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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Parabéns Obama

Reconheço que nunca fui grande adepto do Obama. O facto de vir da esquerda baixa, de ter cultivado amizades perigosas , entre as quais um reverendo racista e paranóico  e um terrorista encartado de extrema-esquerda, despertaram logo a minha antipatia e temi que viesse aí um Francisco Louçã  com mais melanina, apoderar-se dos destinos do país mais poderoso do mundo.
A sua extraordinária oratória e os seus dotes encantatórios, motivaram o meu velho reflexo pavloviano de fincar os pés e não ir com a manada. Nunca gostei de multidões babadas e em transe místico, fazem-me lembrar os comícios do PCP, os terreiros de candomble, as assembleias da IURD, os Superdragões, as manifestações da extrema-esquerda e da rua islâmica e as ratazanas de Hamelin, a dançar ao toque do flautista.

Até ver, parece que me enganei, o que me deixa razoavelmente satisfeito...afinal Obama tem estado a  agir com  um pragmatismo e uma cautela notáveis o que, para mim, significa que podemos estar na presença de um indivíduo cerebral e inteligente, a milhas dos fumos ideológicos que apodrecem as cabeças de muitos daqueles que se babam e se urinam na sua presença.

As suas primeiras medidas em matéria ambiental  revelam uma eficácia absolutamente fantástica. Tem estado um frio do caraças, na Europa, na América e em quase todo o Hemisfério Norte. Não sei o que Barack Obama terá feito, desconheço as medidas em concreto, mas nesta matéria a mudança é visível.
O aquecimento global cessou completamente, graças a  Barack Obama.

7 comentários:

Anónimo disse...

Parabens Obama"

Até o senhor foi na conversa.

Não se deixe enganar companheiro.

Realmente o discurso é soberbo, alias todos os discursos da campanha o foram.

Estes discursos, companheiro, não são feitos para esclarecer as pessoas, são elaborados para que as pessoas acreditem neles. Concerteza que o senhor já ouviu falar em psicologia de massas.

Hoje o mundo inteiro adora Obama, mas se o senhor lhes perguntar porquê, acredite que uma larga maioria dos seus entrevistados apenas lhe dará respostas vagas sem profundidade alguma, pura e simplesmente porque a campanha foi desenhada assim.

Repare, um discurso sem polémicas e que agrada a toda a gente, espetacular, não é?
Espetacular companheiro era a equipa que este homem tinha por trás dele.

Repare nas palavras chave da campanha:
'hope, 'change' e 'believe'

Esperança, mudança e acreditar, mas a chave do discurso está em não especificar o significado destas palavras, ao não especificar, o discurso torna-se muito mais concensual, e faz do candidato o uma pagina em branco onde o votante projecta tudo o que realmente quer e é ele quem decide o significado de 'hope, 'change' and 'believe', desta maneira o candidato torna-se um simbolo de si e da sua maneira de ver o mundo.

Você vai chamar-me maluco.

Mas seguindo este raciocinio o candidato pode ser visto como um messias, como um buda JFK ou outro qualquer que você decida projectar na pagina imaculada.

"eu sou aquilo que você quizer que eu seja, porque eu sou uma projecção sua e ainda tenho um grande sorriso para lhes oferecer"

Não existe maneira melhor para manipular as massas do que dizer-lhes o que elas querem ouvir.

Toda a campanha de obama e os seus discursos foram elaborados atraves de tecnicas neuro-linguisticas que teem como objectivo implantar crenças e precepções na mente de quem o vê e escuta.
Por isso meu caro não se deixe enganar, a sua primeira impressão a mim parece-me muito mais acertada.

Veremos, se por cá estivermos.

Anónimo disse...

My dear Zéi
"Você vai chamar-me maluco", diz you, com uma suspeita que será razoável mas eu não confirmo. Como o Zéi afirma, eu sou bom orador e digo às pessoas aquilo que elas querem ouvir. Nesta conformidade, my dear fellow, eu digo a you:
Você não é maluco!

Aqui entre us: sou arteiro mas não chego aos calcanhares do seu Jossip Vissarionovich, muito menos do seu wonderfull Franchisken Lóssan e my excuses pelo meu dephiciente protogués, yes. Mas in breve aprenderei algum mais com um chenhor Durant Barrosan, one que puxa os punhos da camisa pra down quando em recepções, para fikar beautifull com a gente powerfull and smart.

No, no, my dear Zéi, you no é maluco.
Talvez, e digo may be um lagartão, daqueles aque há in the Louisiana, you know?
Mas mais nada.

Yous faithfully,

Barack Joseph Hussein Obama

Anónimo disse...

Zéi = uns pózinhos de retórica vivaça + um complexo de inferioridade mal resolvido + umas raspas de escolaridade obrigatória polvilhada de um cheirinho de esperteza saloia.

Leva-se ao forno, envolto numa leve massa de infelicidade com um pauzinho de ordenado minúsculo.
Deixa-se aloirar no lume brando.

Ao retirar-se do fogão, verifica-se: é um pobre moço feio, sempre na mó de baixo, com leves sonhos que nunca pôde alcançar,almejando o amor mas levando sistemáticamte co'os pés das maganas boazonas que cirandam pela Baixa.
Come-se acompanhado de compreensão, comiseração e pena por haver ainda pobre gente desta na maldosa e puta sociedade nacional que destrói os seres como o Zéi através da exclusão e da indiferença.
Estranha-se que depois eles sejam, coitados, uns pequenos desesperados?
Um beijito, Zéi.

Amèlia Sobral

Unknown disse...

Caro Zei, este post é vagamente cínico...os parabéns a Obama são por ter conseguido, meramente pela força das palavras, deter o global warming. No futuro, dir-se-á que os grandes frios de 2008/2009 foram causados pela determinação de Obama em combater o global warming.

Quanto ao resto, eu não vou com papas e bolos. A conversa bonita agrada-me esteticamente, mas deixa-me de sobreaviso...desde aquele dia, na juventude, em que comprei um magnífico casaco de pele a um vigarista, uma pechincha fantástica e que afinal era napa.
E depois temos grandes oradores como Guterres, Fidel, Hitler, Chavez, etc, que provam o perigo.

Não, eu não vou atrás do que Obama diz...como lhe disse a conversa fiada faz-me alergia. Estou a avaliar acções...a começar pela escolha da equipa, a questão de Guantanamo ( vamos fechar, mas não pode ser assim de repente, a coisa é complexa....) o Iraque ( vamos retirar depressa, mas sem limite de tempo, com segurança e bla bla bla).

Ou seja, basicamente o que estava a ser feito, com mais ou menos retorica.

Veremos o que vem aí, mas eu li a biografia do homem, escrita por ele e, descontando o natural embelezamento das situações que cada um faz a si mesmo, nas entrelinhas lê-se que é um homem ambicioso e maquiavélico.
Como se espera de um Principe, segundo Maquiavel. Um homem que se regula por objectivos de interesse próprio e por isso, racionais.
Espero não me enganar.

Anónimo disse...

Caro - O Lidador,sobre o comentário de 220026JAN09 queria expressar o seguinte:
"há 3 espécies de mulheres - as que se admiram, as que se desejam e as que se amam", dizia um clássico luso do séc XIX.
Há duas espécies de homens: os que têm humor e os outros, digo eu.
Humor é coisa ao alcance de todos mas nem todos o alcançam.
Ironia, uma sub-categoria do humor, pia mais fino. Manifestamente, a ironia, a sua prática e a sua intuição, está só ao alcance de alguns.
Bem haja pelo exercício frequente da Ironia.
Infelizes dos "zéis", pois deles não será o reino do humor.

Anónimo disse...

Pronto D. Amélia

Se você o diz...

UM BEIJITO IGUAL PARA SI.

Ao Lidador

Pois eu espero estar enganado meu caro.

Carmo da Rosa disse...

Yes, we can, be very suspicious...