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domingo, 18 de janeiro de 2009

Das duvidas

Ainda que recorrente o compromisso, nunca nos sabemos merecedores de amor ou desprezo, muito menos de justiça ou injustiça, duvida classica que ganha dimensao quando na proxima porta entra-se - mais figurativo que literalmente - em volumes e se sai em versiculos. Ante as trevas da aniquilaçao ha sempre o anelo do retorno, um regresso à inocencia sob a mao de um deus pagao, uma prodigiosa regressao à multidao embevecida de multidao, uma debandada imaginaria para a infancia imaginada nos muitos que vivem para os muitos, a ideia atrai mas nao pega, hesse ensaia breve explicaçao: en el principio de las cosas - escreve o poliglota - no hay sencillez ni inocencia; todo lo creado, hasta lo que parece mas simple, es ya culpable, es ya complejo, ha sido arrojado al sucio torbellino del desarollo y no puede ya, no puede nunca mas nadar contra corriente. A inocencia é isso só, ilusao de ouropel mas sem proveito, a inimputabilidade absoluta de quem nao leu bergson ou beckett - tranquilidade dos simples - é um mito, estamos todos no limite condenados como sisifo a rolar a nossa pedra

1 comentário:

R disse...

Beckett? a que propósito?