Um dia destes a Polícia matou um caramelo lá para os lados da Amadora. A autópsia revelou o que não deveria ter revelado, a Judiciária teve que entrar em campo.
Nos estados democráticos como em toda a parte há erro e estas coisas hão de sempre acontecer. Polícias morrem da mesma forma, cidadãos indistintos morrem às mãos uns dos outros da mesma forma.
Que há um padrão um bocado parvo nos comunicados policiais, é verdade. Mas o politicamente correcto a isso obriga. De qualquer forma, alguém, na Polícia, está em maus lençóis.
Há dois dias um caramelo pega num camião e resolve andar a passear-se por Lagos levando à frente tudo quanto aparecia e, atrás, carros da polícia.
Com certeza já aborrecido com o barulho das sirenes policiais, o caramelo resolve embicar para cima de uma esplanada onde muito provavelmente provocaria um batatal de mortos. Um castiço, medindo a coisa e saltando para a porta do camião, desviou o volante e provocou a colisão do veículo contra um muro parando por aí a curtição. Na refrega, 1 morto e um ferido, o castiço.
Perguntas que se impõem:
1 - Miguel Portas e os habituais idiotas de serviço já terão convocado uma manifestação frente a um qualquer local para reclamar mais firmeza policial?
2 - Terá um camião que estar carregado de explosivos para a coisa se poder (eventualmente) tornar um caso sério?
3 - Virão o Bloco de Esquerda e o PC a aprovar um voto de pesar por atentado à coisa pública (a destruição do muro camarário) e a condenação do castiço que espetou nele o camião?
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It is quite gratifying to feel guilty if you haven't done anything wrong: how noble! (Hannah Arendt).
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Um dos pilares do liberalismo e do mercado livre, é a constatação, colhida da prática, de que a concorrência, a livre formação dos preços, ...
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Crise. Recessão. Depressão. Agora é que vai ser: os EUA vão entrar pelo cano e nós atrás deles. Talvez para a próxima. Para já, e pelo trigé...
15 comentários:
O range-o-dente não sabe o que diz e quando não sabe o que diz, limita-se a embirrar por tudo e por nada.
«Nos estados democráticos como em toda a parte há erro e estas coisas hão de sempre acontecer. Polícias morrem da mesma forma, cidadãos indistintos morrem às mãos uns dos outros da mesma forma.»
Nos Estados democráticos, existem comunidades e mecanismos que protegem minimamente o cidadão do chamado; ABUSO POLICIAL.
Além de que, as polícias têm formação devida para as operações que desempenham. Existem procedimentos, coisa que em Portugal está deixada à interpretação individual do "agente".
Mancha Negra:
"Existem procedimentos, "
Tá bem. Cada "inovação" no campo da criminalidade implica um novo procedimento, necessariamente aprovado por 3514 organizações não governamentais e outras tantas governamentais.
Deixe.se de tretas ou, dito de outra forma, deixe-se de tentar algemar a policia porque a função dela é a de proteger o cidadão do ABUSO CRIMINAL.
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É proteger, não é "julgar".
Abuso policial existe e existirá sempre. O ponto são os mecanismos que o Estado tem para proteger o cidadão ou dissuadir o excesso das forças de segurança.
Em Portugal é; NULO. Não estou a defender nada, estou a expor um facto, com o anexo; MÁ FORMAÇÃO POLICIAL E MÁ ORGANIZAÇÃO. O que tudo junto, torna o caldo de inépcia ainda maior, que por vezes cai em "abusos" policiais, ainda que por incúria individual.
E sim, existem procedimentos. Daí que existem várias policias. Vários cargos. Várias funções.
Um agente destacado para um bairro social não tem uma atitude de guerra, ou acha que deve de ter?!
Um agente de gabinete tem de ter atitude de guerra?
Não corte a estória a metade Range-o-dente.
"Um agente destacado para um bairro social não tem uma atitude de guerra, ou acha que deve de ter?!"
Se eu tiver que atravessar determinadas zonas de determinados "bairros sociais" deverei ter uma atitude de cavar dali para fora. A Polícia não o deve fazer e deve ter uma postura de contraponto à que faz com que eu em ponha a milhas.
Agora você pinte os nenúfares que quiser, em particular nas naifas e nas armas que abundam pelos "sociais" como você os pinta.
E pode pintar com muito RAP à mistura.
O Estado e a Polícia têm que ter sempre o excesso de força que se impõe para serem determinantes. Se a força for exercida em defeito temos o cenário de Lagos. O que você pretende é a titubieza de Lagos.
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«Se eu tiver que atravessar determinadas zonas de determinados "bairros sociais" deverei ter uma atitude de cavar dali para fora»
Mas onde é que o Range-o-dente entra na discussão sobre métodos policiais? é polícia? O que faz ou não faz é consigo. Guarde os seus segredinhos e atitudes para o seu amigo íntimo.
«em particular nas naifas e nas armas que abundam pelos "sociais" como você os pinta.»
Naifas? desde quando passaram a ser "ilegais"?
Armas? que armas? de fogo?
São exclusivas de bairros sociais? Nascem em árvores? ou, se calhar, são modificadas e facilitadas pelos seus amigos "Agentes" da autoridade. Que sabem quem e como modificar as de alarme. 6.35mm? imagine lá de onde aparecem.
«O Estado e a Polícia têm que ter sempre o excesso de força que se impõe para serem determinantes.»
Ser determinante não é ser EXCESSIVO. Ou, o amigo range-o-dente como bom profissional de funcionário público é EXCESSIVO?, no entanto acredito que seja determinante nas funções que desempenha.
Tome um calmante e pense antes de escrever, porque só diz baboseiras atrás de baboseiras.
Determinação, assertividade, peremptório, terminante, taxativo. São sinónimos de EXCESSO?
«Se a força for exercida em defeito temos o cenário de Lagos. O que você pretende é a titubieza de Lagos.»
Mas desde quando os agentes rasos da PSP passaram a ser "forças"?
E aliás, prevenção, monitorização acho que não fazem parte do seu conceito nazi.
Mancha, não se arme em idiota.
"Mas onde é que o Range-o-dente entra na discussão sobre métodos policiais?"
Quando quiser e me apetecer, ou você chama o coro dos RAP naifantes?
"Naifas? desde quando passaram a ser "ilegais"?
Armas? que armas? de fogo? "
Tenho que lhe lembrar uma certa batalha campal recente? Lá que você se faça parvo fica-lhe bem. Mas só a si.
"Determinação, assertividade, peremptório, terminante, taxativo. São sinónimos de EXCESSO? "
Deixe-se de exercícios de semântica. Em caso de dúvida a vontade da Polícia tem que prevalecer e não o contrário. À posteriori pode discutir-se, mas não no acontecimento. E TODO o cidadão TEM que o saber.
"Mas desde quando os agentes rasos da PSP passaram a ser "forças"?"
Desde o momento em que são agentes, rasos ou não. Nem é preciso estarem ao serviço porque, estão sempre ao serviço. Nem é preciso estarem fardados embora se tenham que identificar (se possível).
É da lei, não é preciso ser-se polícia (que posso ser) para o saber. Se você não sabe, o problema é seu. Desenrasque-se.
"E aliás, prevenção, monitorização acho que não fazem parte do seu conceito nazi."
Para qualquer assassino, qualquer autoridade é Nazi. Gangs não são do domínio do cabeça-rapada-guedelhudo mas do ser de naifal cultura alternativa.
Suponho que, como prevenção, o mancha defenda a destruição de tudo quanto é camião.
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1º- Não assumo nem defendo nenhum tipo de gang. Nem tão pouco defendi.
2º- Defendo a autoridade. O que para si se traduz em EXCESSO.
3º- «vontade da Polícia» Desde quando o CORPO DE SEGURANÇA tem vontade?
Vai uma clara leiguice, entre escrever num blog e a realidade. Para si (como para os restantes borregos deste harém), tudo o que não defenda posições radicais ou EXCESSOS, são defensores da criminalidade.
Eu nunca falei nem referi "em caso de dúvida". Foi o Range-o-dente.
Porque, no seu atraso mental, os "polícias da escola segura", deveriam ser trocados por esquadrões ao estilo da Stasi?
Se não defende isso, é porque me dá razão, e cada situação cada corpo. Daí que existam os GOE, Si, Corpo de intervenção rápida, policia municipal, escola segura e por aí fora.
É óbvio e mais que notório que o range-o-dente odeia o mundo e nunca saíu da proverbial aldeia onde reside a faz caça ao porco. Admitir que a polícia deve (ser toda igual) com métodos iguais e procedimetos iguais, faz-me lembrar aquele livro do Huxley.
E pelo amor de Deus, não me venha com casos pessoais de "naifas" etc e etc. Pense que a sua fraca figura atrai a bandidagem. Tente trocar o aparelho dos dentes e acabar com borbulhagem do rosto. Talvez se deixar de pavonear os livrinhos "nazis", deixe de ter casos pessoais de "naifas".
Mancha:
"1º- Não assumo nem defendo nenhum tipo de gang. Nem tão pouco defendi."
Pois não. Você apenas não quer que a Polícia faça o que tem a fazer, vai ao ponto de perguntar:
"Mas desde quando os agentes rasos da PSP passaram a ser "forças"".
Para si um agente raso da PSP é um assistente de segurança social. Pois tenho uma informação que você não deve esquecer. São FORÇAS. Um agente da PSP, raso ou não, pode, se muito bem entender, exercer a FORÇA. No momento, o julgamento é dele. Depois, se meter o pé, pode terá azar. Mas 'é' e, face ao que se lhe deparar, terá que julgar e actuar (ou não). Face à coisa a sua e em função dos seus parâmetros (da Polícia) e até alguns para além disso, terá que exercer (ou não) a força.
"2º- Defendo a autoridade. O que para si se traduz em EXCESSO."
Você defende apenas que o agente seja descerebrado, que não deva julgar a coisa em causa.
"3º- «vontade da Polícia» Desde quando o CORPO DE SEGURANÇA tem vontade?"
Desde que existe.
Onde tem andado você? Que o ensinou?
Tenho para si más notícias. Nessa matéria, esqueça tudo o acha que sabe.
A vontade de um corpo de segurança é a vontade que o estado lhe confere. Não tinha percebido ainda? Problema seu.
Quando aos tipos de forças, cada um no seu lugar, muitas vezes perante a batata quente que lhe não pertence mas à qual não pode voltar costas.
Faço caça ao porco, sim senhor. Tenho aqui afinfado um bons tiros.
"borbulhagem do rosto"
Era bom.
"Porque, no seu atraso mental, os "polícias da escola segura", deveriam ser trocados por esquadrões ao estilo da Stasi?"
Porque os agentes da escola segura não estão ao preparados para enfrentar gangs organizados.
Este ano lectivo, por exemplo, em Alverca, as aulas começaram com a polícia de intervenção porque um gang de alunos esfaqueou um aluno dentro da escola.
Não havendo quem impusesse, pela força, a autoridade, como resolveria você este problema? Esperava pelo Popeye?
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Caro Mancha,
Imagine que há uma manifestação à porta de uma esquadra (podia ser noutro lugar qualquer).
Se a manifestação for anunciada, e autorizada, a Polícia estabelecerá um cordão de segurança (grades metálicas).
Durante a manifestação, você decide passar as grades, e um polícia pode, à luz da lei, pode detê-lo de imediato.
Pode não deter mas, se o decidir fazer, você bem pode protestar. Você pode tentar levar todo o mumdo a tribunal que não terá a mínima hipótese.
Você pode passar as grades de bandeirinha branca e malmequer nos dentes que, sele o polícia entender, prende-o.
Se você estrebuchar, ele pode usar a força. Basta que você lhe não dê os pulsos para ele lhe colocar as algemas.
Mas se você se dirigir a ele aos berros, ele pode usar, simplesmente a força.
Estou-lhe a construir um cenários baseado em factos dados como provados porque, evidentemente, você até pode argumentar que não chegou a passar a vedação. Se, hipoteticamente a passar, cheio de sorrisos e ... pode ser preso. Sem mais. E nada pode ser apontado ao polícia.
Se você resistir, a polícia usará a força. Teoricamente apenas a necessária mas o mundo não é perfeito e você pode aparecer com um braço partido. Claro que pode ser por uso excessivo de força, mas dificilmente o polícia será condenado porque o passo inicial foi seu. Você pode argumentar que apenas resistiu ligeiramente, mas o polícia pode argumentar que você se esqueceu de o informar que tinha ossos fracos.
Imagine agora que o comandante do polícia lhe tinha dado ordens para não responder caso você passasse o gradeamento. O comandante pode entalar o polícia, mas você vai ficar com o braço partido e nada pode protestar porque você deveria ter ficado do ldode fora da vedação.
E com isto tudo, se você ficar fora da zona restrita e o polícia resolver ir ao outro lado para o prender, pode fazê-lo. E você nem pestanejar pode. Evidentemente que é melhor que o polícia tenha uma razão para o fazer porque, em teoria, você nada de ilegal estava a fazer. Mas, mesmo assim, você teria que acatar a voz de prisão. Se o não fizesse, ficaria com um braço partido. O polícia poderia vir a ser acusado de abuso de autoridade, mas tendo você resistido à voz de prisão, ficaria com uns meses de gesso e ter-se-ia que ir queixar ao tótas.
A lei é o que diz, meu caro. Aqui em todo o lado. E pode crer que esta é das mais mansinhas.
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«gangs organizados.»
É este o problema. Na sua primária ideia, todas as sociedades são homogéneas.
1º- Não existem GANGS organizados. Logo a estrutura policial é moderada e de PREVENÇÃO. Existe um corpo de INTERVENÇÃO RÁPIDA (SI) que são os amigos de capacetes e escudo que operam nos jogos e manifestações. Por vezes fazem rondas em carrinhas em áreas urbanas e perímetros límitrofes, periferias etc.
Esses casos não são de abordagem. Aliás, recebem um subsídio ligeiramente superior. Porque estes cumprem ordens estritas para casos estritos.
Quando me refiro ao polícia "raso" é aquele que anda nas esquinas e dá informação. Esse polícia usa a força quando acha necessária, mas tem uma abordagem mais categórica, porque não é próprio das suas directrizes a utilização da FORÇA.
Pode supor todos os cenários imagináveis. O facto é que eu sei o que é a LAPD e a NYPD. E sei o que é a PSP e GNR.
Sei o que é o Brooklyn, Bronx e Queens. Sei o que é Chelas, Catujal, Benfica.
Não são depreensões e cenários, é um facto.
A polícia Portuguesa é mal formada, mal preparada, mal organizada e mal paga. E isto deve-se em grande parte ao desconhecimento (que o amigo Range-o-dente tende a profetizar) de associarem os "GANGS ORGANIZADOS" à baixa criminalidade. Os ditos "GANGS ORGANIZADOS" existem na sua letargia.
Reconheço que comecem a aparecer alguns grupos minimamente organizados, casos pontuais de baixa criminalidade. Mas, atenção. Foram catapultados pela comunicação social e pelos próprios orgãos que lhes dão notoriedade.
Aliás. Mais lhe digo que "GANGS" têm uma origem bastante social. Colectividade, organização e hierarquia. Com fins criminais, associados a tráfico de drogas e armas. Controlo de negócios referentes a drogas leves.
Em Portugal não existem escalas dessas. A droga é vendida ao recinto e controlada por cartéis e monopolizada por Turcos e Kosovares.
Esses "gangs" que tanto fala, são os pobres institucionais do regime. Monoparentalismo e laxismo social. Três a quatro jovens com excesso de tv, que por inércia e facilitismo de lei, decidem desarrumas as coisas.
"GANGS ORGANIZADOS" são um mito, como os pilhões.
E a sua ideia de uma Polícia é funestamente rídicula.
Aconselho a ler Foucault e os métodos de punição.
Foucault...
Sim, sim, excelente escritor.
Um que escreveu um ditirâmbico prefácio ao curioso livro "Irão, o espírito num mundo sem espírito", onde donairosos exemplares da intelectualidade francesa falavam com afecto compreensível no doce espírito doa ayatollas, especialistas nessas coisas ternurentas.
Já estou a ver...
E Mancha fala na defesa dos cidadãos face aos abusos policiais. Vou nessa!
O que talvez, contudo, não me tornaria muito popular em SPAs como Cuba, Venezuela (onde agora está a haver uns excitantes raptos), a saborosa Coreia do Norte, a admirável China que tão bem se está a bater, pela liberdade de comerciar quiquilharias (só pode) contra a agressão dos poderosos e impiedosos tibetanos...
E também, porque não, a defesa dos cidadãos contra o abuso de arcanjos e querubins (nome técnico: assassinos, ladrões, penetras, vigaristas, etc)?
Era favor de agradecer!
Luísa Sobe que Sobe
PS - Já agora: também conheço razoavelmente essa América de luzes e sombras, onde Satanás, vestido de vendedor de gelados num drugstore, tem o seu sinistro fojo.
Mancha:
"1º- Não existem GANGS organizados."
Mancha. Depois desta pode continuar, mas já se me esgotou a paciência para o aturar.
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"Monoparentalismo e laxismo social. Três a quatro jovens com excesso de tv, que por inércia e facilitismo de lei, decidem desarrumar as coisas".
Eis um periodo de ouro, que encarado como fragmento de um dado discurso, retrato de um tipo de mentalidade, oficial ou civil, explica porque é que os díscolos e os dirigentes governamentais que lhe permitem continuar a existir, seguem com à vontade no Portugal aqui e agora.
Um mimo.
Maude & Jorge
Estou absolutamente perplexo. Interrogativo, como se diz. Assim meio azabumbado.
E o caso não é para menos!
Levado por uma curiosidadde que se me desculpará, cliquei no designativo do afável Mancha Negra.
E, deuses, fui ter a uma janelinha onde me foi dito que este conviva tinha como ocupação...Governo.
Pergunto eu, sem alarde, mas cheínho de justa curiosidade (em democracia isso não constitui acto subversivo): governo da casa? Governo próprio? Governo (actividade doméstica, como confecção de bolos, manufactura de bancos de madeira, bugigangas diversas e bonitas - artesanato)?
É que se se trata de outra coisa, Governo mesmo, mesmo que seja apenas abrir as portas para o engenheiro passar, fazer-lhe uns recados ou dactilografar uns decretos providenciais - fujo já daqui para fora e não volto!!!
É que...não sei...mas ficava um bocado inquieto.
São manias, decerto - mas em democracia, mesmo policial lagarto lagarto, ter manias não é acto subversivo.
Pelo menos fora de S.Bento!
Manuel Calafate
E pronto! Bendita tecnologia. Como o senhor presidente do Conselho disse numa bem organizada sessão, não me recordo agora onde, e cito de memória,a tecnologia é que permitirá o grande progresso de Portugal!
Acredito piamente!
Pelo menos a mim já me permitiu um progresso espantoso e pelo qual me felicito: descobrir a identidade(estou certo ou errado?) do nosso conviva, cordial e ocidentalizado, estimado Mancha Negra.
Vou partilhar a minha descoberta, que é demasiado importante para ficar só comigo.
Tenteando, mediante o portátil, pesquisando interessada e bondosamente, eis que fui dar a um e-mail!
E qual não foi o meu alegre espanto quando nesse e-mail, do prestável google, correspondendo ao dito Mancha...vi que estavam esta suave palavra: socra3t, assim memo, seguido do arroba e tal.
Poderei tirar a maravilhosa conclusão de que aqueles dois elementos - o já dado (governo) e agora este (socra3t) correspondem...a quem correspondem?
Se assim é que felicidade e que honra! Termos aqui, neste humilde salvo seja blog e ainda que sob leve disfarce uma personalidade das mais excelsas que a pátria conta de momento!
Maroto (permita-se-me este desabafo de ternura)que nos driblou bem! Agora já percebo como é que o Senhor, com soma de informação e de belos pormenores técnicos, arrasava o Range-o-Dente
de maneira peremptória.
Pudera, não!
Tenha V.Exa. uma boa noite e suaves sonhos. E viva Portugal e o homem do leme!
Manuel Calafate, por acasos de alcunha o Mancha Branca
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