não passa um dia sem que uma qualquer ONG faça uma acusação a Israel que inclua palavras como "genocídio", "atacar civis", "crimes de guerra" , "violação do Direito Internacional", etc.
O evento, convocado para combater o racismo, redundou numa orgia antisemita e a declaração final aponta claramente para:
1-Usar linguagem que equipara Israel e as suas acções aos tabus morais e éticos do nosso tempo, nomeadamente o apartheid e o nazismo e o Holocausto.
2-Explorar a terminologia da lei internacional humanitária de forma selectiva, acusando sistematicamente Israel de agir de forma "ilegal", em "violação da lei internacional", cometendo "crimes contra a humanidade" e "crimes de guerra".
Isto está a ser aplicado e espera-se que Durban 2009, confirme a estratégia.
De facto não há um único activista que, apesar de não ter qualquer conhecimento relevante de Direito Internacional, não use de forma assertiva os termos referidos, e outros como "desproporcionado", ou "indiscriminado".
O racional desta estratégia é apoderar-se da dimensão ética da terminologia legal, para fazer passar nos media uma imagem negativa de Israel, suscepível de criar pressão, mediática e diplomática, que mine a vontade política do poder israelita.
Os grandes beneficiados desta estratégia, prosseguida por centenas de ONG como a Human Rights Watch, Amnistia International, Oxfam, etc são o Hezbolah, o Hamas e, de um modo geral, todos os movimentos terroristas cujo objectivo assumido e declarado é destruir Israel.
Na Guerra de 2006, com o Hezbolah, tanto a HRW como a Amnistia Internacional, sem qualquer investigação, produziram centenas de alegações e condenações à priori, sobre as "violações" de Israel, a "força desproporcionada", os "massacres", etc. Ambas as ONG relativizaram constantemente a acção do Hezbolah, não se coibindo sequer de referir não ter "provas claras" que o Hezbolah usasse a população como escudo humano.
Nestas condenações, as ONG referem que Israel ataca civis, como se as suas fontes no terreno soubessem por si mesmas quem é civil e quem não é, quem está a participar no combate ou quem não está.
A intenção é clara: transformar um legítimo acto de guerra por parte de um Estado, num "crime de guerra", aos aos olhos da opinião pública, tratada como idiota útil.
Isto é inédito na história da guerra.
P.S: Para aqueles que queiram mais profundidade, este assunto está muito bem documentado aqui e aqui
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
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segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
As ONG
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4 comentários:
É um facto que hoje as ONG fazem parte da estratégia que dantes era garantida em plano paralelo pelas Associações de Amizade disto e daquilo.
Como combater este estado de coisas? Creio que as pessoas dignas, com formação/profissão jurídica, devem começar a pensar em se unirem e usarem os mecanismos judiciais, ainda que estes estejam pervertidos, para colocarem os pontos nos is.
Ao menos eles, não agindo desmascarar-se-iam.
JOÃO MATOS RAMOS
Nada que se estranhe. As ONGs, só não o sabe quem não o quer, tiveram na sua génese conhecidos activistas muito bem colocados nos quadros, e arredores, de formações políticas que até à queda do Muro ajudavam os de Leste a salvar o mundo.
Basta verem-se as suas biografias.
O problema é: como combater essa gente, verdadeiros criados dos herdeiros dos que gritavam "antes vermelhos que mortos"?
A desculpa do humanitarismo rende.
Filipe Viseu
Na Holanda, tanto os salafistas como os muçulmanos moderados, quando se referem a Israel usam consequentemente a designação Entendidade Sionista em vez de Israel - realmente andam todos muito bem afinadinhos.
Finalmente! Hoje no canal público da TV falaram longamente do uso de escudos humanos pela parte do Hamas: disparos a partir de escolas, mesquitas e hospitais, e fizeram-no apoiados em imagens e em declarações de especialistas militares cá da praça...
Hoje já vou dormir menos irritado depois de ter visto as notícias na TV.
Parabéns pelo corajoso Blog!
Sou brasileiro, católico e, há muito, queria ver algo como foi dito aqui. A "turma" tem articulação mundial e precisamos abrir os olhos dos sonolentos que, não querendo gastar o cérebro pensando, engolem todo este "veneno" e nem se dão conta que vão se tornando aquilo que dizem combater: racistas, nazistas, etc.
e assim contribuem para a tomada total do poder por essa gente.
Aí, quando apenas meia dúzia dos "eleitos" da "turma" viverem como deuses e o resto da humanidade vegetar, eles gritarão: "É o paraíso! Não há mais desigualdade social!"
É bom divulgar este Blog para que, com outros, ajudem as pessoas a despertar da imensa manipulação a que estão sendo submetidas.
Roberto
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