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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Porrada neles

Israel continua a destruir depósitos de explosivos e equipamento de lançamento de mísseis e granadas do Hamas. Repare-se na magnitude das explosões subsequentes ao bombardeamento. Algumas produzem-se apenas momentos depois do bombardeamento inicial.



O Hamas continua a disparar de prédios de habitação, usando lança granadas ou lança mísseis.

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18 comentários:

Anónimo disse...

Range o dente

Quanto odio dentro de sí, companheiro, tenha calma, será que o problema é mesmo o hamas ou será você?

Diga lá que mal lhe fizeram A SI os guerrilheiros do hamas para merecerem da sua pessoa tamanho odio, começa a parecer doentia essa sua abordagem da situação.

Existe meu caro, uma outra solução para estes dois povos, que não a da guerra, passa talvez por um melhor conhecimento mutuo e o desenvolvimento de projectos comuns, em minha opinião com o tempo viria o respeito pelo outro e uma melhor convivencia, o tempo meu caro, o tempo é o inimigo deste tipo de abordagem.

O meu a migo deve lembrar-se dos livros de história, quando nós aqui na europa massacramos e escorraçamos os judeus quem foram os grandes protectores deste povo?
Os muçulmanos da turquia, de marrocos e especialmente os da palestina, foi ou não foi?

Nos reinados dos califas Al-ma'mun e Omar Ali Ibn Abu Talib como sabe judeus e muçulmanos coexistiam pacificamente sem problemas de maior.

Então qual foi o problema?
Eu digo-lhe, o problema é o sionismo e são pessoas como você!

RioDoiro disse...

Zéi,

Experimente debitar esse fado da gaivota ali prós lados do Zimbabwe.

Leve dois pares de cuecas de reserva.

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Anónimo disse...

Caro senhor. O seu actual orgasmico prazer
de brincar ás guerras será provavelmente devido ao trauma de quando menino o proibiram de sair á rua e (como era natural) correr, cair, levantar, rir, chorar, pum! pum! tas morto, ó! fuçanga passa a bola, jogos de crianças. Fechado em casa para não estragar os sapatos e o resultado é este. Infinitamente triste.

Anónimo disse...

A cada novo noticiário mais me convenço de que a crise palestina ultrapassou os limites da política.

Conforme os termos empregados pelos árabes e seus simpatizantes, percebo-os na psicanálise, na qual, enfim, consigo apreender-lhes o raciocínio.

Zéi é exemplo disso: caso típico de projeção, em que projeta considerações à sua própria imagem refletida no espelho.

RioDoiro disse...

quê?:

"O seu actual orgasmico prazer
de brincar ás guerras será provavelmente devido ao trauma de quando menino o proibiram de sair á rua e (como era natural) correr, cair, levantar, rir, chorar, pum! pum! tas morto, ó! fuçanga passa a bola, jogos de crianças."

Se o caro amigo tivesse chegado à mais tempo a este blog, teria percebido que acabou de dar um tiro no pé.

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José Gonsalo disse...

"Nos reinados dos califas Al-ma'mun e Omar Ali Ibn Abu Talib como sabe judeus e muçulmanos coexistiam pacificamente sem problemas de maior.
Então qual foi o problema?"
Simples: é que eles deixaram de coexistir sob a paternal e iluminada providência do Islão politicamente interpretado por matarruanos, que só o permitiriam nessa condição. E o sionismo é laico, na sua forma actual.
Aliás, deixe-me dizer-lhe que é preciso ser-se muito burro para se pensar que no horizonte de alguns milhões judeus, rodeados por todos os lados por 350.000.000 de crentes islâmicos quereriam inaugurar o Grande Império israelita à custa deles.

José Gonsalo disse...

Depois de ter escrito o comentário, reparei que deixei para trás uma emenda. Mas creio que se percebe.
E já agora, Zéi, não acha que se, como o meu amigo disse, eles coexistiam durante muitos anos de modo pacífico, não se conhecerão já suficientemente bem? E, nesse caso, porque é que as culpas terão que recair sobre os políticos israelitas e não sobre os políticos árabes, desde sempre belicamente contrários sequer à existência do estado de Israel?

José Gonsalo disse...

Ah! Agora também temos a vertente psicanalista do militante da esquerda pró-martirizado povo da Palestina.

Anónimo disse...

Sejamos positivos: boas notícias em

http://www.timesonline.co.uk/tol/news/world/asia/article5479455.ece

" Usama al-Kini, al-Qaeda operations chief in Pakistan, and his lieutenant Sheikh Ahmed Salim Swedan, were on the FBI's list of most wanted terrorism suspects. Believed to have been responsible for the Marriott Hotel bombing in Islamabad last September, which killed 55 people, they died as a result of a US hellfire missile attack on a militant hideout in the South Waziristan tribal region on New Year's Day.
..."

Um missil hellfire é muito mais omnipotente que o filho da p_ta do Allah ...

Unknown disse...

"Nos reinados dos califas Al-ma'mun e Omar Ali Ibn Abu Talib como sabe judeus e muçulmanos coexistiam pacificamente sem problemas de maior. Então qual foi o problema?"

O problema é que o paraíso muçulmano para os judeus, é um mito.

Nas sociedades islâmicas os judeus, bem como os outros grupos não islâmicos eram por vezes tolerados como cidadãos de segunda, sujeitos a um imposto especial. Tinham o estatuto de dhimmis, ou seja, escravos. De resto, apesar de terem sido os judeus a salvar Maomé da morte, este assim que teve poder, começou logo por atacar e destruir 3 tribos judaicas de Medina (as tribos Banu.
Em 1066, os muçulmanos de Granada massacraram os judeus que davam prosperidade ao Reino.
Houve pavorosos pogroms em todo o Norte de África e os judeus foram confinados em ghettos (os mellahs) Os almóadas acabarem de resto por expulsar os judeus de Espanha e Marrocos.
Tamerlão liquidou quase todos os judeus de Aleppo, em 1400.
Em 1465, os judeus de Fez foram todos mortos por multidões muçulmanas e o pogrom espalhou-se a todo o país.
Os otomanos começaram por acolher os judeus espanhóis, mas em 1656 foram expulsos de Isfahan e obrigados a converter-se ao Islão. E tinham de pagar a jizya e usar roupas distintivas.
Em Bukharan foram confinados a bairros fechados e perseguidos. No Yemen eram considerados impuros e tinham de humilhar-se sempre que passavam por um muçulmano. Não podiam ter camelos, casas mais altas que os muçulmanos, etc
Em 1828, os judeus de Bagdad foram massacrados. Em 1839 os de Meshed.. Em Barfurush em 1867.Em 1840 em Damasco. Em 1860 na Líbia. Em 1864 em Marraquexe e Fez; Em 1869 em Tunis, etc,etc

Mas pronto, os mitos são poderosos e os tolos devoram-nos porque são fáceis de digerir.

Anónimo disse...

Não sou "um militante da esquerda pró-martirizado povo da Palestina", caro José Gonsalo, sou só péssimo em construir ironias.

RioDoiro disse...

"sou só péssimo em construir ironias. "

Faz muito bem continuar.

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Anónimo disse...

Repelente, no mínimo, o que este tal Zéi diz em relação ao Hamas.
Pergunta ele, com descaramento deslavado e untuoso, que mal fizeram ao seu interlocutor os guerrilheiros (como ele expele verbalmente com cinismo) do dito Hamas.
A resposta só pode, creio, ser uma: faz mal a qualquer pessoa que se respeite e tenha figura de gente - que não seja um escorpião de rosto humano, como dizia Herman Hesse - o facto de haver "guerrilheiros" do Hamas.
Por fanáticos, por intolerantes, por verdadeiros bandidos. Não tenhamos medo das palavras, é isso que eles são.
Se este Zéi consegue ver algo de positivo neles, de duas uma: ou é por pura depravação interior, vinda do fanatismo político ou, lamento muito, por ser um simples malandrim que não tem pejo em vitoriar sanguinários fanáticos.

EL MARIACHI

Anónimo disse...

Ao range o dente

Talvez tenha razão meu caro, mas diga lá, eu tenho esta utopia, a utopia de que um dia nós os seres humanos encontraremos um outro paradigma, uma outra maneira de ver o mundo onde o homem não dependa das limitações do sistema financeiro e onde as religiões não tenham mais lugar.
Não tenho duvidas de que um dia o ser humano atingirá este patamar no processo evolutivo, mas
até lá o senhor vai continuar a masturbar-se intelectualmente com os acontecimentos.

Ao José Gonsálo

" E o sionismo é laico, na sua forma actual"

Exacto, e o senhor deve saber tambem que existe em Israel um movimento judaico contra o sionismo, este movimento encabeçado por uma grande maioria de lideres religiosos apareceu depois de ter sido criado o movimento sionista faz uns cem anos.
Na opinião deste importante movimento o conceito e a ideologia de transformar a fé judia e a sua espiritualidade em algo material(estado judeu) seria expressamente proibido pela Tora, para quem o povo judeu terá que ser sempre o exilado de deus, sem pátria, sem governo apenas vivendo entre os povos do mundo, tal como fizeram os seus antepassados ao longo de dois mil anos, servindo a deus, leais e pregando a compaixão.

Segundo este movimento o não cumprimento deste mandamento trará consequencias catastroficas para o povo judeu.

Ainda segundo o movimento o antisemitismo deve-se assencialmente ao sionismo e a criação do estado judaico, cuja fundação muitos judeus por todo o mundo contestaram.

Religiões meu amigo, sempre a porcaria das religiões, com isto não quero dizer que tenho uma visão materialista do mundo, pelo contrário.

Não sou pró hamas nem pró israelita, sou pela vida.


Ao lidador

"O problema é que o paraiso muçulmano para os judeus é um mito"

Pode ser mais claro, por favor? Não entendi.

RioDoiro disse...

Zei,:

"Talvez tenha razão meu caro, mas diga lá, eu tenho esta utopia,"

"mas até lá o senhor vai continuar a masturbar-se intelectualmente com os acontecimentos."

O Zéi aplica a si próprio uma utopia. E eu é que me masturbo!

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RioDoiro disse...

Zéi:

"Pode ser mais claro, por favor? Não entendi. "

Pois claro. Não se encaixa na utopia.

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José Gonsalo disse...

Caro Zéi:
Pela vida, somos nós todos. Além disso, não vejo por aqui ninguém a ranger paranóica e sanguinariamente o dente. E a máxima de Lao-Tse, segundo a qual nenhum verdadeiro chefe militar é belicoso, também por aqui não tem lugar. Mas respeitar a vida exige que se não limitem as suas manifestações, para além do estritamente necessário a que quaisquer uma delas não atabafe o crescimento de outras. De um modo que, contrariamente à (má interpretação vulgarizada da) frase de Sartre, segundo a qual a minha liberdade termina onde começa a liberdade do outro, seja antes que, segundo Edvin Rabuske, a minha liberdade começa a liberdade do outro, que ela é a liberdade do outro.
E ponho à sua consideração descobrir qual a cultura, árabe ou israelita, onde existem os maiores cerceamentos à liberdade de cada um, bem como a imposição de um maior número de preceitos ao seu viver e de uma visão estabelecida do que é a vida humana. De outra maneira: qual a cultura que pode originar maior infelicidade, para ela e para aquela que com ela não concordam.

José Gonsalo disse...

Ainda para o Zéi:
Meu caro, a religião é uma inevitabilidade, ela faz parte da natureza humana enquanto traduz o desejo de uma resposta ao sentido da existência e à permanente insatisfação que sentimos em relação a nós mesmos. Só que essa insatisfação pode manifestar-se de duas maneiras principais: uma, a mais primária, predominante, que estranha e recusa a morte e que faz da religião um conjunto de pressupostos e de técnicas rituais que possam prolongar a vida na forma em que nela nos encontramos presentemente e continuá-la nos mesmos horizontes para além dela (é a religião da promessa e do castigo, a religião do sistema penal em que o objectivo é o de alcançar aquela espécie de centro de férias do INATEL oferecido nas visões do paraíso das brochuras das Testemunhas de Jeová); a outra, é a daqueles que percebem que o maior espanto não é a morte, mas o facto do nascimento, do existir algo e que esse é que é o verdadeiro mistério e maravilha, que percebem o sentido profundo da frase do Cristo, quando lembra que Deus não é o deus dos mortos, mas dos vivos. A primeira é a responsável pelas diferentes teocracias empobrecedoras e castradoras da vida, inclusivé as que exerceram o poder em nome da religião em que a humanidade, a sua concepção de humanidade se alcandora a princípio supremo da realização dos amanhãs paradisíacos que cantam - é a religião que não hesita em extirpar as "ervas daninhas" do Éden em formação, desde o Irão à Coreia, passando por Cuba. A outra, está numa minoria cujo peso reside na palavra e que procura minorar dessa maneira, as asneiras do matarruanismo religioso.
E, dentro deste, conforme as épocas e as culturas onde se desenvolve, assim há uns que são, mesmo assim, melhores do que outros enquanto podem originar menores graus de infelicidade.
"Uma religião é um mapa", escrevia anos atrás um poeta português. Ninguém vive sem eles. Resta saber onde se quer ir.