"Obama also said he thought Bush made "the best decisions that he could at times under some very difficult circumstances.""
"Chavéz acusa Obama de ingerência no referendo da Venezuela"
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
Teste
teste
domingo, 18 de janeiro de 2009
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Alguém me explica porque têm a GNR e a justiça(?) que meter o nariz para saber se quem trabalha na pastelaria lá está dentro ou não?
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
36 comentários:
O texto completo:
Obama also said he thought Bush made "the best decisions that he could at times under some very difficult circumstances."
"That does not detract from my assessment that over the last several years, we have made a series of bad choices and we are now going to be inheriting the consequences of a lot of those bad choices,"
Conclusão da história:
Obama acha que Bush é um gajo porreiro, mas que não deve muito à inteligência! :-)
Stran,
cada um puxa a brasa à sua sardinha...
No Portugal Diário, na notícia que colocaram sobre o mesmo assunto, há comentários apostos que esclarecem com pertinencia o perfil do pequeno patife, tão familiar do nosso premier, que já se conseguiu posicionar como virtual presidente perpétuo venezuelano.
IMBA
"over the last several years, we have made a series of bad choices "
We?
.
Eu sei que só podemos referir-nos à sua idade para o elogiar, mas esse voluntarismo para se identificar acriticamente com o líder mais burro do planeta só mesmo por falta de instrumentos de leitura.
Então o que é que acha que o Obama ia dizer depois de dois meses de convívio a passar dossiers ‘smoothly and civilly’? Que esperava vê-lo de rabinho sentado no TPI?
Se reparar nas nuances da linguagem – parte de “eu penso” para acabar “nós fizemos ‘a lot of’ más escolhas e vamos pagar por isso “ – percebe tudo o que falta a um ‘good guy’.
Bom homem, e é tudo! Conhece elogio mais demolidor?
Não quero de modo algum tirar o alvará ao prezado, mas também tenho uma recomendaçãozinha a fazer: Shakespeare ‘Julius Caesar’, discurso de Marco António no senado: ‘and yet Brutus is an honourable man...’
A good guy.
O Presidente Bush tomou "As melhores decisões que podia em tempos de dificeis circunstâncias".
(...)
Sim, sim... Leia a peça que lhe indico e logo verá o que são elogios rasgados aos 'good guys'.
Mas se o conforta pensar o contrário, be my guest.
Não é verdade. Brutus nunca foi um bom homem. E muito menos Marco António. A História demonstra-o
Se se tentam tirar conclusões acertadas dum objecto de ficção, que na verdade o é, então fica-se a vogar na pura arbitrariedade, ligeiramente paranóide
Citar-se ficção arrasta sempre este facto singelo:no campo das equivalencias, transformarmos, por um passe de malabarismo, a ficção em História, o que autoriza que um eventual oponente transforme a História em ficção.
Sendo, se necessário, totalmente claro e simples para não haver deficiencias de entendimento: era o mesmo que, a alguém que abordasse o problema do mau tratamento a que em certos locais as mulheres estão sujeitas, um comentador respondesse com o verso de Vinícius: "O senhor que me desculpe/ mas beleza é fundamental".
O que é que o cu de Brutus terá a ver com as calças de Marco Antonio? E as calças de Bush com o respectivo de Obama?
É o problema, como dizia Wittgenstein, das falsas analogias. Nem o Velho Bill as justifica.
Primo Bill
O Primo Bill tem razão.
Para quando, aqui, citar-se "O mercador de Veneza" para se demonstrar que os judeus são todos vis e agiotas?
If you please...
Cymbeline
Quem disse aquela frase, seu estúpido Primo Bill e tola Cymbeline, foi o William, não foi mais ninguém. Assim como eu podia dizer:"E Brutus anda a atacar na Avenida de Ceuta e em Cascais".
Puro teatro, entenderam ó pascácios?
Mas há quem pense que uma citação tem valor de prova no mundo real.
E o burro são vucéis?
Bem, talvez...
Ricardo III
Ó Ricardo, caraças, não se amofine!
Eu só queria salientar, tornar evidente, dar relevo, ao facto de que usarem-se frases célebres da literatura para tornar canónico, prestável, saboroso, verdadeiro, um conceito próprio é um pouco ter-se a ideia, comum aos doces jdanovistas, de que a literatura, a arte, a porra dessas coisas delicadas ou malandras, ensinam para a vida, dão lições proveitosas, etc.
Uma ideia de boas pessoas, de gente no fundo neo-realeja e ainda bem.
Mas a arte não é nesse plano que actua. Talvez o próprio Sarabago o saiba, até ele...
E o burro sou eu?
Polipo Scaulari
I
Sr. Bill, vamos lá, leia de novo com calma. Take your time.
Não referi a bondade do Marco António, do Bruto, do Júlio César nem do próprio Shakespeare. E muito menos transferi para a vida real três personagens de ficção e uma outra da qual pouco se sabe.
Apenas fiz notar a maestria na construção de uma peça de oratória.
II
Sr. Bill, poupe-se aos seus arrebimbamentos. Está completamente fora de tom.
'Much ado about nothing', serve?
ML:
"Então o que é que acha que o Obama ia dizer depois de dois meses de convívio a passar dossiers ‘smoothly and civilly’?"
Terá Busssshh conseguido contrabalançar os anos de convívio com o outro 'good guy', o padre?
Continuará Obama numa de change?
"Apenas fiz notar a maestria na construção de uma peça de oratória."
Diz o mesmo, mas muito melhor que o mestre?
Por onde tem andado, cara ML? Afanada na organização das vigílias locais contra a guerrrrrra?
Seja bem voltada, como a sardinha.
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Caro ML (curioso nome...)
Serve, serve. É mesmo exemplar!
"Much ado about nothing"... É mesmo isso.
About nothing... Sim sim, inteiramente de acordo.
John Fallstaff
Nota - Sobre eficazes e belas peças de oratória, recomendo-lhe a leitura de Ignazio Silone sobre a retórica. Há lá um pedacinho sobre a beleza das peças de oratória, naquele caso a oratória do nosso estimado Goebbels, que é mesmo um arrebimbanço.
E o burro era o Goebbels?
Uma destas é que eu nunca iria supor!
"Uma outra da qual pouco se sabe"!
Que desaforo!
I'm shocked!
Dizerem-me isto a mim, aos 400 e tal anos!
Bom, deve ter sido apenas por fina ironia. Só pode, dam'ned!
Caso contrário até ficaria com o Stratford upon Avon sei lá onde...
Me, myself and I
William Shakespeare
Caro dente, tem que ser mais preciso, já disse ene vezes que os detalhes da vida doméstica americana me passam ao lado.
Que padre?
Continuará Obama numa de change?
Primeiro tenho que perceber melhor se o objectivo aqui é tentar credibilizar um pouco o idio... o Bush a partir da retórica ‘smooth and civil’ do Obama ou é tentar enterrar o Obama com a aproximação ao idio... ao Bush.
Quando se decidirem, avisem.
Diz o mesmo, mas muito melhor que o mestre?
Meu caro dente, assim como nenhum político ignora o Maquiavel e as memórias do Kissinger, também nenhum orador desconhece o elogio fúnebre do Marco António. É com os mestres que se aprende o b-a-ba.
Acha que aquilo vai lá com vigílias?
Sr. Bill, mais um com recomendações de leitura? Este blogue é um autêntico cantinho literário.
Pronto, estamos conversados, embora o facto de alguém dialogar em desdobramentos vários sobre uma não-deixa me pareça sempre um pouco esquizóide. É assim como conversar com o espelho sobre o que se atribui a terceiros, que por sua vez ignoram o que se discute tão acaloradamente.
Mas já que as personae ficam tão felizes ‘about nothing’, nada tenho a opor.
PS: se alguma das que por aqui escreve souber algo de irrefutável sobre o William, que o diga de vez. Há milhares de pessoas à espera da resposta.
Sim, para quê chatearem o Bill, com a provecta idade que tem?
E a Cymbeline, o Primo Bill e os outros todos arrebimbados são de facto uns exagerados, com aquele ado todo.
Afinal, o comentador ML, sem Hífen, apenas quis, como é de seu direito, cobrir o seu conceito com a autoridade do meu vizinho, que é boa malha e muito bom para dar razão!
Quanto ao Shake, aquelas controvérsias são sobre um tipo de carne e osso, não sobre o autor/obra, percebe? Porque a Obra é o Autor. E o resto...é petite histoire, ainda que excitante.
OSCAR WILDE, Esquire ligeiramente esquizóide, I'm afraid)
PS - Ó ML, não se encrespe, olhe que a vida são duas peças de teatro! Take't easy, boy!
E já agora: o que é que tem contra os cantinhos literários? Não me diga que é um pouquinho como aquele sargento que, nos bons velhos tempos, me dizia referindo-se a um tarata mais opinioso: "O gajo está-se a armar em intelectual, meu alferes".
Just for this simple thing: a desdobramenta do comentarist qui usa various nomes segundo thinko and interpreto no is pur esquizufrenya but por simple senso of humor, do you comprende o que queru dizer?
É que I thinkava que ML tinha boa estaleca interior, purcebe what quiero sign ficar?
And peço pardon me por my mau pretoguês, yes?
Bernard Shaw
Quanto ao Shake, aquelas controvérsias são sobre um tipo de carne e osso, não sobre o autor/obra, percebe?
Percebo, percebo, já percebi tudo, escusa de ficar descansado. Até porque a Obra é o Autor, ora essa, é mesmo assim, e qualquer referência à criatura de carne e osso deve ter sido apenas por fina ironia.
Isto é como nas auto-estradas, sai-se sempre pela direita baixa.
Euuuuuuuuuuuu, contra cantinhos literários? Nada, pelo contrário, desde que tenham a qualidade deste. Nem imagina o gosto que me dá ler pela quinquilhésima recomendações do Orwell (o 1º do ranking), do Clausewitz, do Hayek. Mas também do Wilde, claro, sempre se aprende que seria um tanto esquizóide, o que lhe vinha do nascimento como o esquire.
Não me diga que é um pouquinho como aquele sargento
Tenha dó e não baralhe mais as hostes. Então deve ou não deve citar-se ficção e arriscar chatear o sargento?
I wonder, como diria o Willy.
É que I thinkava que ML tinha boa estaleca interior, purcebe what quiero sign ficar?
I beg of you para voltar a thinkar, pleeeease! Prezo as opiniões dos fiéis acima de tudo.
Óquei, entonces porque estás a quedarte más cachondita (y me reparo ahora que se trata de una mujer y yo con las tias me desbarreto todo, coño - este termo en español no es asneira, lo entiendes?), te doy de nuevo el beneficio de la duvida. Y llamo tu atención para lo seguiente: como lo ha dicho un que se llamava Unamuno (no, no es esse, esse era el torero...me refiro a un que escrebia, que hacia livros y non verónicas, lo estás a ver ahora?), e cito por mi parte: "En la pura tierra de la possible verdad literaria, hay que ver un Autor como se no tuviera persona carnal. El facto literario es una imanencia, no una digressión coscuvillera".
Se queda claro?
Que lo Shake sea el conde Fleming o su confraille Marlowe es de menos.
Un pequeño exemplio, que tu lo entendrás de pronto: lo sabes quien era un tal Homero? (No, hija, esse es otro, esse es jugador de Bienfica, ou Belenienses!). Me refiero a un que pues era cieguito...si, lo que inbentó a un llamado Ulises, um de pectorales y biceps como lo Kirk Douglas, lo estás vendo ahora?
Y qué? Menos genial seria se lo supiéramos, ou más?
Me entiendes, hijita?
Bueno, que tengas una buena noche, e sen maldad te digo que te durmas sobre el asunto, vale?
Alfonso Quijano, lo de la Triste Figura
Para quê tanta justificaçãozinha about nothing, señor Billas? É assim tão difícil reconhecer a 'gralha' (sou benevolente)?
Claro que não, é uma questão de postura apenas (non, non hablo de gallinas, me entiendes? De actitud!).
Deixe lá, afinal todos temos direito às nossas fraquezas, o paternalismo até é das mais inofensivas. E reconfortante para os próprios.
But that’s it, a personal affair of yours.
Que lo Shake sea el conde Fleming o su confraille Marlowe es de menos.
Não, é exactamente o contrário, poor guy. Su confraille Marlowe é que foi tido como Shake. O Shake riu-se, parece. O de carne e osso, do outro não se sabe a reacção.
lo de la Triste Figura
Só um bocadinho... Também não se mortifique assim, pegue leve que um dia já lá vai e só nos resta outro.
Fare thee well, caro Billas.
Cara ML,
É um prazer lê-la de novo. Já tinha muitas saudades!
Um abraço
RB,
Na mouche!
ml,
sei que vem um bocadinho offtopic mas gostava de ouvir a sua opinião sobre as ocorrências que se verificaram no Médio Oriente nos últimos, uma vez que tem andado desaparecida nos últimos tempos...
Olá, stran :)
Bons olhos te vejam!
Passei por aqui ocasionalmente, não tenho tido muita disponibilidade para as cavaqueiras sempre aprazíveis com os fiéis.
Não te parece que isto anda um bocadinho murcho quanto ao assunto do dia? Nem para uma criticazita mal disposta se arranja um minuto livre?
Palpita-me que vamos passar a assistir de camarote ao empalidecimento do sol-da-terra2, apesar dos oráculos. O Júlio César, o tal, mandava ler o futuro nas galinhas e organizava-se tendo em conta os vaticínios (e quando não o fez, licsou-se), mas quando O modelo cósmico é o idio… o Buxxxxxxx, tudo o que se eleve acima dessa fasquia é para desacreditar.
O rapazinho que se cuide, ye faithful foes are watching!
Já percebi, RB, quer festa. E quer um resumo em meia dúzia de linhas de um processo que tem sessenta anos.
A minha opinião não se altera com fait-divers e muito menos com pretextos. Trata-se apenas de mais um episódio do historial de agressões, brutalidades levadas a cabo pelo estado de Israel. Pretextos que vão mudando com o andar dos anos mas que concorrem para o mesmo objectivo definido desde sempre: a agenda de Israel não passa por um estado palestiniano independente. Quer é transformar o conflito numa mera escaramuça entre gente maltrapilha e chata, sem identidade e sem direito a reivindicar um estado e a quem é preciso assentar de vez em quando uns correctivos, e um país já organizado que tem que ir distribuindo umas ‘palmadas dadas a tempo’. E que fujam para a Jordânia, lá é que é a Palestina, como planeou aquele rapaz jeitoso no manejo de metralhadoras chamado Sharon.
E para isso Israel não hesita, nunca hesitou, em usar as ocupações, a fome, a carência de bens, as bombas incendiárias, a violência contra as populações civis, os hospitais, as escolas. Já sei, andavam todos de braçadeira da ONU mas eram terroristas ou snipers, ou vizinhos de terroristas e snipers, principalmente as crianças, as tais que o desenho aí colocado tão bem retrata. Deu-me vontade de rir a inocência cínica do cartoon, fez-me lembrar de imediato a canção do Sting que há uns anos dizia "I hope the Russians love their children too". Agora que os russos talvez, sei lá, e porque não?, já gostem das suas crianças, é altura de passar a maldição a outros.
E os pretextos têm sido de uma monotonia tal que os piedosos se limitam a abanar que sim a tudo com a cabeça: ou porque o Arafat era terrorista, ou porque o terrorista é afinal o Hamas, qualquer dia o Abbas; ou porque é o Irão, ou porque é a Síria, ou porque é o Hezbollah; ou porque usam foguetes, ou porque usam pedras, ou porque usam fisgas, ou porque choram, ou porque gritam, ou porque se revoltam. E ano após ano Israel vai-se armando e fortalecendo e o estado palestiniano definhando e vendo a hipótese de independência por um canudo. Na própria terra.
Há mais situações de arbitrariedade política no mundo, o que quer que isso seja, mas esta é talvez a mais chocante porque com consequências graves na vida de toda a gente. Dá a ideia que se faz de propósito para acirrar as ‘forças do mal’, aquilo que os brasileiros definem como ‘cutucar a fera com vara curta’, para se ter a certeza de que a fera reage de modo a justificar a caçada que se segue.
O impoluto Olmert afirma candidamente que o presidente da Autoridade Nacional Palestiniana, Mahmoud Abbas, ‘é sério nas suas intenções de paz’ e ‘a actual direcção palestiniana não é terrorista’. Serão os próximos, é claro, mas nesta etapa dá-lhes um jeitão a divisão palestiniana, não foi por simpatias pessoais que a Mossad fez o que fez pelo Hamas. Para os que protestam em piloto automático que leiam o camarada Olmert, que não teve papas na língua e acusou em pleno parlamento o camarada Bibi de instalar e dar vida ao Hamas e uma maõzinha solidária ao Yassin. A resposta foi uma acusação do mesmo jaez e lá se engalfinharam de novo em denúncias mútuas.
Gente fina!
O que até nem admira nada, não é verdade? Não é a primeira vez em poucas décadas que os aprendizes de feiticeiro arremetem contra as suas criaturas quando estas esgotam o papel que lhes estava destinado. A receita é sempre a mesma e já vimos esse filme uma série de vezes nos últimos anos.
Acho que já o transcrevi aqui, o Truman foi o homem que viabilizou o estado de Israel, pode dar-se-lhe o benefício de alguma imparcialidade. Nunca o afirmou em vida mas deixou-o nos diários, a bom recato, à cause des mouches e das eleições.
Yet when they have power, physical, financial or political, neither Hitler nor Stalin has anything on them for cruelty or mistreatment to the underdog.
Passados sessenta anos o MP e membro do Jewish Labour Movement, o britânico Gerald Kaufman, intervém no Parlamento: My grandmother was ill in bed when the Nazis came to her home town of Staszow. A German soldier shot her dead in her bed. My grandmother did not die to provide cover for Israeli soldiers murdering Palestinian grandmothers in Gaza.
They are not simply war criminals; they are fools.
Por isso, caro RB, espero que fique satisfeito com a resposta porque a última coisa que tenciono é andar aqui a discutir quem é que, desta vez, nasceu primeiro, se o ovo ou a galinha. Teria que se voltar muito atrás, à criação administrativa de dois estados na antiga Palestina, às dezenas de sanções da ONU ao longo destes sessenta anos, às Convenções de Genebra, a tudo o que se tem passado à luz do sol, e para isso já não há pachorra. Como diz ainda o Kaufman, However many Palestinians the Israelis murder in Gaza, they cannot solve this existential problem by military means.
It is time for our Government to make clear to the Israeli Government that their conduct and policies are unacceptable, and to impose a total arms ban on Israel.
Delírios, claro.
ML:
"Não te parece que isto anda um bocadinho murcho quanto ao assunto do dia?"
Não há crise.
"Trata-se apenas de mais um episódio do historial de agressões, brutalidades levadas a cabo pelo estado de Israel."
A ML toca tão bem violino quanto o Hamas organiza escudos humanos.
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http://5dias.net/2008/12/28/nao-se-distribuam-culpas-e-preciso-tomar-partido-claramente/
Author: tribunus
Comment:
Obama está neste momento a falar na Secretaria de Estado encabeçada por Hillary Clinton e deu um aviso ao Hamas e seus aliados no sentido de que o lançamento de rockets contra Israel tem de cessar completamente, como prioridade para consolidar o cessar-fogo e voltou a reafirmar que o apoio dos EUA ao direito de Israel face aos ataques do Hamas e doutras seitas armadas de Gaza. E também disse: “O mundo tem de entender que os EUA não hesitarão em defender-se”!
Este artigo de um jornalista árabe, que traduzi e ora estou a postar, revela uma nova era no conflito árabo-israelita. De notar, para começar, que é difícil de entender por que os árabes apelidam - e sempre apelidaram - o conflito de árabo-israelita nesta ordem, e os europeus o apelidam de israelo-árabe nesta ordem. A história não é clemente e registou que os árabes estão correctos, uma vez que eles próprios deram início ao conflito, daí a ordem árabo-israelita, e os europeus estão errados por terem invertido a ordem histórica. A inversão pelos europeus, que faz parte do modismo “usurpação da consciência” tem servido bem os movimentos fundamentalistas palestinianos que continuam a ter por objectivo e rejeitam a paz por esse mesmo motivo; mas tem sido um desserviço aos países árabes mais importantes que há anos (depois da guerra de 1973) a esta parte decidiram aceitar e reconhecer a existência de Israel e trabalhar por uma paz duradoira que vêem abortada pela irracionalidade do Hamas e seus aliados.
Dito isto, repito que Israel tem gerido o conflito em seu benefício, o que se tem revelado um desastre para o lado palestiniano em termos de perda de vidas e destruição de infra-estrutura, e serve também de desculpa para não se apressarem em negociações de paz. Mas sem que os grupos fundamentalistas rejeitem a violência e aceitem Israel como uma realidade inultrapassável, nada feito. Este é o cerne da questão! Mas a parte optimista é que a maioria árabe - mais de 200.000.000 - parece apostada em obter a paz! Que oportunidade de ouro para Obama e Hillary Clinton!
Meu caro dente, só toco piano e mal. Deixo os violinos para si.
É uma contenda moralmente edificante. Porque uns usam escudos humanos os outros, com o desgosto pela perversidade, bombardeiam escolas, hospitais, e atiram toneladas de fósforo para zonas residências. E matam à fome.
Se o Hamas não quer a paz nem reconhecer Israel – e não quer; se os talibãs/pashtuns não querem a democracia, os direitos humanos e tudo o que mais tarde se veio a invocar no volte-face – e não querem; se o Bin Laden não quer ser amistoso para com o Ocidente e representa outros interesses – e não quer; se o Saddam não era democrata, malhou nos curdos como se não fossem gente – porque carga de água são sempre, numa primeira fase de crescimento, amigos do peito daqueles que mais tarde são apresentados ao mundo como moralmente inaceitáveis?
Nessa altura as características morais dessa gente não os apoquentavam minimamente, só passam a incomodar quando os interesses colidem.
Por isso essas discussões de que ‘a minha religião é melhor do que a tua’ enjoam pela irracionalidade e idiotice.
O Yassin alguma vez se mostrou moderado ou amistoso? Prometeu paz? Não se entreteve sempre a despachar para Alá os compatriotas desejosos do encontro com as virgens? Mas serviu à Mossad e ao Bibi, não serviu?
Agora queixam-se de quê? De que mandam cidadãos para o infinito? Mas não mandavam quando os alimentaram e fizeram crescer? Não é um tanto patético esse discurso piedoso?
Eu sei, em política não há vergonha, mas ao menos não ponham os tristes dos simpatizantes a debitar ao mundo lições de moral que eles próprios só manterão enquanto forem eficazes. Amanhã podem não o ser, como o que se passa na Arábia Saudita. Sobre isso, nem um pio. É como se naquelas areias só existisse petróleo e nem vestígios de vida humana.
Enquanto houver jogo dúplice não esperem palmas a não ser dos sempre alinhadinhos.
Gostei dessa história da inversão da ordem nas palavras compostas, como se isso tivesse algum significado prático. O conflito é israelo-palestiniano, embora com apoios e sequelas múltiplos. Os árabes, como se tem visto, estão divididos e para muitos já nem é sequer Israel o inimigo nº1, e nem todos os interessados no conflito são árabes. Como é o caso dos próprios palestinianos, por ex., que são semitas e parentes dos judeus. De árabe, só a língua.
Não estava à espera que eu esperasse que o Obama & Friends viesse a ter uma política diferente, pois não? Alguma vez os Estados Unidos, seja qual for o presidente, poderão dispensar o balúrdio que a comunidade judaica tem enterrado nos EUA ou o papel de guarda-avançada que Israel representa no Médio Oriente (que em tempos ofereceram a Hitler)?
Poderão, velando pelos próprios interesses, tentar reverter os estragos da política do idio... do Buxxxxxxxxxxxxxx, nada mais.
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Bom, Ricardo, é mais do mesmo.
ML:
"Porque uns usam escudos humanos os outros, com o desgosto pela perversidade, bombardeiam escolas, hospitais, e atiram toneladas de fósforo para zonas residências. E matam à fome."
A ML troca as mãos. Keyth Emerson gosta de fazer essa demo ao sintetizador (em piano não dá jeito).
Os escudos humanos são usados porque a esquerda bloribélica (no ocidente) e outros capangas de idêntico calibre nos países árabes precisam imagens para arremessar propaganda contra o inimigo comum: o judeu de penca adunca.
Nunca tive por hábito guardar pesticidas no quarto dos meus filhos para depois me queixar dos malefícios dos produtos das multinacionais da química.
Nunca cacei tigres apoiando a arma no ombro dos meus filhos.
O resto do seu raciocínio enquadra-se na lógica do que acabei de comentar.
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Nunca tive por hábito guardar pesticidas no quarto dos meus filhos para depois me queixar dos malefícios dos produtos das multinacionais da química.
Nunca cacei tigres apoiando a arma no ombro dos meus filhos.
E então, para não lhes ficar atrás, já bombardeou o quarto dos filhos dos seus vizinhos? A escola dos filhos dos seus vizinhos? Os hospitais onde os filhos dos seus vizinhos foram tratar as queimaduras do fósforo que lhes atirou para cima? E já os trancou dentro de casa de modo a nem um pão passar a porta?
E aqui há pouquitos anos, quando estavam de serviço à Mossad, não lhe faziam confusão os pesticidas e as espingardas?
O que eu gosto desse puxar à lágrima com 'o judeu de penca adunca'. O Kaufman já lhe respondeu no parlamento britânico. War criminals, simplesmente. O formato do nariz não dever ter grande influência nestes negócios da guerra.
Esse salmo era mais com outros fiéis, mas parece que se afinal se trata de disciplina partidária. E quanto a mim, esse tipo de converseta é também para o lado em que durmo melhor.
Todo o seu raciocínio decorre da não-explicação das amizades amorais que se transformam em inimizades morais.
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Ricardo, mais do mesmo II.
"já bombardeou o quarto dos filhos dos seus vizinhos? "
Tenho a razoável convicção de que a própria ml não pensaria duas vezes em bombardear o quarto dos filhos do vizinho, se nele estivesse o vizinho a disparar zagalotes para o quarto dos seus filhos.
O resto da "argumentação" da ml é do mesmo género. Inverta a lógica, retorce a razão e repete ad nauseam os slogans típicos dos lobotomizados.
Pense por si e veja se algum dia interporia deliberadamente um filho seu entre si e um seu inimigo.
Eu sou das pessoas que nunca o farei.
É por isso que estou deste lado, e imbecis como a ml estão do lado de uma ideologia retrógrada e opressora.
Diz-me com quem andas...
ML:
"E então, para não lhes ficar atrás, já bombardeou o quarto dos filhos dos seus vizinhos?"
Não minha cara. Por duas razões. Os meus vizinhos não me bombardeiam porque sabem que eu responderia depois de pôr os meus a fresco.
Eu não os bombardeio porque prezo os meus e sei que eles responderiam depois de porem os seus ao fresco.
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Caro dente, já avançou um bocadinho. Afinal a imoralidade é distribuída ex-aequo, só as explicações é que continuam assimétricas.
Já só falta mesmo descobrir se sempre foi o ovo ou a galinha, mas para isso já se esgotou o plafond.
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Prezado, deixe-se de tretas repetitivas, já não há pachorra nem disponibilidade. Do pouco que li de raspão não se vislumbra nada de novo que mereça perda de tempo.
Já respondi muitas vezes às suas palermices, procure por aí as respostas.
Quando houver alguma coisa que eu não tenha lido quinhentas vezes talvez me anime a voltar a responder-lhe.
Até lá.
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Ricardo, mais do mesmo III.
Cara ML,
continua com um problema de clipping:
http://en.wikipedia.org/wiki/Clipping_(signal_processing)
Há várias formas de resolver o clipping. A primeira, por via da fonte de alimentação. Aumentando a tensão, afasta-se o ponto de clip. O problema é que, por exemplo, as junções dos semicondutores podem entrar em ruptura.
Uma segunda forma passa por reduzir o ganho do amplificador. A forma mais simples consiste em aumentar a realimentação negativa. Mas se o clipping for produzido no andar de entrada, não serve.
Uma terceira forma, reduzir a amplitude do sinal de entrada. No seu caso, suponho, será o mais adequado.
Suponhamos que é minha vizinha. Eu, caramelo mal encarado, não lhe respondo a um luminoso bom dia. Viro costas, esfrego as orelhas à unhaca e limpo o cerume às calças (às minhas, nada de concupiscências).
A ML não se fica. Começa por ir buscar uns 500Kg de explosivos e instala-os na sua sala. Depois reúne ali a família toda, remete-me um foguete e vai comprar pão.
Não se amofine por espetar consigo no cenário de uma padaria. Eu, labrego, iria comprar meio quilo de coiratos.
Ora bem, quando voltasse a ML encontraria os alicerces da casa, meio chamuscados, a famelga em órbita e chamava a comunicação social, a preferencialmente Reuters e Le Monde Diplomatique.
- O labrego do meu vizinho, sulfuroso bushista dos 4 costados, atirou a matar.
- E nada lhe fez?
- Nada. Aliás, dei-lhe os bons dias com relampejo de dentuça sorridente.
- E então?
- Então fui comprar pão.
- Mas, e os explosivos.
- Ah, pois. Eu bem me parecia que ele era um gajo violento. Para ter a certeza, chamei a família para a sala e remeti-lhe, de lá, um foguete.
- E então ...
- E então o sulfídrico deve ter ripostado de forma desabrida, desproporcionada, como se comprova pelo desaparecimento da casa e da minha família.
- Como é que a casa desaparece só com um foguete?
- Eu já andava desconfiada e precavi-me, comprando meia tonelada de TNT.
- Mas o que estava a sua família a fazer na sala, cheia de explosivos, de onde a ML despachou o foguete?
- Então, não me passava pela cabeça que ele remetesse outro foguete ao local de origem do meu, porque estava lá todo o meu pessoal. Por isso lá guardei os explosivos. Era o local mais seguro.
.
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