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domingo, 4 de janeiro de 2009

O direito à tolice

O filósofo Desidério Murcho, a propósito de umas declarações do Papa sobre paneleiragem, inflama-se: “O ânus é meu!”.

Só mesmo o Público, na sua ânsia de contribuir para uma noite de consoada progressista, é que se lembraria de publicar uma peça deste calibre no dia de Natal. Uma lástima.

Não é de esperar grande sensatez em adultos que acreditam que depois de uns gestos mágicos um copo de vinho se transforma em sangue. Mas as pessoas devem ter direito às suas tolices”, diz Murcho.

Lá isso devem. Como a de acreditar que a melhor forma de fazer cumprir as promessas da globalização é criar um governo mundial. Com o Presidente Al “Salvei o planeta” Gore e o Eng. José “Fiz baixar os juros” Sócrates a levar o barco, aposto.

É que não obstante o disparate dever ser livre, há tolices e tolices. Beber vinho nunca fez mal a ninguém; já querer organizar a vida dos outros (tirando-lhes a garrafa da mão, logo para começar), é das pulsões que maiores desgraças tem produzido ao longo dos tempos. Vou pelo vinho.

3 comentários:

Anónimo disse...

Não só é murcho como tem o cérebro mirrado e dividido em duas partes que desceram para um pouco abaixo da cintura.

Anónimo disse...

Boa ironia, chamarem a Desidério filósofo.
Se este Murcho é um filósofo, razão tinha Garrett no seu desabafo contra os filósofos. De cornetim, como este.
Felizmente que o Desidério (belo nome, um acaso objectivo cheio de sarcasmo, pois significa desejo - desejo murcho...) é apenas um tosco prosador.
Mas excelente, é claro - para nos fazer alegrar numa tarde de sisudez chuvosa.
Sursum corda, cives!

ARREBIMBA

EJSantos disse...

Pelo vistos o tal "filosofo" merece o nome que tem: murcho...