It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Os corajosos
Os "corajosos" de serviço vão amanhã manifestar-se.
Em países democráticos há manifestações contra a guerra. Em ditaduras teocráticas há manifestações a favor da guerra.
Os "amigalhaços do povo" (o 5 Dias, o Arrastão e o Sem Muros), são sempre a favor das ditaduras, teocráticas ou não, desde que não se oponham a uma das suas eleitas ditaduras. Curtem tertúlias pós-modernas com o Hamas e adoram Mugabe mas exorcizam Pinochet, independentemente do africano matar até pela fome e pela doença.
Será interessante ver quantos cartazes empunharão os "corajosos" manifestantes em defesa dos palestinianos torturados e sumariamente executados pelo Hamas.
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No horizonte já desponta a nova fase: a exigência de um cessar fogo e de que Israel se sente com o Hamas à mesa de negociações. Prevê-se que, como habitualmente, os mesmos "amigalhaços" apoiem as iniciativas isentando o Hamas, à partida, da parte que lhe corresponde no calar das armas e no reconhecimento da existência da outra parte. De qualquer forma, farão muito barulho. Serão mesmo capazes de criar mais um tribunal para julgar a belicista besta judaica.
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4 comentários:
Há nessas manifestações os tolos desinformados e os mal-intencionados.
Ao fim e ao cabo, todos invejosos de num deserto florescer e frutificar para o mundo a melhor democracia.
Good ol' Jimmy...
Pode ser que apareçam mais dos que os 30 magníficos corajosos que se foram manifestar com sapatinhos junto à embaixada dos USA.
De Reinaldo Azevedo:
"Porque os judeus conheceram o horror, estariam moralmente proibidos de se comportar como senhores: teriam de ser eternamente vítimas. Ao povo judeu seria facultado despertar ódio ou piedade, mas jamais temor. Franceses, alemães, espanhóis, chineses, japoneses e até brasileiros cometeram ou cometem suas injustiças e violências — e todos esses povos souberam ou sabem ser impressionantemente cruéis em determinadas ocasiões e circunstâncias. Mas os judeus?! Eles não!!! Esperam-se passividade e mansidão pouco importa se são tomados como usurpadores ou vítimas. O anti-semitismo ainda pulsa, eis a verdade insofismável."
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