Teste

teste

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

As ONG

Não passa um dia sem que uma qualquer ONG faça uma acusação a Israel que inclua palavras como "genocídio", "atacar civis", "crimes de guerra" , "violação do Direito Internacional", etc.
Na semana passada, num debate na CNN, um palestiniano europeu repetia incessantemente estas palavras em todas as frases, pouco se importando que o seu oponente judeu lhe assinalasse a imprecisão da linguagem. A princípio julguei tratar-se de palavras fortes ditas a quente, na fervura da indignação e da paixão ideológica. Mas depois percebi que não é por acaso que toda esta gente martela sistematicamente este jargão legal, quando se refere a Israel. A Al-Jazeera faz exactamente o mesmo, é como uma orquestra a tocar afinada.
Na verdade trata-se de uma estratégia deliberada para deslegitimar Israel e as suas operações de combate ao terrorismo, gizada no célebre Fórum das ONG, da Conferência Durban 2001.
O evento, convocado para combater o racismo, redundou numa orgia antisemita e a declaração final aponta claramente para:

1-Usar linguagem que equipara Israel e as suas acções aos tabus morais e éticos do nosso tempo, nomeadamente o apartheid e o nazismo e o Holocausto.

2-Explorar a terminologia da lei internacional humanitária de forma selectiva, acusando sistematicamente Israel de agir de forma "ilegal", em "violação da lei internacional", cometendo "crimes contra a humanidade" e "crimes de guerra".

Isto está a ser aplicado e espera-se que Durban 2009, confirme a estratégia.
De facto não há um único activista que, apesar de não ter qualquer conhecimento relevante de Direito Internacional, não use de forma assertiva os termos referidos, e outros como "desproporcionado", ou "indiscriminado".
O racional desta estratégia é apoderar-se da dimensão ética da terminologia legal, para fazer passar nos media uma imagem negativa de Israel, suscepível de criar pressão, mediática e diplomática, que mine a vontade política do poder israelita.
Os grandes beneficiados desta estratégia, prosseguida por centenas de ONG como a Human Rights Watch, Amnistia International, Oxfam, etc são o Hezbolah, o Hamas e, de um modo geral, todos os movimentos terroristas cujo objectivo assumido e declarado é destruir Israel.
Na Guerra de 2006, com o Hezbolah, tanto a HRW como a Amnistia Internacional, sem qualquer investigação, produziram centenas de alegações e condenações à priori, sobre as "violações" de Israel, a "força desproporcionada", os "massacres", etc. Ambas as ONG relativizaram constantemente a acção do Hezbolah, não se coibindo sequer de referir não ter "provas claras" que o Hezbolah usasse a população como escudo humano.
Curiosamente, estas mesmas organizações não emitiram uma única condenação a factos evidentes e documentados que acontecem debaixo do seu nariz, como seja a instalação de tropas e equipamentos em mesquitas, escolas e hospitais, o uso de escudos humanos, o alvejar deliberado de civis israelitas, etc, por parte do Hamas.
Hoje é dia 12 de Janeiro e até agora as ONG já emitiram quase 200 comunicados e declarações a denunciar as condenar as "ilegalidades perpetradas" pelos israelitas em Gaza, mas nem uma única sobre o massacre de 190 civis pelas forças rebeldes ugandesas, entre 25 e 27 de Dezembro. Ou uma que seja, a condenar o facto de hoje mesmo militantes do Hamas terem interceptado uma coluna humanitária vinda de Israel, apoderando-se dos bens de mais de 100 camiões.
Nestas condenações, as ONG referem que Israel ataca civis, como se as suas fontes no terreno soubessem por si mesmas quem é civil e quem não é, quem está a participar no combate ou quem não está.
A intenção é clara: transformar um legítimo acto de guerra por parte de um Estado, num "crime de guerra", aos aos olhos da opinião pública, tratada como idiota útil.
E ao usarem termos como "força desproporcionada", estão deliberadamente a esconder por detrás da seriedade da terminologia legal, que para eles "desproporcionada " é apenas a violência cometida por pessoas de quem não gostam.
E quando chamam "punição colectiva" ao encerramento de fronteiras, estão a catalogar de idiotas todos os que acreditam nisso, porque nenhum estado tem obrigação legal de abrir as suas fronteiras a quem não queira, e muito menos a quem lhe é ostensivamente hostil.
Na verdade Israel faz o que nenhum país em guerra faria: recebe civis inimigos nos seus hospitais, abastece de bens o território inimigo e permite que seu território e as suas fronteiras sejam utilizadas para levar ajuda aos civis inimigos.
Isto é inédito na história da guerra.

P.S: Para aqueles que queiram mais profundidade, este assunto está muito bem documentado aqui e aqui

3 comentários:

Anónimo disse...

É um facto que hoje as ONG fazem parte da estratégia que dantes era garantida em plano paralelo pelas Associações de Amizade disto e daquilo.
Como combater este estado de coisas? Creio que as pessoas dignas, com formação/profissão jurídica, devem começar a pensar em se unirem e usarem os mecanismos judiciais, ainda que estes estejam pervertidos, para colocarem os pontos nos is.
Ao menos eles, não agindo desmascarar-se-iam.

JOÃO MATOS RAMOS

Anónimo disse...

Nada que se estranhe. As ONGs, só não o sabe quem não o quer, tiveram na sua génese conhecidos activistas muito bem colocados nos quadros, e arredores, de formações políticas que até à queda do Muro ajudavam os de Leste a salvar o mundo.
Basta verem-se as suas biografias.
O problema é: como combater essa gente, verdadeiros criados dos herdeiros dos que gritavam "antes vermelhos que mortos"?
A desculpa do humanitarismo rende.

Filipe Viseu

Anónimo disse...

Parabéns pelo corajoso Blog!
Sou brasileiro, católico e, há muito, queria ver algo como foi dito aqui. A "turma" tem articulação mundial e precisamos abrir os olhos dos sonolentos que, não querendo gastar o cérebro pensando, engolem todo este "veneno" e nem se dão conta que vão se tornando aquilo que dizem combater: racistas, nazistas, etc.
e assim contribuem para a tomada total do poder por essa gente.
Aí, quando apenas meia dúzia dos "eleitos" da "turma" viverem como deuses e o resto da humanidade vegetar, eles gritarão: "É o paraíso! Não há mais desigualdade social!"
É bom divulgar este Blog para que, com outros, ajudem as pessoas a despertar da imensa manipulação a que estão sendo submetidas.

Roberto