Quando Israel tomou a iniciativa de bombardear a infraestrutura dos criminosos do Hamas em Gaza, ficou a ideia inicial de que se estaria na eventualidade de ocorrer uma repetição dos acontecimentos no Líbano. Logo se decretou o fracasso da iniciativa porque não estaria ao alcance das FDI invadir Gaza por terra e vencer o Hamas.
No entanto, a comparação do ataque ao Hamas em Gaza não deve ser feita com a última guerra contra o Hezbollah no Líbano. A comparação a fazer é com a campanha em 2002 contra a Jihad nos territórios sob administração palestiniana, assunto hoje esquecido. Senão, veja-se:
-Em 2002 a Jihad islâmica tinha uma forte infraestrutura paramilitar sobretudo na Margem Ocidental. Hoje passa-se o mesmo com o Hamas em Gaza, embora com uma dimensão maior;
. Os grupos da Jihad e do Hamas atacavam indiscriminadamente com morteiros e franco-atiradores, além de que preparavam ataques suicidas. O mesmo se passa hoje com o Hamas em Gaza, salvo os ataques suicidas tornados impossível pelos controlos de fronteira melhorados;
-As FDI tomaram a iniciativa de avançar sobre estes terroristas. Foram travados combates urbanos ferozes contra a Jihad e o Hamas, como em Qalqilya, em Jenin e noutras localidades. Tal como agora esta acontecendo em Gaza.
- A esquerda anti-liberdade e os islamo-fascistas uniraram-se para protestar contra a iniciativa defensiva de Israel e lamentar a morte dos terroristas criminosos e dos civis atrás de quem eles se escondiam. Fazem o mesmo agora.
Tudo terminou com a derrota da Jihad e do Hamas. Emergiu como única força armada a Fatah que percebeu que é melhor viver em paz com Israel e beneficiar das benesses que o poder traz do que ser mártir no céu islâmico. Não voltaram a ocorrer lançamentos de morteiros ou tiroteio a partir da margem ocidental. Mas o sucesso da Fatah na margem ocidental não teve equivalente em Gaza onde o Hamas nunca perdeu por completo a capacidade operacional. Pelo contrário, reorganizou-se, armou-se como nunca antes e acabou por tomar o controlo do território num golpe de força há dois anos causando uma sangueira inter-palestiniana sem equivalente no conflito com Israel.
Pode ser que a cidade de Gaza seja uma grande Jenin. Pois que seja. E que tal como em Jenin, que em Gaza seja aniquilada a capacidade bélica dos terroristas e o controlo seja entregue a quem prefira viver em paz com Israel a ser mártir no céu islâmico. No final, tal como há sete anos, serão esses a fazer o trabalho sujo contra o que sobrar dos rivais (que agora são os arqui-rivais do Hamas, e que contas eles têm para ajustar).
Quando isto acontecer, e tal como há sete anos, os islamo-faschistas e os seus aliados da esquerda anti-liberdade ficarão do novo à espera da próxima oportunidade para descarregar ódios e frustrações.
Por fim, os terroristas derrotados serão esquecidos pelos islamo-fascistas e pelos seus aliados da esquerda anti-liberdade. Isto porque os inimigos da liberdade e apoiantes de terror não têm tempo a perder com terroristas mortos já que estão demasiado ocupados a enaltecer terroristas vivos.
It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
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2 comentários:
Os esquerdalhos têm a tendência de sonharem demasiado alto. Como tal, recordam-se de acontecimentos passados de "boa memória", apesar de os acontecimentos do Líbano estarem, a meu ver, muito mal explicados e serem substancialmente diferentes.
Enfim, deixemos a malta andar iludida.
Em tempos, que não lamento terem existido, fui crucificado, defenestrado, abimbalhado (e fiquei satisfeito, era sinal de que os tocava fundo) por em lugar muito público ter empregue - como competia - a expressão mais do que adequada "islamo-fascistas".
De acordo com os "progressistas que lá queriam ficar a pontificar, essa expressão era injusta, apesar das evidencias: para eles fascismo era o do Mussolini, sem verificarem(?) que o que conta é a essencia e não a "cartilha".
Hoje verifico, com apreço, que o Fiel Inimigo (digamos assim) também usa essa expressão, que é inteiramente adequada. Mas não por mais nada senão isto: como André Coyné, citando Dominique de Roux, nos esclarece no seu livro a mais dum título muito importante "Sobre Portugal nestes tempos do fim", a retórica discursiva dos esquerdóides, em geral cripto-fascistas que tentam ignorar-se, começa pelos chavões (que em geral precedem os calabouços se eles ganham ascendente):"combatentes populares", "braço armado de...e de...".
Assim sendo, não é trabalho vago, ou desimportante, dar o nome certo aos bois: neste caso, islamo-fascistas.
Indubitavelmente.
ARREBIMBA
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