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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Como se limpa o cú a meninos

[Actualizado]

Excelentes, os comentários do Tribunus.

Chapelada.

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Citando Obama, refere Tribunus a determinado ponto:
Uma paz duradoura exige abertura das fronteiras para permitir o movimento de assistência humanitária e de comércio.
Que lê aqui a esquerda floribélica? Que a paz só será possível depois depois da abertura de fronteiras. Que está lá escrito? Que a abertura de fronteiras só será possível se a paz se prologar.

Ring a bell, ML?

.

59 comentários:

Anónimo disse...

Leio, no encalce dum link sugerido, comentários no dito 5 Dias e fico primeiro perplexo e depois alertado: lá é dito expressamente que um comentário (repare-se:palavras)de Range o Dente devia ser passível de procedimento criminal.
Não tenho que tomar nem tomo as dores de Range o Dente, que aliás se defende (e ataca) bem.
Mas quero salientar a linguagem policiesca,persecutória e bem na linha dos denunciantes que antes do 25 de Abril tive de enfrentar, usada por este lamentável CV.
Que tem o perfil não de tirano mas de tiranete.
Chamar nazi ao seu interlocutor indigna-me e dá-me vontade de lhe dizer: o senhor é um émulo dos que, em qualquer situação de controvérsia, chamam a polícia política e os tribunais plenários.

Claro que não teria repercussão, creio que estas verdades lhe deslizam sobre a pele como óleo de palma.
A sua pele exterior e interior é decerto demasiado dura.
E absolutamente repelente.

JOSÉ LENCASTRE

Anónimo disse...

Assinemos esta petição

http://www.petitiononline.com/LX1888/petition.html

Carlos

ml disse...

Ringam várias bells, caro dente, que a si não lhe vão soar nada bem.

Esta ia-me passando e lá me obrigou a perder tempo à procura da fonte. Percebo o objectivo editorial da sua actualização tardia mas previno-o já que foi buscar lã e saiu tosquiado.

As part of a lasting ceasefire, Gaza’s border crossings should be open to allow the flow of aid and commerce, with an appropriate monitoring regime, with the international and Palestinian Authority participating.

= Como parte de um cessar-fogo duradouro os postos fronteiriços com Gaza devem ser abertos para permitir a entrada de ajuda e trocas comerciais, sob supervisão de um regime adequado, com participação internacional e da Autoridade Palestiniana.

Não é depois da paz, é como condição para a paz.

O floribelismo é muito volátil, anda da esquerda para a direita sem olhar a narizes.

Unknown disse...

ml, creio que não leu as duas últimas palavras da frase que cita.
É que a AP justamente, foi corrida de Gaza, ao murro e a tiro, pelo Hamas ( que aliás nos últimos dias tem feito uma razia nos "traidores").
Não há Autoridade Palestiniana em Gaza, pelo que não há abertura de fronteiras enquanto o Hamas estiver em charge.

Lá saíu tosquiada!

ml disse...

prezado, está a responder-me a mim ou dar conselhos ao Obama?
Olhe que tem estado muito frio e a lã faz jeito.

RioDoiro disse...

ML:

Não faça birras:

http://timesofindia.indiatimes.com/US/Obama_outlines_his_agenda_for_Middle-East_peace/articleshow/4019909.cms

.

Carmo da Rosa disse...

Desta é que vou mesmo queixar-me a Associação Portuguesa contra o Racismo. De que se trata. Tendo eu postado há dias sobre precisamente este tema da actualidade (Gaza-Israel e vice versa), a ML nunca me honra com um dos seus sempre muito bem escritos e acutilantes comentários!

Eh pá, não se faz, será por eu ser Marroquino?

RioDoiro disse...

CdR:

"Eh pá, não se faz, será por eu ser Marroquino?"

Não. Por ser marroquino e gostar de tinto. Ou branco.

.

ml disse...

Caro dente, má leitura continuada sua, sei lá. Está lá tudo.

Obama pressiona Israel para abrir as fronteiras com Gaza.

http://www.ft.com/cms/s/0/7cf745dc-e8ce-11dd-a4d0-0000779fd2ac.html

Financial Times

Provavelmente o plano de Obama não será esperar pela consolidação da paz e só depois abrir as fronteiras à distribuição de bens e alimentos pelos cemitérios.
Penso eu, sei lá, se calhar a ordem dos factores é indiferente. Vendo bem, poupava-se muita comida.


____________________________


Sr. Carmo, não seja ciumento que incorre no terceiro pecado capital.
Temos uma já longa correspondência a provar que não hostilizo os tripeiros. Já quanto aos portistas não digo nada, mas não mais do qualquer outro futeboleiro.

E para lhe mostrar a minha não segregação, olhe, há minutos, pouco depois de entrar aqui no povoado, estava decidida a fechar a porta. Foi a sua sensatez – eu diria maturidade mas fica um bocadinho mal – que me fez voltar atrás, com grande pena – ooooooohhhhhhhhh!!!! – dos fiéis.

ml disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ml disse...

A mamã que o deu à luz, a ONU, anda sempre de coração nas mãos com as brutalidades do filho.

http://jta.org/news/article/2009/01/22/1002449/falk-evidence-of-israeli-war-crimes


O exército é acusado de:

/usar bombas de grande potência em áreas civis, sendo do conhecimento do exército que iriam causar grande número de mortes inocentes

/usar armas proibidas, tais como bombas de fósforo

/utilizar famílias palestinianas como escudos humanos

/atacar instalações médicas, incluindo pessoal das ambulâncias em veículos sinalizados

/matar grande número de polícias que não tinha qualquer papel militar



Here we go again!

RioDoiro disse...

Cara ML,

"abrir as fronteiras à distribuição de bens e alimentos pelos cemitérios. "

Porque se tenta fazer passar a ideia que "abrir fronteiras" corresponde a permitir a

"distribuição de bens e alimentos"?

Já agora, está ao corrente que a distribuição de alimentos se faz, com a conivência da ONU, através dos coveiros do Hamas e que os "resistentes" só distribuem comida por quem "merece"?

.

RioDoiro disse...

Cara ML,

A ONU hoje acusa todo o mundo livre de tudo e mais alguma coisa. Há lá uma sacrossanta comissão de acompanhamento das libertinagens do pensamento que me poria a mim e a si nas masmorras em menos de um fósforo.

Suspeito que essa comissão não perdoaria nem ao RS:
http://fiel-inimigo.blogspot.com/2009/01/proporcionalidade.html

... velho defensor das proporcionalidades.

.

RioDoiro disse...

Como se limpa o sebo ...

http://oinsurgente.org/2009/01/25/os-dias-contados-3/

... sem fósforo.

Unknown disse...

"usar bombas de grande potência em áreas civis"

Se usasse bombas de grande potência (que tem no arsenal), facilmente mataria mais de 1000 pessoas de cada vez. "Grande potência" é o quê?

"sendo do conhecimento do exército que iriam causar grande número de mortes inocentes"

Bem se são mortes inocentes, está tudo bem. De resto se o que pretende dizer este cromo é que os mortos eram inocentes, então tem de explicar de onde lhe vem essa certeza, porque segundo o 1º relato independente de um jornalista do Corriere dela sera, terão morrido mais ou menos 500 pessoas, a esmagadora maioria dos quais, segundo um médico, entre os 17 e os 23 anos...ou seja, combatentes nada inocentes.

"usar armas proibidas, tais como bombas de fósforo"

Não existem bombas de fósforo. Existem granadas de fumos e iluminantes, lançadas por artilharia e morteiros, que são feitas de fósforo branco e não são proibidas, pelo contrário, são usadas para iluminar o campo de batalha e para produzir cortinas de fumos que protejam a progressão das tropas.

"utilizar famílias palestinianas como escudos humanos"
Não será o contrário? É que o sistema não funciona porque o Hamas está-se nas tintas para as famílias palestinianas e teria até um grande gosto em fazê-las ir ao encontro de Alá. O que de resto tem feito com galhardia, quer mandando gente fazer-se explodir ( mulheres, crianças, deficientes mentais, etc) quer disparando foguetes das casas das "famílias muçulmanas"

"atacar instalações médicas, incluindo pessoal das ambulâncias em veículos sinalizados "

Parece que sim...sinalizados mas cheios de militantes do hamas. Há até para aí um vídeo que mostra uma claramente o truque.

"matar grande número de polícias que não tinha qualquer papel militar"
Na galáxia da Andrómeda, talvez. O cromo que escreve esta inanidade , ou tem o único neurónio severamente danificado, ou é burro e a família não sabe.
De resto, só se perderam as que caíra, no chão.

Moral da História: Uma carga de porrada tem um grande valor pedagógico...há um mês o Hamas farroncava e lançava dezenas de foguetes sobre populações civis. Hoje mantém a farronca, mas o foguetório acabou.

Tal como aconteceu com o Hezbolah e Israel pretendia.
O resto é conversa!

ml disse...

Porque se tenta fazer passar a ideia que "abrir fronteiras" corresponde a permitir a
"distribuição de bens e alimentos"?


Não desvie as águas para transvases. É o que está na notícia que deu origem a este post e a uma adenda para mim. O link do ‘The Times of Indian’ confirma que tentou corrigir floribelicamente uma tradução que estava correcta.

”Como condição para um cessar-fogo duradouro os postos fronteiriços com Gaza devem ser abertos para permitir a entrada de ajuda e trocas comerciais...

Estou profundamente consternado pelas perdas palestinianas e israelitas nos últimos tempos e pelo grande sofrimento e carências humanitárias em Gaza. Os nossos corações
(o idio... o Buxxxxxxxxx só mandava ‘prayers’) vão para os civis palestinianos que carecem de ajuda imediata, água potável e cuidados médicos básicos, e que têm enfrentado por tempo longo demais uma vida de pobreza sufocante”.

Argumentando que a ajuda tem que chegar aos palestinianos inocentes que dependem dela, Obama afirmou que os EU apoiarão incondicionalmente uma conferência de dadores para concertar assistência humanitária a curto prazo
...

Acha que o Obama está a pensar lá para o calendário do Advento?

Não sei se já lhe chegou a novidade, mas as fronteiras já foram abertas a jornalistas, depois de muita pressão sobre Israel. Mas como não consta que os palestinianos sejam antropófagos, mais alguma coisinha precisa de entrar rapidamente sem ter que passar pelos túneis.
Como diz aquele investigador judeu que trabalha para a ONU e cujo depoimento ‘The Global News Service of the Jewish People’ publicou, Richard Falk de sua graça, entre Gaza e o gueto de Varsóvia as diferenças são mínimas.

Os judeus podem falar nisso, não podem? Os ‘anti-semitas’ é que não. Ou seja, todos os outros, incluindo palestinianos apesar de semitas.


Sabe, caro dente, o que diz a respeito da ONU não corresponde necessariamente à verdade e apenas reflecte a sua posição ideológica. A direita (nem toda, felizmente) nos últimos anos tem-se encarniçado em a denegrir, assim como as ONGs, por de algum modo representarem um travão à lei da selva casineira. É que eles andam no terreno, vêem, observam, ajudam, como acontece agora em Gaza.
Mas olhe, vai ver que as coisas mudam, vamos apostar. Tal como os casinistas defendem agora sofregamente que a história avança por linhas sinusoidais e que estamos neste momento na era de estender a mão ao estado e agarrar tudo o que se puder, tb as ajudas das ONUs e ONgs em breve serão vistas como providenciais. É que parece que a carência vai bater a muitas portas insuspeitas.
Alguma vez pensou ver a Islândia à luz dos coctails Molotov? Arruaceiros como os gregos, os palestinianos?
Il mondo gira, il tempo vola...

ml disse...

Prezado, sabe que entre si e quem sabe do que fala, preferi-lo-ei sempre a si. O fanatismo emproado é muito mais divertido.

Feita esta declaração de interesses, temos que:

1.
http://www.guardian.co.uk/world/2009/jan/13/gaza-israel-war-crimes

• Holding Palestinian families as human shields;

Posso indicar-lhe um bom dicionário online que não o deixa ficar mal, já basta o que basta.

2.
Human Rights Watch: bombas de fósforo usadas pelas Forças de Defesa de Israel violam a lei internacional

A legislação internacional permite o uso de tais armas em campos de batalha como ecrãs de fumo, mas o material é considerado perigoso em áreas residenciais devido às queimaduras severas que inflige, assim como à sua capacidade incendiária.
Nas últimas décadas a tendência tem sido a proibição do uso de armas de fósforo contra qualquer alvo, civil ou militar, por causa dos ferimentos graves que a substância causa.
(Al Haaretz)

3.
”Encontrámos algumas queimaduras estranhas nesta guerra, que nunca tínhamos visto. Queimaduras em grandes áreas do corpo, 70% e às vezes 100%. Uma queimadura circular, até ao osso, o que significa que armas estranhas foram usadas".
Os feridos mais graves morreram logo, mas ainda há centenas de internados nesta unidade.

4.
O Comité Internacional da Cruz Vermelha confirmou que Israel utilizou fósforo branco em Gaza...
(Público)

Nas alíneas 2) e 3) não precisará de dicionário, apenas competências de leitura, boa fé e pouca crendice.


Uma carga de porrada tem um grande valor pedagógico. O resto é conversa!

Exactamente. Milhões de alemães, austríacos e até polacos disseram o mesmo de uma strip algures em Varsóvia, há 70 anos. E com óptimos resultados, parece. Nada nos leva a pensar que desta vez não serão também eficazes.

RioDoiro disse...

Cara ML:

Para dizer tão pouco não precisa botar tantas letras. Assim como as notas de Mozart: muitas e miudinhas ...

"trocas comerciais"

... ainda um dia destes hei de espirrar umas coisas nobre a "não pergunta".

Minha cara. A diferença entre ajuda humanitária e trocas comerciais é aquilo que a ML quer fazer passar despercebida. Ajuda humanitária remete para coisa unidireccional, trocas comerciais para coisa para os dois lados.

A troca comercial é extremamente problemática porque o Hamas quer trocar mantimentos por explosivos.

A ML quer manter a malta longe desse raciocínio mas a malta tá avisada.

Quanto à "liberdade" de imprensa, já vai sair mais uma cadeirada.

Já agora, conte lá os pormenores da "negociação" que permitiu que "Os Verdes" se "conseguissem" coligar mais uma vez com o PCP.

.

RioDoiro disse...

... nem tinha reparado nesta:

"Human Rights Watch"

http://br.geocities.com/tiacuquinha/gargalhada.jpg

.

Unknown disse...

"os postos fronteiriços com Gaza devem ser abertos"

ml, cada país só abre as suas fronteiras se assim o entender. Se o Brasil entender que do seu território não passa nada para o do Uruguai, está no seu direito e o Uruguai nada pode fazer além de berrar.


" mais alguma coisinha precisa de entrar rapidamente sem ter que passar pelos túneis."

Se os israelitas quiserem...afinal nada os pode obrigar a abrir o seu lado da fronteira. Ah, já agora, e os egípcios,mas esses não fazem parte dos maus, não é?

"Richard Falk"

Está a falar daquele cromo proibido de entrar em Israel e que foi nomeado pela Comissão da ONU para os Direitos Humanos, aquele órgão que em 26 deliberações produziu 21 severas condenações de Israel?

Aquele cromo que acha que foram os americanos que atiraram os seus aviões contra as suas torres?
Aquele cromo que achava que o regime iraniano era uma esperança para a humanidade?
Aquele imbecil que garantiu que o bombismo suicida sobre civis é uma forma de luta perfeitamente legitima?

Belas peças, as suas referências, ml. Não admira que tanto lixo brote da sua cabeça.





" as ONGs, por de algum modo representarem um travão à lei da selva casineira. É que eles andam no terreno, vêem, observam, ajudam, como acontece agora em Gaza."

Pois ajudam. Particularmente o Hamas enganar os idiotas úteis.
Não sabe o que aconteceu em Durban, em 2001, pois não?

" O fanatismo emproado é muito mais divertido."

Ainda bem que a ml se diverte frente ao espelho.


"Human Rights Watch: bombas de fósforo usadas pelas Forças de Defesa de Israel violam a lei internacional"

Hummm, um cromo qualquer diz uma bostada e como lhe agrada, está proferida a sentença, hem?


"mas o material é considerado perigoso em áreas residenciais devido às queimaduras severas que inflige, assim como à sua capacidade incendiária."

Minha cara, não sei o que vai na cabeça do idiota que citou, mas o facto de você o citar, revela apenas idiotice ao quadrado. Todos os projécteis são perigosos, é por isso que se utilizam, a sua função é justamente serem perogosos para os alvos.

A escollha das areas residenciais para dar combate, foi do Hamas. Podia ter combatido fora delas, mas, por obvias razões, preferiu usar as casas. Eu faria o mesmo...combater em areas edificadas é vantajoso para quem defende. Mas não pode é esperar que o inimigo vá usar as suas armas fora do campo de batalha. Se é nas areas edificadas que eu estou, é certo e seguro que é para aí que o inimigo irá disparar. Não me posso queixar da maldade do inimigo, se eu mesmo escolhi o terreno.

Quanto à HRW, foi a mesma que garantiu que os israelitas tinham massacrado 1500 pessoas em Jenin e foi-se a ver tinham morrido apenas 50 pessoas, das quais 48 militantes.
Só os idiotas úteis ligam importância ao que dizem as ONG como a HRW, Amnistia, Oxfam, UNRWA, etc, quando o tema é Israel e a questão palestiniana.

Ah, já agora, nem Israel nem uma data de países assinou qq convenção a aceitar não usar granadas de fumos ou iluminantes.

" O Comité Internacional da Cruz Vermelha confirmou que Israel utilizou fósforo branco em Gaza... (Público)"

Claro que utilizou. É uma munição legítima e muito útil. Qualquer comandante no terreno, usará cortinas de fumos para mascarar a progressão dos seus homens. É preferível que o inimigo fique com o rabo a arder, do que morrerem os meus soldados.


" Nada nos leva a pensar que desta vez não serão também eficazes."

Foi muito eficaz. E se você fosse um dos israelitas que vive nas areas batidas sistematicamente por foguetes "inocentes" e que passaram os últimos 8 anos a fugir de abrigo em abrigo, cada vez que soava uma sirene, estaria agora feliz e contente,porque o Hamas parece, para já ter aprendido a lição.
Levou no lombo e parou com o foguetório.
É para isso que os estados existem e têm forças armadas: para protegerem os seus cidadãos.

Você não gostou do resultado e gostaria de continuar a ouvir falar dos foguetes da "resistência"?
Olhe, meta uma rolha!

ml disse...

Caro dente, não tenho muito tempo para os trocadilhos encriptados da malta, mas vou perder um minutinho a ver se chego lá:

Porque se tenta fazer passar a ideia que "abrir fronteiras" corresponde a permitir a
"distribuição de bens e alimentos"?



Como parte de um cessar-fogo duradouro os postos fronteiriços com Gaza devem ser abertos para permitir a entrada de ajuda...

+

. entrada de ajuda
. carecem de ajuda imediata, água potável
. assistência humanitária a curto prazo

= O Obama quer as fronteiras abertas para que a ajuda, entre outros benefícios, possa entrar. Portanto, abrir as fronteiras corresponde TAMBÉM à entrada da ajuda e à consolidação da paz.

Usei o número exacto de palavras ou desta vez foram poucas?


Não vale a pena estar sempre a passar a bola para o campo da ML porque o que está em discussão é o que o Obama disse e a tradução enviesada que quis fazer das palavras que ele proferiu.


É sempre um consolo ver o desvelo com me atribuem intenções em que nunca tinha pensado. Às vezes estou tão longe que tenho que ler duas vezes para ver se é comigo ou é conversa de espelho.


Ora essa, use as cadeiras que entender. Dá sempre um jeitão fazer títulos de página à conta de quem não tem acesso à mesma visibilidade na resposta. Mas se com esses processos aumentam um pouquinho a frequência do blogue, o prazer é todo meu em contribuir.


___________________


Prezado, o apelo da palermice é em si tão forte que a capacidade de compreender coisas simples esmorece. E bastam-me duas ou três linhas para perceber quando vale ou não vale a pena ler o que escreve. Às vezes lá vem uma excepção, rara.
Pode crer que não é má vontade, é mesmo porque não há nada a dizer às bombas de coisa nenhuma que utiliza no seu discurso fanatizado e enfermiço.

Protocolo sobre proibições ou restrições ao uso de armas incendiárias (Protocolo III). Genebra, 1980

Artigo 2
Protecção de civis e objectos civis


1. É proibido em qualquer circunstância fazer da população civil, pessoas individuais ou objectos civis, o objectivo de ataque com bombas incendiárias.
2. É proibido em qualquer circunstância transformar qualquer objectivo militar localizado numa área de concentração de civis em objectivo de ataque aéreo com armas incendiárias.


Acho que até um palavroso de pacotilha como o estimado prezado é capaz de entender porque não há pachorra para ler e muito menos para responder à produção repetitiva, patética, de aldrabices, justificações, tolices com que tenta embrulhar este e outros assuntos, e choramingar copiosamente, ano após ano, sobre a perseguição e má-fé da ONU, das ONGs, do ‘pensamento dominante’ e outras idiotices para as quais a paciência se esgotou.
O mundo é assim, cruel para os fanáticos, mas foram o bom senso, a sensibilidade e a inteligência colectivas que o criaram deste modo. E que assim se conserve.

Então até melhores dias ou quando me apetecer.

Unknown disse...

Cara ml, em 1º lugar, já que cita Obama, não devia escamotear deliberadamente que na mesma frase ele refere que as tais fronteiras que gostaria de ver abertas, devem estar sob o controlo da autoridade palestiniana. O que manifestamente não acontece porque a malta da AP tem sido fuzilada e atirada dos prédios ainda em pé.

Veja se entende. Uma coisa é dizer que devemos beber água. Outra, bem diferente, é acrescentar, ou omitir o adjectivo "salgada".

Em 2º lugar, este protocolo de que fala, só compromete quem o ratifica, coisa que não aconteceu com Israel e umas largas dezenas de outros países.

Em 3º lugar, Israel não atacou alvos civis, mas alvos militares que usavam areas civis.

Em 4º lugar, granadas de fumos e iluminantes são lançadas por artilharia e morteiros pesados e neste lado da galáxia não são "ataques aéreos".

Se bem que a ignorância não a impeça de pontificar, o que é pena, aquilo que as convenções proibem a quem as assina é o lançamento de bombas incendiárias a partir de aviões, sobre alvos em areas civis.
Coisas como napalm.
As granadas de fumos não são incendiárias, não se fabricam para causar incêndios e não são lançadas de aviões.

Em último lugar, cerca de 1 milhão e meio de israelitas têm dormido como há muito tempo não dormiam.
E isso é que a a deixa tão avinagrada, porque, para lá dos fumos da idiotice, percebe claramente que os israelitas lograram o objectivo.

Meta a rolha.

ml disse...

Prezado, já vi que escreveu qualquer coisita e não vai levar-me a mal porque não vou ler nem uma linha.
Creia que não tenho mesmo paciência. No hard feelings.

RioDoiro disse...

Cara ML,

O mundo é ingrato não é?

Não bastou ter que assistir à derrocada do paraíso da URSS & "associados", ter de ver Putin a beijocar o corpo de Alexis II e agora já nem a Fatah é o que era.

Como eu a compreendo.

ml disse...

Uma pausa para responder ao dentinho e resolvi ler tb o que escreveu, na certeza de que seria mais do mesmo, chico-espertices baratas.

A.
Prezado: Cara ml, em 1º lugar, já que cita Obama, não devia escamotear deliberadamente que na mesma frase ele refere que as tais fronteiras que gostaria de ver abertas, devem estar sob o controlo da autoridade palestiniana

ML (18.40): Como condição para um cessar-fogo duradouro os postos fronteiriços com Gaza devem ser abertos para permitir a entrada de ajuda e trocas comerciais, sob a supervisão de um regime adequado com participação internacional e da Autoridade Palestiniana.

B.
granadas de fumos e iluminantes são lançadas por artilharia e morteiros pesados e neste lado da galáxia não são "ataques aéreos".


Protocolo III
1. É proibido em qualquer circunstância fazer da população civil, pessoas individuais ou objectos civis, o objectivo de ataque com armas incendiárias.

3. É proibido transformar qualquer objectivo militar localizado numa área de concentração de civis em objectivo de ataque com outras armas incendiárias não aéreas,

Vê-se que conhece a Convenção de Genebra! Que nunca lhe doa a garganta de perorar sobre o que ignora. cof... cof... cof...

C.
As granadas de fumos não são incendiárias

As munições de fósforo branco foram usadas em 1ª mão pelo exército Americano como ecrãs de fumo... mas também como armas incendiárias.(Globalsecurity. Pentágono)

D.
Israel não atacou alvos civis, mas alvos militares que usavam areas civis.

É proibido transformar qualquer objectivo militar localizado numa área de concentração de civis em objectivo de ataque... .


Que indigência! Sinceramente faz-me pena, parece-me que nem se apercebe das trafulhices que lhe saem em piloto automático.

___________________________________


Oh dentinho, parece um gafanhoto a saltitar de assunto em assunto.

RioDoiro disse...

ML:

"Oh dentinho, parece um gafanhoto a saltitar de assunto em assunto"

Minha cara, não patine mais. Quando a gente se atasca, patinar enterra-nos.

Só a ML e o Comité Central do PC não perceberam.

.... a ML insiste em discutir o PREC.

.

ml disse...

Meu caro dente, os melhores patins são os seus.

Ele é o Louçã, ele é o PCP, ele é o Putin, ele é o Obama, ele é o Hamas, ele é a Fatah, ele é o islamismo, ele é o aquecimento, ele é tudo o que o que estiver na lista negra dos fiéis.

Ou nós, ou a frente unida do resto do mundo. Ping-pong.

RioDoiro disse...

Cara ML,

Conte-nos pormenores sórdidos sobre a discussão, no Comité Central, da sucessão do kamarada da Coreia do Norte.

Unknown disse...

Ml, vou escrever um texto sobre esta questão. Todavia a sua, não sei se lhe chame cegueira, se desonestidade intelectual é tão característica da ideologia onde se repoltreia, que tenho de lhe chamar a atenção para:

1-Israel não é signatário do protocolo que refere, razão pela qual é uma completa imbecilidade referir tal coisa, tal como você não comete nenhum crime por conduzir um automóvel, uma vez que a lei da Arábia Saudita não se lhe aplica a si.

2- Mas mesmo que fosse, a acção de Israel parece estar denro dos limires, porque

-Não usou armas incendiárias ( se ler o nº 1 do protocolo, perceberá claramente que granadas de fumos e iluninantes não são consideradas incendiárias para efeitos do protocolo.

-Mesmo que tivesse usado ( não usou), tomou as precauções necessárias como consta no resto do nº 3 e que você, mais uma vez, deliberadamente escamoteou, avisando os civis para sairem da área com meios sonoros, rádio e panfletos.

Não se iluda. A acusação de "crimes de guerra", não tem qualquer base jurídica. É apenas uma tentativa de apropriação pela bandidagem e pelos idiotas úteis, do significado das palavras para fins propaandisticos. Não tem qualquer consequência prática, é apenas novilíngua.

O que é crime de guerra, sem qualquer dúvida, é o lançamento de explosivos deliberadamente sobre alvos civis, visando exactamente matar civis.
E esses, os seus compagnons de route do Hamas, cometerem mais de 6000, nos últimos anos.

Agora já não conetem.
E isso é que dói aos antisemitas disfarçados como a ml, o daniel oliveira, o miguel portas e outros da mesma récua.

Quanto ao Obama, vê, como as coisas são diferentes se acrescentar a palavrinha que omitiu?
Ainda bem que reconheceu a esperteza saloia e a corrigiu. Faça o mesmo agora quanto aos "crimes de guerra", porque é a única maneira de sair do teia de falácias em que se deixou prender por ter optado pela estupidez militante.

ml disse...

Quanto ao Obama, vê, como as coisas são diferentes se acrescentar a palavrinha que omitiu?

Estimado prezado, aceitar pôr em dúvida as próprias capacidades intelectuais é porque alguma coisa não bate bem. Por muita pena que eu tenha dos casos humanos, não consigo arranjar paciência para tanto destrambelho.

Já sabe, até depois.


______________________


dentinho, conte lá, acho que tem as melhores fontes de informação. Les beaux esprits se rencontrent e deus sabe a beleza dos extremos. Mesmo os sórdidos.

Anónimo disse...

ml disse...
Caro dente, má leitura continuada sua, sei lá. Está lá tudo.

Obama pressiona Israel para abrir as fronteiras com Gaza.

http://www.ft.com/cms/s/0/7cf745dc-e8ce-11dd-a4d0-0000779fd2ac.html

Financial Times

Provavelmente o plano de Obama não será esperar pela consolidação da paz e só depois abrir as fronteiras à distribuição de bens e alimentos pelos cemitérios.
Penso eu, sei lá, se calhar a ordem dos factores é indiferente. Vendo bem, poupava-se muita comida.

Cara ml,
Isto parece uma casa sem pão... No caso concreto a ausência de “pão” reflecte o facto de se ir buscar de um longo pronunciamento apenas a matéria fora de contexto que mais se adequada a uma posição sectária; ou, caso concreto deste post seu, socorrer-se de uma análise de terceiras pessoas com posição semelhante, quando a transcrição da política externa enunciada por Obama está abundantemente disponível na NET. Mas há mais, o que é fundamental é a posição de cada um dos actores no terrenos, porque a eles caberá a decisão última. E essa posição é esta:

Fatah e Hamas em desacordo quanto à reabertura das fronteiras

Mona Salem I Arab News (fonte: http://www.arabnews.com/?page=4&section=0&article=118567&d=27&m=1&y=2009)

CAIRO: O Fatah, rival do Hamas, reclamou ontem a formação de um governo de unidade nacional aceitável à comunidade internacional antes da abertura das fronteiras com Gaza, uma posição aparentemente em conflito com a do Hamas.

“Queremos um governo de unidade nacional para gerir a reconstrução e as fronteiras para que as fronteiras possam ser abertas completamente, permitindo a entrada dos produtos necessários à reconstrução.” Declarou aos jornalistas o presidente do grupo parlamentar do Fatah, Azzam Al-Ahmed.

Ahmed tinha-se encontrado durante a manhã com Jamal Abu Hashim, um membro da delegação de Gaza, para discutir como resumir as conversações de reconciliação.

“A reunião foi construtiva para quebrar o gelo e avançar no sentido da reconciliação. Acordámos em continuarmos a reunir-nos,” adiantou Ahmed.

O Hamas e o Fatah estão extremamente divididos desde que o Hamas, que ganhou a maioria nas eleições legislativas em 2006, tomou Gaza pela força em 2007, derrotando e expulsando as forças leais ao Presidente Palestiniano, Mahmud Abbas.

As últimas conversações entre o Fatah e o Hamas realizaram-se no Iémen em Março de 2008, mas a tentativa de reconciliação em Sanaa não deu em nada. Idêntica tentativa no Egipto entrou em colapso em Novembro, quando o Hamas acusou o Fatah de prender os seus membros no West Bank.

Devemos garantir que qualquer que seja o governo no futuro não seja boicotado,” disse Ahmed, referindo-se à recusa do Ocidente em negociar com um governo que inclua ministros do Hamas, a menos que os islamistas renunciem à violência e reconheçam Israel. Ahmed deu ênfase ao facto de estar obrigado a tomar posição da comunidade internacional, que exige do Hamas a aderência a determinadas condições e que as forças leais ao Fatah regressem à Faixa de Gaza.

A posição do Fatah parece estar em oposição à do Hamas, que na sequência das conversações de domingo patrocinadas pelos egípcio disse que queria as fronteiras de Gaza abertas antes das conversações de reconciliação e que o Hamas teria de tomar parte na reconstrução de Gaza.

A delegação do Hamas no Cairo declarou que o movimento pensaria numa proposta israelita para uma trégua de 18 meses, renovável, mas que a questão de policiar a fronteira com o Egipto em Rafah era “complexa e espinhosa.”
“Estamos abertos à presença de observadores europeus, turcos, e das forças de segurança nacional de Gaza para abrir Rafah numa base temporária até *a formação de um governo de unidade nacional,” adiantou o líder do Hamas, Ayman Taha.

Ao abrigo do acordo de 2005, Rafah só pode abrir ao tráfego normal se estiverem presentes observadores europeus e forças leais à Autoridade Palestiniana que foi expulsa de Gaza em 2007.

O Hamas quer “completar a trégua, levantar o cerco e reabrir as fronteiras antes de iniciar a reconciliação Nacional Palestiniana,” precisou Taha.

Estão no Cairo para participar nas conversações da trégua e reconciliação várias facções palestinianas, incluindo o Fatah, Frente Democrática Popular para a Libertação da Palestina e Jihad Islâmica.

Se quer que lhe diga eu prefiro socorre-me da comunicação social árabe. Por uma razão simples: há muito tempo que conclui que nós, europeus, temos grandes dificuldades em perceber a cultura árabo-islâmica, onde impera o princípio “decepção” - no sentido de acto ou efeito de enganar - que ao não ser levado em conta “chumba” toda e qualquer análise por parâmetros culturais europeus. Percebendo esse princípio, aliás consagrado no Alcorão e suratas, não escapará a ninguém que o Hamas pretende e ganhar tempo para se reagrupar e rearmar, para o que é vital a abertura das fronteiras antes de qualquer outro acordo. Por isso luta. Abbas, egípcios, sauditas, jordanos, etc., estão a ler correctamente o Hamas, daí quererem um governo de unidade nacional palestiniana antes – não depois – da abertura permanente das fronteiras. O contrário permitirá ao Hamas e seus aliados continuar a cumprir o seu objectivo estatutário, assim caracterizado no segundo parágrafo dos seus estatutos:

“Israel existirá e continuará a existir até que o Islão o oblitere, como obliterou outros no passado”.

Suponho que leu os estatutos do Hamas ou não estaria a debater uma matéria onde têm o maior peso.

Tribunus

Anónimo disse...

Anónimo disse...
Assinemos esta petição

http://www.petitiononline.com/LX1888/petition.html

Carlos

23 de Janeiro de 2009 14:12

O quê? Passar por cima da cabeça da Autoridade Palestiniana reconhecida mundialmente como interlocutor dos Territórios Palestinianos, legitimar o golpe de estado sangrento do Hamas (vide http://www.youtube.com/watch?v=xtsvjB8efKE&eurl=http://ecodanoticia.net/phpBB3/viewtopic.php?f=43&t=19372&p=107954&hilit=under+fire&feature=player_embedded), e aceitar mais uma partilha dos Territórios Palestinianos? Ou já tem em conta a conquista pelas armas do West Bank pelo Hamas?

Esta petição é anti-paz!

tribunus

RioDoiro disse...

Caro Tribunus,

Chapelada.

RoD

Anónimo disse...

Caro Range-o-Dente 28 de Janeiro de 2009 10:47

Apenas a "razão" no sentido de faculdade de distinguir o verdadeiro do falso, em oposição à "emoção" no sentido de perturbação, abalo moral...

tribunus

Anónimo disse...

Nota introdutória: Leiam e tentem explicar-me como é possível que uma certa esquerda europeia esteja tão "fora de rota" quanto à situação real do conflito Hamas-Israel, nessa ordem, afirmam países da região, como o Egipto (82milhões de habitantes), Arábia Saudita (28 milhões de habitantes e guardiã de Meca), Jordânia (6 milhões de habitantes, incluindo 3.3 milhões de palestinianos, entre os quais a rainha Rania, mais quase 2 milhões de palestinianos ainda com estatuto de refugiados). Que outro interesse poderiam ter os principais países árabes em acusar o Hamas e seus aliados como iniciadores do conflito? Em 2006 o Hezbollah actuou de igual modo, provocou Israel por procuração. O que é preciso não perder de vista é que o Hamas, O Hezbollah, o Irão e a Síria (e agora o Qatar) quando invocam os Territórios Ocupados neles estão a incluir o estado de Israel, como ocupado pelos Judeus. Daí ser preciso destruir Israel.

Mas vamos aos factos!

Fonte: http://www.alarabiya.net/articles/2009/01/28/65221.html#000

O presidente iraniano será candidato a segundo mandato

Egipto ataca o Irão e seus aliados árabes por causa de Gaza

CAIRO (AlArabiya.net, Reuters) – 29 de Janeiro de 2009

Em simultâneo com o anúncio do Presidente Mahmoud Ahmadineajd de que é candidato a um segundo mandato de 4 anos, o Egipto acusou a República Islâmica, juntamente com o Hamas e Hezbollah, de provocar o conflito no Médio Oriente.

Nesta quarta-feira, numa entrevista dada ao “satellite channel broadcast” o ministro dos negócios estrangeiros egípcio atacou-os usando termos fortíssimos e disse que o Egipto tinha sabotado no início do mês as tentativas do Qatar para organizar uma cimeira árabe formal sobre Gaza que, a ter sido realizada, teria causado danos a “acção colectiva árabe”.

Rancor árabe

“Eles tentaram causar uma confrontação na região no interesse do Irão, que dispõe as suas cartas de modo a escapar à pressão do Ocidente por causa do programa nuclear,” disse o ministro, referindo-se ao Irão, ao movimento islâmico palestiniano Hamas e ao grupo xiita libanês Hezbollah.

“O Egipto manobrou de modo a fazer falhar a cimeira”, adicionou o ministro. “Essa cimeira, se se tivesse realizado como uma reunião árabe com o necessário quórum, teria arruinado a acção colectiva árabe. Nós conseguimos ver o que outros não enxergam”, rematou.

Estes comentários constituem o primeiro reconhecimento pelo Egipto de que o país procurou activamente fazer descarrilar a cimeira de Doha em 16 de Janeiro, que se transformou num braço de ferro visceral entre estados árabes rivais.

Também é um indicador de que a reunião de reconciliação no Kwuait entre o Egipto e a Arábia Saudita, por um lado, e o Qatar e a Síria, pelo outro, teve apenas efeito a curtíssimo prazo. O Qatar não teve sucesso em conseguir o apoio para realizar uma cimeira formal da Liga Árabe sobre Gaza, mas avançou de qualquer maneira com uma reunião informal de consulta de líderes árabes.

O braço de ferro reflectiu divisões profundas entre os governos árabes. Por seu lado, a Arábia Saudita e o Egipto, descontentes com do grupo islâmico Hamas em Gaza, favoreciam discutir Gaza numa reunião separada durante a cimeira económica no Kuwait uns dias depois.

O ministro egípcio criticou ainda o Hamas pelo que chamou de seu golpe contra as forças da Autoridade Palestiniana na Faixa de Gaza em 2007.

Segundo disseram alguns diplomatas o Egipto está ressentido do desafio lançado pelo Qatar ao seu papel tradicional na liderança árabe de mediação e não gosta de influência do canal de televisão por satélite Al-Jazeera, cuja base é Doha e é propriedade do governo de Qatar.

“Há algumas pessoas que imaginam que um canal por satélite poderia derrubar o estado egípcio, sem entenderem que o Egipto é bem mais forte que isso,” desabafou Aboul Gheit.

P.S. Porque é que uma certa esquerda europeia, a portuguesa incluída, sente necessidade de falsear a verdade para conseguir mostrar compaixão pelo desgraçado povo palestiniano que tais líderes tem?

tribunus

Unknown disse...

Este tribunos é muito bom. Estava a ler o seu comentário e a conferir uma análise que tenho aí na forja, sobre a grande confrontação de fundo entre o Eixo irananiano-shiita e o pan arabismo sunita.

Além disso argumenta de forma bastante racional e com uma informação invejável.
No 5 dias levou o inacreditável Carlos Vidal às lonas, abatendo, um por um os seus argumentos falaciosos.
Não gostaria de, de vez em quando, escrever aqui as suas opiniões?
O espaço é livre, não há obrigações de espécie nenhuma, e o que você escreve é bom demais para meros comentários.

Anónimo disse...

Fonte: Insuspeito Canal de Televisão Al-Arabyia.

Tradução ao correr da pena, notas de tribunus.

Teria Mitchell sido escolhido pela origem étnica?

por Abdul Rahman Al-Rashed

George Mitchell, o enviado especial do presidente Obama, tem uma missão específica, mormente a resolução do conflito árabo-israelita (ver nota 1). Mitchell não é nenhum novato na travessia desse deserto e com o mesmo objectivo; portanto não precisará tanto de ouvir como de persuadir e precisará também de encontrar alguém na região árabe disposto a ouvi-lo. Conheci Mitchell vai para 10 anos e tenho-me encontrado com ele várias vezes desde então. Apesar de ser um homem reservado, tem-se distinguido na gestão de disputas, ao que não é estranho o seu papel desempenhado como líder da maioria democrata no Senado, atolhado de controvérsias e divergências políticas.

Teria Obama escolhido Mitchell dada a sua origem árabo-libanesa, numa aposta para circunscrever a complexidade psicológica da maioria dos árabes propensos a suspeitar sempre das intenções americanas? Isto pode ser parcialmente verdade. Mas o seu papel é bem mais importante que isto, uma vez que as primeiras impressões não duram muito e são boas apenas enquanto factor introdutório ao colectivo árabe. Obama escolheu-o por que Mitchell é conhecedor de todos os detalhes históricos do conflito, está ciente da sua psicologia, e também tem um conhecimento abrangente da maneira como os árabes fazem os seus cálculos (ver nota 1). O que ele precisa é de apresentar uma proposta de solução para o conflito árabo-israelita (ver nota 1) que ganhe a aprovação das principais partes no conflito. Quais são as soluções possíveis?

Primeiro o modelo do projecto da Iniciativa de Paz Árabe que tem a vantagem de ter sido subscrito por 50 países árabes e não-árabes, os quais se comprometeram a implementá-lo se for a solução escolhida: a devolução dos territórios ocupados em 1967 e o estabelecimento do Estado Palestiniano em troca da paz e o reconhecimento de Israel (ver nota 2).

Em segundo lugar está uma solução individual: uma paz sírio-israelita (ver nota 1, quanto à ordem) na base do projecto Rabin com a promessa da retirada dos Golan e uma paz palestiniano-israelita (ver nota 1, quanto à ordem) construída sobre o projecto Barak-Arafat (Camp David 2000). As duas soluções acabam o conflito, devolvem as terras (ocupadas) e estabelecem o Estado Palestiniano. Mas são menos ambiciosas e não comprometem os países árabe fora do círculo do reconhecimento (de Israel) e do acordo colectivo (árabe) com Israel.

Em terceiro lugar está a sugestão israelita de devolver a soberania do West Bank à Jordânia e de Gaza ao Egipto (ver nota 3) e concluir um acordo de paz separado com a Síria, portanto sem a necessidade do estabelecimento de um Estado Palestiniano (ver nota 4).

Cada um destes projectos encerra detalhes em disputa como os casos dos refugiados, Jerusalém, acesso à água, soberania, segurança, concessões militares, o papel externo da ONU e garantias internacionais. Consequentemente, qualquer trabalho encomendado ao enviado especial de Obama, no caso concreto Mitchell, necessita de grandes doses de aspirina e uma grande carga de paciência. Mitchell enfrentará condições precárias, como os conflitos colaterais (árabo-persa) que de facto têm maior impacto e são mais destrutivos no domínio das aspirações por uma solução. Há estados que querem ser parte do movimento no sentido de uma solução e há estados que se querem impor como parte na solução. Há estados que não têm nenhuma relação directa com o conflito, tal como o Irão que imporá a sua agenda ou sabotará o projecto. Estas são as dolorosas realidades na região que não mudaram muito, mesmo que os regimes e os "slogans" tenham mudado. Nos anos 1970, Saddam Hussein liderou uma campanha para isolar o Egipto e fundou o eixo anti-Cairo, em resposta a Camp David (ver nota 5). O motivo não teve nenhuma ligação directa com a questão da Palestina, antes foi reflexo das jogadas dos “eixos” de influência à época. Saddam acabou por cair e os iranianos herdaram-lhe o mesmo papel e estão a utilizar quase exactamente os mesmos pretextos.

A missão de Mitchell não será fácil, embora o problema se tenha aproximado mais de uma possível solução com o consentimento e convicção das partes interessadas, especialmente da Síria e dos palestinianos (ver nota 6).

* Publicado por ASHARQ ALAWSAT em 28 de Janeiro. Abdul Rahman Al-Rashed é o director-geral da cadeia de televisão Al Arabiya, a quem Obama acaba de conceder uma entrevista histórica.

Notas:
(1) De notar a ordem dada ao conflito pelos árabes, isto é, conflito "árabo-israelita" por ter sido começado pelos árabes em 15 de Maio de 1948; diferente, por razões incompreensíveis, da ordem dada pela maioria dos jornalistas e analistas europeus, isto é, conflito "israelo-árabe", para que dessa ordem o público leitor infira falsamente que o conflito foi iniciado pelos israelitas;
(2) De notar que o jornalista Abdul Rahman Al-Rashed não se omite quanto ao cerne do conflito, como o faz a maioria dos jornalistas ocidentais: o não reconhecimento de Israel pelo lado árabe, excepção feita ao Egipto e Jordânia que com ele estabeleceram Tratados de Paz, o que significa que o objectivo original que resultou nas guerras de 1948, 1953, 1967 e 1973, isto é, a destruição do Estado de Israel continua presente. Uma vez que os estados de beligerância terminaram por via de acordos de tréguas ou de cessar-fogo, promovidos pelas Nações Unidas, os estados árabes e o Irão persa que não negociaram Tratados de Paz com Israel continuam formalmente em estado de guerra com o país. O Hamas e Hezbollah estão em estado de guerra permanente com Israel por via do clausulado dos seus respectivos estatutos que reclamam a destruição de Israel.
(3) Durante a guerra de 1948/49 a Jordânia ocupou e anexou formalmente o West Bank e o Egipto ocupou Gaza, mas nunca formalizou a anexação.
(4) De notar que o Egipto e a Jordânia reconheceram e assinaram Tratados de Paz com Israel, pelo que a devolução dos territórios a ambos acabava formalmente com o conflito, que passaria a ser problema destes dois países, ambos em estado de paz formal com Israel
(5) Referência aos Acordos de Camp David que resultaram na assinatura do Tratado de Paz entre o Egipto e Israel, na resultante suspensão do Egipto de país membro da Liga Árabe, e também foi também o motor para o início das negociações que levaram ao Tratado de Paz entre a Jordânia e Israel.
(6) A Síria está decidida e anunciou vai entrar em negociações directas com Israel. Ver http://www.cnn.com/2008/WORLD/meast/09/04/syria.israel.talks/index.html#cnnSTCVideo e http://www.haaretz.com/hasen/spages/998029.html

tribunus

RioDoiro disse...

Caro Tribunus,

Estive e talvez tenha que continuar fora de circuito ainda por algum tempo.

De qualquer forma, não percebi esta sua nota!

"Apenas a "razão" no sentido de faculdade de distinguir o verdadeiro do falso, em oposição à "emoção" no sentido de perturbação, abalo moral..."

.

Anónimo disse...

ml disse... "Como diz aquele investigador judeu que trabalha para a ONU e cujo depoimento ‘The Global News Service of the Jewish People’ publicou, Richard Falk de sua graça, entre Gaza e o gueto de Varsóvia as diferenças são mínimas."

Há ovelhas negras em todas as nações (nação entendida aqui no sentido clássico do termo para referir a "nação" Judaica, latu sensu). Logo, também há Judeus anti-semitas, raros mas há, e a ONU tinha de encontrar um: Richard Falk! O homem que endossou a teoria de conspiração sobre o 11SET não precisa de melhor introdução...

Conquanto ninguém pode negar as condições precárias em que vivem os palestinianos desde 1948 - sem esquecer que desde então nenhum país árabe lhes concedeu cidadania, excepto a Jordânia, continuando assim a viver em campos de refugiados -, não podemos confundir os efeitos pelas causas, fugindo a ML sistematicamente a debater as causas. E a causa nuclear é o objectivo da liderança palestiniana de destruir o Estado de Israel e de sabotar mesmo à custa do sangue do seu povo todas as tentativas de negociação da paz. O último conflito, inequivocamente provocado pelo Hamas controlado remotamente pela Síria e Irão, é prova disso. Assim o dizem os países árabes de maior importância na região e, sintomaticamente, os que lideraram várias guerras contra Israel entre 1948 e 1973, mas ultrapassaram desde então o dogma corânico.

Suspeito que debate estas coisas sem ter estudado os estatutos do Fatah até 1988 e os estatutos do Hamas e Hezbollah desde então, tão pouco o Alcorão e respectivas suratas que têm toda a relevância neste conflito e dão uma achega ao facto dos árabes o terem baptizado de conflito "árabo-israelita", nessa ordem. Neste caso a ordem dos factores não é arbitária.

tribunus

Anónimo disse...

Caro Range-o-Dente disse...

De qualquer forma, não percebi esta sua nota!

"Apenas a "razão" no sentido de faculdade de distinguir o verdadeiro do falso, em oposição à "emoção" no sentido de perturbação, abalo moral..."

Quis dizer que uma certa esquedalhada europeia não comenta com a "razão", comenta com a "emoção". Por isso, dados e factos são inimigos naturais de certos comentadores. Sei que fui um pouco mais longe, pois não deixei à imaginação o que queria dizer com "razão" e "emoção. A "razão" justifica-se, a "emoção" não carece de justificação. Está sempre "certa"...

tribunus

Anónimo disse...

ml disse... "Como diz aquele investigador judeu que trabalha para a ONU e cujo depoimento ‘The Global News Service of the Jewish People’ publicou, Richard Falk de sua graça, entre Gaza e o gueto de Varsóvia as diferenças são mínimas."

Há ovelhas negras em todas as nações (nação entendida aqui no sentido clássico do termo para referir a "nação" Judaica, latu sensu). Logo, também há Judeus anti-semitas, raros mas há, e a ONU tinha de encontrar um: Richard Falk! O homem que endossou a teoria de conspiração sobre o 11SET não precisa de melhor introdução...

Conquanto ninguém pode negar as condições precárias em que vivem os palestinianos desde 1948 - sem esquecer que desde então nenhum país árabe lhes concedeu cidadania, excepto a Jordânia, continuando assim a viver em campos de refugiados -, não podemos confundir os efeitos pelas causas, fugindo a ML sistematicamente a debater as causas. E a causa nuclear é o objectivo da liderança palestiniana de destruir o Estado de Israel e de sabotar mesmo à custa do sangue do seu povo todas as tentativas de negociação da paz. O último conflito, inequivocamente provocado pelo Hamas controlado remotamente pela Síria e Irão, é prova disso. Assim o dizem os países árabes de maior importância na região e, sintomaticamente, os que lideraram várias guerras contra Israel entre 1948 e 1973, mas ultrapassaram desde então o dogma corânico.

tribunus

Anónimo disse...

Caro O-Lidador,

Tendo seguido sempre que o tempo o permite a carreira de bloguista de O-Lidador, que considero um dos melhores da blogosfera portuguesa - e não só -, sinto-me imerecidamente lisonjeado pelas simpáticas referências que me tem feito.

O convite que me faz é tentador, mas no concernente ao tempo tenho dúvidas de poder comprometer-me numa participação de forma sustentada. O que não quer dizer, uma vez que aqui meti nariz, não deite a minha colherada de quando em vez.

Continue a desmontar falsidades com todo o vigor, como tem vindo a fazer.

Obrigado e um abraço,

tribunus

RioDoiro disse...

Caro Tribunos,

Pensei que estivesse a referir-se a qualquer coisa que eu tivesse escrito. Daí ...

Percebi agora que não. Tks.

.

RioDoiro disse...

Caro Tribunos,

Na sequência da fé que borregou na queda do muro de Berlim, a esquerda virou-se para uma boa meia dúzia de 'fés' substituentes.

Contra: Aquecimento global, neo-tudo-quanto-é-coisa, Israel, a família (sentido comum), a democracia e, inevitavelmente, o capitalismo.

A favor:
Tudo quanto pode 'fazer frente' ao que são contra, mesmo que espantalho, e a favor de tudo-quanto-é-pós-qualquer-coisa.

.

RioDoiro disse...

Caro Tribunus,

Não há, pelo FI, qualquer tipo de organização interna. Apenas 'postamos' e/ou (contra)-comentamos quando podemos.

Em geral, nem nos conhecemos.

.

NC disse...

Tribunus,

eu concordo totalmente com O-Lidador. Eu não me preocuparia com a frequência das participações. A qualidade, ainda que esporádica, é que traz valor acrescentado. Venha! Ponha esses comentários num formato mais digno!

NC disse...

Adenda:

concordo com O-Lidador em que você seria uma boa aquisição para o FI

Anónimo disse...

Caros O-Lidador, Range-o-Dente e TARZAN:
Se fossem quatro diria que era um ataque em quadrado, como são três será m triângulo. O ataque em triângulo posa um problema, que é decidir quem fica a defender o vértice... Bem sei que são tácticas de defesa, não de ataque, mas não me ocorreu outra coisa para vos agradecer o que disseram sobre as intervenções de tribunus. Vocês são uma equipa de peso, temo não chegar-vos ao calcanhares.

Mas está bem, então, quando puder postarei uma contribuição.

Ao TARZAN pergunto que me esclareça o que quer dizer com “Ponha esses comentários num formato mais digno”? Tentei utilizar os, mas em vão. Fui sempre presenteado com o aviso "O seu HTML não pode ser aceite: Tag is not closed, embora de facto o tivesse fechado. Deduzi que teria que digitar num editor HTML e depois colar aqui. É isso?

Um abraço,

tribunus

RioDoiro disse...

Tribunos.

"Mas está bem, então, quando puder postarei uma contribuição."

Aí está uma decisão acertada.

Não sei exactamente o que o que queria o Tarzan dizer com a história da dignidade, mas suponho que queria dizer que o que o Tribunus escreve ganharia dignidade no corpo de blog em relação à caixa de comentários.

Em relação aos tags, eu explico, substituindo o caractere < por { e > por } ou a caixa de comentários entra em parafuso.

Para escrever um bold terá que fazer assim:

{b} Olá {/b}

Repare que {b} abre o tag e {/b} fecha o tag.

Suponho que lhe faltaria a '/'.

Aqui vai o 'tag' com '< .. >'

Olá em normal olá em bold

.

RioDoiro disse...

Caro Tribunus,

Envie-nos um mail para f.inimigo@gmail.com para darmos início ao processo técnico de adesão.

Esse e-mail funcionará como identificador perante os servidores da Google.

Pode ser um qualquer e-mail, preferencialmente sem ligação à sua real identidade.

RoD

NC disse...

Caro tribunus,

fui talvez pouco claro no que disse acerca de tornar mais dignos os seus comentários.

Vamos lá ver: os seus comentários são melhores que muitos posts que se publicam na blogoesgera. Daí merecerem "elevados" à condição de posts para não ficarem imerecidamente escondidos. Daí a questão da dignidade.

Anónimo disse...

Caro Tarzan,

Entendida a explicação.

tribunus

Anónimo disse...

Esta começa a ser abertamente a posição do árabe racional, isto é, condenar o Hamas pela aventura que matou ou feriu tanto gaziano inocente, sem deixar de considerar a brutalidade da força aplicada por Israel. Começo a suspeitar que há mais gente racional do lado do jornalismo árabe, que do lado do jornalismo ocidental, particularmente do jornalismo português e dos comentadores da esquerda néscia portuguesa... Dum lado os árabes a tentarem meter algum senso na cabeça do Hamas, do outros certos centros europeus a apoiarem as burrices sangrentas do Hamas. Isto quando se começa a vislumbrar pela primeira vez em mais de 60 anos de guerra inútil por parte dos palestinianos, uma pressão conjunta árabe e ocidental sobre os dois povos que poderia traduzir-se finalmente num acordo de paz permanente que desse aos palestinianos a pátria que rejeitaram estupidamente em 1947, como provou a história do conflito com os palestinianos liderados por fanáticos religiosos sempre a perder, sem ganhar um milímetro de território!

{Celebrando vitória ou suicídio?/}

O comité político do Hamas em Damascos, capital da Síria, convocou os seus apoiantes para celebrar a sua alegada vitória na guerra de Gaza. O primeiro grupo a responder a tão estranho convite foi o Movimento Constitucional Islâmico MCI) – a filial local da Irmandade Muçulmana Internacional no Kuwait. O MCI conduz as suas operações sob o disfarce da religião como outros apoiantes da irmandade.

Os membros deste grupo obedecem cegamente às instruções dos seus líderes, baseados no Egipto. {O que o Hamas fez recentemente em Gaza foi implementar uma agenda estrangeira, incluindo as agendas da Síria e Irão./} O líder do Hamas Ismail Haniya disse que cerca de 6.000 pessoas tinham sido mortas ou feridas, enquanto 20.000 casa tinham sido destruídas, mais a destruição de infra-estruturas na sequência do ataque israelita a Gaza. {Isto é uma tragédia horrenda que não devia ser celebrada como uma vitória./}

Os gazianos precisam de Israel para fornecer-lhes energia, electricidade, dinheiro e produtos básicos. {O Hamas iniciou o conflito disparando rockets contra Israel/}, uma acção que é equivalente a convidar ao bloqueio de ajudas a Gaza, particularmente o abastecimento de produtos farmacêuticos e médicos para os pacientes palestinianos. {O Hamas incitou os israelitas a retaliar brutalmente./} A obstinação do Hamas fez recuar muitas áreas de Gaza à idade da pedra – do mesmo modo que Saddam Hussein actuou no Iraque quando fez ouvidos de mercador aos conselhos de gente sábia. {Os líderes do Hamas escondem-se em hotéis de 5 estrelas e em bunkers, donde empurram o seu povo contra a brutalidade de Israel./}

Os israelitas, que querem o Hamas e os gazianos ocupados na reconstrução de Gaza durante os próximos 5 anos, “agarraram” a oportunidade dada pelos “brilhantes” líderes do Hamas. Como é possível que o grupo celebre esta ilusória vitória? {Francamente, este não foi um triunfo, foi suicídio!/}

Por Ali Ahmed Al-Baghli
Ex-ministro do petróleo
Email: albaghlilaw2@hotmail.com
Fonte: Arabe Times, Kuwait - 2 de Janeiro de 2009.

tribunus

Anónimo disse...

Por favor assine esta petição!

Há todo um coro para levar Israel ao TPI que deve ser contrabalançado dentro da realidade instalada e não uma via de sentido único!

Passe aos seus amigos. Obrigado.

PETIÇÃO AQUI - http://www.PetitionOnline.com/tap12009/

Letter to the UN SG Hamas Leaders to International Trial

To: UN Secretary General
Mr Ban Ki-Moon
United Nations

Office of the Spokesperson for the Secretary-General
United Nations, S-378
New York, NY 10017
Tel. 212-963-7162, Fax. 212-963-7055 Thursday, January 8, 2009 /EMYM



The Honorable Secretary-General, Mr Ban Ki-moon!

Subject: Hamas leadership to be brought to trial for War Crimes

Your Excellency! We, the Take-A-Pen international public advocacy organization, request decisive action regarding a severe case of war crimes.

In the recent years and in the present ongoing military conflict the Hamas terrorist organization ruling in Gaza has committed a large number of diverse war crimes, as defined by International Law.

The form of warfare the Hamas movement inflicted both on the Gaza population and on Israel has caused much suffering and heavy losses and damage both to Israel's civilian population and to the entire Gaza Strip. The Hamas regime has fired 6,300 rockets targeting Israeli civilians. In Gaza the Hamas stored rockets and other weaponry and ammunition primarily in residential areas; in houses, mosques, and schools. Thousands of rocket and mortar grenade attacks were launched from within these areas, obliging Israeli military response which inevitably led to great suffering of the population and damage to property.

According to International Law any source of fire on civilian targets is a legitimate target itself. If that source of fire was located among civilians it still remains a legitimate target; and if that vicinity invites fire in return, causing casualties among the local population, these casualties are the full and sole responsibility of the party placing them deliberately in harm's way. In this case Hamas is fully responsible both for the deliberately targeted Israeli civilian casualties and for the civilian casualties of its own population used by Hamas as a human shield.

Your Excellency, Mister Secretary General! We demand that the Hamas leadership be brought to international justice without delay, and tried for the following war crimes:

- Shooting rockets and grenades purposely on civilian targets in Israel.
- Shooting these rockets from within Palestinian civilian compounds such as schools or in close proximity of hospitals or residential buildings.
- Storing weapons and ammunition in schools, mosques, public offices and buildings and the sort.
- Regularly using their own civilians as human shield; particularly children, often forced to be in the most dangerous spots.
- During fighting with the Israeli forces the Hamas fighters, who wore uniforms at the beginning, changed to civilian clothing or IDF uniforms and continued to fight.
- Hamas fighters have routinely hid among civilians in hospitals
- To the kidnapped Israeli soldier, Gilad Schalit, Hamas did not provide the most elementary rights of war prisoners, such as information given to the other side and Red Cross visits, rights Israel grants even to convicted Hamas terrorists.
- Children and minors were routinely used by Hamas for military tasks, both battle and auxiliary. The Hamas regime has also educated, indoctrinated and trained children and minors to murderous hatred, to will and techniques to kill.
- The Hamas leadership embezzled aid money received for the peaceful needs of Gaza's population and used these extensive funds for war efforts; weaponry, military equipment and constructions, and an enormous military build-up.

A failure to prosecute the Hamas leadership in International Court would, no doubt, lead to their war crimes growingly become normative behavior, and to more of the same humanitarian catastrophes, to millions of victims of oppression and killings undefended by the UN.

Mr Secretary General, we would appreciate your considered reply, which, with your permission, we would publish, along with this letter. We shall follow your relevant activities with great honor, high expectations, and deep moral support.

Sincerely,

The Undersigned

tribunus

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
RioDoiro disse...

Isolei o comentário acima porque me parecia phishing.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
RioDoiro disse...

... mais phishing.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.