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domingo, 25 de janeiro de 2009

A verdadeira verdade

A idioteira*1 de serviço, volta e meia, acomete-se de borbulhagem*2 por causa da censura, da falta de liberdade “imposta” pelos israelitas aos “jornalistas” que operam, ou que querem operar em Gaza.

A história é velha, conheço-a de perto.

Os idiotas aterram em Israel, e querem ir para Gaza em busca de “provas” para dizer, de Israel, cobras e lagartos.

Mas não querem a coisa de qualquer forma. Querem ir a Gaza, mas não se querem lá deslocar por própria conta e risco. Querem que Israel lhes dê “garantias de segurança”.

Garantias de segurança porque sabem, de cor e salteado, que o Hamas desataria a enviar salsichas de variado tipo (ajuda humanitária), algumas em dose de elefante, a Israelitas, usando os ardinas como escudo. "Esquecem-se" de exigir garantias de segurança ao Hamas e pedem-nas a ... Israel.

Claro que poderiam entrar em Gaza pelo Egipto mas, provavelmente, seriam raptados ainda no Egipto (para serem trocados por uns quantos telemóveis, ou valor correspondente) e, mesmo que conseguissem entrar em Gaza, seriam tornados “excelentes exemplos da agressão israelita” sendo despachados ao outro mundo, eles, como hereges, elas, como virgens requentadas.

Israel conhece muito bem este “voluntarismo por causas nobres” e mantém-nos na zona da fronteira ao alcance dos mísseis do Hamas, coisa que os irrita profundamente e lhes permite despachar umas quantas baboseiras, via satélite, contra a “opressão israelita”.

...

Ficou nos anais do jornalismo, há uns anos, a cena pela qual uma palermoide jornalista da RTP foi à (antiga) Jugoslávia dizer mal da NATO. Ela e um colega entraram por ali dentro, ignorando os avisos da NATO, armados em “reveladores da verdadeira verdade”, e dirigiram-se a uma zona que os obrigaria a passar por um túnel.

A escassas centenas de metros do túnel ‘aproxega-se’ um F16 e espeta um par de belinhas dentro do túnel, fazendo-o abater, e deixando os “jornalistas” cobertos de poeira mais morena que a cor em que ficaram.

MALANDROS, vociferava a jornalista ainda com os dentes todos a abanar.

... e não se ficou por aí. Uns dias mais tarde ‘eizea’ em plena conferência de imprensa, qual Ana Gomes, furibunda (mais furi que bunda), a perguntar a um general dos Estados Unidos “porque é que a NATO tinha bombardeado jornalistas”.

Aaaaaiiiii .... que car...o!

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*1 - Gosto mais assim, embora um mostrengo do B. Gates me diga que é mais para o lado de idiotia.

*2 - No caso da ML é um piropo. Tá a ver? Não se deixe ir abaixo por causa das manas da Jane.

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3 comentários:

Anónimo disse...

Pergunto:

Porque é que a NATO bombardeou os jornalistas?

Agora pergunte-se você:

Quantos inocentes não foram bombardeados sem que as câmaras de televisão lá estivesses?

Ahh, pois. Se tinham um ar assim estranho é porque deviam ser terroristas.

P.S.: Já agora, se encontrar o Bush (pai ou filho, tanto faz) pergunte-se porque é que são contra o terrorismo e albergam terroristas em Miami que colaboraram com a CIA em atentados contra Fidel Castro e que explodiram dois aviões cubanos de passageiros.

Será que é desta que o Obama vai submeter os EUA ao Tribunal Penal International??

Anónimo disse...

Caro Range-o-Dente,
Valeu a pena ler o seu suculento humor.

E o comentário de PMB fez-me cócigas pelo irrealismo militante. O que devemos perguntar a PMB é que nos diga quantas vidas salvou a presença da imprensa internacional em 2006 na Guerra Hezbollah-Israel? Nenhuma! E, curiosamente, contribuiu para a morte de alguns soldados israelitas que o Hezbollah foi capaz de ratear através do equipamento de transmissões da imprensa internacional, nomedamente telemóveis. Israel fez muito bem. Quem quer ver guerras,veja filmes made in Hollywood.

Tribunus

Anónimo disse...

Convinha primeiro que o PMB fizesse concordar o tempo verbal com o sujeito.
Só depois se poderá responder.
Enquanto escrever assim não é possível.
Quanto ao Obama, talvez, desde que a China seja incluida no lote neste e noutros aspectos.
Ou comem todos......